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  • Valor Econômico
    22/06/2011

    "Cades" no Brasil e no Chile trocam dados sobre Latam
    Trâmite brasileiro seria de dois meses, sem grandes restrições
    Juliano Basile

    O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está trocando informações com as autoridades antitruste do Chile para agilizar o julgamento da união entre a TAM e LAN. O negócio criou a Latam, a maior companhia aérea da América Latina e aguarda o aval dos Cades dos dois países.

    "Estamos trocando informações com o Chile sobre essa operação", disse o relator do processo, conselheiro Olavo Chinaglia. Segundo ele, assim como em outros casos de fusões e aquisições internacionais, cada país vai tomar a sua decisão de acordo com a sua lei e as suas condições de mercado. Mas, essa troca de informações tende a favorecer uma aprovação em ambos os países, pois evidencia que a LAN e a TAM dividem poucas rotas aéreas no continente.

    No Chile, o órgão de defesa do consumidor Conadecus pediu ao Tribunal de Defesa da Livre Concorrência a realização de uma audiência pública para investigar o impacto da fusão no mercado local. As queixas dos consumidores contra o negócio podem levar o caso à Suprema Corte, mas, a estimativa é a de que, ao fim, o negócio obtenha aval naquele país devido à pequena sobreposição de rotas.

    No Brasil, o caso já recebeu parecer favorável da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e está sob a análise da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda. Procurado pelo Valor, o secretário Antonio Henrique Silveira afirmou que o processo está em revisão final. As conclusões da Seae devem ficar prontas até o fim de junho. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça deve seguir as recomendações da Seae, pois delegou a esta a análise de fusões e aquisições que são enviadas ao Cade para julgamento final.

    No Cade, a expectativa é a de que o caso seja analisado com rapidez de, no máximo, dois meses e, dificilmente, haverá a imposição de grandes restrições. Em julgamentos recentes envolvendo aquisições de companhias aéreas, o Cade sempre verificou a união das rotas. O objetivo dessa análise é o de verificar quais as rotas que permanecem com empresas concorrentes daquelas que se uniram. Como LAN e TAM não operam muitas rotas semelhantes, há a expectativa de que o julgamento seja simples, sem muita polêmica.

    Em junho de 2008, quando o Cade aprovou a compra da Varig pela Gol, houve grande discussão a respeito do "slots" das companhias (faixas de horários para pouso e decolagem nos aeroportos). Os conselheiros chegaram a discutir uma proposta para a realocação de 10 "slots" da Gol e da Varig a outras empresas. O objetivo era o de igualar o número de "slots" da Gol-Varig aos da TAM. Mas, ao fim, os integrantes do Cade verificaram que a TAM detém os "slots" mais rentáveis. O negócio, então, foi aprovado mediante uma condição trivial: a retirada de uma cláusula do contrato que impedia os ex-donos da Varig de atuar no mercado de transporte de cargas.

    Em agosto de 2010, o Cade voltou a analisar o setor. Na época, a compra da Pantanal pela TAM estava em jogo. Várias concorrentes da TAM fizeram oposição ao negócio e pediram que os "slots" da Pantanal fossem redistribuídos à concorrência. Mas o Cade verificou que várias aéreas, como Web Jet e Azul, estavam obtendo "slots" e os aumentos de participação de mercado da TAM poderiam ser contestados pela Gol. Com isso, o caso foi aprovado por unanimidade.

    Esse cenário de um mercado interno com companhias que podem impedir aumentos de preços umas das outras não se alterou e, portanto, a tendência é a de que o caso LAN-TAM seja aprovado com alguma discussão envolvendo as rotas do Brasil para o Chile e a Argentina, onde há sobreposição. O que o caso LAN-TAM traz de diferente dos demais envolvendo aéreas são os contatos que o Cade brasileiro está fazendo com o seu correspondente chileno.

    Segundo Chinaglia, não há muitos exemplos de troca de informações em casos de fusões e aquisições na América Latina, mas o ideal é que o intercâmbio aumente. "Nós podemos pensar na cooperação como mecanismos de eficiência na aplicação da Lei Antitruste (nº 8.884)", disse o conselheiro, numa conferência sobre direito antitruste, na semana passada, no Rio. "O maior resultado que uma autoridade antitruste pode esperar da cooperação é ter mais eficiência para poder também ser comparado com outros países e saber o que fez de bom e o que pode melhorar", disse Chinaglia.

    "O contato com outros órgãos antitruste nos permite harmonizar os nossos procedimentos (de análise) e fazer um melhor trabalho", disse Melanie Aitken, conselheira do Cade canadense. Para o advogado argentino Julián Peña, do escritório Allende & Brea, de Buenos Aires, o desafio é encontrar padrões comuns e entender porque, em alguns casos, a cooperação entre países latinos é tão escassa. Na avaliação de Peña, há um descompasso entre os Cades do continente. Em alguns, há nível forte de atuação, como o Brasil, o Chile e o México. Mas no Paraguai, não há Cade nem lei antitruste.

    Chinaglia avaliou que as empresas que fazem fusões transnacionais têm o desafio de entender as questões mais preocupantes para cada país. Sem nominar, ele citou um exemplo de fusão internacional que foi aprovada sem restrições nos Estados Unidos, com poucas restrições no Brasil e vetada na China. "Isso não aconteceu obrigatoriamente por questões de mercado, mas sim pelas diferenças dos países", disse. Para ele, é importante estabelecer uma agenda de cooperação entre os países.

    Segundo Eleanor Fox, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Nova York, a troca de informações sobre casos antitruste entre os EUA e países emergentes aumentou muito nos últimos anos. Para ela, o ideal é que esse movimento continue.

     

     

    Valor Econômico
    22/06/2011

    Gol em Santiago

    A Gol vai começar a operar um voo diário direto entre Porto Alegre (RS) e Santiago (Chile) a partir de 7 de julho. Será a primeira operação direta da companhia no território da Latam, fusão entre a chilena LAN e a TAM em análise no Chile. A maior rival da TAM também tem planos de retomar voos diretos entre São Paulo e Santiago, rota abandonada pela Gol em agosto de 2009 por causa da competição acirrada de preços com a LAN.

     

     

    Valor Econômico
    22/06/2011

    Infraero: Maioria das obras da Copa ainda está no papel
    Samantha Maia

    As obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 ainda demoram a sair do papel. Segundo acompanhamento do Ministério do Esporte, apenas 19 das 82 obras previstas em estádios, transporte urbano, aeroportos e portos foram iniciadas. O atraso maior ocorre nos portos, onde nenhum dos projetos está em execução.

    Os dados foram apresentados pelo coordenador das câmaras temáticas do Ministério do Esporte, Joel Fernando Benin, em audiência pública promovida ontem em São Paulo pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea).

    Estão previstos R$ 741 milhões em investimentos para melhoria de sete portos até 2014 - Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Natal (RN) e Manaus (AM). O processo mais adiantado é o de Manaus, em fase de licitação. Em 2010, porém, o início das obras no porto era esperado para o primeiro semestre de 2011. Os demais projetos estão sendo elaborados.

    Para mobilidade urbana, área que deve receber R$ 11,9 bilhões de investimentos em 50 projetos, o cenário também não é muito animador. Somente quatro obras já foram iniciadas, em Belo Horizonte, Cuiabá, Recife e Rio de Janeiro.

    Dos 13 aeroportos localizados em cidades-sede da Copa, as obras de ampliação estão em andamento em cinco deles - Brasília, Natal (RN), Rio de Janeiro, Guarulhos (SP) e Campinas (SP). Apesar de já ter sido iniciada, a obra no aeroporto de Natal é a que deve demorar mais tempo para ficar pronta: agosto de 2014. O total de investimentos da Infraero nos 13 aeroportos até 2014 é de R$ 5,6 bilhões.

    As obras devem preparar a estrutura aeroportuária para a demanda do evento. Apenas nos dois meses de duração da Copa, a Infraero calcula que o aumento de passageiros nos 13 aeroportos será de até 1,2 milhão de pessoas nos voos internacionais, e de até 1,5 milhão em viagens domésticas.

    Em relação aos estádios, somente as cidades de São Paulo e Natal ainda não começaram as obras.

    Segundo Pedro Benventura, coordenador da Secretaria de Planejamento do Estado de São Paulo, os projetos paulistas de infraestrutura são os mesmo já programados antes de haver a Copa nos planos. A única diferença é haver uma maior mobilização para a execução. "Devido ao evento, há um movimento maior até para a concessão de financiamentos, o que ajuda a agilizar os projetos", diz.

    A linha 17-Ouro, que fará a ligação do aeroporto de Congonhas à rede de metrô paulista, já foi licitada mas a assinatura do contrato está impedida por uma liminar. O acesso ao aeroporto de Guarulhos, por sua vez, deve ser garantido com linhas de ônibus especiais até o metrô Itaquera, segundo Alberto Lauletta, assessor da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da prefeitura de São Paulo. Os dois projetos estaduais de ligação ferroviária com o aeroporto de Guarulhos - o Expresso Aeroporto e o Trem de Guarulhos - estão parados aguardando o resultado da licitação do Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo, obra do governo federal.

    Apesar dos atrasos nas obras para a Copa, Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea, se diz otimista sobre o alcance dos resultados. "Tenho certeza de que vamos conseguir cumprir os prazos", diz.

    A Copa do Mundo de 2014 deve gerar um impacto econômico direto no Produto Interno Bruto (PIB) do país de R$ 47 bilhões, de acordo com previsão do Ministério do Esporte. A arrecadação de tributos relacionados as atividades do evento esportivo é estimada em R$ 16,8 bilhões até 2014.

    A geração de empregos permanentes impulsionada pelo evento no período de 2009 a 2014 deve ser de 332 mil vagas. Também é prevista a geração de 381 mil empregos temporários apenas em 2014.

     

     

    Valor Econômico
    22/06/2011

    Airbus fecha venda de 70 aviões para a América Latina
    Região representa 7% das vendas totais da fabricante europeia
    Virgínia Silveira* e Alberto Komatsu

    A Airbus anuncia hoje, durante o Paris Air Show, no Aeroporto de Le Bourget, a assinatura de dois contratos de vendas de 70 aeronaves do modelo A320 para duas companhias latino americanas, cujo nome não pôde ser antecipado por questões de sigilo. O valor do negócio, segundo o vice-presidente sênior da Airbus para a América Latina e Caribe, Rafael Alonso, é avaliado em US$ 6 bilhões.

    O Valor apurou que, do total, 20 pedidos foram feitos pela chilena LAN e incluem o A320 neo, nova versão do avião de médio alcance da Airbus, que permite uma economia de até 15% no consumo de combustível, com motores mais eficientes do que a versão anterior. A informação é de uma fonte do setor aéreo que acompanha a feira de aviação em Le Bourget.

    Como o preço de lista de cada A320 neo é de US$ 85 milhões, o pedido da LAN pode corresponder a um investimento de US$ 1,7 bilhão. A LAN está em processo de fusão com a TAM, mas a conclusão do negócio pode ir além do prazo estimado pelas duas companhias, já que o tribunal antitruste chileno (TDLC) está avaliando a negociação. No dia 6 de junho, o presidente da LAN, Enrique Cueto, revelou que o desfecho da fusão poderá ser estendido até março de 2012, caso a companhia tenha de recorrer à Corte Suprema do Chile.

    "Com estes dois novos pedidos, a Airbus consolida a sua liderança na região e já prevê fechar 2011 com um recorde de vendas e entregas nos países da América Latina, onde já respondemos por mais de 60% dos aviões vendidos na faixa superior a 100 assentos", disse Alonso, um dos executivos que representa a Airbus no salão aeronáutico. Nos próximos 20 anos, segundo ele, a região deverá absorver cerca de 2000 aeronaves, sendo 500 no mercado brasileiro.

    O executivo disse que 2011 está sendo considerado um excelente ano para os negócios da empresa na América Latina e a previsão é que sejam vendidos mais de 100 aviões, representando negócios da ordem de US$ 10 bilhões. Em 2010 a Airbus vendeu 75 aviões na região e faturou US$ 6 bilhões. "Somados, temos um total de 636 aviões vendidos na América Latina. O número também inclui os novos pedidos que serão anunciados amanhã (hoje)", comentou.

    O Brasil, diz o executivo, é o mercado mais importante na região e, por conta da economia estável e das previsões de crescimento da demanda, a companhia decidiu reativar seu escritório comercial, fechado há mais de 20 anos no Rio de Janeiro. "Já temos a decisão de abrir um novo escritório, desta vez em São Paulo, que ficará responsável por todas as atividades comerciais no Brasil e atenderá aos objetivos da companhia de reforçar a sua presença nesse mercado."

    A frota brasileira de aeronaves comerciais, segundo pesquisa de mercado global feita pela Airbus, também registrará crescimento de 139% até 2028, passando das atuais 248 para 592 unidades em operação. Desse total, aproximadamente 365 aeronaves serão de corredor único, como o modelo A-320, o mais vendido na região; 136 aeronaves de dois corredores; além de nove aeronaves A380, entre outras. O volume de negócios é estimado em US$ 59,4 bilhões.

    Segundo estudo da Boeing, a América Latina também deverá registrar a segunda maior média de crescimento no tráfego aéreo mundial (número de passageiros transportados) até 2030, ou 6,8% ao ano. O mercado latino só deve ficar atrás da região Ásia-Pacífico, com 7% ao ano). A média mundial está projetada em 5,1% por ano.

    Nos últimos cinco anos, de acordo com o vice-presidente da Airbus, a frota de aeronaves da companhia na região dobrou de tamanho. O número total de aeronaves em operação é de quase 400 e representa cerca de 60% da frota entregue na região. "O Brasil está crescendo mais de 10% ao ano e a América Latina representa 7% das vendas mundiais da Airbus, o quarto mercado, depois da Ásia, Europa e dos Estados Unidos".

    A TAM é hoje o maior cliente da Airbus no Hemisfério Sul, com 146 aeronaves em operação. Cliente desde 1998, a LAN Airlines já encomendou mais de 150 aeronaves de opera 74 unidades em quatro países. A AviancaTaca opera 85 aeronaves da fabricante europeia e possui encomendas combinadas de 135 aeronaves. (*Para o Valor)

     

     

    Folha de São Paulo
    22/06/2011

    Contrato da Embraer com JetBlue deve ser cumprido
    Fabricante entregará cem jatos para a companhia, que revisará frota e elevará uso de aeronaves brasileiras

    O contrato firme da Embraer com a JetBlue será cumprido e a fabricante entregará cem aviões para a companhia aérea americana, apesar dos planos de revisão de frota da cliente. A informação foi dada pelo vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, durante a Paris Air Show.

    Mais cedo, a JetBlue anunciou que irá revisar sua frota e elevar o uso dos jatos regionais Embraer-190. A expectativa da JetBlue é utilizar 75 unidades da aeronave em suas operações, segundo comunicado ao mercado.
    O plano inclui a compra de 40 aviões Airbus A-320neo.

    Não está claro qual será o destino dos 25 aviões Embraer-190 que não serão integrados à frota da companhia aérea norte-americana. A JetBlue foi a cliente que lançou o Embraer-190, de cem passageiros, com encomenda firme por cem jatos e cem opções de compra. O acordo foi anunciado em 2003.

    Na noite de domingo, à Reuters, o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, dissera ser pouco provável que a JetBlue exercesse as opções de compra.

    Até o final de março, a Embraer havia entregue 49 aviões para a JetBlue, restando 51 unidades do pedido firme na carteira de encomendas da fabricante.

    Na abertura do evento na França, a Embraer divulgou contratos para venda de 39 aviões avaliados em US$ 1,7 bilhão. Há opções de compra de outras 22 aeronaves.

     

     

    O Estado de São Paulo
    22/06/2011

    Austrália retoma voos após caos gerado pelas cinzas vulcânicas
    Voos na cidade de Adelaide foram retomados e várias companhias aéreas domésticas reativaram seus serviços em Melbourne; Qantas e Virgin retomarão seus voos em Cabetta e Sydney

    Os serviços aéreos começam a retomar gradualmente nesta quarta-feira, 22, (horário local) na Austrália apesar do caos continuar nos aeroportos do país devido ao retorno da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle.

    Os voos na cidade de Adelaide foram retomados de manhã e várias companhias aéreas domésticas reativaram seus serviços novamente em Melbourne pouco antes do meio-dia.

    As companhias aéreas Qantas e Virgin retomarão seus voos em Camberra e Sydney ao longo da tarde.

    Qantas e Jetstar suspenderam na terça-feira, 21, todos seus voos a Tasmânia, mas a Virgin reabrirá suas rotas para essa ilha pela tarde, informou a agência local de notícias AAP.

    Sobre os voos internacionais a rota mais afetada é entre Austrália e Nova Zelândia e é por este motivo que Qantas cancelou todos seus voos entre as duas margens do Mar de Tasmânia.

    Outros voos internacionais foram atrasados, como o da companhia aérea chilena Lan com destino a Buenos Aires que estava programado inicialmente de manhã e partirá pela tarde, segundo o Aeroporto de Sydney.

    As empresas estrangeiras, entre elas Air New Zealand, Singapore Airlines, Emirates e Etihad seguem operando com normalidade em Sydney e Melbourne.

    Cerca de 50 mil passageiros de Qantas e Virgin foram afetados pelos atrasos, segundo dados das companhias aéreas Qantas e Virgin divulgados pela ABC.

     

     

    O Estado de São Paulo
    22/06/2011

    Airbus e Boeing vendem mais de 300 unidades
    Andrei Netto

    Se a pequena ATR foi a "microcelebridade" do dia no Salão de Bourget, todas as atenções na feira francesa seguem voltadas para Boeing e Airbus, as concorrentes que dividem a maior fatia do mercado mundial. Juntas, as companhias já anunciaram a venda de mais de 300 unidades de seus aparelhos - 160 ontem, contra 164 no primeiro dia de festival, na segunda-feira. As duas vedetes continuam sendo o Boeing 787 Dreamliner, que faz sua estreia no salão, e a nova versão do Airbus A320neo, do construtor europeu.

    Além das gigantes, a estreante chinesa Comac também causa sensação em Paris com seu modelo C919, apresentado em maquete na França. O avião, contudo, não deve voar antes de 2016.

     

     

    O Estado de São Paulo
    22/06/2011

    Azul anuncia compra de mais 10 aviões regionais da ATR
    Fabricante europeia, que também fornece aeronaves para a Trip, negocia com mais duas empresas no Brasil
    Andrei Netto

    O construtor aeronáutico franco-italiano ATR anunciou ontem, durante o Salão de Bourget, na França, a venda de 10 aeronaves regionais para a companhia aérea brasileira Azul. A compra, avaliada em US$ 227 milhões, confirma 50% das opções de aquisição que já haviam sido seladas entre as duas empresas em 2010. As aeronaves, todas do modelo ATR 72-600, se somarão às 20 já adquiridas pela Azul quando do salão Farnborough Airshow, na Inglaterra.

    A entrega das 30 aeronaves compradas está prevista para começar no mês de outubro. Até lá, a companhia brasileira vai continuar voando com aviões usados da marca, que fazem as rotas em direção ao interior de São Paulo e de Minas Gerais.

    Os aviões da ATR, turboélices de médio porte, vêm ganhando mercado entre companhias aéreas que realizam rotas de curta e média duração. Em sua configuração básica, a aeronave dispõe de 68 a 74 lugares e tem alcance máximo - ou autonomia - de 1,85 mil quilômetros. Segundo a ATR, os modelos que chegarão ao País a partir de outubro são os últimos lançamentos da empresa, com cabine redesenhada, melhor performance dos motores e maior capacidade de transporte de carga útil.

    Confiança. Em comunicado, David Neeleman, presidente do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas, afirmou que a aquisição das aeronaves "reforça a confiança no produto, assim como os vínculos com a ATR".

    Além da Azul, a Trip Linhas Aéreas também opera com o modelo no Brasil. Ao todo, 50 unidades dos aviões do construtor europeu estão em operação no País, além de outros 70 na América Latina. O continente é responsável por 20% do carnê de encomendas da empresa. Para a ATR, o negócio é uma oportunidade de aprofundar sua presença no Brasil e no continente.

    "Temos outros dois clientes potenciais no Brasil", confidenciou ao Estado o diretor comercial do fabricante, Jacques Desbarats, com os quais negocia pacotes de no mínimo 10 aeronaves. "Com um cliente poderemos fechar acordo rapidamente, com outro é um negócio de longo prazo."

    Para o presidente executivo da ATR, Filippo Bagnato, é possível dobrar em curto prazo o número total de aviões em operação no Brasil, país que classifica como "um dos mercados mais dinâmicos do mundo".

    Embora importante, os negócios com a Azul e com companhias brasileiras foram apenas uma parte dos acordos anunciados ontem. A empresa confirmou a venda de um total de 78 aparelhos, além de outras 32 opções de compra, no curso de 2011. O valor total dos pedidos chega a US$ 2,4 bilhões.

     

     

    Diário do Nordeste
    22/06/2011

    Falha do piloto causou acidente
    Autoridades russas disseram que o Tupolev-134 saiu do curso quando tentava aterrissar

    Moscou Um erro do piloto é a razão mais provável do acidente aéreo que matou pelo menos 44 pessoas no noroeste da Rússia, disse o vice-primeiro-ministro russo, Sergei Ivanov ontem. O avião Tupolev-134, com 43 passageiros e nove tripulantes a bordo, pegou fogo durante a aterrissagem sob forte neblina e caiu a cerca de 1 Km da pista do Aeroporto Besovets, no subúrbio da cidade de Petrozavodsk, às 23h40 (16h40 em Brasília) da segunda-feira (20).

    "Segundo os dados externos iniciais, o erro do piloto é claro. Em condições meteorológicas ruins, ele virou para a direita da pista. Em condições de neblina, ele procurou a pista visualmente até o último minuto e não a encontrou", disse Ivanov, na França, onde acompanha o primeiro-ministro Valdimir Putin em visita ao país.

    Ivanov, que supervisiona o setor de aviação russo, disse ainda que o acidente se assemelha à queda do avião do presidente da Polônia Lech Kaczynski, em abril de 2010, na Rússia.

    Kaczynski, sua mulher, Maria, membros da cúpula militar polonesa e familiares viajavam para Katyn, na Rússia, para homenagear os militares assassinados por ordem do dirigente soviético, Josef Stalin, quando sofreram o acidente.

    A Rússia culpou o piloto que insistiu em aterrissar sob más condições de tempo. A Polônia acusou Moscou de não revelar toda a verdade sobre o acidente aéreo.

    Acidente

    O Tupolev-134 saiu do curso quando tentava aterrissar. A torre de controle de tráfego aéreo pediu então que o piloto circulasse o aeroporto novamente, mas a aeronave atingiu uma rede elétrica, apagando brevemente as luzes das pistas, segundo uma fonte do Ministério de Situações de Emergência.

    O avião colidiu com o topo de árvores e caiu em uma estrada a 700 metros do aeroporto, quebrando em pedaços.

    A aeronave atingiu um carro na estrada, arrastando-o sob sua fuselagem. Não há informação de quantas pessoas estavam no carro.

    Fotos e imagens do local mostram as chamas saindo da aeronave e os pedaços de corpos pela estrada. As rodas do avião ficaram viradas para cima.

    Os oito sobreviventes da tragédia estão feridos, sete deles em estado grave, segundo a porta-voz do ministério Irina Andriyanovasaid.

    Uma testemunha citada pelo site de notícias russo Life News disse que conseguiu retirar alguns passageiros do avião, antes da explosão.

    "Eu não tinha tempo de fazer mais nada, tudo começou a explodir. Tudo pegou fogo, não havia como chegar perto", declarou a testemunha.

     

     

    DN Globo.pt
    22/06/2011

    Rolls Royce paga 70 milhões por explosão de motor
    A Rolls Royce acordou pagar 70 milhões de euros à Qantas pela explosão de um motor em pleno de um avião da companhia australiana, que obrigou a empresa a deixar em terra, para inspecção aprofundada, toda a sua frota de A380, o super-jumbo da Airbus.

    A Qantas confirmou o valor do acordo, mas disse que as cláusulas são confidenciais. O porta-voz da Rolls Royce, David Mair, afirmou que a sua empresa "está satisfeita por este assunto ter sido resolvido" em consonância com um cliente valioso, noticia o El Mundo. O caso teve origem em Novembro do ano passado, quando o motor de um A380 explodiu e destruiu parcialmente as asas do avião, com 466 pessoas a bordo, obrigando os pilotos a fazerem uma aterragem de emergência em Singapura. Um relatório preliminar do Departamento de Segurança do Transporte Aéreo da Austrália revelou que uma peça defeituosa do motor produzido pela Rolls Royce rompeu um tubo de óleo e que o líquido se infiltrou num dos quatro motores do avião, provocando a explosão.

    O fabricante abriu a sua própria investigação aos propulsores Trent 900, usados nos A380 da Qantas, Lufthansa e Singapore Airlines.

     

     

    Exame.com
    22/06/2011

    Maior aposta da Boeing chega ao Paris Air Show
    Modelo da família 787 Dreamliner terá lançamento especial por seu maior cliente, a All Nippon Airways
    Daniela Barbosa

    São Paulo – Nesta quarta-feira (22/6), a Boeing e a All Nippon Airways (ANA), maior companhia de aviação do Japão, farão um lançamento especial do modelo 787-8, da família 787 Dreamliner, grande aposta da Boeing para o mercado de aviação. Com mais de 800 pedidos em andamentos de cerca de 50 companhias diferentes, a ANA é a maior delas com 55 aeronaves encomendadas.

    A família Boeing 787 é composta por aviões de longo alcance, com capacidade entre 210 e 330 passageiros, dependendo do modelo.  Trata-se da primeira linha de aeronaves fabricada com material composto e fibra de carbono, o que a torna mais leve. Um modelo da família 787 é capaz de economizar até 20% os gastos com combustíveis e ser 60% mais silencioso do que qualquer outro jato.

    Apresentado oficialmente em julho de 2007 ao mundo, a família 787 vem sendo desenvolvida pdesde 2003 e tinha como objetivo substituir os modelos 777. As primeiras entregas estavam previstas para acontecer há pelo menos três anos, mas devido ao grande número de pedidos e a falta de fornecedores para a construção das máquinas, elas precisaram ser adiadas pelo menos sete vezes pela Boeing.

    Com isso, a Boeing acabou perdendo diversas encomendas, mas não desistiu de tornar a linha o carro chefe da companhia.

    Projeto

    A ideia da Boeing, a princípio, seria de construir os modelos 787 do mesmo modo que as montadoras constroem carros, com uma linha de montagem modular. Há cerca de dez dias, a Boeing inaugurou, na Carolina do Sul (EUA), a planta fabril onde serão construídos todos os modelos da família 787 para colocar em prática seu objetivo inicial. Dentro de dois anos, a Boeing  estima produzir dez aviões por mês. Atualmente ela produz dois.

    Segundo Jack Jones, vice-presidente e gerente geral da Boeing, éda fábrica na Carolina do Sul que todos os clientes irão receber as encomendas dos modelos 787s. “Estamos ansiosos para entregar um a um aos nossos clientes os aviões mais avançados tecnologicamente da história da aviação”, disse o CEO, em nota divulgada à imprensa recentemente.

    O primeiro voo comercial da família 787 deve acontecer entre agosto e setembro deste ano pela ANA. O desejo da companhia japonesa de começar a operar um avião 787 é grande, tanto que a empresa, em seu site, montou um espaço especial apenas para falar sobre a família Dreamliner, resta saber se a Boeing vai mesmo conseguir, desta vez, entregar no prazo o pedido.

     

     

    Monitor Mercantil
    22/06/2011

    Debêntures da Varig são liquidadas

    A GOL Linhas Aéreas Inteligentes, controladora da Linhas Aéreas S.A., comunica a ocorrência da liquidação financeira da 5ª emissão de debêntures simples emitidas pela Varig, de colocação com esforços restritos, não-conversíveis em ações, em série única da espécie quirografária, sob regime de garantia firme. O financiamento tem prazo total de 6 anos.

    A empresa também comunicou que os dividendos deliberados em AGE realizada em 27 de abril de 2011,serão pagos nesta quarta-feira (22). O valor de pagamento por ação será de R$ 0,188461209, no lugar de R$ 0,18814478, ou seja, os acionistas receberão o valor de R$ 0,000316429 adicionais, por ação.

     

     


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