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  • Diario de Marilia
    01/07/2011

    Azul decola hoje e acirra concorrência com preço a R$ 49
    Primeiro voo chega às 10h25 do aeroporto de Campinas

    A Azul Linhas Aéreas começa a operar hoje em Marília e para atrair clientes a companhia está com preço promocional a partir de R$ 49, mais a taxa de embarque de aproximadamente R$ 13. As passagens já estão disponíveis pelo site www.voeazul.com.br ou pelo Azul Center (4003-1118). Ontem à tarde três funcionários da companhia acertavam os últimos detalhes no balcão de check in da empresa, que já estará funcionando a partir de hoje para atendimento a passageiros.

    A assessoria de imprensa da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) confirmou que todas as inspeções e vistorias que eram necessárias já foram feitas e a Azul já está autorizada a começar a operar na cidade.

    O primeiro voo chega às 10h25 vindo do aeroporto de Viracopos, em Campinas, embarque de retorno está programado para as 10h50.

    A rota direta entre Viracopos e o aeroporto de Marília será atendida com três voos diários de segunda a sexta-feira, às 10h50, 14h e 18h25, sábado com dois voos às 10h50 e 14h, e domingo também com dois voos às 14h e 18h25. A aeronave que vai atender a rota é modelo ATR-72 com capacidade para 68 passageiros. O tempo médio de voo é de uma hora e dez minutos.

    No dia 6 de julho, a Azul realiza no aeroporto de Marília a partir das 9h30, o evento de inauguração e o batismo da aeronave. Evento contará com a presença de diretores da companhia, autoridades e da sociedade local e da região.

     

     

     

    Passageiros aprovam 2 empresas

     

     

    A Trip levantou voo ontem com 54 passageiros nos seus dois horários. Devido a problemas no aeroporto de Cumbica, que ficou fechado pela manhã, houve atrasos na decolagem.

    Para a policial Ellen Rodrigues Dandré, 28, a vinda de uma outra empresa traz benefícios. “Com a concorrência esses problemas acabam”.

    Com a chegada da Azul a cidade passa ter duas opções também de pousos e decolagens: além de Guarulhos, Campinas. O engenheiro Diego Esteves Vasconcellos, 33, também aprova a vinda de duas empresas. “Os usuários do transporte aéreo terão mais opções de horários e preços. Uma empresa só deixa sem escolha”.

     

     

    Valor Econômico
    01/07/2011

    Globo Usinagem fecha parceria com italiana
    Virgínia Silveira

    A Globo Usinagem, fornecedora da Embraer, e a italiana OVS Villella Aerospace planejam formar uma joint venture para aplicar no Brasil, a partir de 2012, uma nova tecnologia na produção de soldagem de tubos e componentes aeronáuticos e aeroespaciais. Atualmente, segundo um dos sócios da Globo, Mauro Aparecido de Paula Ferreira, a Embraer faz esse trabalho internamente, já que não existe nenhuma empresa capacitada para a atividade no Brasil.

    O acordo foi acertado durante o salão aeroespacial de Le Bourget, em Paris, que fechou com balanço positivo para as 15 empresas do setor que participaram do evento. Segundo o gerente-executivo do Cecompi (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), Agliberto Chagas, a feira de Le Bourget trouxe para os fornecedores a perspectiva de negócios da ordem de US$ 70 milhões para os próximos dois anos, envolvendo exportação e parcerias com empresas internacionais.

    "O contato entre a Globo e a Villella teve início em 2010, durante a feira Aeromart, realizada no Canadá", disse Chagas. O processo de internacionalização dessas empresas, segundo o executivo, também conta com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

    Este ano, de acordo com Chagas, a Apex vai destinar R$ 2,4 milhões para programas de capacitação da cadeia de empresas do setor aeronáutico. O valor representa o dobro do volume aplicado em 2010. O projeto completo, envolvendo o Cecompi e a contrapartida das empresas atingirá, em 2011, R$ 4,8 milhões. Cerca de seis empresas que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) Aeroespacial, segundo o executivo, já estão exportando regularmente e no ano passado conseguiram fechar negócios da ordem de US$ 38 milhões.

    A diversificação da carteira de clientes é uma das estratégias que o Cecompi e as demais entidades vêm trabalhando para reduzir a dependência dos fornecedores da Embraer. "A nossa expectativa é que as empresas do APL fechem o ano com negócios superiores a US$ 50 milhões no mercado externo."

    Segundo o diretor da Globo Usinagem, o acordo com a Villella já despertou o interesse de empresas como a Embraer e a Helibras. "Vamos dar início ao processo de absorção das novas tecnologias com o envio de um grupo de funcionários da Globo para a Itália. Também já estamos viabilizando um galpão para instalar uma unidade da joint-venture, que provavelmente ficará no Vale do Paraíba", afirmou.

    A Villella Aerospace tem atuação no mercado europeu, com atividades focadas nas áreas de estruturas aeroespaciais, soldagem, fabricação de chapas, canos, maquinário e tratamento de superfícies. Com duas fábricas no Brasil, em Jambeiro, no Vale do Paraíba, e em Botucatu (SP), a Globo destina 80% da sua produção para a Embraer.

     

     

    Valor Econômico
    01/07/2011

    TAM estuda separar negócio de turismo
    Alberto Komatsu

    A TAM Viagens, unidade de negócios vinculada à área comercial da TAM Linhas Aéreas, poderá se tornar uma empresa independente no ano que vem, com vocação para abrir o capital e fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO) na Bolsa de Valores de São Paulo. O plano foi revelado ontem pelo vice-presidente comercial e de alianças da TAM, Paulo Castello Branco."Essa é uma possibilidade real", afirmou o executivo. De acordo com ele, a independência da TAM Viagens poderá sair do papel após uma análise do seu faturamento e do lucro antes dos juros e impostos (Ebit), que deve ser feita no ano que vem. Em 2010, a TAM Viagens faturou R$ 478 milhões, um crescimento de 6% em relação a 2009.

    A intenção de desmembrar a TAM Viagens mostra que 2012 será um ano de mudanças no organograma da TAM. Isso porque a empresa tem o mesmo plano para a TAM Manutenção, conforme a presidente do conselho de administração da companhia, Maria Cláudia Amaro, antecipou ao Valor no início de junho.

    Caso essas duas unidades de negócios sejam desmembradas, elas ficarão sob o guarda-chuva da holding TAM S.A., presidida por Marco Antonio Bologna. No caso da TAM Manutenção, essa transferência poderá ocorrer até o fim deste ano.

    Os resultados da TAM Viagens e da TAM Manutenção são contabilizados na companhia como receitas auxiliares. No primeiro trimestre, essa fonte de recursos gerou R$ 542,8 milhões, ou o equivalente a 17% do faturamento da TAM. No mesmo período do ano passado, a fatia era de quase 9%, ou R$ 240,1 milhões.

    A inspiração para tornar independentes duas unidades de negócios da TAM Linhas Aéreas veio do sucesso da oferta pública do Multiplus. Em fevereiro de 2010, o programa de fidelidade da TAM levantou R$ 723 milhões na Bovespa. No dia 13 de junho, o Valor publicou que o Multiplus se aproxima do valor de mercado da própria TAM.

    Naquele dia, o valor de mercado do Multiplus era de R$ 4,4 bilhões, mais do que o dobro do que valia quando fez o IPO, ou R$ 1,9 bilhão. Na época da oferta, em fevereiro de 2010, as ações do Multiplus foram negociadas a R$ 13,78. Após um ano e quatro meses, os papéis valiam R$ 27,45.

    "Com o nosso plano de expansão da TAM Viagens, vamos tanto para bairros de classes mais altas quanto para os das classes C e D", disse Castello Branco. Ontem, a TAM Viagens anunciou a abertura de uma loja no Largo 13 de maio, área de grande concentração popular no bairro de Santo Amaro, região Sul de São Paulo.

    As rivais Gol e a Azul já contam com lojas para a venda de passagens no Largo 13 de maio, com o objetivo de conquistar mais passageiros da classe C. A Gol foi a primeira, em dezembro de 2009. A investida da Azul foi anunciada um ano depois.

    O vice-presidente da TAM também contou que revisou para cima o plano de expansão da TAM Viagens. Inicialmente, a meta era ter 200 lojas até 2012, mas esse número deverá ser alcançado já em 2011. Para o ano que vem, o objetivo foi fixado em uma rede com pelo menos 300 lojas.

    O acelerado ritmo de expansão da TAM Viagens está sendo determinado pelo sistema de franquias. Das atuais 99 lojas existentes no país, 97 são franquias. A centésima loja da TAM Viagens será inaugurada este mês em Belo Horizonte.

    O investimento em cada loja da TAM Viagens varia de R$ 180 mil a R$ 400 mil, dependendo do seu tamanho e localização, estimou Castello Branco. No dia 16 de junho, a TAM Viagens anunciou uma parceria com a Caixa Econômica Federal para estimular a expansão de suas franquias.

    Pelo acordo, a TAM Viagens poderá oferecer financiamentos intermediados pela Caixa aos atuais e futuros franqueadores. Os recursos são provenientes do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) Investgiro, que são concedidos por meio de duas linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o BNDES Automático e o BNDES Finame. A Caixa é um dos agentes financeiros do banco de fomento.

     

     

    Folha de São Paulo
    01/07/2011

    Polícia registra em média três furtos por dia em Cumbica

    A Polícia Civil registrou 504 furtos no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), nos cinco primeiros meses deste ano. Em média, são 3,3 casos por dia. No mesmo período, foram registrados em Cumbica 25 roubos, 16 furtos de veículos e um roubo de veículo.

    No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ocorreram 129 furtos; no de Viracopos, em Campinas, 123.
    Os números fazem parte da estatística criminal divulgada na segunda-feira pela Secretaria da Segurança Pública e não incluem as ocorrências da Polícia Federal, como apreensões de drogas e prisões.
    Segundo a polícia, o setor de bagagens é a área onde mais ocorrem os furtos.

     

     

    Folha de São Paulo
    01/07/2011

    TAM é punida por não alertar sobre cinto
    Juíza concede indenização a idosa que estava sem equipamento de segurança e se feriu durante turbulência em voo
    ELIANE TRINDADE / CRISTINA MORENO DE CASTRO

    Segundo a Anac, não existe lei que exija o uso do cinto na viagem toda; para magistrada, faltou orientar passageiros -  A TAM foi condenada, em primeira instância, a pagar 40 salários mínimos de indenização para uma passageira ferida durante turbulência por "permitir que seus passageiros permanecessem dentro da aeronave sem afivelarem os cintos de segurança".
    A sentença foi proferida no dia 7 pela juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, de São Paulo, numa ação movida por Anna Maria Bernardes Lima, 75, e suas duas filhas.

    Anna Maria foi uma das 21 pessoas, entre 154 passageiros e tripulantes, que se feriram cerca de 15 minutos antes de o voo JJ 8095 se preparar para pousar em Guarulhos (Grande SP) vindo de Miami. O avião foi atingido por forte turbulência.
    O incidente aconteceu em 25 de maio de 2009.
    "É de conhecimento de todos aqueles que fazem uso frequente de transporte aéreo que a praxe para a utilização do cinto é na decolagem e no pouso", diz a juíza.
    "É sabido que não existe orientação no sentido de que o cinto deve permanecer afivelado durante toda a viagem", prossegue a sentença.

    SINAL LUMINOSO
    A Agência Nacional de Aviação Civil disse que não há lei no mundo obrigando a usar o cinto o tempo todo.
    A justificativa é que as pessoas têm de se movimentar em voos longos, sob risco de terem problemas de saúde.
    A Anac diz que o cinto é obrigatório quando o sinal luminoso fica aceso: na decolagem, no pouso e em turbulências.
    "A juíza aceitou a tese de que as companhias aéreas não dão avisos suficientes sobre os riscos nem exigem que os passageiros fiquem com os cintos atados durante todo o voo", afirma o advogado Luiz Roberto Sampaio, que representa Anna Maria e outros nove passageiros.

    TEMPO SUFICIENTE
    Sampaio vai recorrer do valor de R$ 21.800 da indenização concedido à aposentada, que foi arremessada contra o teto do avião e teve fraturas no fêmur e em duas vértebras. "Eu só coloco o cinto quando mandam", diz Anna Maria. No momento da turbulência, ela se levantava para ir ao banheiro.
    Na sentença, a juíza destaca que "foi dado o aviso, mas não houve tempo suficiente para que todos os passageiros afivelassem o cinto, porque a queda brusca da aeronave ocorreu pouco depois".
    Anna Maria ficou 22 dias internada e seis meses em "home care". Em novembro de 2009, voltou a viajar para Miami, onde vive seu neto, em um voo da TAM.
    "Eles me colocaram na primeira classe", conta. "Fui de cinto a viagem inteira e só levantei para ir ao banheiro uma vez."

     

     

    Folha de São Paulo
    01/07/2011

    Empresa afirma ter orientado passageiros

    A TAM diz que o uso do cinto de segurança é obrigatório enquanto o sinal luminoso estiver aceso, mas seu uso é recomendado em todas as fases do voo. "Essa recomendação é feita pelos tripulantes durante as orientações (speechs) de segurança aos passageiros."
    A empresa diz que irá recorrer da decisão e que prestou assistência à autora da ação até a sua alta médica.
    Para a Anac e especialistas, o cinto não pode ser obrigatório durante todo o voo.
    "O que é feito hoje está correto. Quando o aviso luminoso obriga o uso, não pode levantar nem apertado para fazer xixi", diz Respício do Espírito Santo Jr., professor de transporte aéreo da UFRJ.
    Para ele, a segurança a bordo também depende do passageiro. "Todos têm de prestar atenção às normas de segurança na apresentação."
    Jorge Leal, engenheiro aeronáutico e professor de transporte aéreo da USP, diz que poderia haver uma reorientação aos passageiros.
    "Nos EUA, o comandante diz que somente estarão liberados para se deslocar aqueles passageiros que precisarem realmente utilizar o toalete e os comissários", diz Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas de São Paulo.

     

     

    Folha de São Paulo
    01/07/2011

    Formol e restos mortais vazam de caixão em voo da Gol

    O vazamento de formol e de restos mortais de um caixão no bagageiro de um avião da Gol que pousou ontem de manhã no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), levou à apreensão de cerca de 25 malas por suspeita de contaminação.
    O vazamento ocorreu na aeronave que decolou às 5h47 de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), fez escala em Campo Grande e chegou a Cumbica por volta das 10h.

    Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que determinou a apreensão das malas, o vazamento foi constatado por técnicos do órgão no aeroporto de Campo Grande, mas a aeronave decolou para São Paulo antes de se decidir que medida seria tomada com relação ao problema.
    Técnicos de Campo Grande então entraram em contato com o posto de Cumbica e comunicaram o vazamento detectado na aeronave.

    RISCOS
    A Anvisa afirmou que o risco sanitário se deve ao fato de o formol ser cancerígeno e de os restos mortais apresentarem risco de contaminação. A Gol terá de limpar as malas antes de devolvê-las.
    O aposentado José Adriano Pontes Ribeiro, 66, teve sua mala apreendida e reclamou do atendimento recebido da companhia aérea.
    "Fiquei seis horas no aeroporto, esperando para saber se iriam devolver minha bagagem." Ribeiro ainda espera receber a mala.

     

     

    Folha de São Paulo
    01/07/2011

    Clientes serão ressarcidos, diz companhia

    Em nota, a Gol afirmou lamentar o ocorrido e disse que os clientes que tiveram suas bagagens atingidas serão ressarcidos. Segundo a companhia, o vazamento ocorreu porque a funerária que transportava o corpo na aeronave não lacrou o caixão.
    A empresa confirmou ter sido notificada sobre o vazamento em Campo Grande, mas disse que um funcionário da Anvisa liberou o voo.

     

     


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