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  • Jornal do Brasil
    05/04/2012

    Piloto australiano faz pouso de emergência após descobrir cobra na cabine

    Um piloto australiano precisou fazer um pouso de emergência na última terça-feira depois de descobrir uma cobra na cabine da aeronave. O réptil deslizou do painel em pleno voo, segundo disseram funcionários da Air Frontier, informou nesta quinta-feira o jornal The Telegraph.

    Braden Blennerhassett pilotava de Darwin, no norte da Austrália, para a pequena cidade de Peppimenarti quando a cobra surgiu na cabine. Blennerhassett fez uma ligação de emergência e voltou para Darwin, pousando com segurança.

    O piloto disse que, enquanto o avião estava pousando, a cobra estava rastejando entre as suas pernas, o que foi assustador. O diretor da companhia Air Frontier, Geoffrey Hunt, disse que Blennerhassett lidou bem com a situação, uma vez que a Austrália é habitat de algumas das cobras mais venenosas do mundo.

    Hunt acrescentou que o piloto teve problemas na comunicação com a torre de controle, já que a cobra colocou a sua cabeça perto do botão necessário para conversar com a torre. Ao chegar de volta no aeroporto de Darwin havia um especialista em cobras para recolher o animal.

    No entanto, a cobra não foi encontrada. O diretor da empresa afirmou que um rato seria usado para tentar atrair a cobra. Até que ela seja encontrada, a aeronave permanecerá fora de operação.

     

     

    Valor Econômico
    05/04/2012

    Manutenção da TAM tem chancela da Airbus

    A TAM MRO, unidade de manutenção de aeronaves da holding TAM S.A., anuncia hoje a sua entrada na rede de manutenção da fabricante europeia Airbus. A TAM MRO já realiza a manutenção de aeronaves da Airbus, dos modelos A319, A320, A321, A330 e A340. A companhia informa que esse contrato a certifica como "prestadora de serviços reconhecida e referenciada pela Airbus". A rede de fornecedores credenciados da Airbus conta com 18 empresas de diversos países. A TAM MRO foi fundada há 10 anos e conta com 1,2 mil funcionários.

     

     

    Folha de São Paulo
    05/04/2012

    Agência deverá confirmar hoje resultado de Viracopos
    Vitória de consórcio que inclui a Triunfo e a francesa Egis foi contestada por perdedor
    NATUZA NERY

    A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) confirmará hoje o consórcio formado perlas construtoras Triunfo e UTC como vitorioso do leilão do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). O grupo, que conta ainda com a operadora francesa Egis Avia, venceu o leilão em fevereiro ao oferecer R$ 3,8 bilhões como valor de outorga (concessão).

    Mas um consórcio perdedor do leilão, liderado pela construtora Odebrecht, recorreu do resultado.

    A comissão especial de licitação da Anac já havia orientado pela confirmação do resultado do leilão, mas a decisão ainda precisa ser ratificada pela diretoria da agência reguladora.

    O Planalto abrigou várias reuniões para avaliar se as vencedoras cumpriam, de fato, as condições contratuais. Nos bastidores, havia dúvida sobre a capacidade de o consórcio liderado pela Triunfo cumpri-las.

    Avaliou-se até a possibilidade de desclassificação do primeiro colocado.

    Nessa ocasião, a Triunfo se manifestou afirmando que havia sido comprovada a viabilidade financeira da proposta, que as empresas formadoras do consórcio atendiam às exigências do edital e tinham "plena capacidade econômica para realizar os investimentos necessários".

    Viracopos registrou 7,54 milhões de passageiros em 2011, uma alta de 38,9% em relação ao ano anterior.

     

     

    O Globo
    05/04/2012

    Asas à privatização
    Opinião

    Dúvidas sobre o resultado da primeira concessão de aeroportos, em especial o de Viracopos, levam governo do PT a rever regras para edital. O governo federal ultima as regras para os próximos leilões que vão privatizar a administração de aeroportos. Entre as novas concessões devem figurar a do Galeão (RJ) e a de Confins (MG).

    Não se sabe ao certo como serão alterados os procedimentos das concessões de fevereiro, quando foi privatizada a operação de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e de Brasília. A tendência do Planalto, acredita-se, seria exigir mais experiência operacional das empresas candidatas e aumentar a concorrência -os vencedores do certame anterior não poderiam controlar aeroportos na mesma região econômica, o centro-sul do país.

    As companhias que pretenderem operar Galeão ou Confins deverão comprovar que administram aeroportos tão grandes quanto o fluminense ou o mineiro. A mudança tem o objetivo de evitar que participem empresas que deixaram insatisfeita a presidente da República ao vencer o leilão de fevereiro, como no caso de Viracopos.

    Não se trata de idiossincrasia de Dilma Rousseff. Os ganhadores não operam os grandes aeroportos do mundo. Para levar Viracopos, construtoras nacionais se aliaram à Egis, da França, que cuida só de um modesto aeroporto em Paris e outros 13 na África e na Ásia. Duvida-se que possa trazer para cá as melhores práticas e tecnologias de gestão e construção.

    Outro ponto de insatisfação e insegurança se deve ao fato de que as empresas vitoriosas têm histórico de problemas no cumprimento de contratos. E isso não só em aeroportos em outros países, mas até em obras rodoviárias no Brasil.

    Além do mais, elas venceram com lances de valor demasiado alto (160% de acréscimo sobre o preço mínimo do leilão, em Viracopos, e 674% em Brasília). As apostas parecem incompatíveis com uma operação financeira saudável e os compromissos de investimento assumidos.

    A esse respeito, convém lembrar que outras privatizações do governo petista, aparentemente bem-sucedidas quando da conclusão dos leilões, logo se revelaram problemáticas. Empresas que conquistaram a concessão de rodovias federais com valores muito baixos de pedágio mostraram-se incapazes de realizar no prazo as obras acordadas.

    Limitar a disputa a grandes empresas não elimina o risco de repetição de tais problemas. Ressalte-se que editais imprecisos, agências reguladoras frouxas e lentidão judiciária também incentivam o descumprimento de contratos.

    Enfim, é preciso zelar para que o novo edital seja atrativo o bastante e evite tornar a disputa pouco competitiva, o que oneraria o consumidor do serviço.

    O governo parece aprender com o erro recente. No entanto, houvesse decidido há mais tempo privatizar os aeroportos e estudado com mais pormenor a questão, talvez os resultados tivessem sido melhores que os do leilão de fevereiro.

     

     

    O Estado de São Paulo
    05/04/2012

    Cobra em avião obriga piloto a fazer pouso de emergência
    Piloto australiano conseguiu aterrissar aeronave apesar do nervosismo.
    BBC Brasil

    Um piloto de avião australiano foi obrigado a fazer um pouso de emergência depois que uma cobra surgiu de trás do painel de comando e foi parar no seu colo. O incidente aconteceu na terça-feira. Braden Blennerhassett, de 26 anos, que pilotava um avião da companhia Air Frontier, disse que ficou muito nervoso e que mal conseguia manter as mãos firmes.

    Apesar disso, ele controlou seus nervos e pousou na cidade de Darwin, no norte do país, de onde o avião tinha partido.

    Para piorar a situação, o diretor da companhia aérea afirmou que a cobra estava próxima do botão usado para comunicação com a torre de comando, o que impossibilitou que ele se mantivesse em contato com as pessoas no solo.

    O piloto disse na quinta-feira à rede australiana de televisão ABC que nunca tinha visto uma cobra antes, apenas em filmes. Em especial, no filme "Serpentes a Bordo", de 2006, onde várias cobras são soltas durante um voo em que um prisioneiro está sendo transportado.

    Blennerhassett estava sozinho a bordo do avião Beechcraft Baron G58, transportando apenas uma carga.

    Depois que o piloto conseguiu aterrissar, os bombeiros não conseguiram retirar o animal da aeronave. Eles tentaram usar uma armadilha com um rato para atrair a cobra, mas não conseguiram localizar o animal. Na quinta-feira, o avião continuava no pátio do aeroporto.

    Um guarda florestal da região acredita que se trata de uma cobra do gênero Chrysopelea ornata, que não é venenosa.

     

     


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