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  • O Globo Online
    20/09/2011

    Anac aprova compra da Webjet pela Gol
    Danielle Nogueira

    RIO - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta terça-feira a compra da Webjet pela Gol. Este é o primeiro passo para que a Gol assuma o controle da concorrente. O negócio, no entanto, precisa ser julgado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que pode barrá-lo caso avalie que a operação prejudique a concorrência.

    A decisão da Anac autoriza a mudança societária da Webjet, de modo que a Gol passe a administrá-la financeiramente. As operações das duas empresas, porém, continuam separadas. Isso significa que a Gol não pode ainda usar os slots (horários e espaços para pousos e decolagens nos aeroportos) da Webjet nem se desfazer da marca. "Para unir as operações, marcas etc., deverá ser feito outro pedido que passará por uma avaliação técnica entre outras questões", disse a Anac em nota.
    A Gol anunciou a compra da Webjet no início de julho, em um negócio de R$ 310,7 milhões, dos quais R$ 214,7 milhões em dívidas que serão assumidas pela Gol.

     

     

    O Globo Online
    20/09/2011

    Avião estacionado no aeroporto de Cumbica, em SP, pega fogo

    SÃO PAULO - Um avião da empresa Fly, que está estacionado em uma área restrita do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, pegou fogo por volta das 15h30m desta terça-feira, segundo informou a Infraero. A aeronave, que está em processo de disputa judicial, não estava sendo utilizada.

    A área onde se encontra o avião que pegou fogo está localizada perto das pistas do aeroporto, mas não houve qualquer interrupção nas operações de pouso e decolagem, segundo a Infraero. Outros cinco aparelhos (um da Fly e quatro da Vasp) estão no local. A Infraero não soube informar o que provocou o incêndio no avião e não há informações de feridos. As equipes dos bombeiros do aeroporto foram acionadas para combater as chamas.

     

     

    O Globo Online - Blog NOBLAT
    20/09/2011

    As prioridades no avião
    Joaquim Falcão

    Quando a aeromoça, na hora do embarque, chamou os passageiros com prioridades, um senhor caminhou para a frente da fila. Levou logo uma bronca de um empedernido executivo, que bloqueava com seu terno azul marinho e gravata listrada, pasta de couro e sapato de bicão, toda a entrada. “Tem que entrar na fila”. Exclamou e reclamou alto, o executivo.

    A mãe com um carrinho, a criança e a babá, que também caminhavam para a frente da fila, acreditando-se prioridades, nem ousaram mais se aproximar. Uma jovem com dificuldade de andar parou onde estava.

    “Mas eu sou idoso, afirmou o senhor”. “E eu sou ouro!”, retrucou de alto e bom som, o irremovível executivo. E não se mexeu, como se de ouro mesmo fosse.

    A aeromoça, desconsolada só pode dizer: “Hoje em dia, existe mais ouro e diamante e cartão vermelho e azul, do que passageiros comuns”. Ela não sabia a quem dar prioridade. Lavou as mãos.

    Com a multiplicação de programas de fidelidades das empresas de aviação, quase todo mundo hoje é prata, ouro, diamante, smiles, star alliance, cartão vermelho, cartão azul e por aí vamos. Nas rotas de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, quase todo mundo é autoridade ou prioridade. Daí esta crescente confusão. Afinal, quem é prioritário?

    Prioridade é uma palavra que só se conjuga no singular. Do contrário, perde o sentido. A palavra se suicida. Quem é a prioridade das prioridades?

    A resposta é simples e é jurídica. Existem prioridades legais, estabelecidas por lei e prioridades contratuais, estabelecidas pelo contrato entre a empresa e o passageiro, seu cliente, consumidor.

    Não pode a prioridade contratual se sobrepor à prioridade legal. Esta é de interesse público. Foi estabelecida pelo Congresso Nacional. Aquela é de interesse privado, entre a empresa e seu cliente. Por que então esta crescente confusão na hora dos embarques?

    Os passageiros se multiplicaram, os programas de fidelidade também. Trata-se de fenômeno quantitativamente novo. Acresça que o Brasil é um dos países com legislação que mais protege crianças, idosos e pessoas em situações especiais. O Brasil está levando a serio, cada dia mais, esta proteção de direitos humanos.

    Finalmente, tudo indica que a Anac ainda não se pronunciou, orientou e exigiu das empresas de aviação que adaptem suas rotinas a estes novos procedimentos.

    A Portaria 656/GC-5, de 2000, do Comandante da Aeronáutica, que aprova as condições gerais de transporte aéreo determina que “as empresas aéreas deverão assegurar prioridade nos atendimentos aos passageiros com idade igual ou superior a 65 anos, aos doentes, aos deficientes físicos e mentais, às senhoras grávidas e aos passageiros acompanhados de crianças menores de 12 anos”.

    Todos esses mencionados na Portaria 656/GC-5 da Aeronáutica prevaleceriam então sobre executivos ouro, diamante, platinum ou sorridentes.

    Seria importante que a Anac e as companhias aéreas clarificassem esta situação e orientassem seu pessoal para melhor cumprimento da lei. Não somente para educar o consumidor, que em sua imensa maioria, inclusive de executivos, acatará, como tem acatado, e diria mesmo com certo orgulho civilizatório, estas prioridades. Mas também para conter a obsessão competitiva de alguns, poucos é verdade, fidelizados, apressados e platinados de vencer na vida a qualquer custo.

    Inclusive, à custa da lei, nas filas dos aeroportos. São pessoas que, lembrando Wilde, sabem o preço de tudo e o valor de nada.

    A fila do avião é um dos lugares onde a sociedade concretiza sua prioridade pelos valores que viabilizam a convivência entre todos: solidariedade ou competição selvagem?

     

     

    Revista Exame
    20/09/2011

    Tarifa aérea é a vilã da inflação no mês, aponta IBGE
    Voos para setembro subiram 23,40% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens ao longo de agosto
    Daniela Amorim

    Rio de Janeiro - O aumento nas passagens aéreas liderou a relação dos principais impactos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), uma prévia do IPCA, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, o índice acelerou para 0,53%, após uma variação de 0,27% em agosto.

    Os voos para setembro subiram 23,40% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens ao longo de agosto. A alta fez o grupo Transportes acelerar a variação para 0,70%, após um resultado de apenas 0,03% em agosto.

    Os combustíveis também contribuíram para o aumento no grupo: o etanol subiu de 1,54% em agosto para 1,95% em setembro, enquanto a gasolina passou de uma queda de 0,17% em agosto para alta de 0,65% em setembro.

    Alimentação

    O grupo formado por alimentos também pressionou o índice. O grupo Alimentação e Bebidas registrou alta de 0,72% em setembro, variação maior do que a verificada em agosto (0,21%). O resultado representou um impacto de 0,17 ponto porcentual no IPCA-15 deste mês.

    Vários produtos ficaram mais caros, com destaque para açúcar cristal (4,72%) e refinado (4,59%), leite pasteurizado (2,64%), frango (2,51%), carnes (1,79%) e arroz (1,74%). No ano, o grupo Alimentação e Bebidas acumula alta de preços de 4,29%.

     

     

    Folha de São Paulo
    20/09/2011

    Cachorro da raça pug morre após atraso no check-in de voo
    Dona diz que a Gol não permitiu que ela cuidasse do animal

    Um cão pug morreu após ficar cerca de dez horas na caixa usada para transportar animais em voos no dia 13. Segundo os donos do animal, ele teve parada cardiorrespiratória ao desembarcar em Vitória (ES), após um atraso no embarque em São Paulo.
    A jornalista Mariana Castelar de Oliveira, 26, afirmou que ela e o marido queriam levar três cães da raça -duas fêmeas e um macho, chamado Santiago- de São Paulo para Vila Velha (ES) .

    A Gol disse que só transportava dois, mas que era para preencher um formulário para liberar o terceiro, afirmou Mariana. De acordo com ela, os cães foram colocados na caixa de transporte às 5h, mas o check-in atrasou.

    "Sugeriram para a gente embarcar às 10h50 em vez de às 7h, mas esse voo atrasou mais de três horas. Meu marido pediu para ver os cães e levar água, mas disseram que não era permitido e que os animais estavam bem."

    Ela desembarcou em Vitória às 15h - cerca de 10 horas depois da chegada ao aeroporto de São Paulo. Mariana conta que quando os cães foram entregues, ela notou que Santiago passava mal. "Fomos correndo para um veterinário, mas ele morreu", lamenta. O cão tinha três anos e meio e era saudável.

    Em nota, a Gol afirma lamentar o fato e diz que se colocou à disposição dos donos do cachorro. "O cliente se reservou ao direito de falar somente por meio de seu advogado. Em respeito a isso, a Gol prestará esclarecimentos diretamente aos envolvidos", diz.

     

     

    Folha de São Paulo
    20/09/2011

    Infraero vai reduzir tolerância de atrasos em voos domésticos
    Estatal aceitará demora de até 15 minutos; hoje empresas podem atrasar até meia hora

    A Infraero reduzirá pela metade a tolerância a atrasos nos voos domésticos -de 30 para 15 minutos. O dado sobre os voos fica em painéis nos aeroportos e no site da estatal. O primeiro reflexo será um aumento no índice de voos atrasados.
    Hoje, um voo que pousa 20 minutos após o previsto não é listado como atrasado. Em breve, passará a ser. A padronização começa a valer quando vigorar uma nova resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre pontualidade dos voos.
    Uma proposta foi submetida a consulta pública na semana passada. Sugestões serão recebidas até o dia 14 de outubro. A Anac então publicará o texto final, que ainda pode mudar.

    Na prática, a Infraero vai ajustar a sua definição de voos atrasados à da Anac.
    A agência considera atrasados os voos domésticos que demoram mais de 15 minutos para sair ou aterrisar -é esse indicador que vale para eventuais sanções às empresas. Para a Infraero, é o dobro: 30 minutos.

    A medida estimula as empresas a manter a pontualidade, segundo a Infraero. O atraso médio nos 2.600 voos diários no país é de 7,5%. A Infraero alterará seu cálculo de atrasos porque a Anac prevê que o índice da agência passará a ser exposto nos aeroportos. Se não mudasse, a estatal teria que por nos terminais a sua definição de atraso e a da Anac, o que confundiria os passageiros.
    Em voos internacionais, nada muda. Para estes, o limite é de 30 minutos.

     

     


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