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    13/06/2012

    Paim comunica reunião com ministro da AGU sobre Fundo Aerus

    O senador Paulo Paim (PT-RS) comunicou reunião, nesta terça-feira (12), com o ministro Luis Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União (AGU) que, segundo informou o parlamentar, garantiu ser possível construir um entendimento legal sobre a situação dos trabalhadores ligados ao Instituto Aerus de Seguridade Social.

    De acordo com Paim, Adams disse, no entanto, ser necessária uma decisão política do governo de Dilma Rousseff. O ministro também recomendou diálogo com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

    Paim disse ainda ser preciso dialogar também com a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmem Silva, relatora do processo dos trabalhadores ligados ao Instituto Aerus.

    De acordo com o senador, a situação dos trabalhadores, aposentados e pensionistas é preocupante. Segundo informou, pessoas que ganhavam entre R$ 8 a R$ 12 mil hoje recebem menos de 8% do antigo salário.

    Criado em 1982, o Aerus é uma entidade fechada de previdência que reúne empresas ligadas ao setor aéreo e é mantida basicamente com duas fontes de custeio: dos trabalhadores e das empregadoras. Um dos maiores credores da Varig, o fundo sofreu influência direta da crise financeira que afetou a companhia, cuja falência foi decretada pela Justiça em 2010.

     

     

    Valor Econômico
    13/06/2012

    Ecorodovias estuda participar de disputa pelo aeroporto do Galeão
    Beatriz Cutait

    A concessão do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, à iniciativa privada ainda nem saiu do papel, mas já conta com ao menos um interessado: o grupo Ecorodovias. O presidente da empresa, Marcelino Rafas de Seras, afirmou ontem que o grupo estuda oportunidades no empreendimento.

    Conforme matéria publicada pelo Valor na segunda-feira, o governo federal deve anunciar, ainda nesta semana, a concessão de mais três aeroportos ao setor privado, entre os quais Galeão e Confins (MG), juntando-se a Viracopos, Guarulhos e Brasília.

    "O Galeão tem um perfil muito parecido com o de Guarulhos e pode se transformar no segundo maior aeroporto do pais", afirmou Seras, após participar de reunião com analistas.

    Segundo o executivo, a empresa tem interesse tanto na parte de passageiros como de carga.

    No caso das rodovias, o presidente destacou que a participacao da Ecorodovias dependerá das possíveis sinergias a serem geradas pelos trechos ofertados, ainda não definidos pelo governo.

    O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Marcello Guidotti, deixou claro que a aquisição do Terminal para Contêineres da Margem Direita (Tecondi) não impede a companhia de olhar oportunidades não apenas em aeroportos, mas também em rodovias federais. A relação dívida líquida/Ebitda da empresa após a compra deve atingir, no pior cenário, 2,8 vezes, número que não leva em conta sinergias.

    "Este é um cenário que, dificilmente, deveremos atingir", afirmou Guidotti, ressaltando que o limite do grupo para o endividamento segue em 3 vezes.

    O grupo pretende concluir a aquisição do complexo Tecondi, que inclui ainda a Termares (armazém alfandegado) e a Termlog (de transporte e logística), neste mês, exercendo a opção de compra do restante de 59%. Em maio, a Ecorodovias pagou R$ 540 milhões por 41% de participação no Tecondi, localizado no Porto de Santos.

    A compra da fatia remanescente não terá prêmio, de acordo com Guidotti, o que resultará no pagamento de um valor aproximado de R$ 877 milhões para completar a operação.

    Da mesma forma da transação inicial, a aquisição da participação remanescente será feita com apenas 30% de capital próprio.

    "Estamos adquirindo algo operacional, com um preço justo e capacidade para ser o próximo grande terminal de Santos", comentou o presidente da Ecorodovias ontem.

     

     

    Valor Econômico
    13/06/2012

    Troca de ações da TAM por LAN deve ter adesão de 95% em nova tentativa
    Alberto Komatsu

    A TAM Linhas Aéreas adiou ontem, por dez dias, a conclusão da oferta pública de permuta de ações (OPA) com a chilena LAN Airlines, que marcaria o "dia um" da criação da Latam. Com isso, LAN e TAM poderiam prosseguir com o seu processo de integração.

    O fim da oferta de permuta, previsto por meio de um leilão na BM&FBovespa, não obteve o nível de adesão, previsto em edital, dos acionistas da TAM. Seriam necessários o equivalente a 95% dos papéis da empresa em circulação, mas o índice alcançado foi de 94,4%, ou o correspondente a 147.836.864 ações da companhia.

    Após o leilão, agora marcado para o dia 22, o capital da TAM deverá ser fechado. As ações da companhia aérea brasileira serão trocadas por BDRs da LAN - BDRs são papéis de empresas estrangeiras negociadas na Bovespa. A relação de troca é de 0,9 BDR da LAN para uma ação da TAM.

    Após o adiamento, as ações preferenciais da TAM fecharam com a maior alta do Ibovespa, de 6,8%. Para analistas e especialistas do setor aéreo, não deverá haver dificuldade para a TAM alcançar o nível de adesão necessário. Pelo edital da OPA, a TAM não poderia comprar a participação que faltou, de 0,6 ponto percentual.

    "A diferença ficou bem próxima [do percentual definido]. É bem provável que os 95% sejam alcançados", afirmou Felipe Rocha, da Omar Camargo Investimentos. "Eu acredito que não vai haver problema em atingir os 95%", acrescentou Pedro Galdi, da SLW Corretora.

    Para os dois analistas, as ações da TAM tiveram valorização ontem porque muitos investidores, com o adiamento do fechamento de capital da TAM, ou compraram papéis da empresa ou ficaram com eles para obter mais valorização. O preço do fechamento da ação, na véspera do leilão, servirá como referência para as BDRs da LAN.

    Para Galdi, da SLW, a diferença de 0,6 ponto percentual que não foi alcançada pela TAM pode vir de pequenos investidores, que nem se lembravam que tinham ações da TAM, entre outros.

    O professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da USP, Respício Espírito Santo, afirmou que o adiamento da OPA da TAM sugere que os acionistas e o mercado têm uma visão de curto prazo para os benefícios da Latam. "No médio e longo prazo, as empresas aéreas do mundo inteiro terão de repensar os seus modelos de negócios. Somente em 2014 os resultados do setor aéreo começarão a melhorar", disse.

    A TAM abriu o prazo de habilitação de seus acionistas para a OPA no dia 10 de maio, com previsão de 33 dias de duração. Isso só foi possível após a aprovação dos órgãos reguladores do mercado de capitais do Brasil, do Chile e dos Estados Unidos.

    Com o adiamento, a TAM informou que os acionistas que não tiverem se habilitado e que queiram participar da oferta, deverão fazê-lo até dia 21 de junho em qualquer sociedade corretora autorizada a atuar na bolsa, seguindo os mesmos procedimentos previstos no edital.

     

     

    Folha de São Paulo
    13/06/2012

    Nevoeiro cobre cidade e fecha Congonhas
    Aeroporto ficou sem pousos na manhã e na noite de ontem; companhias aéreas preveem mais problemas para hoje

    Após fechar o aeroporto de Congonhas para pousos entre as 6h e as 8h45 de ontem, impedindo o pouso de ao menos 35 aviões, o nevoeiro que vem encobrindo São Paulo voltou a agir na noite de ontem. Como resultado, Congonhas voltou a fechar por volta das 18h40 para pousos, e não abriu mais, causando transtorno aos passageiros. Ao menos 40 voos foram afetados, deixando os saguões cheios.

    Aeronaves foram alternadas para outros aeroportos, principalmente o de Campinas. Congonhas fecha às 23h.

    As companhias já trabalhavam com a possibilidade de mais transtornos na manhã de hoje. Isso porque, segundo elas, o nevoeiro deve continuar até as 9h, e também porque, com o fechamento na noite de ontem, os aviões não conseguiram pousar no aeroporto.

    A TAM cancelou todos os seus voos com saída de Congonhas (cerca de 20) e pediu para os passageiros que procurassem os balcões, que ficaram abarrotados. A Gol também cancelou suas partidas.

    Na loja da TAM, uma mulher berrava repetidamente: "Eu preciso estar em Belo Horizonte às 9h". Ela faria uma prova em uma universidade.

    Até as 19h, seis em cada dez voos haviam atrasado, segundo a Infraero (estatal responsável pelo aeroporto).

    De manhã, os atrasos aconteceram pelo fechamento, mas não só por ele: quando Congonhas reabriu, havia apenas duas aeronaves no pátio. As demais não puderam chegar e ficaram retidas na origem.

    A abertura para aterrissagens fez faltar espaço no pátio para os aviões estacionarem. Eles tiveram que esperar por vaga na pista auxiliar.

    NEBLINA

    Nevoeiros são raros em Congonhas. Em 2011, o aeroporto não fechou uma única vez por essa razão.

    Segundo a Somar Meteorologia, em um dia claro Congonhas tem 10 km de visibilidade. Durante a madrugada, com a neblina, ela caiu para menos de 1.000 m, até chegar aos 100 m, às 6h.

    Olívia Nunes, meteorologista da Somar, diz que o nevoeiro durou das 23h de anteontem às 11h de ontem. O pico foi da meia-noite às 9h.

    A causa, segundo ela, foi a associação de umidade alta, vento fraco e temperatura baixa. Não havia força para o nevoeiro se dispersar.

    É improvável que o fenômeno se repita hoje na mesma intensidade, diz Olívia.

     

     

    Folha de São Paulo
    13/06/2012

    Gol começa cobrança a partir do dia 21

    A empresa anunciou ontem que cobrará R$ 10 pelos assentos que ficam nas saídas de emergências dos aviões. A venda começará dia 21. A medida foi antecipada pela Folha ontem. A TAM já adota iniciativa semelhante. Segundo a Gol, em alguns tipos de tarifas mais caras haverá isenção da taxa.

     

     

    Folha de São Paulo
    13/06/2012

    Para ir ao Rio, teria sido melhor trocar aeroporto pela via Dutra
    LAURA CAPRIGLIONE

    A neblina ontem sobre São Paulo "fechou" Congonhas até as 8h35. Azar o nosso. A equipe da Folha deslocada para cobrir a Rio+20 tinha voo marcado para as 9h10. Chegou ao Santos Dumont às 14h50. Desde o check-in, foram seis horas e 40 minutos. Melhor teria sido encarar o velho Cometão e a Dutra.

    Normalmente, Congonhas abre às 6h. Se fosse só pela neblina, o atraso seria de duas horas e 35 minutos. Já seria ruim. Mas o que se viu foi uma cascata de desacertos.

    Primeiro, a equipe de terra da Gol e os painéis da Infraero eram incapazes de fornecer previsão para nosso voo (ou qualquer outro).

    A situação ficou ainda mais angustiante quando, sem explicação, o nosso voo, o Gol 1512, sumiu dos monitores. Foi cancelado?, perguntavam-se ansiosos os passageiros. E tinham por quê. A Avianca já havia anunciado o cancelamento de cinco voos.

    No guichê da Gol, ninguém explicava o que ocorria. (Instada, a Gol não comentou).

    Um grupinho revoltado achou, navegando em celulares, a resolução da Anac que obriga as companhias a fornecer alimentação aos passageiros em espera, quando o atraso superar duas horas. E passou a exigir comida. "Vamos fazer um arrastão aqui", brincou, meio a sério, um deles.

    No sistema de som, a Infraero anunciava conexão sem fio gratuita à internet. Legal. Mas não funcionava. (A estatal diz que houve uma instabilidade pontual em razão dos acessos simultâneos).

    Por fim, às 12h30, veio um aviso. Às 12h55, entramos no avião, mas havia uma fila extensa para decolagens. Só às 14h, o Boeing decolou.

    Solícitos, os comissários enfim aplacaram a fome do povo, servindo pacotinhos de 25 g de biscoitos salgados e refri. Na Cometa seria melhor.

     

     

    Folha de São Paulo
    13/06/2012

    Privatização de aeroportos no Brasil não elevará tarifa, diz Anac

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que são equivocadas as afirmações do diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Tony Tyler, de que a privatização da gestão dos aeroportos no Brasil possa elevar as tarifas. Anteontem, durante a 68ª conferência anual da associação, em Pequim, na China, Tyler alertou para os riscos de aumento de custos associados à privatização da gestão dos aeroportos no Brasil.

    Segundo ele, o país poderá passar pelos problemas enfrentados por África do Sul e Índia, que têm aeroportos modernos, mas com tarifas entre as mais caras do mundo.

    Os terminais de Guarulhos, Campinas e Brasília foram concedidos à iniciativa privada neste ano.

    Em nota, a Anac afirmou que o contrato prevê reajuste anual com base em índice inflacionário, com possibilidade de redução do percentual de acordo com os serviços prestados. A qualidade "será monitorada periodicamente por meio de indicadores".

    "Se a qualidade dos serviços oferecidos ficar abaixo dos valores mínimos estabelecidos, a tarifa será gradativamente reduzida", disse a agência reguladora em nota.

     

     

    Folha de São Paulo
    13/06/2012

    Sem adesão de 95%, troca de ações entre a TAM e a LAN é adiada

    Depois de não atingir o mínimo de 95% de adesão de acionistas para a oferta de troca de ações com a chilena LAN, a companhia aérea TAM adiou em dez dias a realização de leilão que vai concluir a operação. A aprovação havia sido dada por 94,4% do total de acionistas da TAM.

    A troca de ações é o último passo da fusão entre as duas empresas, iniciada em 2010, que pretende criar uma gigante da aviação sul-americana.

    Além de anunciar o adiamento da oferta, a TAM informou ainda que a LAN renunciou à condição prevista no edital que trata sobre a aceitação mínima da oferta de troca de papéis, de 95%.

    Segundo a companhia, a renúncia ocorre pelo nível de apoio obtido, muito próximo do limite mínimo.

    A prorrogação, por sua vez, é medida obrigatória determinada pela legislação brasileira, em razão da retirada da condição.

    As ações da TAM, que haviam caído 10% na segunda-feira, véspera da data prevista para o leilão, se recuperaram ontem.

    Os papéis tiveram a maior alta do dia na Bovespa, de 6,84%, fechando a R$ 44,35.

     

     


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