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  • Valor Econômico
    14/06/2011

    Sem avião, viagem de volta demora 17 longas horas
    Marli Lima

    Com as cinzas do vulcão chileno Puyehue voando pelo sul do continente, uma viagem de trabalho de dois dias pode virar um sofrimento. Na véspera do embarque para Buenos Aires, dia 8, os bilhetes aéreos tiveram de ser trocados porque a companhia aérea Gol havia cancelado o trecho de Curitiba (PR) para a capital argentina. A opção encontrada foi voar via Porto Alegre. Na ida, o percurso demorou três horas a mais que o previsto. E o retorno exigiu uma viagem de 17 horas, de van, até Foz do Iguaçu (PR), seguido de um voo até a capital paranaense.

    Na quinta-feira, um grupo de jornalistas que viajou até Buenos Aires para acompanhar a estreia da Positivo Informática no varejo da Argentina soube logo cedo que não teria como retornar ao Brasil naquele dia. Entre as possibilidades, estava a aguardar que os aeroportos fossem abertos, embarcar em ônibus que cruzam os dois países diariamente ou entrar de madrugada em uma van fretada com dois motoristas argentinos e chegar em Foz do Iguaçu na sexta-feira, em tempo para um voo da Gol que decola às 19h20.

    O grupo que escolheu a van saiu do hotel no bairro Recoleta às 2h20 com a previsão de que o percurso de 1,3 mil quilômetros seriam vencidos em 15 horas. Mas o trecho é quase todo percorrido em pistas simples, com pedágios e nem sempre bem conservadas, passando pelas rotas 12 e 14, margeando as fronteiras do Uruguai e, depois, do Brasil. Não há bons restaurantes no caminho e a solução é comer empanadas em postos de gasolina, batatas Pringles e bolacha.

    Caminhões carregados com madeira reflorestada tomaram conta do caminho e atrasaram a viagem. Pelo risco de perder o voo em Foz, os motoristas fazem apenas três paradas. Na fronteira, duas alfândegas instaladas a poucos metros de distância, uma argentina e outra brasileira, tornam a viagem ainda mais demorada.

     

     

    Valor Econômico
    14/06/2011

    Vulcão segue afetando tráfego aéreo brasileiro
    Luciana Seabra

    A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue voltou a afetar o tráfego aéreo brasileiro ontem. A TAM e a Gol cancelaram no começo do dia todos os voos com origem e destino nos aeroportos de Buenos Aires (Argentina) e em Montevidéu (Uruguai). Os voos para Porto Alegre, suspensos semana passada, eram operados normalmente até a noite. Às 20h, a TAM informou o cancelamento dos voos com saídas previstas para a manhã de hoje dos aeroportos de Buenos Aires e Montevidéu.

    A LAN informou em nota que os voos com origem e destino nas cidades de Buenos Aires, Auckland, Nova Zelândia e Sidney foram afetados pela cinza vulcânica. Até as 19h de ontem, 31% dos 147 voos internacionais com origem e destino no Brasil tinham sido cancelados. No aeroporto de Guarulhos, que concentra os trajetos afetados pelo vulcão chileno, 22 partidas e 7 chegadas tinham sido canceladas.

    Na tarde de ontem, a Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou um comunicado em que afirma que as cinzas, que voltaram a atingir ontem a Argentina, o Uruguai e uma parte do município brasileiro de Chuí, no extremo sul do país, "devem ficar restritas à região".

    A FAB se baseou no último boletim do "Volcanic Ash Advisory Centers" da Argentina. De acordo com o instituto, responsável por monitorar a situação do Cone Sul, "a nuvem não deve avançar sobre o espaço aéreo brasileiro, mantidas as atuais condições atmosféricas".

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recomenda que todos os passageiros com origem ou destino na região sul do Brasil e nos destinos internacionais Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai consultem a companhia aérea antes de se dirigir ao aeroporto.

    Em Curitiba, na sexta-feira, em vez de um, saíam dois ônibus para Caxias do Sul. E 11 carros partiram no mesmo dia em direção a Porto Alegre, seis a mais que o verificado em dias normais. "Para o exterior, sempre há espaço nos ônibus e, mesmo que tenha tido mais procura, não foi nada representativo. Mas para o Rio Grande do Sul, mesmo com ônibus extras, todos saíram lotados", contou Élcio dos Anjos, administrador do terminal.

    A Pluma, de Curitiba, tem saídas diárias para Buenos Aires às 5h30 a R$ 235. A viagem dura 30 horas. No retorno, as partidas acontecem às 12h30. (Colaborou Marli Lima, de Curitiba)

     

     

    Folha Online
    14/06/2011

    Voos continuam cancelados devido às cinzas de vulcão

    Voos das companhias aéreas Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas, Pluna e Lan, com origem e destino nas cidades de Buenos Aires (Argentina), Montevidéu e Punta del leste (Uruguai), continuam cancelados na manhã desta terça-feira, segundo informações da Infraero (estatal que administra aeroportos no Brasil).

    Uma mudança repentina nos ventos impediu, na noite de ontem, a reabertura dos terminais de Buenos Aires, após 24 horas seguidas de cancelamentos de voos por causa das cinzas do vulcão chileno Puyehue --que entrou em erupção no último dia 4 e, desde então, prejudica os voos no Cone Sul.

    Segundo as autoridades aeroportuárias da Argentina, o espaço aéreo deve permanecer fechado ao menos até o meio dia de hoje.

    Para mais informações, os passageiros da Gol podem entrar em contato com a companhia pelos números: 0300-115-2121 (Brasil); 0810-266-3232 (Argentina); e 5098-2403-8007 (Uruguai).

    A TAM aconselha seus clientes a ligarem para a Central de Atendimento da companhia, nos telefones 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades), para maiores informações ou para remarcar seus voos. Para clientes que estão fora do país, a TAM disponibiliza os seguintes telefones: 0810-333-3333 (Argentina) e 000-4019-0223 (Uruguai).

    BRASIL

    Na segunda-feira, as cinzas vulcânicas provocaram o cancelamento de mais de 70 voos entre aeroportos brasileiros e da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

    O balanço considera os aeroportos de Cumbica (Grande São Paulo), Galeão (Rio) e Salgado Filho (Porto Alegre) e as companhias Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas, LAN, Pluna e BQB.

    A maior parte dos voos tinha como destino Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai), cujos aeroportos foram fechados na noite deste domingo (12). Também foram afetados voos para Santiago (Chile), Assunção (Paraguai), Rosário e Rivera (Argentina).

    A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) emitiu comunicado ontem recomendando aos passageiros com voos de e para os aeroportos da região Sul, assim como Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, que consultem a companhia aérea antes de se dirigir ao aeroporto.

    Ainda segundo a agência, as companhias aéreas devem garantir aos passageiros os direitos previstos pela resolução 141, válida em todo o país, independentemente da nacionalidade da empresa.

    CINZAS

    A nuvem de cinzas chegou ao município de Chuí (518 km de Porto Alegre), no extremo sul gaúcho, no início da tarde, de acordo com a Aeronáutica.

    As cinzas, porém, devem ficar restritas à região. Segundo a Aeronáutica, o último boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centre da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul, indica que a nuvem não deve avançar sobre o espaço aéreo brasileiro, mantidas as atuais condições atmosféricas.

    Ainda segundo Brito, as informações recebidas pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea apontam que o vulcão perdeu força, mas continua emitindo fumaça.

    Na sexta-feira (10), as cinzas do vulcão já haviam chegado ao Rio Grande do Sul, mas deixaram totalmente o Estado no dia seguinte.

     

     

    O Serrano.com.br
    14/06/2011

    Brasil será um dos maiores mercados de aviação civil do mundo em 2014

    Daqui a três anos, o Brasil será um dos maiores mercados de aviação do mundo, integrando 90 milhões de passageiros (32% a mais que o volume atual), de acordo com levantamento da International Air Transport Association (Iata).

    Seguindo a tendência (crescimento de quase 12% a cada ano), em 2014, o Pais ficará entre os que mais transportam passageiros em vôos domésticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (671 milhões), China (379 milhões) e Japão (102 milhões).

    Para atender a essa demanda, o Brasil terá que “voar” contra o tempo e ampliar seus investimentos no setor. O primeiro passo será a anunciada privatização dos aeroportos. Os de Guarulhos e Viracopos (em São Paulo) e Juscelino Kubistchek (Brasília) devem ser operados e administrados pela iniciativa privada, já no segundo semestre de 2012, de acordo com o ministro da Secretária de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

    O planejamento da infraestrutura aeroportuária será um dos temas no 6º Encontro de Logística e Transportes “Brasil Sem Medo de Crescer”, que acontece dias 14 e 15 de junho, em São Paulo. O evento discutirá o que País precisará fazer em sua infraestrutura para suportar o crescimento econômico já esperado de 4% a 6% para a próxima década.

    São esperados mais de 1.300 participantes, que terão a oportunidade aprofundar as questões mais sensíveis para o crescimento sustentável do país. A participação é gratuita.

     

     

    Presstur
    14/06/2011

    White tem novo Airbus A320

    A White, companhia aérea charter do Grupo Omni, tem um novo avião Airbus A320 para voos de médio curso, com capacidade para transportar até 173 passageiros. Um comunicado da companhia indica que o novo avião, com a matrícula CS-TQS, foi baptizado FlyGrey e começou a voar no Sábado, dia 11, para Fuerteventura, numa operação contratada pelo operador Soltour.

    O comunicado da White indica que o FlyGrey substitui o FlyPurple, de matrícula CS-TQK, de 180 lugares, que já não é referido na especificação da frota da companhia, na qual se diz que “a White opera actualmente com uma frota de quatro aeronaves: um Airbus 310, um Airbus 320 e dois A319 CJ versão executiva”.

    O comunicado da White indica que o FlyGrey vai realizar este Verão, até Setembro, voos para os arquipélagos espanhóis das Baleares e Canárias, bem como para o arquipélago de Cabo Verde.

    A White, de acordo com informação publicada no seu site, está contratada pelo operador Soltour para realizar voos para as Baleares e Canárias, designadamente para Tenerife, Las Palmas, Ibiza, Lanzarote, Palma de Maiorca e Fuerteventura, entre 4 de Junho e 26 de Setembro e pelo operador Soltrópico para voar para as ilhas cabo-verdianas da Boavista e do Sal.
    Para voos de longo curso, realizados com o Airbus A310 FlyRed, de 237 lugares, a White faz voos para Cancún, México, Samaná, República Dominicana, Montego Bay, Jamaica, e Varadero, Cuba.

    A estas operações, com partidas de Lisboa, acrescem saídas do Porto para Punta Cana e Cancún.

     

     

    180 Graus.com
    14/06/2011

    Usar iPads e outros gadgets dentro de avião é perigoso, diz especialista
    O especialista afirma que os aparelhos podem afetar sensores importantes

    Usar iPads, iPhones e Blackberrys, entre outros dispositivos eletrônicos portáteis, ainda pode ser muito perigoso dentro de um avião. Segundo Dave Carson, copresidente de um conselho federal nos EUA que trata do assunto, a interferência dos portáteis pode atrapalhar delicados sensores na fuselagem, que ficam ocultos na área de passageiros.

    O especialista afirma que os aparelhos podem afetar sensores importantes, como o utilizado pelos aviões para aterrissar em segurança em condições climáticas adversas. "Se o sinal de um celular atingir o sensor de determinado modo, pode interferir de fato", disse Carson.

    Testes feitos por Carson com iPhones e Blackberrys mostraram que o sinal deles estava além dos limites tolerados pelas companhias, mas o do iPad era ainda mais forte e representava um perigo maior.

    "Os sensores poderiam ser afetados de tal maneira que, se o o piloto estivesse à direita da pista de pouso, o painel na cabine mostraria a posição do avião à esquerda", alertou Carson. "Ou o sinal deles poderia ser simplesmente apagado, deixando o piloto sem noção de localização".

    Outros especialistas creem que, se os sensores da aeronave estiverem bem isolados, não haverá perigo de interferência. Mas Carson fez questão de levar jornalistas da rede ABC de televisão para conferir a interferência numa cabine de teste da Boeing, onde trabalha. Ele e outros engenheiros da empresa dizem que o maior risco está em aviões antigos, não tão bem protegidos contra o sinal dos novos equipamentos.

     

     


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