<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • Valor Econômico
    13/08/2012

    Companhia aérea italiana de baixo custo encerra operações

    ROMA - A companhia aérea de baixo custo italiana Windjet interrompeu suas operações neste domingo, no momento em que a ENAC, autoridade de aviação do país, se preparava para revogar a licença de operação da empresa. A Windjet encerrou os voos à meia-noite (horário local), deixando passageiros em terra no aeroporto de Fiumicino, em Roma.

    Segundo a ENAC, a Windjet possui cerca de 300 mil reservas para o mês de outubro. Com a interrupção das operações da companhia, cerca de 200 passageiros que estavam indo para Tel Aviv tiveram que passar a noite no aeroporto, depois que o voo foi cancelado de última hora.

    A autoridade de aviação disse que está tomando providências emergenciais para que outras companhias como Alitalia, Merdiana e Blu Panorama assumam a demanda da Windjet, oferecendo um custo adicional pequeno para os passageiros.

    Alitalia e Meridiana afirmaram que estão planejando voos extras entre a Sicilia e grandes cidades como Roma, Turin, Milão, Verona e Bolonha.

    Desde sexta-feira, os voos WindJet sofriam com cancelamentos e atrasos. A empresa lutava para se manter em operação, depois que as negociações para uma possível compra pela Alitalia fracassaram.

     

     

    Valor Econômico
    13/08/2012

    TAM monta plano para ser líder em manutenção de jatos
    Alberto Komatsu

    A TAM Aviação Executiva, única empresa da família Amaro que permaneceu sob o seu controle, após a união da TAM Linhas Aéreas com a chilena LAN, escolheu a manutenção de aeronaves executivas para guiar o seu plano de expansão. Ano que vem, a companhia, fundada pelo comandante Rolim Amaro como Táxi Aéreo Marília, pretende se tornar o maior centro de manutenção de jatos e helicópteros para a aviação geral, da América Latina.

    "Teremos a maior área de manutenção de aeronaves executivas da América Latina [em 2013]. Esse é a principal direção estratégica que nós temos hoje, mais do que venda [de jatos e helicópteros]", conta ao Valor o presidente do conselho de administração da TAM Executiva, Mauricio Rolim Amaro, filho do comandante Rolim.

    Até o fim de 2013, a TAM deverá acumular uma área total dedicada somente à manutenção de aeronaves executivas de 65 mil m2. Esse espaço leva em conta a infraestrutura atual de Jundiaí (SP), com 45 mil m2, investimento de R$ 40 milhões e capacidade de atender 70 aeronaves ao simultaneamente.

    A TAM Executiva também terá 20 mil m2 no centro de Aracati (CE), onde são aplicados R$ 14 milhões, com previsão de inauguração em abril de 2013. Lá, a empresa poderá fazer reparos em 50 aeronaves ao mesmo tempo.

    Mais R$ 1 milhão será desembolsado para duplicar o centro de Belo Horizonte, a mesma quantia que investida em Brasília, no ano que vem. Ao todo, a TAM terá aplicado em manutenção, até o fim de 2013, ao menos R$ 56 milhões.

    Na sexta-feira, o Valor publicou que a Embraer planeja investir US$ 25 milhões, em cinco anos, em um novo centro de serviços em Sorocaba (SP). Com área total de 20 mil m2, no aeroporto da cidade do interior paulista, o novo investimento da fabricante brasileira terá capacidade para atender até 50 jatos de pequeno porte.

    O atual centro de serviços da Embraer pode atender 10 aeronaves. No caso da Embraer, diferente da TAM Executiva, os espaços de serviços incluem áreas de descanso, simulador de aeronaves e áreas de atendimento VIP. Enquanto esse segmento representa 10% do faturamento da Embraer, na TAM Executiva somente a manutenção já responde por 45% de seus resultados financeiros.

    De acordo com Amaro, a empresa também é candidata a protagonizar um processo de consolidação, principalmente no Brasil. "Eu acredito que o futuro desse negócio são alianças estratégicas, com outros parceiros ou outros sócios, brasileiros ou não. Mas isso é uma coisa que tem de fazer sentido no tempo", afirma o executivo, também presidente do conselho de administração da Latam.

    A TAM Aviação Executiva anuncia, nesta semana, a incorporação de mais cinco aeronaves executivas da fabricante americana Cessna ao seu mix de venda de aeronaves. O anúncio será feito durante a Labace, maior feira de negócios do setor na América Latina.

    Com isso, a empresa se consolida como a maior representante da Cessna no mundo, com um total de 25 modelos diferentes à venda. A TAM Aviação Executiva também comercializa helicópteros da Bell, sediada nos Estados Unidos.

    Amaro diz que a TAM Executiva investiu cerca de R$ 1 milhão para participar da nona edição da Labace. Ele estima que deverá fechar negócios da ordem de R$ 25 milhões, equivalente a um helicóptero e dois jatos executivos de médio porte, para seis passageiros.

    "O mercado de helicópteros sofre menos variações que o de avião. Quem compra helicóptero prefere o novo ao usado. No avião, ao menor sinal de desaceleração [da economia], as pessoas esperam ou procuram semi-novo", diz Amaro.

    Segundo ele, neste ano a meta da TAM Executiva é vender 51 aviões e 15 helicópteros. "Estamos com 50% do orçamento de aeronaves já realizado e, nos helicópteros, vamos bater a meta", diz o executivo, palmeirense. Em 2010, o faturamento da empresa com a venda de aeronaves foi de US$ 250 milhões. Ano passado, o resultado subiu para R$ 230 milhões. Para 2012, a expectativa é a de as vendas ficarem "em linha com 2011".

     

     

    Valor Econômico
    13/08/2012

    Companhia aérea registra prejuízo de R$ 928 milhões
    Natalia Viri

    No primeiro trimestre de integração com a LAN, concluída em 22 de junho, a TAM não teve boas notícias para os novos parceiros. Entre abril e junho, a companhia registrou prejuízo de R$ 928 milhões, contra lucro de R$ 60,3 milhões verificado um ano antes.

    O arranhão no balanço da Latam - holding que une as duas companhias - só não foi maior porque os resultados do novo grupo no trimestre consideraram apenas oito dias de operação da TAM - de 22 a 30 de junho. A Latam Airlines encerrou o segundo trimestre com lucro de R$ 97,7 milhões.

    Os vilões do balanço da brasileira foram, novamente, gastos com combustíveis e dólar mais caro. As receitas cresceram 5,8%, para R$ 3,23 bilhões, mas foram superadas pelas despesas operacionais, que somaram R$ 3,51 bilhões, alta de 15,5% na comparação anual. O maior impacto veio dos gastos com combustíveis, alta de R$ 266 milhões, para R$ 1,35 bilhão.

    O resultado operacional, medido pelo Ebit (lucro antes de juros e impostos, na sigla em inglês) ficou no vermelho, em R$ 284,2 milhões, em comparação a um lucro operacional de R$ 8,8 milhões entre abril e junho do ano passado.

    O maior tombo, no entanto, veio da linha financeira. Os gastos com pagamento de juros e variação cambial foram de R$ 608,2 milhões no trimestre. Um ano antes, o rendimento de aplicações e o real mais forte levaram a receitas financeiras de R$ 166 milhões.

    Na holding Latam, o lucro subiu para R$ 97,7 milhões, em comparação aos R$ 25,5 milhões registrados pela LAN entre abril e junho do ano passado. Os números do grupo incluem as demonstrações financeiras da chilena (que foi renomeada para Latam após a fusão) e oito dias de resultados da TAM.

    A receita líquida da holding foi de R$ 3 bilhões, alta de 46% em relação a um ano antes. Os custos subiram 47%, para R$ 2,4 bilhões, reduzindo a margem bruta, de 21,6% para 20,9%. O lucro bruto foi de R$ 635,6 milhões, 41% maior na comparação anual.

    As despesas operacionais, por sua vez, subiram 49%, para R$ 591 milhões, levando o Ebit (lucro antes de juros e impostos, na sigla em inglês) a uma queda de 18%, para R$ 44,2 milhões.

    O avanço na última linha do balanço foi impulsionado pelo resultado financeiro, onde foi contabilizada uma receita de R$ 90,1 milhões, contra despesas de R$ 33,5 milhões um ano antes. A principal diferença nessa linha veio da variação cambial, que adicionou R$ 109 milhões ao resultado.

     

     

    Folha de São Paulo
    13/08/2012

    Fracassa negociação da Windjet com Alitalia

    Cerca de 300 mil passageiros podem perder voos agendados na companhia aérea italiana de baixo custo Windjet, após o fracasso das negociações com a Alitalia, segundo a Agência Nacional para a Aviação da Itália. Alitalia, Meridiana e Blue Panorama tentam absorver os voos cancelados.

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>