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  • Panrotas
    10/05/2011

    Gol lucra R$ 110 mi e bate recorde de demanda

    A Gol divulgou há pouco seu balanço do primeiro trimestre de 2011, quando registrou lucro líquido de R$ 110,5 milhões, com margem líquida de 5,8%, em comparação ao lucro líquido de R$ 23,9 milhões no primeiro trimestre de 2010. A receita líquida atingiu R$ 1,9 bilhão, 9,6% acima do R$ 1,7 bilhão verificado há um ano. Segundo a empresa, houve um forte crescimento da demanda no período, de 9,7%, estimulada pela prática de tarifas competitivas – o yield médio foi de 19,83 centavos de real.

    A taxa de ocupação foi recorde no mercado doméstico para o trimestre, chegando a 73,5%. As receitas auxiliares também subiram 18,5% na comparação ano a ano, puxadas pelo aumento nas receitas provenientes do Smiles, de, aproximadamente, 94%, e do bom desempenho da Gollog, unidade de cargas da Gol.

    A Gol reportou ainda custos de R$ 1,7 bilhão, 10,7% acima do montante verificado há um ano. Os principais fatores que levaram a esse resultado foram, principalmente, segundo comunicado da Gol, o aumento de 19,9% no preço do barril de petróleo (WTI) e 6% no consumo de combustível. A companhia também teve maiores despesas com pessoal durante a conclusão de projetos de otimização operacional e com a incidência do dissídio salarial, de 8,75%. Custos variáveis ao volume da operação – como despesas comerciais de comissões sobre vendas, serviço de rampa, handling, limpeza de aeronaves, tarifas de pousos e auxílio navegação, entre outras – e despesas de depreciação e amortização também tiveram representatividade no aumento.

    A Gol teve lucro operacional pelo décimo trimestre consecutivo, atingindo R$ 193,1 milhões, com margem operacional de 10,2%. A produtividade da empresa também aumentou, com a taxa de utilização de aeronaves acima de 13,3 horas/bloco diárias. O EBITDAR (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos com leasing de aeronaves), importante indicador de desempenho operacional, chegou a R$ 411,5 milhões no trimestre, com margem de 21,7%.

    “No período, a companhia bateu recorde de demanda em sua malha aérea total desde o início das operações e o melhor desempenho operacional para o mês de março desde o ano de 2005”, destacou Constantino de Oliveira Junior, presidente da Gol. “Essas conquistas foram reflexo do cenário positivo na economia brasileira, do crescimento constante da demanda e das vantagens competitivas da Gol no mercado. Temos o melhor posicionamento no segmento doméstico, com mais frequência e regularidade nos principais aeroportos do País”.

     

     

    Folha de São Paulo
    10/05/2011

    Empresas aéreas querem mais voos em 4 aeroportos
    Comitê da Anac fará estudo para aumentar frequências em Cumbica (SP), Brasília, Confins (MG) e Viracopos (SP)
    RICARDO GALLO

    Por iniciativa das companhias aéreas, um comitê da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) propôs aumentar a quantidade de voos em quatro dos maiores aeroportos brasileiros, sem depender necessariamente de obras de melhoria. Os alvos são Cumbica, em Guarulhos (SP), o mais movimentado do país, Brasília, Confins (MG) e Viracopos (SP), importantes centros de conexões da malha aérea.
    Os quatro já operam atualmente acima da sua capacidade de abrigar passageiros -embora, em relação à pista, haja espaço disponível.
    A proposta saiu semana passada em reunião da Câmara Técnica de Infraestrutura do Conselho Consultivo da Anac. O grupo fará um estudo, a ser concluído em três meses, para identificar de que modo ampliar as operações nos aeroportos. A aplicação, se efetivada pela Anac, fica para 2012.
    Integram a câmara a Infraero (estatal que administra os aeroportos) e associações de companhias aéreas, entre outros. As resoluções são submetidas à Anac.
    A proposta principal é reduzir a distância entre os aviões que aterrissam, de cerca de 18,5 km para 10 km.
    "No mundo se pratica separação de 5 milhas náuticas [9,2 km], até menos, com segurança", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Snea, o sindicato das empresas aéreas.
    As empresas estão de olho em aproveitar a demanda -o movimento de passageiros subiu 21% em 2010.
    Adotar a medida implicará, mais cedo ou mais tarde, contratar mais controladores de voo. Em outubro, a Folha mostrou que faltavam 900 controladores no país.
    Hoje, Cumbica tem em média 30 operações por hora; o limite definido pela Aeronáutica é de 44 -uma folga de até 20% é necessária para atenuar atrasos.
    Quem estabelece a capacidade de cada pista é o Decea (Departamento do Controle do Espaço Aéreo), da Aeronáutica. Procurado, o órgão não respondeu à Folha.
    A câmara técnica buscará ainda soluções para otimizar o tempo que os aviões ficam em solo e o espaço que ocupam em cada aeroporto.
    "Se obtivermos um aumento de eficiência, poderemos mitigar o problema de capacidade nesses aeroportos", diz o coordenador da câmara técnica Victor Celestino, diretor da Abetar (associação das companhias de transporte aéreo regional) e da Trip Linhas Aéreas.

     

     

    Folha de São Paulo
    10/05/2011

    Mudança esbarra em terminais já sobrecarregados

    Melhorar a eficiência das pistas, como propôs o comitê da Anac, esbarrará em aumento de voos em terminais de passageiros já sobrecarregados antes mesmo da Copa de 2014.
    As obras nos quatro aeroportos deverão estar inteiramente concluídas em 2013.
    "Hoje em dia não se pode querer solução ideal. Teremos a solução possível", diz Ronaldo Jenkins, do Snea (sindicato das empresas), sobre como aumentar voos se já falta espaço para passageiros e estacionamento, como em Cumbica.
    Uma das duas pistas do aeroporto será parcialmente fechada de agosto a dezembro. Em 2012, há possibilidade de interdição total. É justamente o que querem evitar as empresas aéreas -mais voos em menos tempo reduziriam o prejuízo.
    "Por que mudar agora a separação de voos? Por que não se pensou antes?", diz Carlos Camacho, diretor de segurança do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas). A medida em Cumbica é inoportuna, afirma.

     

     

    Valor Econômico
    10/05/2011

    Tráfego da LAN

    A LAN Airlines registrou crescimento de 28% no seu tráfego de passageiros em abril, em relação ao mesmo período do ano passado. A oferta da empresa, na mesma base de comparação, cresceu 18,9%. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 77,1% no mês passado. O tráfego internacional de passageiros respondeu por 69% do total de passageiros transportados.

     

     

    O Globo
    10/05/2011

    Minas leva ao governo um plano para Confins
    Aeroporto pode ser ampliado por meio de Parceria Público Privada, em que Infraero seria sócia ou prestadora
    Patrícia Duarte

    BRASÍLIA. Enquanto o governo se debruça para tirar do papel as concessões dos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas, SP), o governo de Minas Gerais está trabalhando em alternativas para ampliar os terminais de Confins (BH) com a ajuda do Executivo federal, que desistiu, temporariamente, da privatização parcial do aeroporto mineiro. Há poucos dias foi entregue às autoridades aéreas um plano de expansão de longo prazo, até 2030, de Confins por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), com a participação da lnfraero.

    A estatal federal, que administra 67 aeroportos, entraria na empreitada como sócia minoritária, ou mesmo como prestadora de serviços aeroportuários, atividade na qual possui vasta experiência.

    Obras para ampliar sala de embarque e check-in

    Segundo uma fonte próxima ao assunto, essa solução é positiva para todas as partes. Para a Infraero, as possíveis receitas com a parceria — como acionista e/ou prestadora de serviços — poderiam ajudar a sustentar os aeroportos que dão prejuízo ou são menos rentáveis e estão sob a responsabilidade da empresa, como os localizados nas regiões Nordeste e de fronteiras. A ideia agradou às autoridades federais e já está sob análise da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

    A contrapartida do governo mineiro — que encomendou o estudo a uma empresa de Cingapura especializada em administração aeroportuária — seria a melhoria da infra-estrutura no entorno do aeroporto, como rodovias. Hoje, Confins está no limite de sua capacidade e, por isso, o governador Antonio Anastasia está cada vez mais preocupado com a demanda crescente pelos serviços. Minas Gerais é um dos estados que mais utilizam as PPPs para grandes projetos.

    Segundo estudo da consultoria McKinsey, contratada em 2009 pelo BNDES para orientar as concessões e a remodelagem do setor aéreo, o terminal de passageiros de Confins está saturado. São necessárias, além de um novo terminal, intervenções que ampliem saguão de entrada, balcões de check in, salão de embarque e sistema de restituição de bagagens. Nos próximos anos, o pátio e a pista de Confins também terão de ser reformados. O orçamento da lnfraero prevê investimentos de apenas R$408,6 milhões no aeroporto mineiro até 2014.

    A sugestão de Minas Gerais para ampliar Confins surge no momento em que o governo federal desistiu de privatizar o aeroporto a curto prazo.junto com o Galeão (Rio), para centrar força na concessão dos novos terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília.

    Na semana passada, a equipe encabeçada pelo ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, entendeu que não haveria mais tempo hábil para licitar Confins e garantir que as obras necessárias para a Copa de 2014 estivessem prontas.

    Leilões podem ficar para o ano que vem

    Já para o Galeão, a decisão de adiar uma possível privatização baseou-se no fato de o aeroporto não estar saturado, não necessitando, portanto, de obras imediatas para aumentar sua capacidade. O problema do Galeão, para o governo, é a prestação de serviço, que a lnfraero pode melhorar. Segundo a fonte, até o momento o governo fluminense não apresentou planos alternativos para o aeroporto, como o de Minas Gerais.

    As concessões de terminais para os aeroportos de Guarulhos. Viracopos e Brasília são as mais importantes para o governo federal neste momento. Porém, a avaliação dentro da equipe técnica é que elas dificilmente serão concluídas neste ano. A expectativa é que apenas os editais possam ser conhecidos até dezembro, mas os leilões ficariam para o primeiro semestre de 2012.

     

     


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