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  • Panrotas
    16/03/2011

    Alitalia retoma voo Rio de Janeiro-Roma

    Na tarde de hoje o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reuniu o trade turístico para anunciar o retorno da operação da companhia aérea Alitalia na capital fluminense que, segundo ele, ganhará todo o respaldo das forças políticas e econômicas do Estado. A área deixou de operar na cidade em outubro de 2001.

    O novo voo anunciado será realizado a partir do mês de junho com três frequencias semanais sem escala do Rio para Roma, na Itália. Em julho a opção será oferecida quatro vezes por semana. Já é possível efetuar reservas, inclusive pelas agências de viagens.

    “Quase dez anos depois de atuar na cidade, a Alitalia retorna mais moderna em um momento importante para o destino. O mercado italiano ocupa o terceiro lugar de emissão de turistas para o Brasil”, destacou o secretário de Turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello.

    Presente no evento, o presidente da Embratur, Mário Moysés, ressaltou que a entidade tem apoiado a abertura de novos voos no Brasil, em especial no Rio de Janeiro. “O destino é prioridade para a Embratur, e a conectividade aérea é essencial para o seu desenvolvimento”, declarou.

    A rota será operada com um Airbus A330 com configuração interna que inclui três classes de serviço: Magnifica (que seria a executiva), a Classica Plus (uma intermediária que surgiu para segmentação da demanda que exigia preço e conforto) e a Classica (econômica).

    A saída do Rio acontecerá às segundas, quintas e aos domingos, e a partir de julho também às terças. O horário de partida é 14h45 com chegada no dia seguinte às 7h10. O retorno de Roma será as quartas, sábados e aos domingos, e a partir de julho também às segundas. O horário de saída é 22h30 com chegada às 5h40 do outro dia.

    “A América Latina faz parte da estratégia da empresa pela ligação forte com a Itália na questão econômica e histórica. Dentro deste mercado, o Brasil ganha destaque, e o Rio possui uma grande possibilidade de crescimento”, conta o vice-presidente regional para América Latina da Alitalia, Alessandro Innocenzi, revelando que a expectativa é de que já nos primeiros meses a ocupação seja de 90%.

     

     

    Folha de São Paulo
    16/03/2011

    Cão perdido em aeroporto pode ter sido achado
    GRACILIANO ROCHA

    Um cachorro parecido com Pinpoo, que sumiu quando estava aos cuidados da Gollog (serviço de cargas da Gol) para voar de Porto Alegre a Vitória, foi entregue à Infraero anteontem.
    Mas, para ter certeza de que o animal é mesmo o seu Pinpoo, a aposentada Nair Flores, 64, pensa em pedir exame de DNA.
    O cachorro foi encontrado na cidade de Alvorada.
    Ele se parece com Pinpoo, que sumiu em 2 de março, mas seu comportamento indiferente intriga Flores. Para acabar com a dúvida, o último recurso é colher material genético do cão encontrado para comparar com o dos pais de Pinpoo, que vivem com a filha da aposentada.
    Nair Flores chegou a romper um ligamento do pé direito em uma de suas peregrinações pelos arredores do aeroporto.

     

     

    Folha de São Paulo
    16/03/2011

    Lobby de empresas adia obra em Cumbica
    De agosto a dezembro, local ficará 30% menor para troca do asfalto; medida afetará aeronaves de grande porte
    RICARDO GALLO / EDUARDO GERAQUE

    A pressão das companhias aéreas fez o governo federal desistir de fechar para obras, ainda neste ano, a maior pista do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), o mais movimentado do país.
    Em vez da interdição, a pista será reduzida em 30% por quatro meses, de agosto a dezembro. A pista tem 3.700 m; no período, ficará com 2.500 m -o restante terá o asfalto substituído.
    A recuperação da pista é essencial para o funcionamento do aeroporto e está entre a prioridades do governo federal para a Copa de 2014.
    Com a pista menor, as companhias terão de reduzir carga e até passageiros nos aviões de grande porte, usados em rotas internacionais.
    Aviões como o Boeing 777 e o Airbus A-340 são mais pesados e necessitam de mais espaço para decolar. É improvável haver risco à segurança, dizem especialistas.
    O cronograma foi feito em fevereiro pela Infraero (estatal que administra aeroportos), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Snea (sindicato das empresas).
    Inicialmente, a Infraero previa fechar toda a pista, o que reduziria em 40% os pousos e decolagens em Cumbica -de 44 para 26 movimentos por hora.
    A interdição tinha até data: começaria em 27 deste mês e duraria 54 dias.
    Mas as empresas argumentaram que isso seria o "caos" para o sistema aéreo. Aeroportos mais próximos, como Confins (MG) e Galeão (RJ), estão saturados.
    Sem alternativa, a redução afetaria a malha aérea nacional e internacional. As empresas perderiam receita -e, com menos voos, passageiros seriam prejudicados.
    O que seria definido já no primeiro semestre, agora ficará para o final do ano.
    No novo modelo, cada empresa definirá como reduzir o peso dos aviões. Não há uma regra, diz Ronaldo Jenkins, diretor do sindicato do setor.
    "Não vou dizer que não vá haver corte de passageiro. Eventualmente pode ser que chegue a esse ponto. Carga certamente vai afetar."

    CENÁRIO
    Não está descartado aumentar a tarifa, diz Robson Bortolossi, presidente da Jurcaib, que representa as companhias internacionais no Brasil. Ele ponderou que a decisão será das companhias e levará em conta o mercado.
    Em 2012, nova queda de braço deverá ocorrer.
    Segundo o Snea, o governo acenou com a interdição de toda a segunda pista de Cumbica entre agosto e dezembro, o que exigiria redução drástica dos voos.
    A medida se deve à necessidade de reformar vias de taxiamento que ficam ao lado da pista 2. As obras, assim, ocupariam parte da pista.
    O sindicato tenta uma alternativa: convencer o governo a adaptar outras pistas de táxi de Cumbica para pousos e decolagens. Ainda não há definição, diz a Infraero.

     

     


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