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  • G1 - O Globo
    02/07/2012

    Avião com banda de Amado Batista faz pouso forçado em rodovia da BA
    Aeronave levava músicos quando precisou interromper voo.

    Um avião que transportava músicos da banda do cantor Amado Batista realizou um pouso forçado na pista da BA-262, que fica perto da cidade de Aracatu, na região do sudoeste da Bahia, por volta das 8h30 desta segunda-feira (2). Onze pessoas estavam dentro da aeronave - dez integrantes da banda e um piloto -, que não sofreram ferimentos, segundo a produção. O cantor não estava no voo.

    Os passageiros e o pioloto foram levados para a cidade de Vitória da Conquista, de onde devem partir para São Paulo em um voo comercial. Na ocasião do incidente, a polícia afirma que a rodovia estadual tinha fluxo intenso de veículos e que, no momento do pouso, os condutores perceberam que o avião perdia altitude e improvisaram paradas. Ninguém ficou ferido.

    A aeronave saiu de Itiruçu, cidade na mesma região, onde a banda realizou um show no domingo (1°). O piloto relatou à polícia que o motor do avião deu pane, por isso há suspeita de falha mecânica. O avião foi deslocado para o acostamento da pista e o trânsito flui normalmente, segundo a PM.

    Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáutico (Seripa 2), da Força Aérea, foi deslocada da sede no Recife (PE) para prestar assistência e colher dados sobre a situação. Segundo a PM, o avião deve ser retirado após avaliação de um mecânico da equipe do cantor, que deve sair de Goiânia.

     

     

    O Globo
    02/07/2012

    Airbus construirá fábrica nos EUA

    Com investimentos de US$ 600 milhões, a europeia Airbus vai construir a sua primeira linha de montagem de aeronaves nos Estados Unidos (EUA). A nova planta — que deve requerer 2.500 trabalhadores na construção — ficará instalada em Mobile, no Alabama, e vai produzir o seu avião de passageiros para competir com a Boeing: o A320, seu modelo que mais vende. A previsão é de que a companhia comece a produzir quatro aviões por mês em 2017. O anúncio oficial pode ser feito ainda hoje.

    A unidade de Mobile, que no auge da produção terá mil postos de trabalho, vai se juntar à operação da Airbus que já tem plantas em Toulouse, na France, Hamburgo, na Alemanha, e em Tianjin, na China. E assim passará a ser a segunda unidade fora da Europa.

    E a notícia foi bem recebida na região. Na avaliação de Carl Moore, reitor da escola de negócios da Universidade do Sul do Alabama, a chegada de empresas como a Airbus terá um efeito transformador para o estado. E completou que a companhia é internacionalmente reconhecida, além de ser uma empresa de prestígio.

    — Vai haver um impacto positivo em Mobile — disse o ex-governador Don Siegelman.

    A expectativa do anúncio do novo investimento, entretanto, já causa desconforto entre trabalhadores da empresa na França. Os sindicatos franceses dos aeroviários já pressionaram ontem a direção da Airbus para que sejam dadas garantias de manutenção dos empregos e da produção no país. Em 2006, com aumento da produção de aeronaves na China, houve cortes de postos de trabalho e diversas manifestações no país.

    — Estaremos atentos para assegurarmos que não roubem da Europa para pagar os Estados Unidos — disse Gilbert Plo, representante de um dos sindicatos franceses no conselho de obras centrais da companhia.

    Mas, segundo fontes, cada trabalho no Alabama vai criar até dez na Europa — onde estão os sistemas de maior valor agregado. Os sindicatos querem que promessas como essas sejam colocadas no papel.

    — Queremos garantias de que não tocarão nas taxas de produção da Europa, em Hamburgo e Toulouse — disse Francoise Vallin, funcionário do sindicato CFE-CGC que representa supervisores e alguns gerentes do grupo localizado em Toulouse. — Também queremos garantias de que haverá mais emprego na Europa para as áreas intermediárias da produção.

    A Airbus constrói grandes partes dos aviões nos seus quatro países fundadores: Reino Unido, França, Alemanha e Espanha. As partes são enviadas por barco, caminhão ou pelo avião Beluga — seu gigantesco avião de transporte — para as linhas de montagem.

     

     


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