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  • Site PortoGente
    19/12/2010

    Ameaça de greve de aeroviários é tema de audiência na Alerj

    A ameaça de greve dos trabalhadores aeroviários será tema de audiência pública da Comissão de Trabalho, Legislação e Seguridade Social, nesta segunda-feira, presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT). Na reunião serão ouvidas as reivindicações da categoria, com o objetivo de facilitar a interlocução com as empresas aéreas. Os aeroviários  já fizeram uma manifestação no último dia 8 de dezembro, paralisando um dos acessos ao Aeroporto Internacional Tom Jobim.

    “Trata-se de uma categoria importante que está sendo desrespeitada, não só pela questão salarial, como pelos direitos trabalhistas e pela lei que estipulou um piso salarial, entre outras questões. Vamos procurar estabelecer um diálogo com os empregadores”, destacou Ramos.

     

     

    Correio da Bahia
    19/12/2010

    Companhias aéreas se preparam para gerenciar formação de pilotos
    Anac propõe nova licença para pilotos, com curso das próprias empresas.

    As principais empresas aéreas brasileiras receberam de maneira positiva a proposta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de estabelecer no país um novo tipo de licença para pilotos, com formação gerenciada pelas próprias companhias, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). Apresentada como uma alternativa às possibilidades atuais, a proposta pode acelerar o processo de formação dos pilotos.

    Segundo o diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, algumas empresas já trabalham com programas-piloto com acompanhamento da Anac. "Outras ainda estão aguardando uma discussão mais aprofundada sobre os detalhes, para verificar se é viável ou não", afirma.

    A nova licença, chamada de tripulação múltipla, já existe em países como Canadá, Austrália, Chile e Inglaterra. Ela permite que um aspirante a piloto profissional opte por um caminho diferente dos oferecidos hoje no Brasil, começando sua carreira diretamente nas companhias aéreas. Submetido a audiência pública até o dia 17 de janeiro, o texto deve ser finalizado e publicado pela Anac nos próximos três meses (clique neste link para acessar a página da Anac na qual é possível ler a íntegra da proposta e fazer sugestões).

    “As empresas hoje estipulam um batente de horas para que um piloto possa se candidatar a uma vaga. O novo programa é baseado em qualificação, não em quantidade. Para fechar as 1,5 mil horas exigidas pelas empresas, o piloto voa o que aparecer. Nesse novo cenário, ele vai se submeter ao programa da companhia”, ressalta o superintendente de segurança operacional da Anac, David da Costa Faria Neto.

    Licenças existentes

    Atualmente, existem três tipos de licença para pilotos no país: piloto privado, piloto comercial e piloto de linha aérea. Para tirar a última, é necessário ter as duas primeiras.

    A regra em vigor no Brasil exige que o candidato a copiloto de empresas regulares tenha habilitação de piloto comercial, com pelo menos 150 horas de voo – o que custa cerca de R$ 35 mil e é bancado pelo profissional. A maior parte das grandes companhias, porém, exige pelo menos 1 mil horas de voo se o candidato tiver curso superior e 1,5 mil horas caso ele não tenha passado pela faculdade.

    Com a nova licença, o piloto passa por um curso teórico de conhecimentos de linha aérea, faz uma prova da Anac e, se aprovado, pode entrar no programa gerenciado pela companhia.

    “São 240 horas de voo utilizando diversos tipos de dispositivos de treinamento, como simuladores médios, aviões de pequeno porte e simuladores de última geração, capazes de reproduzir as situações reais de um voo. Ele só passa para o exercício seguinte – que pode ser uma simulação de voo por instrumento ou pouso e decolagem, por exemplo – se passar no anterior. Ao fim desse currículo todo, ele vai ser avaliado”, detalha Faria Neto.

    De acordo com o superintendente, as empresas vão poder montar seus programas como considerarem mais apropriado para suas necessidades. A agência vai trabalhar na certificação do programa e, depois, acompanhando e modificando o que for necessário.

    “Vamos receber a proposta de programa das companhias. Elas podem criar dentro da própria empresa, como tinha a Varig, ou terceirizar. Certamente as empresas vão apresentar programas parecidos com o que já existe em outros países”, analisa.

    Para o diretor técnico do Snea, a proposta da Anac de implementar esse tipo de formação de pilotos no Brasil é positiva para a aviação. “É muito mais seguro ter um piloto que teve sua formação acompanhada pela empresa do que um que apresentou uma carteira com 1,5 mil horas que não sabemos onde foram feitas”, diz.

    Procurada pelo G1, a Gol afirmou que já está estudando a possibilidade de implantar efetivamente as mudanças, começando com uma seleção interna. “A companhia está apta a promover processos de seleção interna para tripulantes técnicos e comerciais, tendo em vista que parte dos colaboradores administrativos e operacionais têm a intenção de ingressar no grupo de voo da empresa”, informou por meio de sua assessoria de imprensa.

    Até o final da tarde desta sexta-feira (17), a TAM não havia se manifestado sobre o assunto.

    “Essa não é uma invenção brasileira. Isso é uma orientação da Organização da Aviação Civil Internacional [ICAO, na sigla em inglês], que é o órgão máximo do transporte aéreo mundial. Não é uma aventura, apenas estamos incorporando na legislação brasileira uma regra mundial”, analisa Jenkins.

    Para o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), porém, deve haver uma discussão mais prolongada sobre a nova licença. “Pedimos a prorrogação da audiência pública [inicialmente, o fim da audiência pública seria neste sábado (18), mas o prazo foi prorrogado por 30 dias], porque já a proposta precisa ser melhor trabalhada. Nesse modelo, cabem algumas correções. Uma delas é a idade mínima, de 18 para 21 anos. Outra é o número de horas, que deveria ter um acréscimo de pelo menos 50%”, sugere Carlos Camacho, diretor de Segurança de Voo do SNA.

    O sindicalista considera ainda que houve pouco detalhamento das exigências para os programas que devem ser apresentados pelas companhias. “A Anac precisa formular melhor o que ela quer. O detalhamento é genérico. Preferimos discutir melhor, até para contribuir melhor”, avalia.

    Falta de pilotos

    A possível falta de bons pilotos no mercado é uma preocupação para governo, empresas e passageiros. Um relatório publicado pela Boeing estima que a aviação mundial precisará de 466 mil pilotos para acomodar a forte demanda por aeronaves novas e de substituição nos próximos 20 anos. No Brasil, as companhias aéreas já sentem dificuldades em encontrar profissionais habilitados.

    “Com o aquecimento da economia e a chegada de novas empresas aéreas no mercado brasileiro, está mais difícil encontrar pilotos com a experiência necessária”, avalia Leonard Grant, diretor de Operações e Treinamento Operacional da TAM. “No curto prazo, não vemos problemas. Entendemos que a Anac está sensível a essa questão”.

    Na visão do sindicato dos aeronautas, há uma reserva de pilotos brasileiros capaz de suprir as necessidades do mercado por algum tempo: “Temos condições de duplicar a aviação civil hoje com pilotos brasileiros. Há pelo menos três reservas de pessoal: os pilotos que saem das faculdades com boa formação, os copilotos experientes que poderiam ser promovidos a primeiros oficiais [cargo comum em empresas internacionais, entre copiloto e comandante] e os 600 pilotos brasileiros que estão no exterior. Mas quanto vão pagar para esses pilotos? É preciso ter um reordenamento salarial para que esse êxodo seja no sentido contrário”, diz Carlos Camacho.

    "Não há falta de pilotos no Brasil. Quando falam de falta de pilotos experientes, é relativo. Os pilotos com pouca experiência sempre voam com alguém a mais durante um tempo. Já fizemos várias denúncias para a Anac de que estão faltando pilotos e comissários nas empresas aéreas. Elas contratam pouco por questões financeiras e estão trabalhando com o número mínimo de pessoas, provocando um estresse laboral para as tripulações", afirma Gelson Fochesato, presidente do SNA.

    Anac já oferece bolsa

    Nas faculdades, depois de anos de uma queda na procura em função de crises como a da Varig, houve um aumento de alunos em busca da formação qualificada. “Assim como a aviação brasileira, procura pelo curso voltou a crescer. Quando o curso foi formado, em 1994, o pessoal saía direto para a Varig. Até a oitava turma, isso funcionava bem. Entre 2004 e 2006, mais ou menos, não preenchíamos todas as vagas do curso, a procura era menor por causa das limitações do mercado. Agora, o tempo bom está voltando”, conta o diretor do curso de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Elones Fernando Ribeiro.

    Os formandos do curso saem da faculdade depois de três anos com diploma de bacharel, licença de piloto comercial, multimotor, voo por instrumentos e credencial de piloto de companhia aérea. São 165 horas de simulador, entre 180 e 200 no aeroclube e mais 2,8 mil horas teóricas. Durante esse período, o gasto do piloto chega a R$ 110 mil, somando-se as aulas teóricas e as horas de voo.

    “No Brasil, há o mito de que precisa de muitas horas de voo para ter experiência. Com o curso, ele está formado para pilotar ao lado de um piloto experiente”, afirma.

    Antes da proposta da nova licença, a Anac já tinha um programa de bolsa para pagar parte da formação de um piloto. Os contemplados têm 75% dos custos com os cursos pagos pela agência. O projeto de bolsa de pilotos prevê a formação, até meados de 2011, de 213 pilotos, sendo 73 comerciais. Para se candidatar às bolsas da Anac, é necessário já estar matriculado em algum curso.

    "A formação dos pilotos brasileiros ainda é elitista. Mesmo a bolsa concedida pela Anac é para quem já está matriculado em aeroclube. O projeto é incipiente e discrimina os mais pobres", avalia Camacho. As informações são do G1.

     

     

    Zero Hora
    19/12/2010

    Mais de 50% dos voos da Webjet saíram fora de horário neste domingo
    Aeroportos Tancredo Neves (MG) e Galeão (RJ) tiveram alto índice de atrasos

    Quase metade dos voos domésticos programados pela companhia aérea Webjet registrou atraso neste domingo. De acordo com o balanco das 20h da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), dos 122 voos da companhia, 63 (53,6%) chegaram ou saíram com atraso superior a meia hora.

    A TAM foi outra que enfrentou problemas neste domingo. O percentual de atrasos dos aviões da companhia passou dos 20%. O melhor exemplo foi dado pela Avianca (ex-Ocean Air) que, até as 20h, só teve um voo fora do horário.

    Apesar do mau desempenho da Webjet, o domingo foi relativamente tranquilo nos aeroportos do país. Dos 1.328 voos previstos até o meio da tarde, 206 (15,5%) registraram atraso.

    Dos principais aeroportos do país, apenas o Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro e o Internacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte, apresentaram percentuais de atraso acima dos 20%. Até as 20h, dos 98 voos domésticos programados para o terminal carioca, 21 (21,4% do total) não cumpriram o horário previsto. Na capital mineira, dos 93 voos programados, 22 (23,7%) tiveram atrasos.

    No Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, dos 72 voos previstos para o domngo, 10 (13,9%) tiveram atraso e apenas um foi cancelado, segundo a Infraero.

     

     

    Folha de São Paulo
    19/12/2010

    Concorrência e voo a R$ 9 deixam Leite Lopes mais popular
    Aeroporto de Ribeirão deve fechar o ano com 650 mil passageiros ou 37% a mais; Webjet explica boom deste mês
    Edson Silva/Folhapress

    Nove horas da manhã. O terminal do aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão Preto, acaba de assistir ao embarque de empresários, profissionais liberais e professores universitários em direção às principais capitais do país. Fosse em outros anos, a tranquilidade tomaria conta do saguão. Mas os tempos, definitivamente, são outros.
    O silêncio logo é quebrado pelos carrinhos com malas, sacolas de lojas populares e mochilas infantis. Ouve-se o choro de bebês, o burburinho de mulheres e o arrastar do chinelo de homens trajando bermuda e boné.

    Ao meio-dia, o Leite Lopes mais parece uma rodoviária, com filas nos guichês, trânsito na porta e lanchonete com pessoas em pé.
    O aumento de linhas e os voos a partir de R$ 9 -mais barato do que ir de ônibus- tornaram bem mais popular o perfil do passageiro do Leite Lopes, como constatou a Folha em várias visitas ao terminal na semana passada, nos três períodos.

    O Leite Lopes deve fechar o ano com movimentação de 650 mil passageiros, 37% a mais do que os 475 mil viajantes de 2009.
    E, neste mês, a explicação para esse passageiro popular é a estreia da empresa Webjet, com voos promocionais. A média diária de 2.000 viajantes saltou para quase 3.000, segundo o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).

    O diretor regional do órgão, Álvaro Cardoso Júnior, resume a mudança de perfil. "Quem voava eram empresários e professores. Hoje, temos desde servente de pedreiro até a alta classe."

    Segundo a Webjet, até anteontem, a companhia tinha feito 18 mil embarques e desembarques na cidade.

    Mas a expansão ocorreu também em outras empresas. A Passaredo, que fechou 2009 com 12.300 passageiros, deve terminar este ano com mais de 15 mil.

    A auxiliar de limpeza Matilde Gonzaga, 44, de Paulo Afonso (BA), desembarcou em Ribeirão de um voo da Webjet vindo de Salvador com a mãe Isabel, a filha, o genro e o neto. Foi sua estreia no ar.

    O voo custou R$ 248 para cada um, uma pechincha para quem gastou R$ 400 fazendo a mesma viagem de ônibus há um ano. "Eu amei voar. Nunca mais viajo de ônibus", disse.

     

     

    Folha Online
    19/12/2010

    Justiça do DF concede habeas corpus ao fundador da Gol

    O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, concedeu no sábado (18) à noite um habeas corpus ao empresário Nenê Constantino, 79, que foi preso na quarta-feira (15) sob suspeita de ser mandante da tentativa de assassinato de um ex-genro.

    Um dos maiores empresários do país, Constantino é um dos fundadores da companhia aérea Gol. O crime teria sido motivado por disputas pelo patrimônio da família.
    O empresário, por recomendação médica, foi detido em um hospital em Brasília.

    Os advogados de Constantino haviam impetrado o habeas corpus à tarde, e a decisão foi tomada à noite pelo desembargador Vieira, plantonista do tribunal.

    O advogado Marcelo Bessa disse, na tarde deste domingo, que o empresário foi libertado ontem mesmo e, em seguida, viajou com a família para São Paulo.

    ATENTADO

    Eduardo Queiroz Alvez, ex-marido de uma das filhas de Constantino, sofreu um atentado em 2008 quando deixava a Viação Planeta, pertencente ao fundador da Gol. Alvez era um dos diretores da empresa e brigava com a família por causa de uma divisão patrimonial.

    Na ocasição da prisão do empresário, a Folha procurou uma das filhas de Constantino, mas ela não quis falar.

     

     

    Estadão
    19/12/2010

    Aeroporto de Cumbica tem 56 voos atrasados; em Congonhas, são 11 voos
    De acordo com a Infraero, TAM é a companhia que mais registrou atrasos, cerca de 21,3% do total de 623 programados
    Pedro da Rocha, Central de Notícias

    O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, teve, até as 19h deste domingo, 19, o total de 56 voos com atrasos dos 258 programados; 7 voos foram cancelados, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, 11 voos tiveram atraso no mesmo período, de 160 programados; 15 voos foram cancelados.

    A Companhia aérea TAM foi a que mais registrou atrasos, de acordo com a Infraero. O total de 133 voos sofreram com o problema até as 19h, o que representa 21,3% do total de 623 programados; os voos cancelados foram 18.

    A empresa aérea Gol é a segunda companhia com mais atrasos registrados pela Infraero, 63 ou 11% dos 575 programados; o total de 32 voos foram cancelados.

    Voo de Paris para o RJ é cancelado por nevasca

    O voo de número 444 da companhia aérea KLM, que partiria de Paris para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, teve que ser cancelado em razão da nevasca que atinge a França. Esta mesma aeronave faria a viagem inversa (Rio de Janeiro/Paris) às 22h25, no voo 445, que também foi cancelado.

     

     

     

    Estadão
    19/12/2010

    TAM cancela voos para Londres em razão da nevasca
    Os voos saindo da capital inglesa para o Brasil, deste domingo, também estão cancelados
    Pedro da Rocha, de O Estado de S. Paulo

    A TAM Linhas Aéreas informou que cancelou todos os voos deste domingo, 19, e amanhã, com origem nos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, com destino Londres. Os voos saindo da capital inglesa para o Brasil, deste domingo, também estão cancelados. O motivo é a nevasca que atinge a cidade europeia.

    Também está cancelado, pelo mesmo motivo, o voo JJ8053, de Paris para Guarulhos, com escala no Galeão. Diversos voos da TAM que partiam para as capitais francesa e inglesa foram afetados pelo mau tempo nos dias 17 e 18. Eles pousaram em outras cidades e a TAM afirmou estar "Prestando assistência aos passageiros, oferecendo transporte, alimentação e hospedagem".

    Os clientes afetados poderão remarcar suas passagens, sem cobrança de taxa, pela Central de Atendimento da TAM. No Brasil, os telefones são 4002-5700 (capitais) ou 0800 570 5700 (demais localidades). No Reino Unido, o número é 44 (0)20 8741 2005.

     

     


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