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  • G1 - O Globo
    17/06/2011

    FAB alerta para risco de acidentes com balões durante festas juninas
    Entre maio de julho, crescem 40% casos de balões perto de aeroportos.
    Tahiane Stochero

    Entre os meses de maio e julho, crescem mais de 40% o número de comunicados mensais de aeroportos e pilotos de aviões brasileiros sobre a proximidade ou risco de colisão com balões nos céus do Brasil. A informação é da Aeronáutica, que demonstra preocupação com acidentes graves que possam envolver balões e aeronaves, como um caso registrado em Jundiaí, no interior de São Paulo, no último dia 13, quando um avião fez manobras próximo a um balão em chamas.

    “Nesta época de festas juninas e religiosas, São Pedro, São João, Nossa Senhora de Fátima, as pessoas costumam soltar muitos balões, e aumentam os riscos de colisão com helicópteros e aeronaves. Pode ocasionar um algo grave, até com a explosão. É uma brincadeira que pode gerar acidentes de grandes proporções”, disse ao G1 o tenente-coronel Carlos Antônio Motta de Souza, responsável pelo programa de Perigo Baloeiro do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
     

    “Os balões são pesados e podem medir até 30 metros. Se chegam a colidir com uma aeronave, podem impedir a visibilidade, encobrir o pára-brisa, provocar a perda de controle e causar danos graves no avião e no motor”, acrescenta o oficial.

    “Vamos supor que um balão de 15 quilos, que é um balão pequeno, colida com um avião que esteja voando a uma velocidade de 300 km/h. O impacto vai ser em torno de 3,5 toneladas. Ma se esse balão tiver um peso de 50 quilos e a colisão ocorrer com um avião a 400 ou 450 km/h, o impacto já sobe para cerca de 100 toneladas. É um impacto muito grande que com certeza vai derrubar essa aeronave e causar um acidente de grandes proporções”, compara ele.

    Dados da Infraero, empresa que administra os aeroportos, apontam que, em 10 anos, entre 1993 e 2004, foram registradas 8 colisões entre aeronaves e balões no ar.

    Pelos dados do Cenipa de 2010, os piores registros são nos aeroportos de Congonhas, Cumbica e Campinas, todos em São Paulo, e no Aeroporto Internacional de Galeão, no Rio de Janeiro.

    No ano passado, 18 balões foram avistados por aeronaves próximos ao aeroporto de Congonhas, com risco de colisão. Em Cumbica, foram 52 casos, conforme a Aeronáutica. O aeroporto de Campinas registrou em 2010 outros 27 casos de risco de colisões . No Galeão, foram 19.

    O coronel não lembra de nenhum acidente grave no espaço aéreo brasileiro desde que o Cenipa começou a monitorar a situação. Em terra, o acidente de maior gravidade ocorreu em 31 de maio de 1998, quando um balão caiu sobre um avião que estava taxiando para decolar no aeroporto de Cumbica. “O balão caiu encima da aeronave e houve um princípio de incêndio com explosão”, diz o coronel.

    A Aeronáutica trabalha na prevenção das tragédias junto aos órgãos de segurança pública dos estados para evitar que balões sejam soltos. “Soltar balão é crime e fazemos campanhas junto à população para prevenir”, diz Souza.

     

     

    Jornal do Comércio
    17/06/2011

    Previdência
    Roberto Brenol Andrade

    O governador Tarso Genro está certo, ao querer mudar a previdência pública no Estado. Como sempre, os “intocáveis” do serviço público, os que ganham mais, não querem perder um centavo. A Varig e o fundo Aerus começaram assim. Deu no que deu. Quem não quer perder alguns anéis acaba perdendo todos os dedos. (Analucia Monverde, Porto Alegre)

     

     

    Folha de São Paulo
    17/06/2011

    Corpos de vítimas do voo 447 chegam à capital francesa

    Os corpos de 104 das 228 vítimas do acidente com o voo 447 da Air France, ocorrido há dois anos, chegaram nesta sexta-feira à capital francesa, onde acontecerá um longo processo de identificação. Os três primeiros caminhões funerários chegaram por volta das 9h locais (4h de Brasília) ao Instituto Médico Legal (IML) de Paris, onde estavam alguns familiares das vítimas.

    Os contêineres com os corpos foram transportados por estrada durante a noite a partir de Bayonne, sudoeste da França, onde chegaram na quinta-feira a bordo do navio "Ile-de-Sein", que também transportou destroços do avião.

    O IML será responsável pelos exames técnicos e das arcadas dentárias, assim como pela extração de mostras de DNA, que possibilitarão a identificação das vítimas.

    As operações mobilizarão três médicos legistas, dois radiologistas e dois ortodontistas.

    Cinquenta corpos haviam sido encontrados após o acidente, que aconteceu em junho de 2009. Assim, mais de 70 permaneceram no fundo do oceano.

    "A comissão de identificação validará (...) este trabalho de identificação para permitir que as famílias de recebam e enterrem seus mortos", disse uma fonte policial.

    "Será preciso estabelecer pelo menos uma semana, ou até duas, antes de apresentar elementos", segundo o comando da polícia, para quem "o objetivo é entregar o quanto antes e o mais rápido possível os corpos às famílias".

    O chefe do Instituto de Pesquisas Criminais da Polícia Militar Nacional, François Daoust, havia estimado no dia 13 de junho que o trabalho de identificação levaria "semanas, e até meses".

    O processo de identificação divide as famílias. Já indignadas no final de maio com o "desenrolar caótico da investigação técnica, elas têm opiniões divergentes sobre a decisão da justiça de resgatar seus entes para identificação.

    "A operação suscitou polêmica, já que alguns queriam e outros não. Tínhamos pedido à juíza que indicasse em quais condições de dignidade o resgate dos corpos seria organizado", explicou o vice-presidente da Associação Ajuda Mútua e Solidariedade AF447, Robert Soulas.

    DADOS

    Quase dois anos após a queda do avião que fazia o voo 447, o BEA divulgou no último dia 27 de abril os primeiros dados registrados nas caixas-pretas.

    O relatório aponta que o avião caiu por 3 minutos e 22 segundos antes de tocar a superfície do oceano a uma velocidade de cerca de 200 km/h.

    Segundo o BEA, o relatório descreve "de maneira factual a sequência dos acontecimentos que levaram ao acidente". As primeiras análises definitivas serão apresentadas somente no fim de julho. "Só depois de um trabalho longo e minucioso de investigação é que as causas do acidente serão determinadas e as recomendações de segurança serão emitidas, o que é a principal missão do BEA", informou o órgão.

     

     

    O Estado de São Paulo
    17/06/2011

    Viracopos pega carona no regime diferenciado
    Emenda ao projeto acaba beneficiando Campinas por estar a menos de 350 quilômetros de uma das sedes do Mundial
    Denise Madueño e Eugênia Lopes

    O aeroporto de Viracopos, em Campinas, será um dos beneficiados pelas regras especiais de licitação para as obras da Copa do Mundo de 2014. Viracopos pegou "carona"" no texto do projeto que cria o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). O líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), incluiu emenda estendendo a flexibilização das licitações a todas as cidades situadas a até 350 quilômetros de distância de cada uma das sedes da Copa.

    Além de Campinas, aeroportos em cidades como Goiânia, Florianópolis e João Pessoa poderão usufruir do novo sistema.

    Ou seja: as obras de infraestrutura e contratação de serviços para esses aeroportos ficam desobrigadas de cumprir integralmente a Lei de Licitações (Lei 8.666/93). Na proposta original, as regras beneficiavam apenas as 12 capitais que vão sediar a Copa.

    A extensão do RDC foi acatada pelo relator José Guimarães (PT-CE), como forma de evitar dissidência na base aliada. O PTB ameaçava votar contra o projeto, incluído na medida provisória que cria e dá status de ministério à Secretaria de Aviação Civil. A votação da MP deverá ser concluída somente no dia 28, quando serão analisados cinco destaques apresentados pela oposição, que tenta derrubar o RDC.

    Estouro em Santos. As obras do Programa de Aceleração do Crescimento da Copa no Porto de Santos vão custar quase 200% mais do que o valor divulgado em fevereiro. Calculado inicialmente em R$ 120 milhões, o projeto de alinhamento de cais que permitirá a atracação de mais transatlânticos para servir de hotéis flutuantes durante o Mundial custará R$ 352 milhões.

    "Não estava prevista a questão da fundação rochosa que foi detectada e isso traz uma solução de projeto completamente diferente, muito mais cara, porque vai ter que fazer perfuração profunda e com equipamento sofisticado"", disse o diretor de Infraestrutura e Serviços da Companhia Docas do Estado de São Paulo, Paulino Moreira da Silva Vicente.

     

     

    O Estado de São Paulo
    17/06/2011

    Airbus recebe pedido de US$ 7,2 bi na Índia
    Reuters

    A Airbus recebeu da companhia aérea indiana GoAir uma encomenda de US$ 7,2 bilhões relativa a 72 aviões, no mais recente pedido feito por empresa da terceira maior economia da Ásia. A encomenda de jatos A320 eleva a carteira total de encomendas da GoAir para US$ 9,6 bilhões, segundo o diretor-gerente da empresa, Jeh Wadia.

    A economia indiana cresce a um ritmo de quase 9%, o que tem impulsionado o setor aéreo em um país onde a classe média está acostumada a viajar de trem.

    A maior companhia aérea privada da Índia, Jet Airways, também deve fazer um pedido de aviões à Airbus durante a Paris Air Show, que começa na próxima semana, segundo informações da imprensa.

    A Airbus já havia fechado este ano com a indiana IndiGo um acordo de US$ 15,6 bilhões para a venda de 180 aviões, no que foi considerada como a maior encomenda de jatos na história da aviação comercial.

    "Vemos um tremendo potencial na Índia, que mal tem seis companhias aéreas com uma frota de 350 aviões para atender 1 bilhão de pessoas, ante uma frota atual da China de 1,1 mil aeronaves", disse Wadia. As entregas dos aviões encomendados pela GoAir devem ter início em 2015.

     

     

    O Estado de São Paulo
    17/06/2011

    Anac multa piloto do Legacy em R$ 3,5 mil
    Denize Guedes

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelou ontem o valor das multas que aplicou no caso da tragédia do voo 1907, da Gol, que caiu em setembro de 2006 e matou 154 pessoas. Ao piloto americano Joseph Lepore, comandante do jato Legacy que se chocou com o Boeing, coube R$ 3,5 mil - por não ter a carta do voo e ainda ter informado que dispunha dela. À ExcelAire, responsável pela operação do jato, foram fixados R$ 7 mil. Ao copiloto Jan Paul Paladino, que pilotava no momento do choque, nada (por não ser o comandante, chefe do voo).

    A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 recebeu a notícia com indignação. "É uma piada", disse a diretora Rosane Gutjahr, que perdeu o marido no acidente.

    Rosane afirma que a decisão é contrária ao que a Anac vinha sinalizando em reuniões. "O tempo inteiro, eles falavam em valores expressivos e até em recomendar à FAA (órgão que regulamenta a aviação civil americana) a cassação da licença dos pilotos, o que seria o nosso maior alento", disse, enfática.

    Processo. A Anac justifica que cuida apenas do processo administrativo do acidente (cabe à Justiça julgar o processo criminal) e que obedece o que a Lei 9.784, de 1999, estipula sobre processos administrativos. Segundo a agência, para o caso Gol, a legislação da aviação civil, que ampara o processo, prevê valor máximo de multa de R$ 10 mil.

    Em relação a punições mais severas que teria sinalizado à associação de familiares do voo, a Anac responde que sua atuação - que não inclui poder cassar o brevê de pilotos com licença expedida em outro país - é pública.

    "Vamos atrás de papéis que comprovem o que nos foi dito, eles frisavam o termo "valores expressivos"", afirmou Rosane.

     

     


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