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  • A tarde Online
    11/12/2012

    Aeronautas e aeroviários ameaçam greve
    Agência Reuters

    Aeroviários e aeronautas ameaçam fazer greve de advertência nesta quinta-feira, 13, informaram ontem representantes das duas categorias. Os aeroviários já decidiram pela paralisação, segundo a diretora do sindicato nacional da categoria, Graziela Baggio. Os aeronautas também devem aderir ao movimento, de acordo com a presidente do Sindicato Nacional, Selma Balbino.
     
    Aeronautas, que trabalham a bordo das aeronaves, e aeroviários, que são os funcionários em solo, querem melhorias salariais e chamar a atenção para as quase quatro mil demissões promovidas este ano, três mil pela Gol e 850 pela extinta Webjet, comprada este ano pela própria Gol.
     
    "A paralisação afunila uma série de coisas que vêm afetando a categoria, como salário, mas também estão em jogo as demissões arbitrárias deste ano e a não solução para ex-funcionários da Varig e do Aeros (fundo de pensão da Varig)", declarou Graziela.
     
    Os aeronautas reivindicam aumento de 11,4% e, de acordo com o sindicato, a contrapartida das companhias é de no máximo 2%, abaixo da inflação. "É algo indesejável que não repõe nem a inflação. É uma insatisfação latente e o setor está sendo muito maltratado", afirmou ela.
     
    Já os aeroviários devem ir pelo o mesmo caminho. Uma votação nos sindicatos locais foi realizada e a confirmação deve acontecer hoje com a apuração dos votos. Os aeroviários pedem aumento de 15% para quem ganha piso salarial e 10% para os demais profissionais.
     
    "Estamos fazendo manifestações nos aeroportos e aqui no Rio conversando com o pessoal, a maioria é pela adesão ao movimento de greve", afirmou Selma. Segundo os dois sindicatos, na véspera da paralisação, haverá uma reunião com os representantes das empresas para um acordo final. "É claro que se houver acordo não haverá paralisação. Como vai ser a greve, caso não haja acordo, o tipo de greve, como vai ser, essas coisas, isso tudo vai ser decidido em assembleia no próprio dia 13 (quinta-feira)", disse Selma.

     

     

    Valor Econômico
    11/12/2012

    Boeing amplia parcerias para pesquisa no Brasil
    Virgínia Silveira

    A Boeing dará hoje mais um passo importante no seu plano desenvolvimento de projetos tecnológicos em parceria com empresas e instituições brasileiras. A companhia americana assina dois acordos estratégicos com o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), referências no país na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia aeroespacial e de defesa.

    O vice-presidente do Centro de Pesquisa e Tecnologia da Boeing no Brasil, Al Bryant, disse que os acordos não têm conexão com o programa de aquisição dos caças F-X2, da Força Aérea Brasileira (FAB), pois o objetivo da empresa é o de estabelecer uma parceria de longo prazo com o Brasil.

    "A criação de um centro de pesquisa e tecnologia vai ser o começo deste projeto com o Brasil, onde teremos a oportunidade de trabalhar com os melhores cientistas do mundo no desenvolvimento conjunto de capacidades em áreas inovadoras", afirmou.

    Há 35 anos na Boeing, Bryant, já coordenou a implantação dos centros de pesquisa e tecnologia da companhia na Austrália e na China, sendo responsável por todas as decisões que envolvem o direcionamento das pesquisas da empresa no Brasil, colaborações com universidades e parcerias estratégicas com institutos de pesquisa e com a indústria.

    Antes mesmo de inaugurar seu centro no Brasil, a Boeing já assinou, este ano, três acordos com a Embraer, na área de biocombustível e cooperação para o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 e para o fornecimento de sistemas para a aeronave Super Tucano.

    Com previsão de investimentos da ordem de US$ 5 milhões, o novo centro de pesquisa da Boeing, que será o sexto fora dos Estados Unidos, ficará instalado, provavelmente, em São José dos Campos. As pesquisas terão foco em desenvolvimento de biocombustíveis sustentáveis de aviação, gestão avançada de tráfego aéreo e biomateriais, entre outras.

    O Valor apurou que a empresa já teria reservado uma grande área dentro do Parque Tecnológico da cidade, onde estão instaladas empresas e instituições de pesquisa do setor aeroespacial e de defesa.

    "O ideal é estarmos próximos dos nossos principais parceiros e São José dos Campos oferece esta oportunidade, onde estão a Embraer, o Inpe, o DCTA e o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)", disse o executivo.

    O diretor do Inpe, Leonel Perondi, disse que a cooperação com a Boeing, líder mundial no desenvolvimento de satélites geoestacionários para telecomunicações, poderá agregar valor para o Instituto, tanto em termos de conhecimento quanto de fixação de novas tecnologias, especialmente na área de monitoramento ambiental e de sensores com aplicação em sensoriamento ambiental.

    O Inpe, segundo Perondi, faz parte do comitê executivo do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que o Brasil pretende lançar até o fim de 2014. O satélite vai atender o Plano Nacional de Banda Larga e também as necessidades de comunicações estratégicas do governo e das Forças Armadas.

    O investimento previsto pelo governo brasileiro no projeto é de R$ 720 milhões. A Embraer e a Telebrás criaram a empresa Visiona Tecnologia Espacial S.A para fazer o gerenciamento dos contratos com os fornecedores do satélite. A previsão da Agência Espacial Brasileira (AEB) é que a escolha do fornecedor seja anunciada no começo de 2013.

    Com o DCTA, segundo Al Bryant, a Boeing pretende desenvolver uma colaboração com todos os seus institutos de pesquisa nas áreas de ciências de voo, energia e meio ambiente, materiais e sistemas de lançamento para satélites de órbita baixa.

     

     

    Valor Econômico
    11/12/2012

    Delta e Virgin mais perto de sociedade
    Rose Jacobs

    A Delta Air Lines e a Virgin Atlantic se preparam para anunciar uma parceria em voos entre Londres e os Estados Unidos, num momento em que a aérea americana dá andamento à compra da fatia de 49% na Virgin atualmente em mãos da Singapore Airlines.

    A Singapore e a Delta estão conversando sobre a venda de participação e podem anunciar um acordo já esta semana, disseram fontes a par do assunto. A Delta pretende se reunir com investidores em Nova York amanhã e deverá expor a lógica estratégica da iniciativa, incluindo a parceria transatlântica.

    A Virgin é a segunda maior operadora de voos transatlânticos que partem do aeroporto londrino de Heathrow, com 19 frequências semanais entre EUA e Reino Unido - cerca de 25% do tráfego total entre os dois países. A Delta oferece só 10 voos entre os dois países.

    Uma operação conjunta teria melhores condições de concorrer com a parceria entre a British Airways e a American Airlines, que operam, juntas, 50 voos entre EUA e Reino Unido.

    A Virgin e a Delta se empenharão primeiramente em chegar a um acordo de compartilhamento de voos que permitiria a cada uma delas comercializar voos da outra companhia e dividir com a outra a receita gerada por essas passagens. Mas pressupõe-se que elas pretendem chegar, finalmente, a uma parceria na linha da fechada entre American e British, incluindo definição coordenada dos preços e dos horários, bem como a partilha de custos e receitas gerados pelos voos em questão.

     

     

    Valor Econômico
    11/12/2012

    CCR e Engevix na fase final pela ANA
    Fábio Pupo

    A atual política de desestatização do governo de Portugal colocou companhias brasileiras em uma disputa de escala global. Depois da venda da empresa de energia EDP (que chegou a ser disputada pela Eletrobras, mas acabou vendida a chineses), o novo alvo são os aeroportos do país - em fase final de disputa.

    Duas empresas brasileiras especializadas em infraestrutura se preparam para entregar, na sexta-feira, as propostas definitivas por dez aeroportos hoje controlados pelo governo português. Uma dessas companhias é a CCR, controlada pelos grupos Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido. Também está na concorrência o grupo Engevix, que já ganhou dois leilões federais de aeroportos no Brasil e tem mostrado apetite pelo segmento ao lado de sua parceira argentina Corporación América. As duas enfrentam alemães, franceses e colombianos nesta segunda e última fase.

    O sócio-diretor da Engevix, José Antunes Sobrinho, diz que a empresa se interessa pelo projeto principalmente devido à proximidade com o aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte (RN) - cuja concessão é do grupo. "Lisboa está a seis horas de Natal. Então [seria] muito positivo", disse ele ao Valor. A companhia foi aprovada já na primeira fase da licitação portuguesa, cujo resultado foi divulgado no mês passado, e seguiu para a disputa final.

    Já a CCR havia sido desclassificada na primeira rodada. "O critério foi basicamente o preço", diz Leonardo Vianna, diretor de novos negócios da companhia, ao Valor. Apesar da primeira desclassificação, a CCR retornou à disputa na fase final, graças a um acordo com a suíça Flughafen Zürich. No novo consórcio, deve aumentar sua proposta. "Agora temos mais informações sobre o processo, o que dá possibilidade de aumentar a oferta", diz Vianna. CCR e Zürich são sócias do fundo britânico GIP na empreitada. Parceira original da CCR, a Odebrecht não retornou ao processo.

    Para a CCR, a taxa de retorno é um dos fatores que tornam o projeto atraente. "O risco país de Portugal é maior que aqui, então o retorno também tem de ser maior", afirma Vianna. Ele cita também como pontos positivos o número de passageiros ao ano (30 milhões, no total, aproximadamente o mesmo que Guarulhos - o maior do Brasil) e o fato de Portugal funcionar como ponto de conexão para outros terminais na Europa.

    Para a advogada Claudia Bonelli, sócia da área de direito administrativo do TozziniFreire, a compra é a oportunidade de as companhias nacionais entrarem no maduro mercado europeu. "Entrar em Portugal é uma avaliação sobretudo de oportunidade econômica. São poucas as oportunidades em infraestrutura", afirma. Lisiane Pace, do Machado Associados, diz que o financiamento será uma dificuldade das brasileiras.

    Por isso, os consórcios já procuraram o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Procurado, o BNDES enviou nota confirmando que pode conceder auxílio "desde que a operação de apoio financeiro seja estruturada de acordo com as políticas operacionais do BNDES e com as garantias usualmente exigidas pelo banco".

    Ao todo, cinco consórcios estão na disputa. Quem vencer comprará a estatal ANA - Aeroportos de Portugal que atualmente controla dez aeroportos - entre eles, os de Lisboa, Porto e Açores. O nome ANA é uma herança da antiga estatal Aeroportos e Navegação Aérea, que sofreu uma cisão nos anos 90.

    As ofertas pela empresa já passaram de € 2 bilhões na primeira etapa, segundo a mídia internacional. Apesar de o preço ser um dos critérios para a escolha do vencedor, também conta "o projeto estratégico", segundo Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro de Portugal, em entrevista concedida a diferentes agências internacionais no último mês.

    Além dos aeroportos, o governo português prevê a venda de empresas de correios, seguros, saneamento, televisão e a companhia aérea TAP (que também recebe interesse de brasileiros). O objetivo das privatizações é garantir "uma antecipação de receitas de cerca de € 5 bilhões", segundo comunicado do Conselho de Ministros do país.

     

     

    Folha de São Paulo
    11/12/2012

    Anac reforça operação em 12 aeroportos no fim de ano
    Sedes da Copa das Confederações terão a ação; em 2011, foram seis terminais - Agência fiscalizará companhias aéreas; 'Guia do Passageiro' vai ensinar a identificar cédulas de real falsas

    A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) vai intensificar a fiscalização em 12 aeroportos do país no período das festas de fim de ano. Isso representa o dobro do número de terminais alvo da ação do ano passado. A operação começa na quinta e vai até 14 de janeiro.

    Serão 290 agentes em Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont, no Rio, Confins, em Minas, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre e Curitiba.

    A ação é uma prévia para a Copa das Confederações. Essas cidades sediarão jogos da competição, em junho.

    Os fiscais cuidarão para que medidas acordadas com as companhias aéreas sejam cumpridas. Entre elas estão a exigência de que todos os guichês funcionem, evitar o overbooking e a ampliar o número de aviões reservas.

    A Anac não informou quais são as medidas caso as empresas não cumpram o acordo.

    Usuários receberão nova versão do "Guia do Passageiro". Entre as novidades, há dicas sobre como checar a autenticidade das cédulas de real.

    Segundo a Anac, os aeroportos devem receber 17,4 milhões de pessoas em dezembro -8% a mais ante 2011.

    Direitos dos passageiros

    ATRASO

    1 h: comunicação (internet, telefone etc.)

    2 h: alimentação

    4 h: acomodação ou hospedagem, incluindo o transporte

    Cancelamento ou mais de 4 h de atraso

    Alocação no próximo voo ou remarcação; reembolso; ou conclusão da viagem por outro meio de transporte

     

     


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