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  • Jornal do Brasil - 12:50h
    31/10/2012

    Aposentados da Varig fazem protesto no aeroporto Santos Dumont

    Aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus, da extinta  companhia de aviação Varig, fazem protesto nesta quarta-feira(31), às 14h30, no saguão do aeroporto Santos Dumont e em outros cinco aeroportos do país. Eles cobram o cumprimento de uma decisão do STF que determina o pagamento dos benefícios do Aerus pela União.

    Os manifestantes prometem queimar um boneco de Judas, simbolizando o ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams.  O objetivo dos aposentados é sensibilizar a população para a grave situação vivida pelas mais de dez mil famílias que dependem dos recursos do Aerus.

    “O que está acontecendo com esses idosos é uma vergonha para o nosso país, mas esperamos que a presidenta Dilma se sensibilize e dê uma solução para o caso Aerus", ressaltou a diretora de Previdência do Sindicato Nacional dos Aeronautas e dirigente da Fentac/CUT, Graziella Baggio.

    Os ex-funcionários da companhia contribuíram para o fundo durante os anos de serviços prestados. Mas após o fechamento da Varig/Transbrasil, em 2006, o pagamento foi sendo reduzido. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, hoje os aposentados recebem apenas 8% do pagamento.

    Além da manifestação no Rio, também serão realizados protestos nos aeroportos de Congonhas(São Paulo), Salgado Filho (Porto Alegre), Afonso Pena(Curitiba) e Aeroporto Internacional de Recife.

     

     

    Blog do Alvaro Dias - 30/10/12 - 16:13h
    31/10/2012

    Insensibilidade do governo com aposentados

    O senador Alvaro Dias manifestou novamente, no Plenário, sua integral solidariedade aos aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus. O senador relatou novo contratempo que prejudica ainda mais os aposentados do fundo. Segundo Alvaro Dias, além de não ter cumprido o compromisso de acatar a decisão judicial favorável aos pensionistas, o governo impetrou novo recurso e foi beneficiado com efeito suspensivo concedido por um desembargador.

    “O Judiciário deu decisão favorável a recurso do governo sob a alegação de que isso pode significar sério ônus ao governo. Eu pergunto: isso não está significando um sério ônus, um dramático ônus, uma verdadeira tragédia humana para os trabalhadores que se aposentaram, vinculados ao Instituto Aerus?”, afirmou o senador. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)

     

     

    Valor Econômico
    31/10/2012

    Embraer avança nos EUA, China e em Portugal
    Virgínia Silveira

    Nos últimos 14 meses, a Embraer deu um grande salto em sua estratégia de se tornar uma empresa brasileira global. No período, a companhia inaugurou novas unidades de produção em Melbourne, nos Estados Unidos, e em Évora, Portugal, onde também aumentou a sua presença, com a compra da participação do grupo europeu EADS na Ogma, empresa de manutenção e reparo de aeronaves.

    A internacionalização da fabricante brasileira de aviões também evoluiu com a retomada da produção da fábrica da Embraer em Harbin, a partir do acordo feito com a Avic (Aviation Industry Corporation of China), para implementar uma linha de produção dos jatos executivos Legacy 600/650. Antes do acordo, a Embraer não sabia se a unidade da China, inaugurada em 2003, seria fechada, pois a produção do ERJ-145 foi encerrada no primeiro semestre do ano.

    O primeiro grande contrato para a retomada da produção da unidade aconteceu em junho, com a venda de 20 Legacy 650 para a ICBC Financial Leasing, maior instituição de leasing da China e a cliente lançadora do jato da Embraer no país. A ICBC, com capital registrado de US$ 1,27 bilhão, é a primeira a fazer leasing estruturado de aeronaves em zona franca na China.

    As aeronaves serão produzidas na Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd (Heai), joint venture entre a Embraer e a Avic. As primeiras unidades, segundo a Embraer, começam a ser entregues no final de 2013. A fábrica da China terá uma capacidade inicial de seis aviões por ano, podendo chegar a 24 aeronaves.

    O pedido eleva a carteira de jatos executivos da ICBC para 70 aeronaves. As encomendas da Embraer na China totalizam 159 jatos executivos e comerciais.

    "Estamos em processo de construção da nova linha em Harbin, o que inclui novo layout, treinamento de funcionários e questões administrativas", diz o vice-presidente de Relações Institucionais da Embraer, Jackson Schneider. Segundo dados da Embraer, a China precisará nos próximos 20 anos de 1005 jatos na categoria de 30 a 120 assentos (15% da demanda mundial) e, em dez anos, de 635 jatos executivos - 33% do porte do Legacy 600/650.

    Em Portugal, a Embraer investiu 177 milhões de euros na construção de duas unidades destinadas à fabricação de estruturas de fuselagem e componentes. A fábrica da Ogma em Alverca atua em manutenção de aeronaves civis e militares e na fabricação de partes e peças aeronáuticas. "Além de estratégica para a internacionalização, com capacidade para apoiar clientes em diversas regiões, a Ogma permite que a Embraer explore mais oportunidades no mercado de serviços pós-venda", diz Schneider.

     

     

    Valor Econômico
    31/10/2012

    Voos para os EUA são cancelados

    A passagem do furacão Sandy pela Costa Leste dos Estados Unidos provocou ontem o cancelamento de 15 voos, entre o Brasil e principalmente Nova York. De domingo até hoje, TAM Linhas Aéreas, American Airlines, Delta Air Lines e United Continental acumulam, por enquanto, 43 voos cancelados entre o Brasil e os Estados Unidos.

    A TAM Linhas Aéreas teve de cancelar, ontem, cinco frequências entre São Paulo e Rio de Janeiro para Nova York. Para hoje, estão canceladas duas partidas de Nova York para São Paulo e para o Rio de Janeiro.

    A United cancelou ontem o voo de ida e volta entre São Paulo e Nova York. A Delta Air Lines cancelou dois voos, a ida e a volta de São Paulo para Nova York. A American Airlines cancelou seis voos.

    As companhias aéreas que operam voos entre o país e os Estados Unidos têm oferecido aos seus passageiros a remarcação dos voos sem cobrança de taxas adicionais. Elas ainda dependem das informações das autoridades americanas e dos aeroportos afetados para terem uma previsão de quando as operações poderão voltar ao normal.

     

     

    Valor Econômico
    31/10/2012

    Singapore compra 10% da Virgin Australia
    Neil Hume | Financial Times, de Sydney

    A Singapore Airlines comprou uma participação de 10% na Virgin Australia, segunda maior companhia aérea australiana, como parte dos esforços para proteger sua posição no mercado de aviação da Austrália. O fortalecimento dos laços entre as duas companhias chega enquanto as rivais Qantas e Emirates buscam aprovação dos órgãos reguladores para uma aliança de grande alcance que, esperam as duas empresas, vai estabelecer Dubai como o principal centro de passageiros entre Austrália e Europa.

    Essas rotas estão entre as mais disputadas no mundo, com empresas aéreas do Oriente Médio, como Emirates e a Etihad, lutando contra novas concorrentes, da China, e outras já estabelecidas, como a Singapore Airlines.

    O executivo-chefe da Singapore, Goh Choon Phong, disse que o acordo, de US$ 109 milhões, demonstrou a "importância e força" da aliança com a Virgin Australia. Em 2011, as duas empresas haviam assinado aliança estratégica que envolvia a cooperação em marketing, horários e compartilhamento de voos.

    O investimento faz com que a Singapore se junte à Air New Zealand e a Etihad entre os acionistas da Virgin Australia, que controlam participações de 18,5% e 10%, respectivamente. O maior acionista é Richard Branson, com 26%.

    O acordo com a Singapore foi um dos três anunciados ontem pela Virgin Australia. A companhia também lançou oferta, em dinheiro e ações, de US$ 96 milhões para comprar a Skywest, uma empresa aérea regional com operações na Austrália Ocidental, e informou que vai pagar US$ 36,2 milhões por 60% nas operações australianas da Tiger Airways, aérea de baixo custo, que tem 33% do capital nas mãos da Singapore Airlines.

    Para o analista Russell Shaw, da Macquaire Securities, em Sydney, os acordos representam uma "mudança monumental" para a Virgin Australia, algo que, caso aprovado, criaria condições de jogo mais equilibradas na aviação australiana. "Essas transações possivelmente criam uma réplica da Qantas, embora sem as desvantagens passadas".

    As ações da Virgin Australia subiram 5,4%, para US$ 0,51 ontem, enquanto as da Singapore valorizaram-se 0,5%, cotadas a US$ 8,67. Os papéis da Skywest, que também são listados no AIM, mercado alternativo da bolsa londrina voltado à pequena empresa, avançaram 57%, para US$ 0,46. Isso fez com que o valor da oferta da Virgin Australia, no fechamento das negociações, aumentasse para US$ 103,4 milhões.

    Os acordos de ontem são as medidas mais recentes do executivo-chefe John Borghetti para reposicionar a Virgin Australia como concorrente direta da Qantas, maior empresa aérea do país. As alianças ajudarão a companhia a diversificar seus lucros e a concorrer em melhores condições contra a QantasLink e Jetstar, respectivamente, as unidades de voos regionais e de baixo custo da rival.

    Borghetti, ex-executivo da Qantas, disse que as transações seguem a estratégia da Virgin Australia de tornar-se a "empresa aérea preferida" em todos seus mercados.

     

     

    Valor Econômico
    31/10/2012

    Passaredo negocia empréstimo com bancos
    Alberto Komatsu

    A Passaredo Linhas Aéreas negocia com bancos um empréstimo de R$ 15 milhões para garantir a sua operação até o fim deste ano. A companhia regional teve o seu pedido de recuperação judicial aceito pela 8ª Vara Cível de Ribeirão Preto na quarta-feira passada.

    A informação é de Angelo Guerra Netto, um dos sócios da Exame Auditores Independentes, responsável pela elaboração do plano de reestruturação da companhia regional, que tem 423 credores no total. Os principais são os bancos Safra, Santander e BicBanco.

    A partir do aval da Justiça à recuperação judicial da Passaredo, a Exame tem prazo de 60 dias para concluir o plano de reestruturação. A companhia também tem 180 dias de proteção contra pedidos de execução judicial.

    Os R$ 15 milhões que a Passaredo negocia com bancos são necessários para a empresa operar mais três turboélices modelo ATR 72-600, que deverão ser entregues até o fim deste ano.

    Atualmente, a companhia opera quatro aeronaves desse tipo. Cada novo turboélice que entrar em operação garantirá um faturamento mensal adicional de R$ 3,5 milhões. Isso ajudaria a Passaredo a encontrar o equilíbrio entre gastos e geração de caixa. Guerra Netto, porém, não divulgou valores específicos e atuais de geração de caixa e de despesas mensais.

    A Passaredo pediu recuperação judicial por causa de uma dívida de R$ 100 milhões. Deste total, Guerra Neto estima que R$ 60 milhões são referentes a empréstimos bancários. Os R$ 40 milhões restantes são débitos com empresas de leasing (arrendamento) de aviões.

    Na opinião de Guerra Neto, contribuiu para a atual situação o fato de a Passaredo ter operado com jatos para 50 passageiros da Embraer, modelo ERJ 145, e a "concorrência predatória" da Webjet, que começou a operar em Ribeirão Preto, cidade do interior paulista onde fica a sede da Passaredo, com passagens a partir de R$ 9 e aviões bem maiores. Os turboélices ATR 72-600 têm 70 assentos.

    "O consumo de combustível apresentado era muito menor do que, de fato, se comprovou ao longo dos anos com a operação desses jatos", disse Guerra Neto. Segundo ele, o custo operacional do ATR 72-600 é 18% inferior ao do ERJ 145. A Webjet, controlada pela Gol Linhas Aéreas, foi procurada, mas preferiu não se pronunciar sobre esse assunto.

    "A Embraer tem um ponto de vista diferente. A empresa avalia que o avião [ERJ 145] é adequado para determinados modelos de negócios, o que talvez não seja mais o caso da Passaredo, que operou 14 jatos ERJ 145 com sucesso", informou a Embraer.

     

     

    Valor Econômico
    31/10/2012

    Aeroporto de Guarulhos terá monotrilho
    Daniel Rittner

    A concessionária responsável pela administração do aeroporto internacional de Guarulhos, planeja construir um monotrilho para viabilizar o transporte dentro do complexo aeroportuário sem que nenhum passageiro precise gastar mais de dez minutos entre uma e outra parada. O sistema elevado sobre trilhos, que tem uma estimativa preliminar de custo de US$ 40 milhões, deve estar em operação até 2016.

    De acordo com Antônio Miguel Marques, presidente da concessionária, o planejamento foi feito com paradas interligando os dois terminais de passageiros existentes (T1 e T2), o novo terminal em construção (T3) e o terminal remoto (T4) que está a dois quilômetros da estrutura principal. Tem ainda extensões previstas para a área reservada a um centro de convenções e para o setor que abrigará futuras estações da CPTM e do trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas.

    "É um projeto factível, mas intimamente ligado à chegada do sistema ferroviário ao aeroporto", afirmou Marques, reconhecendo que as distâncias entre cada um desses pontos são difíceis de vencer a pé, o que indica a necessidade do monotrilho. Segundo ele, a população permanente do aeroporto (basicamente funcionários) é de 30 mil pessoas e deve chegar a 50 mil com a plena operação do TPS3 e do novo terminal de cargas, o que reforça essa necessidade. A população flutuante (passageiros e acompanhantes) já alcança 300 mil pessoas por dia, completa Marques.

    O governo estadual promete desengavetar, a partir do ano que vem, um ramal de 11,5 quilômetros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). É a chamada Linha 13-Jade, tem capacidade prevista para 120 mil passageiros por dia e ligação prevista com a estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo. Paralelamente, o governo federal pretende colocar um trem-bala em operação até 2020, com paradas nos aeroportos de Viracopos, de Guarulhos e do Galeão.

    Empenhado em desfazer a impressão de que a Invepar fez uma proposta ousada demais pela concessão de Guarulhos, com um desembolso anual de aproximadamente R$ 800 milhões em outorga à União, Marques insiste na atratividade do plano comercial da concessionária, elaborado pela austríaca ACV. Hoje a receita do maior aeroporto do país fica perto de R$ 1 bilhão por ano. "Achamos possível quadruplicar esse valor no horizonte de dez anos."

    A concessionária, liderada pela Invepar e com participação minoritária da sul-africana ACSA, anunciou recentemente o projeto de instalação de dois hotéis no novo T3. Um deles ficará no espaço alfandegado do aeroporto, dedicado a passageiros em conexão, que não precisam sair da área de embarque para se hospedar. Outro será na área externa.

    Agora, o executivo diz que já iniciou as tratativas para viabilizar dois outros hotéis, dentro da área de concessão do aeroporto: um três estrelas no novo terminal de cargas e mais um cinco estrelas, que estará ao lado de um centro de convenções. Para atrair investidores, no entanto, Marques está convencido de que precisa oferecer um prazo de exploração entre 25 e 30 anos para eventuais interessados. O problema é que esse prazo supera o período de concessão do aeroporto em si, que é de 20 anos. Para resolver o que ele considera uma trava, pediu ao governo que aceite um compromisso de honrar - após o término da concessão - o contrato com esses investidores.

    Por enquanto, a Infraero ainda gere o aeroporto e toma as decisões, com acompanhamento da nova concessionária privada. A partir de 14 de novembro, os papéis de invertem, às vésperas de um feriado que juntará a Proclamação da República com o Dia da Consciência Negra. A concessionária preparou um "plano de contingência" para o feriadão, que se estenderá até o fim das férias escolares, incluindo o Natal e o Ano Novo. "Haverá reforço de pessoal e de equipamentos."

    Uma novidade, além da anunciada troca na sinalização visual dos terminais, será a dispensa de leitura ótica dos cartões para permitir o acesso dos passageiros às áreas de embarque. Parece um detalhe, segundo ele, mas são segundos adicionais que podem se transformar em longas filas quando o aeroporto está cheio.

    A concessionária fechou com Maria Fernanda Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), para cuidar da parte de relações institucionais. Maria Fernanda, que esteve à frente do banco estatal durante o segundo mandato do ex-presidente Lula, passou um período na Venezuela, onde participava da Gran Misión Vivienda, versão chavista do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

    A nova concessionária de Guarulhos tem participação privada majoritária (51%) e uma fatia da Infraero (49%). Do lado privado, a Invepar tem 90% do capital, enquanto a operadora sul-africana ACSA detém 10%. Ela opera aeroportos como o de Joanesburgo e o de Mumbai (Índia). O grupo ofereceu outorga de R$ 16,2 bilhões, no leilão de 6 de fevereiro, com ágio de 373%, um valor considerado inviável pelos demais concorrentes.

     

     

    Folha de São Paulo
    31/10/2012

    Embraer investe R$ 50 mi em centro de serviço

    Com a saturação dos aeroportos em São Paulo, onde faltam vagas para estacionar aviões particulares, a aviação executiva tem crescido no interior. A Embraer está investindo cerca de R$ 50 milhões em um centro de serviços em Sorocaba. A empresa vai ocupar uma área de 20 mil metros quadrados no aeroporto da cidade.

    O centro, que deve gerar até 250 empregos diretos, terá hangares de manutenção e estacionamento, salas VIP e escritórios para alugar. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2013.

     

     


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