<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • Folha de São Paulo
    11/11/2012

    Preço faz passageiro trocar avião por ônibus
    Empresas de ônibus já registram alta de até 20% no volume de passageiros em rotas interestaduais
    DIMMI AMORA - JÚLIA BORBA

    O aumento do preço das passagens aéreas, principalmente as adquiridas com pouco antecedência, tem levado passageiros de volta às linhas de ônibus. O crescimento do volume de viajantes rodoviários começou em setembro. E, em outubro, as companhias chegaram a registrar volumes até 20% superiores aos do mesmo período do ano passado.

    Na linha SP-RJ, a mais movimentada do país, com 2 milhões de passageiros/ano, houve 15% mais passageiros no mês passado em relação a outubro de 2011.

    O movimento inverte uma tendência dos últimos anos. Desde 2010, já havia menos gente viajando de ônibus entre Estados do que de avião nos mesmos trechos no país.

    Não há dados consolidados que mostrem a retomada dessa expansão. Desde 2011, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), responsável pelo controle, não considera mais os números enviados pelas empresas. Só voltará a fazê-lo após a licitação das linhas interestaduais, prevista para 2013.

    A estimativa registrada na licitação é que em 2010 houvesse 55 milhões de passageiros nas chamadas rotas rodoviárias entre Estados (em que passageiros não podem viajar em pé), as que competem com o aéreo.

    Já os passageiros de avião chegaram a 80 milhões em 2011, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), sendo que 94% viajam em trechos que competem com os rodoviários interestaduais.

    Empresários do setor rodoviário apontam que o crescimento foi mais significativo nas linhas de distância entre 500 e 1.000 quilômetros. Como podem ser feitas em tempo competitivo com o gasto para pegar o avião, têm passageiros mais frequentes. Quando há reajuste de tarifa aérea, reagem mais rápido.

    Em relação a março de 2011, as passagens aéreas mais baratas estão sendo vendidas por até o dobro do preço.

    Naquele mês, alguns trechos eram mais baratos de avião que de ônibus.

    Os relatórios da Anac mostram números até junho, quando estavam praticamente nos mesmos valores do ano passado.

    Leonardo Marques, criador do site Melhores Destinos, que faz comparação de preço, diz que não é possível estimar o quanto subiram as tarifas. Mas não há mais as promoções de antes, afirma:

    "A Gol fez duas grandes promoções por mês no ano passado. Neste ano não fez nenhuma tão agressiva quanto as de 2011 e também reduziu a frequência para uma vez por mês. Com a TAM, a lógica é a mesma", afirma.

    A redução nas promoções pode ser explicada pelo aumento de custos das companhias aéreas, que redundou em prejuízos nos balanços mais recentes.

    TARIFA EM QUEDA

    Ronaldo Jenkins, diretor de segurança e operações da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), diz que o setor não tem registro de perda de passageiros e que as tarifas estão em queda.

    Jenkins citou o IPC da Fipe, que registrou queda de 8,98% no preço das passagens na terceira semana de outubro. A leitura foi feita após o feriado do dia 12, quando as passagens sobem naturalmente. O IPC registra as passagens na cidade de São Paulo.

    WI-FI GRÁTIS

    O fator preço ajudou. Mas os empresários de ônibus apontam que, desde o início da queda, as companhias estão melhorado o serviço. Entre São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, os ônibus têm Wi-Fi gratuito.

    "Investimos fortemente em melhoria, com ônibus novos e de alta qualidade. Uma parcela das pessoas já está vindo por estar viajando com mais conforto", afirma Marcelo Antunes, diretor da JCA, grupo controlador de empresas como 1001 e Cometa.

    Outro fator que pode estar estimulando a reação é a retirada pela ANTT das linhas da Transbrasil, considerada pelo órgão uma empresa clandestina que operava com liminares baseadas em documentos falsificados, conforme a Folha mostrou em 2011.

    Na linha São Paulo-Rio de Janeiro, a Transbrasil tinha dois ônibus diários, enquanto suas competidoras tinham em média quatro horários.

    Algumas aumentaram a frequência em uma ou duas viagens.

    A agência acusava a empresa de obter liminares para linhas em que não operava -como uma do Acre ao Ceará, com mais de 6.000 quilômetros- para vender a donos de ônibus o direito de transportar em trecho da linha. As liminares foram revogadas. A empresa nega as acusações.

     

     

    Folha de São Paulo
    11/11/2012

    Pagava R$ 200 por trecho que agora é R$ 1.750, diz estudante

    A crise da Gol e TAM resultou em reajuste de passagens nos últimos dois meses. A estudante Raquel Marinho Alvino, de 25 anos, teve que vir de emergência de Juiz de Fora (MG) para Brasília no início do mês. Ela diz ter tomou um susto com o preço da passagem aérea: R$ 1.752.

    "Era a mais barata. Até uns R$ 600 ainda dava para pagar", afirmou a estudante, que costumava gastar R$ 200.

    Sem opção, ela teve que gastar 17 horas. O tempo foi a maior reclamação. "O ônibus é até confortável."

    Já Cairo Junqueira, 25, que mora em Franca (SP), não encontra mais o voo que saia da vizinha Ribeirão Preto para a capital do país, onde faz mestrado. Segundo ele, a Webjet (controlada pela Gol) acabou com a linha que ele usava com frequência. Agora, o custo para chegar a Brasília por avião é de cerca de R$ 800.

    Elza Mendes, dentista de 54 anos, diz que ainda consegue passagens a custo baixo principalmente nas linhas de longo trecho. O maior problema, para ela, é chegar por avião a cidades médias.

    "Algumas vezes pago mais para viajar [de Brasília] para uma cidade em Minas do que para ir a Maceió."

     

     

    O Povo Online
    11/11/2012

    Vidro de avião trinca e tricolores podem ficar sem ver o jogo do Flu

    Cerca de 180 torcedores do Fluminense ainda correm o risco de ficarem ser ver o jogo do time contra o Palmeiras, neste domingo. O avião fretado que levaria o grupo para Presidente Prudente (SP) nesta manhã teve o vidro trincado e  eles podem não ter tempo de chegar na cidade do interior paulista antes do início da partida.

    Os tricolores ainda se encontram no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, aguardando por uma solução. O clima é tenso no terminal 1.

    - A Anac está fechada neste domingo e não tem plantão, já liguei no 0800 e nada. Ninguém está discutindo dinheiro mas sim uma solução efetiva para irmos para o Prudentão - declarou Alexey Dantas, vice-presidente de relações institucionais do Fluminense.

    Os funcionários da empresa responsável por esse voo com torcedores do Fluminense tentam resolver o problema o quanto antes, mas afirmam não terem ums resposta definitiva.

    - Estamos tentando ter uma resposta da empresa (Whitejet) até as nove da manhã. O vidro trincou em Manaus, não estava previsto, temos que aguardar. Queremos ir, näo importa voltar - afirmou Anderson Portilho, funcioná da empresa Ultramar, que fretou o voo.


    Apesar do nervosismo por conta do problema no avião, há alguns tricolores no aeroporto brincando com a situação. Segundo eles, os ídolos do time irão resgatá-los.

    - O Fred vai vir buscar a gente e levar no jatinho dele - comentou Desirée Rogério de Carvalho, mecânico de automóveis e um dos torcedores que costumam se vestir a caráter.

     

     

    Midia News
    11/11/2012

    Veja dicas para evitar transtornos com a bagagem em viagens de avião
    Veja dicas para evitar transtornos com a bagagem em viagens de avião

    Chegar ao destino e descobrir que a mala não veio – ou voltar para casa e constatar que os presentes comprados no exterior foram furtados no caminho – são surpresas que podem estragar qualquer viagem. “Acontece toda hora, com passageiros de qualquer classe: executiva, econômica... A pessoa chega em casa e encontra as caixas de eletrônicos vazias, ou nem consegue passar na alfândega em Guarulhos, pois a bagagem não chega”, diz a advogada Luciana Atheniense, especialista em direito do turismo e responsável pelo site Viajando Direito.

    Apesar de todos os viajantes estarem sujeitos a esses transtornos, Luciana afirma que é possível minimizar os riscos de que eles aconteçam. A seguir, confira dicas que podem reduzir a possibilidade de frustrações na ida e na volta:

    Para se prevenir
    - Identifique bem a mala, informando nome, endereço e telefone. Faça isso não só por fora, mas também por dentro, pois a etiqueta que fica na alça pode rasgar ou cair.

    - Coloque fitas coloridas (curtas, para que não prendam na esteira) ou adesivos que ajudem a reconhecer a bagagem. Muitas malas são parecidas, e é comum que os passageiros se confundam.

    - Durante o check-in, verifique se a mala foi etiquetada pelo atendente para o destino final. Evite chegar em cima da hora. Quando o check-in é feito com muita rapidez, aumenta a chance de confusões.

    - Guarde bem o ticket de bagagem. Ele será a garantia se algo acontecer com a mala. Não despache dinheiro e objetos de valor. Procure leva-los na bagagem de mão. Além de eletrônicos e joias, brinquedos, bolsas e perfumes importados costumam ser alvo quando a mala é violada.

    - Uma dica para quando for despachar produtos de valor é fotografá-los já acondicionados na mala. Isso ajudará a comprovar o valor da bagagem caso haja algum problema.

    - Quando fizer compras no exterior, guarde as notas fiscais e leve-as na bagagem de mão. Isso ajudará a comprovar o valor dos objetos caso eles sejam furtados ou extraviados. O comprovante do cartão de crédito também ajuda a declarar o preço.

    - Se possível, prefira voos sem conexões. A chance de que a mala se extravie é maior quando há troca de avião.

    - Coloque uma muda de roupa e objetos de primeira necessidade na bagagem de mão. Isso ajuda a passar o dia quando a mala não chega e é enviada horas depois.

    Para remediar
    - Se a mala não chegar ou estiver danificada, procure um funcionário da companhia aérea preferencialmente no próprio aeroporto, ainda na sala de desembarque, e registre o ocorrido no Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). É preciso apresentar o ticket da bagagem, mas não deixe esse comprovante com a companhia aérea: apenas informe o número da mala que foi extraviada ou danificada.

    - Muitas empresas nacionais se negam a permitir o preenchimento do RIB quando o voo é compartilhado com outra empresa internacional (ou quando, após o extravio da bagagem, a mala é entregue na casa da pessoa por uma empresa terceirizada). Normalmente, a companhia apenas informa ao passageiro que sua queixa foi inserida no “registro interno” da empresa. Segundo Luciana Atheniense, essa negativa é infundada. Se isso acontecer, ela aconselha registrar um boletim de ocorrência, além de enviar uma mensagem eletrônica à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e às duas empresas aéreas envolvidas (a nacional e a internacional).

    - Em caso de extravio, a companhia aérea deve localizar a bagagem e enviá-la ao endereço informado pelo passageiro.

    - Se a mala tiver sido violada ou algum objeto houver sido furtado, faça um boletim de ocorrência na polícia. Nele, devem constar o número do voo e do ticket bagagem e a lista dos produtos que foram retirados.

    - Se descobrir que faltam objetos na mala apenas ao chegar em casa, evite relatar os fatos à companhia aérea somente por telefone. Escrever um e-mail formaliza a questão, e a mensagem pode ser usada como uma prova documental se o caso for à Justiça.

    - No exterior, muitas companhias aéreas reembolsam o passageiro pelos gastos que ele teve para cobrir itens de primeira necessidade enquanto a mala não chega. No Brasil, é mais difícil isso acontecer espontaneamente. Se a empresa não oferecer essa assistência, guarde os recibos desses gastos para pedir ressarcimento depois, na Justiça.

    - Se a mala for perdida ou violada, pode ser pedida uma compensação na Justiça não somente por danos materiais, mas também por danos morais. “No momento que compra a passagem, o consumidor não quer só ser transportado. Ele confia que vai ser transportado com segurança. Ficar sem a mala no momento em que mais se precisa dela, mesmo que seja por poucos dias, pode ser uma enorme frustração”, afirma Luciana Atheniense.

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>