<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • Diário da Rússia
    22/06/2012

    Piloto do Superjet 100: “Meu Deus, o que é?”
    Caixa preta revela palavras de susto no avião que caiu na Indonésia

    “Meu Deus, o que é?” Estas foram as últimas palavras registradas do piloto Aleksandr Iablontsev, que conduzia o Superjet 100 que colidiu com o Monte Salak, na Indonésia, no dia 9 de maio. A informação é da revista indonésia Tempo, que faz uma análise particular do acidente, e teria sido conhecida pelas autoridades depois que uma das caixas pretas do avião foi decifrada.

    O piloto havia proferido as palavras logo após a última conversa com o controlador de voo, segundo antes da aeronave se chocar com a montanha. A análise dos destroços do avião mostram que Iablontsev, com a experiência de mais de 14 mil horas de voo, tentou levantar o Superjet bruscamente, sem, contudo, que houvesse tempo suficiente para a manobra.

     

     

    Valor Econômico
    22/06/2012

    Passagem aérea sobe mais na AL
    Alberto Komatsu

    A América Latina registrou aumento médio de 9% nos preços das passagens aéreas de viagens corporativas domésticas, na classe econômica, no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Foi a maior variação global, conforme pesquisa da Carlson Wagonlit Travel (CWT), a maior empresa do mundo de turismo corporativo. A CWT administra as viagens de empresas de grande porte, fazendo a emissão de passagens e reserva de hotéis, por exemplo.

    A América Latina ficou à frente da região que abrange Europa, Oriente Médio e África, com aumento médio de 3% nos preços dos bilhetes de viagens corporativas domésticas. Na América do Norte, as passagens aéreas tiveram retração de 1%, mesma variação observada na Ásia/Pacífico no primeiro trimestre, na comparação anual.

    "Na América Latina, as companhias aéreas conseguem repassar a alta dos custos para os preços. Não é que haja um monopólio, mas a concentração de mercado em uma ou duas empresas", afirma o presidente da CWT no Brasil, André Carvalhal.

    O executivo, que também cuida da operação latino-americana da Carlson Wagonlit, cita como exemplos de empresas que têm a hegemonia de seus mercados a Aeroméxico (México), a Avianca-Taca (Colômbia), a LAN (Chile), além da TAM e da Gol.

    "A pressão inflacionária, nos Estados Unidos, não é tão forte quanto na América Latina. Acredito que isso também influencia para as empresas aéreas poderem repassar os custos nos preços das passagens", afirma Carvalhal.

    No Brasil, ele afirma que o preço das passagens aéreas de viagens corporativas domésticas acumula aumento de 10% de janeiro a maio, conforme levantamento da CWT no país. A pesquisa relativa ao primeiro trimestre, feita em Paris pela Carlson Wagonlit Travel Institute, não detalha dados por países.

    De acordo com o executivo, o aumento no preço médio das passagens domésticas acumulado até maio, no Brasil, contribuiu para a CWT revisar, para cima, sua previsão de faturamento para 2012. No fim do ano passado, Carvalhal projetava R$ 1,5 bilhão, mas o cálculo agora é de R$ 1,7 bilhão.

    Carvalhal conta que a previsão de faturamento para 2012 representa um crescimento de 55%, ante 2011. São cinco pontos percentuais a menos do que previa inicialmente, por conta da desaceleração da aviação e da economia.

    A América Latina também liderou os reajustes de preços de passagens aéreas de viagens corporativas domésticas no último trimestre de 2011, na comparação anual, com aumento de 20%.

    O segundo maior aumento de preços de bilhetes aéreos, de 7%, veio da América do Norte e do grupo que abrange Europa, Oriente Médio e África. Na Ásia Pacífico, o aumento de preço foi de 4%.

     

     

    Folha de São Paulo
    22/06/2012

    Embraer recebe sinal verde para fabricar jato executivo na China
    Legacy 600 e 650 serão produzidos em parceria com estatal
    MARIANA BARBOSA

    A Embraer ganhou o sinal verde do governo da China para produzir jatos executivos no país asiático. Em parceria com a estatal Avic (Aviation Industry Corportation of China), os jatos Legacy 600 e 650 serão produzidos na fábrica Harbin Embraer, inaugurada em 2002 e originalmente programada para a fabricação de jatos regionais ERJ-145.

    A unidade, joint venture da Embraer com a Avic e localizada em Harbin (1.250 km ao norte de Pequim e perto da fronteira com a Rússia), estava ociosa desde abril, aguardando a celebração de novo acordo com o governo chinês.

    O acordo foi assinado no Rio de Janeiro, como parte da programação da visita do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, à Rio+20.

    O cliente inaugural da nova fase da fábrica será a empresa de leasing chinesa ICBC. A empresa encomendou dez Legacy 650 -cinco pedidos firmes e cinco opções de compra. As entregas devem começar no fim de 2013.

    "Essa é, sem dúvida, uma cooperação internacional estratégica na qual todos ganham", disse em nota o presidente da Embraer, Frederico Curado.

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>