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  • Mercado & Eventos
    15/01/2013

    Tap M&E lança estrutura de manutenção de aeronaves no Brasil
    Rafael Massadar

    A Tap M&E Brasil implementou o Projeto “Minor Checks”, que tem por objetivo atender a crescente demanda do mercado de aviação no Brasil para serviços rápidos (menos extensos) de manutenção de aeronaves. Sem slots reservados dentro de hangar, contará com atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana para todos os modelos das aeronaves Airbus, ATR, Boeing e Embraer que operam no Brasil.

    A estrutura estará pronta e estruturada, já a partir do início de fevereiro, com toda a expertise e ferramental necessária para atender seus clientes em até oito boxes de atendimento, no pátio das bases das suas bases nas cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre.

     

     

    Jornal de Notícias
    15/01/2013

    Quais os assentos mais seguros num avião?

    Os assentos situados junto às saídas de emergência dos aviões são os mais seguros. Esta foi uma das conclusões a que chegou um documentário realizado pelo canal televisivo Discovery. Para realizar a experiência - que apenas a NASA ousou fazer há cerca de 30 anos -, o canal comprou um Boeing 727 já "reformado" e fê-lo cair num deserto mexicano.
    Quais são os lugares mais seguros num avião? Onde há mais probabilidade de sobreviver, na classe económica ou na "business"? Estas são questões que muitos passageiros já colocaram e para as quais o canal televisivo "Discovery" procurou respostas.

    Para a realização de um documentário sobre as consequências de um acidente aéreo, o "Discovery" decidiu fazer aquilo que apenas a NASA havia feito três décadas atrás: comprar um avião e fazê-lo cair.

    Foi escolhido um "Boeing 727" construído em 1978 e inativo desde 2008. O produtor do projeto, Geoff Deenhan, deu a conhecer os numerosos obstáculos que toda a equipa envolvida (pilotos, bioquímicos e militares) teve de ultrapassar: usar um avião antigo, conduzi-lo através de controlo remoto - como se se tratasse de um brinquedo - as condições atmosféricas do enclave escolhido - um deserto da Baixa Califórnia, entre outras.

     

     

    Sabado.pt
    15/01/2013

    É possível sobreviver a um voo na asa do avião?
    Talvez, mas só com uma preparação e um fato especiais. Contudo, não é tarefa fácil, avisam os especialistas

    A cena foi digna de um filme de Hollywood: uma cobra piton com três metros viajou na asa de um avião na Austrália. O animal terá enfrentado ventos de mais de 400 quilómetros por hora e temperaturas de -12 graus no percurso entre a cidade australiana de Cairns até Papua Nova Guiné.

    Os passageiros só deram conta que o animal ali estava ao fim de 20 minutos de voo. Contudo, a apesar desta resistência improvável, a cobra acabaria por chegar ao destino já morta.

    Contudo, a história levantou a questão: Poderia uma pessoa sobreviver a uma viagem de avião nas mesmas circunstâncias que a cobra?

     

     

    Valor Econômico
    15/01/2013

    Embraer tenta frear retração da carteira
    Virgínia Silveira

    A Embraer está acelerando o desenvolvimento de dois novos projetos no segmento de aviação comercial para tentar reverter a queda acentuada na sua carteira de pedidos. Em 2012, o backlog da companhia (número de pedidos firmes) registrou o menor nível desde 2005, com US$ 12,5 bilhões.

    As entregas de jatos no ano ficaram praticamente iguais às do ano anterior, com um total de 205 jatos (um a mais que em 2011), mas no quarto trimestre o número de aeronaves despachadas ficou 7% abaixo em relação ao mesmo período de 2011.

    A empresa, segundo apurou o Valor, concentra hoje seus esforços no desenvolvimento do projeto de remotorização da família dos E-Jets, conhecido como G-2 (segunda geração) e no pacote de melhorias dos jatos 170 e 175. Estes dois últimos para atender a demanda do mercado americano.

    "A Embraer quer acelerar o cronograma de desenvolvimento dos dois projetos para que eles entrem em operação o mais rápido possível e representem um diferencial competitivo importante, num mercado onde a concorrência está cada vez mais acirrada", comentou fonte do setor.

    No começo deste mês a empresa anunciou a seleção da Pratt & Whitney como fornecedora dos motores da segunda geração dos E-Jets, com entrada em serviço prevista para 2018. Os novos motores deverão reduzir em pelo menos 20% o consumo de combustível e cerca 50% o nível de ruído das aeronaves.

    Para acomodar o novo motor, segundo especialistas ouvidos pelo Valor, a Embraer terá que fazer mudanças significativas nos atuais aviões. "Será necessário reprojetar a fuselagem central, a asa, que deverá ser alongada e o trem de pouso, além da utilização de novos materiais, que contribuirão para otimizar ainda mais a operação dos jatos", explicou a fonte.

    As melhorias aplicadas nos modelos E170 e E175 têm como objetivo principal elevar a competitividade dos jatos no mercado americano, onde existe um potencial de vendas de 250 a 400 aeronaves dentro de dois a três anos. No final do ano passado, o vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, disse que as companhias americanas US Airways, United Airlines e American Airlines têm planos para adquirir aeronave desse tipo em alguns meses.

    Segundo um analista, a fabricante brasileira tem grandes chances de levar vantagem na concorrência da American Airlines, pois 100% da atual frota regional da aérea americana é composta por jatos Embraer. "Sem um grande contrato no mercado americano a Embraer, provavelmente, não conseguirá atingir suas metas de entregas para 2013", afirmou o analista.

    No fim de 2012, a Embraer perdeu para a Bombardier a venda de 40 jatos regionais, adquiridos pela Delta Airlines, um contrato estimado em US$ 1,5 bilhão. O Valor apurou que uma parte do pagamento do contrato será feito com os 60 aviões do modelo antigo CRJ 200, de 50 assentos, fabricado pela própria canadense.

    A fraca demanda por aviões comerciais na Europa e o mercado americano ainda em recuperação lenta impactaram as vendas da fabricante brasileira em 2012. No fim de setembro, a carteira de pedidos - indicativo da receita futura -, chegou a US$ 12,4 bilhões. A carteira teve ligeira alta no fim do ano passado com a encomenda de 20 aviões, sendo cinco do modelo E175 e 15 do E190. O nome do cliente não foi divulgado pela empresa. O contrato é considerado pela Embraer como o mais importante de 2012, ano em que as vendas não chegaram a 50 unidades.

     

     

    Valor Econômico
    15/01/2013

    Carga aérea recua no Brasil, mas UPS cresce 30% ao ano
    Alberto Komatsu

    No ano passado, quando o PIB cresceu cerca de 1%, o transporte de carga aérea encolheu, mas a americana UPS, uma das maiores empresas de transporte aéreo de cargas e logística do mundo, continuou crescendo - a uma taxa anual de 30% desde que chegou ao país, há seis anos. E em 2013, há potencial para o seu faturamento crescer dois dígitos, diz a sua presidente no Brasil, Nadir Moreno.

    Como parte da meta para alcançar esse resultado, a empresa anuncia hoje um novo produto no país. "Nossa estratégia é continuar crescendo no Brasil, que tem demonstrado ser um país de oportunidade, um país estável. De certa forma, provou que, mesmo com a crise, tem se posicionado de uma maneira muito mais estável que países da Europa e dos Estados Unidos", afirma a presidente da UPS no Brasil, Nadir Moreno. A empresa americana não divulga resultados por países, só os divide em mercado internacional e Estados Unidos.

    O novo serviço foi batizado como "UPS Worldwide Express Freight", que entrega de documentos de pequenas empresas, de quaisquer setores, até autopeças para a indústria automotiva. O prazo de entrega oscila entre cinco e sete dias, para 41 destinos no mundo, a partir do Brasil. A coleta e entrega da remessa é feita pela UPS, no sistema conhecido como porta a porta.

    Nadir conta que, desde que assumiu a presidência da UPS no Brasil, há seis anos, o faturamento do país tem mostrado crescimento anual de pelo menos 30%.

    No terceiro trimestre de 2012, a UPS anunciou o maior lucro operacional da história no mercado internacional, para o período. Foram US$ 449 milhões, ou aumento de 7,7% em relação ao mesmo período de 2011. Nos Estados Unidos (EUA), em contrapartida, o resultado recuou 87,7%, de US$ 1 bilhão para US$ 129 milhões.

    De janeiro a setembro, o lucro operacional fora dos EUA acumula recuo de 4,7%, para US$ 1,3 bilhão. No seu mercado doméstico, o lucro operacional da UPS recuou 22,8% nos nove primeiros meses de 2012, para US$ 2,25 bilhões. No total, o resultado ficou em US$ 4,1 bilhões, um recuo de 15,5% ante janeiro a setembro de 2011. O lucro líquido da UPS, de janeiro a novembro, recuou 17%, para US$ 2,55 bilhões. A receita total, na mesma base de comparação, aumentou 1,6%, para US$ 39,5 bilhões.

    Os dados mais recentes da Infraero de movimentação de cargas aéreas mostram que esse setor passou por um recuo em 2012. De janeiro a novembro, a redução é de 11,15%, em relação a igual período de 2011. São 967,9 mil toneladas ante 1,089 milhão de toneladas nos 11 meses de 2012, considerando-se os terminais de logística e carga da Infraero (Tecas).

    "O Brasil é um dos 20 maiores mercados do mundo para a UPS", diz Nadir. Segundo ela, o país integra o que a UPS chama internamente de "países de oportunidade", ao lado de China, Índia e Rússia, entre outros. São países com taxas de crescimento acima da média mundial. O novo produto que a UPS lança só passou por uma fase de testes na China, com exportação para 11 países, sendo um deles o Brasil.

    "A UPS e TNT, no Brasil, operam de forma independente e são concorrentes", disse Nadir, ao ser questionada sobre o andamento, no país, da fusão entre as duas companhias, anunciada em março de 2012 (ver ao lado). Segundo ela, não houve mudança administrativa ou estratégica por causa da negociação. Em quantidade de trabalhadores e frota terrestre a operação da TNT é maior do que a da UPS no Brasil. A UPS no Brasil tem 3 mil funcionários, com 89 veículos terrestres, entre caminhões, motos e vans. A TNT tem oito mil funcionários e 2,3 mil veículos terrestres próprios.

    A UPS opera no país duas aeronaves da Boeing, modelo 767, versão cargueiro, com oito voos por semana. Em todo o mundo, a frota da companhia é composta por 704 aeronaves. A TNT, por sua vez, não tem frota própria de aviões no Brasil. Por meio de acordos, usa o compartimento de carga de aviões de companhias aéreas de voos regulares.

     

     


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