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  • R7 - Record
    24/06/2012

    Tribunal da Justiça do Rio realiza leilão da Varig nesta semana
    Primeiros beneficiados com a venda dos bens serão os empregados

    O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro realiza na próxima quinta-feira (28), a partir das 11h, o leilão de imóveis e sucatas de aeronaves da Varig, Rio Sul e Nordeste Linhas Aéreas. O leilão foi determinado pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, titular da 1ª Vara Empresarial da Capital, e acontecerá no auditório da Corregedoria Geral da Justiça, localizado no Fórum Central, na avenida Erasmo Braga 115.  

    Do total das sete sucatas de aeronaves que serão vendidos, cinco estão no aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador,  zona norte do Rio, e duas no aeroporto Salgado filho, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

    Os imóveis e salas comerciais estão  avaliados em mais de R$ 40 milhões e estão localizados em diversas cidades brasileiras, como Recife, Ceará, Maceió, Salvador, Belo Horizonte, Blumenau,  Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo, segundo o juiz Luiz Ayoub.

    — Graças à nova lei, já há uma possibilidade de alienação sem a formação do quadro geral de credores. Esta foi a grande novidade que a Lei de Falências e Recuperação Judicial proporcionou neste caso.

    Ele disse também que os primeiros beneficiados com a venda dos bens da Varig serão os empregados que continuaram trabalhando depois da falência e fornecedores. O segundo grupo será de funcionários e demais colaboradores. Após, virão credores com garantia real, como o Aeros Fundo Previdenciário.

    Os leiloeiros públicos oficiais que farão o pregão são Luiz Tenório de Paula, Silas Barbosa Pereira, Rodrigo Lopes Portella e Jonas Rymer.

     

     

    Correio da Manha
    24/06/2012

    Reembolsada por voar dez horas ao lado de um cadáver
    Uma jornalista sueca foi indemnizada pela companhia aérea Kenya Airways depois de viajar durante dez horas com o cadáver de outro passageiro ao lado, tendo apenas o corredor do avião a separá-los.

    Segundo Lena Petterson, que trabalha para a rádio pública da Suécia, o passageiro começou a sentir-se indisposto antes da partida de Amesterdão (Holanda) para Dar es Salaam (Tanzânia), o que não impediu a descolagem. No entanto, quando o avião já se encontrava no ar, o estado de saúde do homem, na casa dos 30 anos, agravou-se. Foi chamado um passageiro com experiência médica, que encetou manobras de reanimação, mas o passageiro morreu.

    O comandante do avião decidiu prosseguir o voo, que decorria durante a noite, e a tripulação arranjou outros lugares para as duas pessas sentadas junto do falecido, prontamente tapado com cobertores. Mas não havia lugares vagos para os passageiros dessa fila que estavam do outro lado do corredor, nomeadamente Lena Petterson e a sua amiga.

    O cadáver foi deitado em três lugares, mas as pernas ficaram a poucos centímetros da jornalista sueca, que formalizou uma queixa junto da Kenya Airways, acabando por ser reembolsada em 713 dólares (567 euros), ou seja, quase metade do preço da viagem de ida e volta ao destino africano.

     

     


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