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  • Valor Econômico
    16/03/2012

    American quer ampliar aliança com a LAN
    Doug Cameron, Susan Carey e Jack Nicas

    O executivo-chefe da American Airlines, Tom Horton, disse ter interesse em ampliar a aliança com a LAN Airlines, do Chile, para compartilhar receitas e lucros e conter a ameaça da concorrência cada vez maior a seus serviços entre América Latina e Estados Unidos.

    Qualquer acordo poderia ser baseado nos existentes entre a AMR, controladora da American, e a British Airways, Iberia e Japan Airlines, nos quais as parceiras têm imunidade antitruste no que se refere à coordenação de tarifas, horários e marketing. Um acordo também tornaria a Oneworld a primeira das três grandes alianças mundiais de empresas aéreas a ter um pacto tão abrangente em rotas na América Latina.

    O acordo com a LAN dependeria do resultado do seu plano de fusão com a TAM, que integra a rival Star Alliance juntamente com a United Continental Holdings, entre outras. Horton disse, na quinta-feira, que um acordo com a nova Latam estava "em nossas mentes", mas que dependerá de o grupo aéreo latino-americano resultante da fusão optar pela Oneworld, Star Alliance ou outra aliança.

    Horton disse que a LAN e a TAM continuam em discussões "aquecidas" quanto à definição de sua aliança futura. Ele viajou à região na semana passada para fazer lobby pela Oneworld, juntamente com Willie Walsh, executivo-chefe do International Consolidated Airlines Group (IAG), controlador da British Airways e Iberia.

    A Oneworld é vista por Horton como fator de fortalecimento para as operações, mesmo com o encolhimento depois da quebra de dois integrantes - a Mexicana e a húngara Malev - e o engavetamento dos planos para arregimentar a Kingfisher Airlines, da Índia. Horton não quis comentar se a Kingfisher acabará se juntando à Oneworld em algum momento.

    Os líderes da Oneworld deverão reunir-se na próxima semana para receber a Air Berlin no grupo. Horton disse que o foco das alianças vem mudando para empreendimentos conjuntos mais abrangentes entre os integrantes, em vez de laços de marketing superficiais de expansão das redes de voos.

    Horton disse que a joint venture com a British Airways e Iberia, que demorou um longo tempo para ser acertada, vem "ganhando força", depois do que ele admitiu ter sido um início lento. Para o executivo, elevar os lucros graças a alianças é uma parte fundamental do plano de recuperação da AMR, em processo de recuperação judicial.

    A empresa tem 16 unidades do modelo 777-300 ER, da Boeing, encomendados e será a primeira nos EUA a receber o avião de grande alcance. Segundo Horton, o avião vai operar inicialmente em voos à América Latina, mas também poderá ser usado para fortalecer sua posição relativamente fraca nas rotas pelo Oceano Pacífico, juntamente com os Boeing 787 Dreamliner, também encomendados.

    Embora Horton tenha admitido que seus serviços para a China não são rentáveis, ressaltou que "todos têm capacidade de fazer dinheiro". Embora a Ásia seja um ponto fraco, o centro de conexões da American em Miami lhe dá muita força nos voos à América Latina.

     

     

    Valor Econômico
    16/03/2012

    Infraero tem o melhor desempenho desde 2008

    Em balanço que divulga hoje, a Infraero teve lucro líquido de R$ 156,8 milhões no ano passado, o melhor desempenho financeiro desde 2008. Esse resultado desconta todos os investimentos feitos com recursos próprios da estatal, que são contabilizados como despesas em ativos da União. Quando esse desconto não é levado em conta, o lucro aumenta para R$ 370,8 milhões e fica 58% superior ao de 2010.

    O diretor financeiro da Infraero, Mauro Roberto Pacheco de Lima, considerou "muito bom" o resultado e disse que ele ilustra o funcionamento adequado da gestão aeroportuária. "Notamos que mais uma vez, apesar das análises catastrofistas, o sistema está funcionando. Não negamos os problemas, mas não existe nenhuma restrição às operações do setor aéreo e temos que celebrar isso", ressaltou o executivo.

     

    Segundo ele, o crescimento de dois dígitos do número de passageiros nos aeroportos brasileiros ao longo dos últimos anos "cria uma situação difícil para qualquer operador", mas esse aumento deve se acomodar "para duas ou, no máximo, três vezes" a expansão do PIB como um todo.

    No ano passado, o faturamento da Infraero alcançou R$ 3,7 bilhões. Isso é consequência de um aumento de 15,1% das receitas comerciais e de 29,5% das receitas aeronáuticas. Cada uma corresponde a cerca de metade da receita bruta, mas o crescimento do número de passageiros voando e o reajuste de tarifas cobradas das companhias aéreas - que estavam congeladas desde 1997 - ajudaram a explicar o aumento de receitas aeronáuticas.

    Este será o último ano em que a Infraero manterá o tamanho de sua rede atual, com 66 aeroportos. A operação de Guarulhos, Viracopos e Brasília será transferida para a iniciativa privada no segundo semestre, com um período de transição que começa em maio, com a assinatura dos contratos de concessão. O aeroporto de Natal, hoje administrado pela estatal, será desativado quando o de São Gonçalo do Amarante - 100% privado - entrar em operação, o que deve ocorrer até 2014.

    O desafio não é pequeno, reconhece Mauro Lima. No ano passado, Guarulhos foi o aeroporto mais rentável de toda a rede, com superávit de R$ 448,2 milhões. Os terminais de Viracopos e de Brasília estão em terceiro e em sexto na lista dos mais lucrativos, respectivamente. Em todos eles, a Infraero ficará com 49% de participação nas concessionárias privadas que ficarão responsáveis por administrar os aeroportos.

    O impacto da retirada dessas instalações no balanço da estatal só deve ser plenamente sentido em 2013. Lima admite que, no início da concessão, o pagamento da outorga e os investimentos em ampliação da capacidade vão pesar mais. Ele frisa, no entanto, que "o plano de negócios dos consórcios foi validado por grandes bancos internacionais" e não gerará "prejuízo exagerado" no balanço desses aeroportos nem mesmo no início do contrato.

    A Infraero terá que investir R$ 622 milhões para capitalizar as sociedades de propósito específico (SPEs) a serem criadas para administrar Guarulhos, Viracopos e Brasília. Esse desembolso deverá ser feito em até 22 meses. Se houver necessidade de novos aportes no capital social das SPEs, a estatal acompanhará os sócios privados, a fim de manter sua participação no negócio. "A orientação do governo é preservar os 49%."

    Mauro Lima afirma que a Infraero se debruça sobre uma série de medidas para permitir o lançamento de ações no mercado, mas sem pressa. "A abertura de capital pode dispersar esforços, que agora precisam estar focados na expansão da infraestrutura", comenta. O objetivo é que essas medidas tenham sido implantadas até o fim de 2013, permitindo a abertura de capital em 2014, mas dependendo de uma decisão política do governo.

    Para que isso ocorra, estão previstas ações como a reestruturação do conselho de administração da empresa (o que já foi feito), ajustes no sistema contábil e uma auditoria atuarial no fundo de previdência privada. O governo também precisa transferir formalmente os aeroportos da rede à Infraero. Eles pertencem à União e não existe nenhum contrato de concessão dos terminais para a estatal. O plano de outorgas do setor, que está sendo formulado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), pode abrir caminho para isso. Finalmente, seria preciso elaborar e aprovar no Congresso um projeto transformando a empresa pública em sociedade de economia mista.

    Em 2011, os investimentos da Infraero atingiram R$ 1,145 bilhão e chegaram a um patamar recorde. "O objetivo para 2012 é executar todos os R$ 2 bilhões que temos disponíveis", disse Lima. Neste ano, ele garante que terão início obras de ampliação da capacidade nos aeroportos de Foz do Iguaçu, Fortaleza, Florianópolis e Cuiabá. Em 2011, já foram iniciados trabalhos nos terminais de passageiros de Manaus e de Confins. Em Guarulhos, foi concluído o terminal remoto de passageiros e estão em andamento os trabalhos de terraplenagem do terminal 3, além da reforma das pistas. (DR)

     

     

    Valor Econômico
    16/03/2012

    Funcionários da Gol

    Pilotos e comissários da Gol Linhas Aéreas têm até hoje para aderir a um programa de licença não remunerada, de um ano, aberto no dia 6 de março. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Gelson Fochesato, a companhia pretende obter a adesão de 200 a 220 aeronautas, sendo metade de pilotos.

     

     

    Folha de São Paulo
    16/03/2012

    Embraer fecha compra de participação em portuguesa
    MARIA CRISTINA FRIAS

    A Embraer concluiu na terça-feira a compra da participação da Eads (European Aeronautic Defense and Space Company) na Airholding, SGPS, S.A. O investimento foi de € 13 milhões (cerca de R$ 31 milhões). A Embraer passa a deter 100% do capital da Airholding e, por consequência, 65% do controle acionário da Ogma (Indústria Aeronáutica de Portugal S.A.).

    A Airholding é um consórcio formado em 2005, pela Embraer e pela EADS, constituído em Portugal com o propósito específico de deter 65% de participação acionária na Ogma.

    O governo português vai permanecer com 35% das ações da Ogma por meio da Empordef (Empresa Portuguesa de Defesa).

    A Ogma, uma empresa de mais de 90 anos, faz manutenção de aeronaves e fabrica segmentos de estruturas para aviões.

    "Ampliamos o controle e faremos investimentos adicionais", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.

    A fábrica em Alverca (30 kms de Lisboa) será ampliada para produzir componentes do cargueiro KC-390.

    "Será um produto brasileiro. Os aviões serão produzidos aqui, com componentes que virão de lá para cá."

    O governo de Portugal vai adquirir os cargueiros no futuro, de acordo com Aguiar.

    "Há o compromisso de Portugal, mas ainda não sabemos quantos serão. O contrato será fechado no médio prazo porque ainda estamos desenvolvendo a aeronave."

    "O governo português não tem exigência de conteúdo nacional para a aquisição de aeronaves", afirma.

    Apenas dois funcionários serão brasileiros.

    "Ter um cliente europeu usando um cargueiro nosso é importante para nós. Criamos emprego lá, exportações e serviços. Em contrapartida, geramos dividendos e produzimos aqui também."

     

     

    Folha de São Paulo
    16/03/2012

    Henrique Meirelles vai compor o Conselho da Azul

     A Azul Linhas Aéreas anunciou ontem a entrada do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, no Conselho de Administração da companhia. Meirelles assumirá o cargo ainda em março e participará trimestralmente das reuniões do Conselho, segundo comunicado que foi divulgado pela empresa.

    A Azul ocupa a terceira posição em participação no mercado aéreo brasileiro, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    Neste mês, Meirelles, que foi presidente do BC entre 2003 e 2010, assumiu a presidência do Conselho Consultivo da J&F, holding que controla empresas como JBS, Flora e Eldorado Celulose.

     

     

    Folha de São Paulo
    16/03/2012

    Aeroportos: Recurso contra leilão vai atrasar o cronograma

    Os dois recursos contra o resultado do leilão de concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), obrigaram o governo a alterar o calendário do processo e adiar em 15 dias a assinatura dos contratos. Os recursos foram apresentados pelo grupo Odebrecht e pela empresa ES Engenharia.

    Com o novo calendário, a assinatura dos contratos dos três aeroportos (além de Campinas, foram concedidos os aeroportos de Guarulhos e Brasília), prevista para 4 de maio, passou para 21 de maio.

    Os vencedores têm prazo de 22 meses após a assinatura para concluir as obras da 1ª fase, entre elas a construção de novos terminais nos três aeroportos.

     

     


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