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  • Reuters
    19/05/2011

    Controlador de voo é condenado por acidente com avião da Gol

    SÃO PAULO (Reuters) - A Justiça Federal em Mato Grosso condenou na quinta-feira um controlador de voo e absolveu outro no processo que investiga os responsáveis pelo acidente envolvendo um jato Legacy e um avião da Gol que matou 154 pessoas em 2006.

     

    O juiz federal Murilo Mendes, da Vara Única de Sinop, no interior de Mato Grosso, condenou Lucivando Tibúrcio de Alencar a três anos e quatro meses de prisão, e absolveu Jomarcelo Fernandes dos Santos.

     

    A pena de Alencar, no entanto, foi substituída por serviços comunitários, e o controlador foi proibido de exercer temporariamente sua função.

     

    Eles eram acusados de "atentado contra a segurança do transporte aéreo", segundo despacho. Os dois trabalhavam no Cindacta 1, em Brasília, no dia do acidente.

     

    O jato Legacy, fabricado pela Embraer, colidiu no ar com uma aeronave da Gol em 29 de setembro de 2006. O avião comercial caiu no norte de Mato Grosso, matando todos os 154 ocupantes.

     

    No início da semana, Mendes condenou os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam o Legacy, a quatro anos e quatro meses de prisão, mas também substituiu a pena por serviços comunitários nos Estados Unidos.

     

    O juiz de Sinop determinou a suspensão temporária das licenças dos pilotos para voo e não determinou na sentença o pagamento de danos às vítimas do acidente.

     

    Na decisão sobre o julgamento dos pilotos, o juiz disse que houve negligência quanto à conduta de falta de verificação do funcionamento do transponder/TCAS, um equipamento que acompanha a posição do avião em relação ao solo e a outras aeronaves, num sistema para evitar colisões.

     

    No dia do acidente, os pilotos do jato executivo conseguiram pousar com segurança em uma base aérea no Pará.

     

    (Por Bruno Marfinati)

     

     

    ZERO HORA
    19/05/2011

    Voos domésticos crescem 31,45% em abril
    Taxa de ocupação das aeronaves alcançou 73,37%, segundo a Anac

    A procura por voos no mercado aéreo doméstico cresceu 31,45% em abril na comparação com igual mês do ano passado. Em relação à oferta, o aumento chegou a 15,44%. Com isso, a taxa de ocupação alcançou 73,37%, ante 64,43% em abril de 2010. No relatório divulgado nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a TAM (TAM e Pantanal) permanece na liderança no mercado doméstico (confira percentuais abaixo), seguida pela Gol/Varig. As demais companhias, que tinham participação de 16,87% em abril de 2010, aumentaram a fatia para 19,01%. Considerando o desempenho dos quatro primeiros meses do ano, a procura por voos no mercado aéreo doméstico cresceu 20,22% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado.

    Em voos internacionais operados por empresas brasileiras, a demanda cresceu 34,88% em relação a abril do ano passado. A TAM ampliou a liderança e responde agora por 89,06% do mercado. A Gol/Varig possui 9,98% e a Avianca, 0,95%.

    Participação no mercado doméstico de aviação:

    Grupo TAM (TAM e Pantanal) - 44,52%
    Gol/Varig - 36,47%
    Azul - 7,47%
    Webjet - 5,19%
    Trip - 2,66%
    Avianca - 2,6%

    Fonte: Anac

     

     

    Valor Econômico
    19/05/2011

    Deputados criticam má qualidade dos serviços das empresas aéreas
    Tarso Veloso

    Parlamentares e companhias aéreas desentenderam-se, ontem, em audiência pública, na Câmara dos Deputados, realizada para debater os serviços oferecidos pelo transporte aéreo. Os parlamentares criticaram a má qualidade dos serviços e as empresas defenderam-se das críticas alegando que a demanda cresceu muito além do esperado.

    A diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira da Silva, disse que as reclamações contra empresas aéreas cresceram muito de 2009 para 2010. "Nós entendemos que o crescimento da demanda influencia sim, mas precisamos tentar reduzir as reclamações e resolver os problemas na hora", enfatizou.

    Vários políticos criticaram a cobrança extra da "cadeira conforto", feita pela TAM, de R$ 30 reais, para utilizar as seis poltronas das saídas de emergência e as seis primeiras da aeronave.

    O vice-presidente comercial da TAM, Paulo Cezar Castello Branco, disse que a cobrança das cadeiras é uma tendência mundial e que foi instituída ano passado. "As cadeiras só são vendidas no momento do check-in e é uma opção do passageiro pagar ou não", disse Castello Branco.

    O deputado Romário Faria (PSB-RJ) questionou a questão da acessibilidade nos aeroportos. Um caso chamou a atenção na semana passada. A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) não conseguiu desembarcar no aeroporto de Guarulhos pois o Ambulift, equipamento motorizado, com elevador, que transporta passageiros com deficiência, estava quebrado. A dificuldade para conseguir poltronas para uso de milhagem e compra de passagens por preços promocionais foram outros problemas debatidos, com críticas ao tempo de antecedência com que as passagens devem ser adquiridas. As empresas explicaram que, nos dois casos, a limitação ocorre pelo número reduzido de lugares para o sistema de fidelidade.

    As companhias debateram os problemas em reunião conjunta com as comissões de Turismo e Desporto, de Viação e Transporte, de Fiscalização Financeira e Controle e de Defesa do Consumidor. Já foi agendada outra audiência pública para o dia 1º de junho com a presença da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), para discutir a estrutura dos aeroportos.

     

     

    Valor Econômico
    19/05/2011

    Southwest enxerga espaço para aumento de tarifas no verão
    David Koenig

    A Southwest Airlines espera ganhar impulso com a recente queda do petróleo e o alto número de reservas para o início das viagens do verão setentrional. A demanda vem se mostrando forte o suficiente para as empresas aéreas terem condições de elevar os preços - o que a Southwest fez sete vezes desde o início do ano.

    O executivo-chefe da empresa aérea de custos e tarifas baixas, Gary Kelly, alertou ontem para a possibilidade de os aumentos passarem do limite e levar as pessoas a desistir de viagens, embora ressalte que ainda não se chegou a esse ponto.

    "Nunca se sabe quando se atinge um ponto de mudança até que seja atingido", afirmou, após a assembleia anual de acionistas, em Dallas.

    A AMR Corp., controladora da American Airlines, também realizou ontem sua assembleia anual, mas em Los Angeles. "Temos boas razões para ser cautelosamente otimistas", disse o executivo-chefe da empresa aérea, Gerard Arpey, levando em conta as vésperas da movimentada temporada de verão.

    A audiência de Arpey tinha motivos para mostrar-se cética. Ao contrário da Southwest Airlines, a AMR vem perdendo montes de dinheiro - US$ 4,5 bilhões desde a última vez que registrou lucro anual, em 2007. Arpey disse que o maior desafio para a American Airlines são os altos custos com mão de obra. A declaração não foi bem recebida pelas dezenas de trabalhadores sindicalizados que faziam manifestações do lado de fora da assembleia para protestar contra a falta de novos contratos de trabalho.

    A American Airlines aposta sua recuperação nas alianças internacionais com British Airways e Japan Airlines e na estratégia de centralizar praticamente todos seus voos nos EUA para, ou a partir de, seus cinco grandes centros de conexões.

    A Southwest Airlines carece de voos internacionais, mas transporta mais passageiros nos EUA do que qualquer outra empresa aérea. Nos três primeiros meses do ano, a companhia viu o tráfego de passageiros aumentar 11,9% em comparação a igual período do ano anterior, mesmo cobrando preços maiores pelas passagens. Isso ajudou a Southwest Airlines a lucrar US$ 5 milhões no período.

     

     

    Valor Econômico
    19/05/2011

    Brasil inquieto na guerra dos subsídios
    Aviação: País manifesta "grande preocupação" com bilhões de dólares recebidos pelos concorrentes da Embraer
    Assis Moreira

    O Brasil reagiu ontem a uma nova etapa da disputa entre a americana Boeing e a europeia Airbus manifestando "grande preocupação" com os bilhões de dólares de subsídios recebidos pelos concorrentes da Embraer para produção de novas aeronaves, e considera que essa situação precisa ser resolvida logo.

    Está em jogo na disputa dos dois gigantes aeronáuticos um tipo de subsídio que é para o lançamento de novos aparelhos, que a Embraer diz não receber. O Brasil se inquieta com os subsídios pesados que estão sendo dados também pelo Japão, Rússia, China e ainda Canadá, no desenvolvimento de jatos que vão competir com os aparelhos da companhia brasileira.

    "A Embraer arca com 100% dos custos de desenvolvimento e lançamento de uma aeronave, enquanto os outros têm um apoio competitivo extraordinário, que é indevido e ilegal e que torna a operação barata para as empresas", afirmou o embaixador brasileiro junto à OMC, Roberto Azevedo. "Estamos examinando, à luz dos resultados (da disputa Boeing-Airbus) que tipo de ação o Brasil pode tomar, inclusive falando com as outras partes", completou.

    Na longa disputa entre Boeing e Airbus, a OMC confirmou em março que o construtor americano recebera pelo menos US$ 5,3 bilhões de subsídios ilegais de Washington. Ontem, acionado pelos EUA, foi a vez de o Órgão de Apelação da OMC, espécie de corte suprema do comércio internacional, confirmar que a União Europeia dá subsídios ilegais para a Airbus na forma de financiamentos para lançamento de novos aparelhos, apoio à infraestrutura e injeção de capital.

    No entanto, os juízes mudaram decisão do painel anterior de que a Alemanha, Espanha e o Reino Unido deram recursos para o lançamento do super jumbo Airbus-380 que também constituiria subsídios proibidos porque estariam vinculados ao desempenho de exportação da aeronave. Os juízes não disseram que a operação europeia era legal, e sim que o painel anterior fizera interpretação errada. A Boeing calcula que Airbus recebeu US$ 18 bilhões de subsídios ilegais, incluindo US$ 4 bilhões para o A380, o mais novo aparelho desenvolvimento pelo grupo europeu.

    Como terceira parte envolvida na disputa, o Brasil recebeu sem surpresa a decisão agora do Órgão de Apelação, porque usou o mesmo argumento contra o Canadá na disputa entre Embraer e Bombardier e não foi bem sucedido. Estava claro que todos os aparelhos da Bombardier eram para exportação. Mesmo assim, na época o painel de especialistas e o Orgão de Apelação não viram evidências suficientes de ilegalidade, e insistiram que era preciso provar que, se o avião não fosse exportado, o subsídio do governo canadense não seria concedido para a Bombardier.

    Na prática, ontem a UE ganhou pontos no seu litígio com a Boeing e não será obrigada a retirar os subsídios no prazo de 90 dias. Pode mesmo fazer mudanças domésticas em seus programas nos próximos meses e argumentar que está consistente com as regras da OMC. No entanto, os EUA comemoraram também como vitória a decisão da OMC, na sua campanha de 20 anos contra financiamentos que considera ilegais para a Airbus e que afetam a Boeing.

    Para os EUA, os juízes da OMC confirmaram que "décadas de subsídios" fornecidos por países da UE para a Airbus "são inconsistentes com as regras da OMC".

    Segundo comunicado americano, o Órgão de Apelação afirmou que a ajuda para o lançamento de novos aparelhos nos últimos 40 anos, assim como outros subsídios contestados pelos EUA, causaram "efeitos adversos para os interesses dos EUA e não são consistentes com as regras de subsídios da OMC".

    Na guerra dos comunicados, a UE igualmente comemorou uma vitória para Airbus. "Mais importante é que o Órgão de Apelação concluiu que o apoio fornecido pela Alemanha, Espanha e Reino Unido para o lançamento do Airbus A380 não é subsídio proibido às exportações. Também rejeitou a reclamação dos EUA de que outros pagamentos para lançamento de aparelho eram subsídios à exportação", afirmou a UE.

    Na linha oposta de seu colega americano, o comissário europeu de comércio, Karel de Gucht, declarou que a queixa central americana contra Airbus "foi rejeitada inteiramente", incluindo reclamações sobre subsídios para pesquisa e desenvolvimento e infraestrutura, ou parcialmente aceitas.

    Por sua vez, o Brasil observa com inquietação o ciclo de litígios e constata que "não é possivel continuar com esse grau de imprevisibilidade e assimetria nas condições de competição", inclusive porque a Embraer sofre concorrência desleal.

    Para o representante brasileiro, há duas maneiras de lidar com a situação atual no mercado de jatos. Uma é continuar num processo de litígios que não se esgota. Basta ver que a Boeing e a Airbus têm anos de disputa. A outra é negociar um entendimento sobre condições de apoio governamental a produção, com previsibilidade e plano nivelado da concorrência.

    "A melhor forma é evitar um ciclo litigioso improdutivo e custoso, por meio de negociações que deem previsibilidade nas condições de apoio aos construtores aeronáuticos", afirma o embaixador Azevedo, que foi o principal negociador brasileiro de toda a disputa entre Embraer e Bombardier.

    Recentemente, todos os grandes construtores aeronáuticos fizeram novo acordo na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), para evitar uma guerra nas condições de financiamento de vendas das aeronaves. Agora, o próximo passo seria sobre o apoio na produção. Só que, enquanto o litígio jurídico não se esgota na OMC, é difícil começar a falar de acordo, porque não há clareza sobre as regras do jogo.

     

     

    Panrotas
    19/05/2011

    Dilma envia ao Senado nome para comando da Anac

    A presidente Dilma Rousseff enviou para apreciação junto ao Senado Federal o nome de Marcelo Pacheco dos Guaranys (foto) para o cargo de diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Guaranys já foi diretor da Anac, cargo que deixou em março. Porém, como o único cargo vago no órgão atualmente é o de diretor-presidente, o mercado já dá como certa a indicação de Guaranys, atual assessor da Casa Civil, para a presidência do órgão de aviação.

    O cargo está vago desde a saída, também no final de março, de Solange Vieira. A novidade já foi publicada no Diário Oficial da União, mas ainda depende da aprovação do Senado e de uma segunda nomeação da presidente Dilma Rousseff, caso a intenção seja mesmo que Guaranys presida a Anac.

     

     

    O Estado de São Paulo
    19/05/2011

    BEA diz agora que A330 não teve panes e bloqueios
    Andrei Netto - O Estado de S.Paulo

    Um dia depois de o jornal Le Figaro afirmar que as gravações das caixas-pretas do voo 447 inocentavam a fabricante da aeronave (Airbus) e reforçavam a hipótese de falha humana, o caso ganhou novo capítulo ontem. O diretor técnico do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA), Alain Bouillard, afirmou à Agência France Presse que as gravações não indicam "disfuncionamento maior" no avião, como panes elétricas totais, bloqueio dos motores ou alarmes incompreensíveis.

    Entretanto, segundo o perito, isso não quer dizer que não tenha havido "disfuncionamentos menos importantes". Segundo Bouillard, conforme avancem as análises, "em oito dias ou mais", podem vir a surgir falhas.

    Na manhã de ontem, o Le Figaro voltou ao tema, explicando como teria sido a tragédia. O voo saiu do Rio às 19h (horário de Brasília) e deveria chegar a Paris às 6h10. Às 22h33, o avião fez o último contato via rádio e, às 23h, entrou em uma tempestade, evitada por outras aeronaves que passavam pela região.

    O Figaro dá três hipóteses para o avião da Air France ter entrado na tempestade: erro de avaliação da tripulação (até por falta de gente na cabine), erro do piloto induzido por leitura equivocada de radar ou sonda ou falta de combustível para contornar a tormenta.

     

     

    Folha de São Paulo
    19/05/2011

    Infraero quer Gol em galpão de Cumbica
    MARIANA BARBOSA

    A Infraero quer deslocar voos da Gol e de companhias aéreas de pequeno porte para dois novos galpões de carga que pretende converter em terminal de passageiros no aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande SP). Não foi feita uma determinação formal às empresas, mas a Folha apurou que esse é o desejo da Infraero, manifestado em reunião com as companhias aéreas no início da semana.

    A TAM não foi considerada para não dificultar as conexões entre voos internacionais e domésticos.

    A conversão dos galpões, que eram da Transbrasil e da Vasp, foi a fórmula encontrada pelo governo para ampliar a capacidade do maior aeroporto do país enquanto não é construído o terceiro terminal de passageiros.

    Porém, sem a Gol, os galpões não teriam movimento suficiente para desafogar os dois terminais principais. Procurada, a Gol disse que não foi consultada sobre o assunto.

    Os galpões ocupam áreas de 10 mil metros quadrados e 14 mil metros quadrados e podem ser vistos da rodovia Ayrton Senna.

    A transformação em terminal não será simples. Será preciso construir vias de acesso e área de estacionamento. Os passageiros terão de ser transportados de ônibus para os aviões.

    Juntos, os galpões teriam capacidade para 5,5 milhões de passageiros/ano. É menos do que o necessário para acomodar a capacidade excedente do aeroporto hoje.

    Cumbica tem capacidade para 20,5 milhões de passageiros/ano. Recebeu 26,8 milhões em 2010.

    O cronograma para as obras dos dois galpões apresentado pela SAC (Secretaria de Aviação Civil) em reunião recente com a presidente Dilma Rousseff é apertado. A intenção é começar as obras em 1º de junho e terminá-las em 30 de novembro.

    A contratação será emergencial, o que dispensa licitação. Cinco empresas serão convidadas e terão praticamente uma semana para apresentar propostas.

    A Infraero constrói ainda um "puxadinho", para 1 milhão de passageiros, entre os dois terminais existentes e o local onde deve ser construído o terceiro terminal.

     

     

    O Estado de São Paulo
    19/05/2011

    Acidente de avião na Argentina mata todos os 22 a bordo
    Aeronave caiu em local de difícil acesso na Patagônia; testemunha disse ter visto bola de fogo no céu antes da queda.

    Um pequeno avião de passageiros caiu na noite desta quarta-feira na região da Patagônia, no sul da Argentina, matando todos os 22 ocupantes, segundo as autoridades locais. O avião, da companhia aérea Sol, viajava entre as cidades de Neuquén e Comodoro Rivadavia quando desapareceu dos radares, após emitir um alerta de que passava por dificuldades.

    Os destroços do avião, um Saab 340, foram encontrados a 25 quilômetros a sudoeste da cidade de Los Menucos, na Província de rio Negro.

    O diretor de um hospital local afirmou que nenhum dos ocupantes do avião - 19 passageiros, incluindo um bebê, e três tripulantes - sobreviveu e que a aeronave ficou "totalmente destruída e queimada", segundo a mídia argentina.

    Bola de fogo

    De acordo com relatos divulgados pela mídia argentina, o avião pode ter sofrido com congelamento durante o voo.

    Um comunicado da companhia aérea, porém, afirmou que não há até agora nenhuma indicação sobre o que causou o acidente.

    A empresa disse ter recebido uma comunicação de emergência do avião por volta das 21h (mesmo horário de Brasília), quando a aeronave estava na metade de seu trajeto previsto.

    A prefeita de Los Menucos, Mabel Yahuar, afirmou à mídia argentina que um homem havia visto uma bola de fogo no céu e alertou as autoridades.

    Segundo ela, o local da queda é de difícil acesso, principalmente no escuro.

    "Não há sinal de telefone celular na região. É um local desabitado e muito frio", disse ela. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

     

     

    Exame.com
    19/05/2011

    Avião cai na Argentina e não há sobreviventes
    Voo 5429 teve 22 mortos após cair na região da Patagônia, no sul da Argentina
    Renata Giraldi

    Brasília - Um pequeno avião da Sol Linhas Aéreas caiu ontem (18) à noite no Rio Negro, na região da Patagônia, no Sul da Argentina. Com a queda da aeronave, morreram as 22 pessoas que estavam a bordo. O voo 5429 seguia de Neuquén para Comodoro Rivadavia quando desapareceu dos radares, após emitir um alerta de que passava por dificuldades.

    O diretor do hospital da cidade de Los Menucos, Ali Ismael, afirmou que não há sobreviventes. Segundo ele, os corpos encontrados estão carbonizados, dificultando a identificação. No avião estavam 19 passageiros, incluindo um bebê e três tripulantes.

    Os destroços do avião, um Saab 340, foram encontrados a 25 quilômetros da cidade de Los Menucos, na província de Rio Negro. Da aeronave só havia peças queimadas e destruídas. "Há vários sinais que indicam que o avião caiu em chamas", afirmou o diretor do hospital para onde foram levados os corpos.

    De acordo com relatos, o avião pode ter sofrido com o congelamento durante o voo. Um comunicado da companhia aérea, porém, informou não dispor de indicações sobre a causa do acidente. A empresa Sol Linhas Aéreas informou ter recebido uma comunicação de emergência do avião por volta das 21h (mesmo horário de Brasília), quando a aeronave estava na metade do trajeto previsto.

    A prefeita de Los Menucos, Mabel Yahuar, afirmou que um homem viu uma bola de fogo no céu e alertou as autoridades. Segundo ela, o local da queda é de difícil acesso, principalmente no escuro. “Não há sinal de telefone celular na região. É um local desabitado e muito frio”, disse. O local do acidente fica a 400 quilômetros de Bariloche, um dos principais destinos turísticos de argentinos e estrangeiros.

    As informações são da agência pública de notícias da Argentina, a Telam, e da BBC Brasil.

     

     

    R7 - Noticias
    19/05/2011

    Causas do acidente no voo Rio-Paris serão conhecidas até fim de junho
    Pilotos não passaram por turbulência durante trajeto, diz rádio francesa

    As causas e as responsabilidades do acidente no voo Rio-Paris, que caiu em 2009 próximo à costa do Brasil com 228 pessoas, serão conhecidas provavelmente até "o fim de junho", após análise completa das caixas-pretas, disse nesta quinta-feira (19) o secretário francês dos Transportes, Thierry Mariani, de acordo com o jornal Le Monde.

    Ele lembrou que "há desafios enormes”, já que estão envolvidos uma fabricante de aviões, uma companhia aérea, e as famílias das vítimas.

    Uma nova revelação sobre as causas do acidente indica que os pilotos do avião Airbus, operado pela Air France, não passaram por uma área de turbulência, ao contrário do que havia sido discutido nos últimos dias.

    A informação foi transmitida hoje pela rádio francesa Europa 1, citando uma fonte próxima à investigação conduzida pelo BEA (órgão francês responsável pelas investigações), segundo o jornal Le Monde.

    A rádio afirma que não houve erro do piloto na trajetória, porém permanece sem explicação o motivo pelo qual o avião parou. Entre as explicações disponíveis até então, a Airbus não considera a possibilidade de que seu A330 caia de repente, e cogita-se que a Air France não tenha treinado seus pilotos para atuar em tal cenário.

    Desde que as investigadores franceses anunciaram ter recuperado todos os dados contidos nas caixas-pretas, nesta segunda-feira (16), já foi cogitado que o acidente teria sido causado por uma falha da tripulação e, nesta quarta-feira (18), o BEA afirmou que “não houve uma disfunção maior” da aeronave.

    Causas de acidente são combinação de vários elementos, diz Air France

    Já o diretor geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, declarou nesta quinta-feira que ainda não é possível determinar as responsabilidades do acidente no voo AF 447, se recusando a comentar “suposições”, informou o jornal Le Figaro.

    - Todos os especialistas repetem, infinitamente, que um acidente é sempre, sempre, sempre, a combinação de vários elementos.

    Tanto a Air France quanto a Airbus foram indiciadas em março por homicídio culposo na investigação sobre o desastre no qual morreram 228 pessoas, entre elas 59 brasileiros.

     

     


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