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  • Terra Notícias
    10/06/2011

    Um telefone móvel sozinho pode derrubar um avião, diz estudo

    Um estudo confidencial da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) vazado nesta sexta-feira revelou que somente um telefone móvel ou dispositivo eletrônico ligado durante um vôo pode desligar o sistema de um avião. Um BlackBerry ou iPad podem desvirtuar o piloto automático e acender luzes de alerta, revelam testes. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

    Os instrumentos que guiam os pilotos durante mau tempo podem também ser afetados por sinais elétricos de tablets, laptops ou smartphones com pontenciais situações catastróficas. O estudo ainda diz que nos últimos seis anos aconteceram 75 incidentes separados que envolveram dispositivos eletrônicos em aviões e causaram grande preocupação. Com isso, a IATA está apelando acada vez mais para que os passageiros parem de ignorar os alertas para desligar aparelhos.

    Uma reportagem da rede de televisão ABC News, dos Estados Unidos, revelou que pelo menos uma vez um celular provocou alerta de falhas no motor de um avião, e pelo menos 15 vezes o sistema dos aviões foram interrompidos nos últimos seis anos por conta de um aparelho eletrônico.

    Dave Carson, conselheiro de segurança da Boeing, afirmou ao Daily Mail que celulares e outros dispositivos ligados em um vôo podem causar problemas grandes para os pilotos. "O sinal pode sair do ar e você perde todas as indicações e direções", explicou Carson.

    Questionado se um celular pode causar muitos grandes danos, ele resumiu: "Se ele estiver no lugar certo e na hora certa, sim", resumiu.

     

     

    IG - Noticias
    10/06/2011

    Empresas perdem mais de R$ 7 milhões em 14h com voos cancelados
    Levantamento do iG contabilizou prejuízo das cinco maiores companhias; gastos com hotéis e efeito cascata na malha eleva perdas
    Marina Gazzoni, iG São Paulo

    A chegada das cinzas do vulcão chileno Puyehue ao Sul do Brasil e o mau tempo em algumas cidades brasileiras vão pesar no bolso das companhias aéreas em junho. Ao todo, 265 voos foram cancelados em todo o País entre 0h e 14h desta sexta-feira, de acordo com informações da Infraero.

    Estima-se que Gol, TAM, Azul, Webjet e Avianca perderam, juntas, cerca de R$ 7,3 milhões com os voos domésticos cancelados nestas 14 horas. Esse prejuízo se refere à ausência de receita que essas cinco companhias tiveram por não operar essas rotas. As perdas das companhias durante toda a semana, quando voos para a América do Sul foram afetados pelo vulcão, devem superar esse valor.

    Os cálculos foram feitos pelo iG, com base nos cancelamentos por companhia aérea, na quantidade média de assentos por aeronave, na taxa de ocupação de cada empresa e na tarifa média dos bilhetes aéreos. As informações estão disponíveis nos sites da Infraero, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e das companhias.

    Procuradas pelo iG, as empresas disseram que ainda não levantaram as perdas com os problemas provocados pelo mau tempo e pelas cinzas do vulcão chileno nesta semana.

    Além de perder receita, as companhias também terão gastos extras para arcar com hospedagem e alimentação dos passageiros que estão presos nesses aeroportos. Outro custo é a reformulação de toda a malha da companhia.

    Neste momento, as empresas estão concentradas em refazer a escala de voos. Os cancelamentos nos aeroportos fechados afetam toda a malha aérea. Em um dia, um avião pode fazer o trecho Porto Alegre-Curitiba, por exemplo, e depois seguir para outras rotas, como São Paulo, Rio de Janeiro ou Salvador. Se o avião não parte Porto Alegre, todos os voos seguintes podem ser prejudicados.

    É por isso que as companhias que não conseguiram retirar suas aeronaves dos aeroportos fechados podem ter um prejuízo maior. “Uma aeronave voa em média 12 horas por dia. Se o avião ficar parado, a companhia perde receita”, diz Respicio do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ.

    As empresas também gastarão mais para fazer a manutenção dos aviões que permaneceram nos aeroportos afetados pelas cinzas do vulcão chileno. O material pode danificar o equipamento. Algumas companhias aéreas fizeram voos na madrugada de hoje para retirar as aeronaves destes locais.

    Apesar do transtorno gerado ao passageiro e do prejuízo às companhias, a decisão de suspender os voos nos locais afetados pelo vulcão foi correta, diz Espírito Santo. “Na dúvida, a segurança tem que prevalecer.”

     

     

    Brasilturis
    10/06/2011

    MIAMI passa a receber o maior avião do mundo

    O Aeroporto Internacional de Miami recebeu nesta sexta a primeira chegada do Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo, iniciando a rota diária da Lufthansa entre Frankfurt e Miami-Dade. Miami gastou US$ 4 milhões para se reequipar com instalações apropriadas para ser o quinto aeroporto dentro do território americano a ter o gigantesco avião. Até aqui, a maior aeronave a ter voos na cidade era o Boeing 747-400, o chamado ‘Jumbo’.

     
     
    O equipamento da empresa aérea alemã está configurado para 526 passageiros. Sua aterrisagem no Terminal J foi transmitida ao vivo pela página web do aeroporto (www.miami-airport.com). Com o voo diário, o numero de chegadas de turistas alemães a Miami deverá triplicar.
     
    Considerado o mais eficiente, silencioso e econômico avião da atualidade, o Airbus A380 já tem cerca de 40 aeronaves operando em várias regiões do mundo e nos principais aeroportos como Los Angeles, Montreal, New York JFK, San Francisco, Toronto, Washington, Cingapura, Seul, Londres, Paris e Frankfurt. Cada A380, com 80 metros de e altura de 24,1 metros, custa em torno de US$ 375 milhões. O seu primeiro voo comercial foi em 2007.

     

     

    bonde.com.br
    10/06/2011

    Empresa aérea é impedida de voar pela Anac

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cassou hoje a concessão para exploração do serviço de transporte aéreo da empresa Rico Linhas Aéreas S.A., em cumprimento à sentença judicial da 3ª Vara Federal no Amazonas. A empresa, junto com a Trip, são as que fazem o maior número de voos de passageiros na região amazônica.

    A reportagem tentou falar com a assessoria da Rico, mas não obteve resposta. O site da empresa está fora do ar. A decisão da diretoria da Anac que cassou a concessão da empresa foi publicada ontem no Diário Oficial da União. A sentença judicial foi baseada em ação civil pública do Ministério Público Federal do Amazonas, que pediu a cassação da licença alegando falta de segurança na prestação do serviço.

    Segundo a assessoria do Ministério Público, na ação civil pública, o órgão sustenta que a empresa não atendia aos requisitos legais para a prestação adequada do serviço, mediante regularidade, eficiência e, principalmente, segurança. "As condições precárias das aeronaves e dos serviços prestados pela empresa ficaram evidenciadas após a ocorrência de acidentes com vítimas fatais, além de constantes cancelamentos de voos e incidentes que causaram pânico nos passageiros", diz a ação.

    Em 14 de maio de 2004, um avião Brasília da Rico, que partiu de Manaus para Tabatinga, a 1.108 km de Manaus, caiu a aproximadamente 40 quilômetros da capital, matando 33 pessoas. Dois anos antes, em 30 de agosto de 2002, outra aeronave do mesmo modelo, caiu em Rio Branco (AC), matando 23 pessoas.

    De acordo com a ação civil pública, o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) emitido após a queda do avião que fazia a rota para Tabatinga, em maio de 2004, apontou que "o treinamento deficiente da tripulação e a falta de supervisão adequada no planejamento e na execução das operações da empresa contribuíram para a ocorrência do acidente".

     

     

    ZERO HORA
    10/06/2011

    Avião no chão, ônibus na estrada
    SOB EFEITO DO VULCÃO

    As cinzas do vulcão chileno Puyehue foram rápidas o suficiente para transformar uma viagem de uma hora e meia de Buenos Aires a Porto Alegre em uma penosa tarde e madrugada por via terrestre. Foram 18 horas de ônibus. Que se faça justiça à empresa rodoviária e aos ônibus da Marcopolo, são confortáveis, sim. O serviço de bordo modesto tinha a medida certa, ninguém esperava mais mesmo. Mas para quem planejava chegar em casa uma hora e meia após a decolagem do Aeroparque, o trajeto era um desafio.

    Na terça pela manhã, ainda havia esperança. Nosso voo sairia do Aeroparque às 15h. Mas às 11h estava cancelado. Um pouco mais rápido do que as cinzas e com mais sorte do que os turistas que saíam em debandada de Bariloche, compramos por telefone as passagens para o ônibus com destino a Balneário Camboriú, com saída prevista para as 13h. No terminal da rodoviária, um ruidoso grupo de brasileiros chegava alvoroçado do Aeroparque onde aguardava desde as 5h da manhã a decolagem que não aconteceu. E os bilhetes se esgotaram em poucos minutos.

    Até o anoitecer, numa viagem de ônibus bastam a janela e os campos, os pórticos das estâncias, o gado gordo e lustroso. Complicada é a noite. Mas pode ficar pior, especialmente quando se tem uma aduana pela frente. Plantados no pátio, aguardamos que as informações dos documentos fossem digitadas. Perdemos uma hora ao relento, mas conseguimos.

    Bem, mas a partir daí as expectativas eram as melhores. A próxima parada seria para um jantar, um lanche delicioso, quentinho, já na nossa terra. O restaurante de Uruguaiana, avisado com antecedência, esperava-nos. Um bufê onde jaziam pratos ressequidos inundava o ar com o aroma de comida requentada. O atendimento no balcão facilitava a vida do dono do estabelecimento e impedia opções aos clientes. Não, o café já vem adoçado. Salgados murchos e frios no balcão vizinhavam com sanduíches secos enrolados em plástico. Fiquei pensando no que encontraríamos se eles fossem surpreendidos com a nossa chegada.

    Mas a viagem já estava mais próxima do fim e não havia de piorar. O motorista acertou o pé no acelerador e só a barra do dia me despertou em Pantano Grande. Às 8h15min, com uma hora de atraso, desembarcamos em Porto Alegre. Graças ao Puyehue, com pés inchados, coluna ligeiramente fora de prumo, cabelos em desalinho e fome. Mas, enfim, não invejamos mais os europeus. Nós também temos nossos voos afetados por vulcões.

     

     

    O Globo
    10/06/2011

    Indicado para Anac diz, no Senado, que modelo da Infraero é ineficiente
    Comissão aprova nome de Guaranys para presidir agência de aviação civil
    Geralda Doca

    Com críticas á atuação da Infraero, Marcelo Guaranys, indicado pelo governo para presidira Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), teve ontem o nome aprovado por unanimidade na Comissão de Infraestrutura do Senado. A nomeação deve passar pelo plenário da Casa na próxima semana. Na sabatina, Guaranys disse que o modelo institucional de administração dos aeroportos, nas mãos da Infraero, é equivocado porque não gera eficiência nem estimula a concorrência.

    — Nós temos um problema institucional no Brasil, que mantém a administração dos aeroportos em uma única empresa.

    O grande problema da Infraero não é só investimento, mas como operar os aeroportos. Se ela não faz isto, não vai conseguir projetar um aeroporto mais eficiente — afirmou.

    Guaranys confirmou que, no modelo de privatização definido pelo governo, a Infraero continuará existindo. Mas ele destacou que, com a provável vinda de administradores estrangeiros para aeroportos importantes, a empresa terá de ser mais eficiente:

    — Havendo a concessão e novos operadores, principalmente estrangeiros, os aeroportos poderão ser mais funcionais e, talvez, não tão luxuosos — disse.

    Guaranys, que já foi diretor da Anac e participou das recentes discussões sobre a concessão dos aeroportos como assessor da Casa Civil, informou que o governo não fará leilão por blocos de terminais, incluindo em pacotes os considerados deficitários. Os lucrativos serão leiloados separadamente num primeiro momento (Guarulhos, Brasília, Viracopos-Campinas, Galeão-Tom Jobim e Confins-Belo Horizonte) e, depois, outros poderão engrossar a lista, como Goiânia e Vitória.

    Os dois últimos dão prejuízo sob a gestão da Infraero, mas, segundo Guaranys, poderão ser superavitários nas mãos da iniciativa privada. Ele salientou que o governo fará com o setor aeroportuário o mesmo que foi implantado nos setor elétrico e nas rodovias.

    Nos dois casos, a concessão avançou, mas o Estado ainda ficou com boa parte dos ativos — modelo diferente do adotado no setor de telecomunicações, onde foi ampla. A União, via Infraero, terá participação no consórcio vencedor do leilão dos aeroportos como sócio minoritário, com até 49% do negócio.

    Guaranys mencionou ainda que os recursos arrecadados nas concessões dos aeroportos poderão ser destinados ao Fundo Nacional de Aviação Civil, criado junto com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), para ajudar a manter terminais deficitários.
    Para evitar tumultos durante a Copa de 2014, Guaranys garantiu que a Anac somente vai autorizar os voos de acordo com a capacidade do aeroporto. O limite exato de cada um será definido pela agência.

    — Essa é uma grande preocupação para a Copa do Mundo — afirmou.

     

     

    Folha de São Paulo
    10/06/2011

    Cinzas de vulcão afetam hoje tráfego aéreo no Sul
    Aeroportos de RS e SC, no mínimo, sofrerão impacto em suas operações
    RICARDO GALLO

    O avanço das cinzas do vulcão Puyehue, em erupção no Chile, ameaça o tráfego aéreo no Sul do Brasil hoje. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pelo menos, terão a operação comprometida. Ao menos seis companhias aéreas (TAM, Gol, Azul, Webjet, Avianca e NHT) suspenderam a partir do início da noite as partidas e chegadas ao aeroporto de Porto Alegre, até as 10h de hoje, segundo a Defesa Civil, quando avaliarão a situação.

    Ontem, o aeroporto estava deserto no período noturno. As operações em Caxias do Sul também serão afetadas.
    As cinzas vulcânicas chegaram ao RS no final da tarde de ontem. O aeroporto de Bagé foi fechado. A previsão da Aeronáutica era que atingissem Porto Alegre ainda durante a noite.

    A Gol estendeu a suspensão de voos a Florianópolis, Navegantes e Chapecó, em Santa Catarina, a partir das 4h40 de hoje. Voos a partir desses destinos rumo a São Paulo e Curitiba foram antecipados emergencialmente para a madrugada de hoje.
    A companhia diz que se baseou em "prognósticos que apontam o avanço das cinzas (...) sobre o espaço aéreo brasileiro". Mantida a previsão, a Avianca suspenderia a operação para o Sul.

    Uma sala de crise foi montada no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, no Rio de Janeiro, para monitorar a situação. O órgão é ligado à Aeronáutica.

    Aviões não podem voar nas nuvens vulcânicas sob risco de pane nas turbinas.
    A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) recomenda aos passageiros procurarem a companhia aérea antes de ir hoje para o aeroporto.
    Segundo as empresas aéreas, os bilhetes alterados serão remarcados sem custos. Quem quiser poderá requerer o valor da passagem de volta.

    BUENOS AIRES

    O espaço aéreo da Argentina deve permanecer fechado hoje pela manhã e à tarde. A metereologia prevê melhoras a partir da noite. Ontem, cerca de 300 voos foram cancelados no aeroporto de Ezeiza e no Aeroparque.
    Houve reflexos em São Paulo. O aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, teve 17 partidas suspensas, com destino a Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este e Bogotá; o mesmo ocorreu com oito chegadas. No país, foram 55 cancelamentos internacionais.

    Muitos passageiros foram surpreendidos com os cancelamentos ao chegar ao aeroporto. As companhias aéreas afirmaram que não houve tempo hábil para informar a maioria dos passageiros.
    Clientes que compraram pacotes para as localidades afetadas têm direito a reembolso integral, segundo entidades de defesa do consumidor. Procurada, a Abav (associação dos agentes de viagem) não respondeu.

     

     


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