Jornal
do Brasil
13/03/2008
Ocean Air muda rumo para conquistar
fatia do mercado
A
Ocean Air anunciou, ontem, que ampliou a malha aérea
de olho no mercado de passageiros que viajam a negócios.
A empresa, que atualmente tem 4% de market share doméstico,
pretende ocupar a fatia de 8% a 10% com as alterações.
-
O aumento na malha aérea com os novos vôos
é de 8%, mas a mudança maior é
na operação. Melhoramos o atendimento
nos destinos - disse Waldomiro Silva Júnior,
diretor de tráfego e planejamento da Ocean Air.
As
mudanças na malha aérea da Ocean Air visam
atender principalmente o público de negócios.
-
Fizemos uma readequação porque tivemos
problemas operacionais em dezembro e janeiro. Temos
ciência que nosso produto é muito mais
business do que turismo. A pontualidade será
priorizada - afirmou Silva Júnior.
Entre
as novidades estão os vôos na ponte aérea
que liga os aeroportos Santos Dumont, no Rio, e Congonhas,
em São Paulo, a partir do dia 24 de março.
Com as novas rotas, a empresa passa a ter 45 destinos
domésticos e três internacionais.
Além
dos vôos entre Rio e São Paulo, três
vôos de segunda a sexta-feira e dois nos finais
de semana, a Ocean Air também começa a
atender Araçatuba-Campo Grande e Rio-Vitória,
partindo de Macaé. Outra aposta da companhia
aérea é a rota São Paulo-Luanda,
em Angola. O vôo será oferecido três
vezes por semana.
-
O mercado de Luanda está em forte crescimento.
Apesar de a demanda não ser tão grande,
tem uma pequena oferta. A população tem
dificuldade para entrar e sair - disse Renato Pascowitch,
diretor-executivo da Ocean Air.
Segundo
a companhia, hoje apenas a Taag oferece opções
de vôo para a capital da Angola.
A
intenção da companhia é atrair
passageiros de toda a América do Sul e, mais
tarde, dos Estados Unidos.
Também
na malha internacional, a empresa passa a oferecer vôos
semanais regulares para Cancún, no México,
a partir do dia 22.
Embraer
negocia com JetBlue
Conforme
o JB publicou, a Embraer confirmou que está negociando
com David Neeleman, fundador e presidente do conselho
administrativo da JetBlue Airways Corp., que planeja
lançar uma companhia aérea no Brasil..
-
Há a possibilidade de produzirmos um pequeno
volume de aeronaves comerciais em 2009 e 2010 - disse
Frederico Fleury Curado, principal executivo da Embraer
ontem.
Folha
de São Paulo
13/02/2008
OceanAir vai operar ponte aérea
Rio-SP
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
ONLINE
A
OceanAir anunciou, nesta quarta-feira, que ampliou em
8% a malha aérea de olho no mercado de passageiros
que viajam a negócios. A empresa, que atualmente
tem 4% do mercado doméstico, pretende ocupar
a fatia de 8% a 10% com as alterações.
As mudanças na malha aérea da OceanAir
visam atender principalmente o público de negócios.
Entre as novidades estão os vôos na ponte
aérea que liga os aeroportos Santos Dumont, no
Rio, e Congonhas, em São Paulo, a partir do dia
24. Com as novas rotas, a empresa passa a ter 45 destinos
domésticos e três internacionais -um deles
para Luanda, em Angola.
Folha
de São Paulo
13/02/2008
Embraer diz que negocia com dono
da JetBlue
DA BLOOMBERG
A
Embraer, a quarta maior fabricante mundial de aeronaves,
confirmou que está negociando vendas com David
Neeleman, fundador e presidente do conselho administrativo
da JetBlue, que planeja lançar uma companhia
aérea no Brasil.
"Nós estamos discutindo com Neeleman",
disse ontem Frederico Fleury Curado, principal executivo
da Embraer.
"Há a possibilidade de produzirmos um pequeno
volume de aeronaves em 2009 e 2010", afirmou.
Curado não quis fornecer mais detalhes sobre
as negociações. A Embraer está
sediada em São José dos Campos (SP).
(HELOIZA CANASSA e CARLA SIMÕES)
Folha
de São Paulo
13/02/2008
Infraero muda administração
de aeroportos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em
nota divulga na noite de ontem, a Infraero informou
a demissão de 11 administradores e a troca de
cargo de outros 68 executivos. Além disso, informou
que a administração dos aeroportos de
Cumbica e Congonhas, em São Paulo, será
agora subordinados à diretoria executiva da estatal.
"As mudanças fazem parte de um trabalho
de reestruturação da Infraero.
São adequações necessárias",
afirma, na nota, Sérgio Gaudenzi, presidente
da empresa, cujo processo de abertura de capital está
em discussão no governo por determinação
do presidente Lula.
O objetivo da reestruturação, a maior
no atual governo, é melhorar o desenvolvimento
gerencial da empresa, disse Gaudenzi. Cobiçada
por políticos ligados ao PMDB, a mudança
também visa dar caráter mais profissional
e técnico na gestão da estatal.
Além dos dois principais aeroportos de São
Paulo, outros cinco também ficarão subordinados
à direção da empresa com o objetivo
de dar "agilidade e velocidade às decisões"
que se fizerem necessárias: Santos Dumont e Galeão
(Rio), Campinas (SP), Confins (MG) e Brasília.
A reestruturação inclui ainda a redução
de cargos em comissão.
No final de fevereiro, o presidente do BNDES, Luciano
Coutinho, disse à Folha que recebeu uma orientação
do ministro da Defesa, Nelson Jobim, para preparar um
programa de reestruturação da empresa
com o objetivo de abrir o capital da estatal, responsável
pela administração dos principais aeroportos
do país.
O
Estado de São Paulo
13/03/2008
Manutenção geral
faz Southwest parar
A companhia aérea americana Southwest Airlines
parou ontem para fazer uma manutenção
em 44 aviões ao mesmo tempo. Na semana passada,
o governo havia multado a companhia em US$ 10,2 milhões
por operar 46 Boeings 737 sem as inspeções
necessárias na fuselagem. Do total de 44 aviões
afetados, um já havia sido retirado, cinco estavam
com manutenção agendada e os outros 38
foram removidos do serviço, segundo a companhia.
A Southwest esperava voltar às operações
normais na manhã de hoje.
O
Estado de São Paulo
13/03/2008
Boeing quer entrar em concorrência
da FAB
Com o Programa FX-2, Aeronáutica
vai investir US$ 2,2 bi na compra de até 36 caças
Alberto Komatsu e Roberto Godoy
Após
sete anos sem demonstrar interesse no Brasil, a área
de defesa da americana Boeing, com receita anual de
US$ 32,1 bilhões, está de volta ao País
de olho na oportunidade de participar da concorrência
para a compra de caças por parte da Força
Aérea Brasileira (FAB). O Programa FX-2 é
uma concorrência avaliada em US$ 2,2 bilhões
para a compra de 24 a 36 aeronaves. Outras corporações
da aviação militar já revelaram
interesse em participar , como a russa Sukhoi, a anglo-sueca
Gripen e a francesa Dassault.
Segundo
o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a condição
para realização do negócio é
que haja transferência de tecnologia. De todos
os interessados no contrato de fornecimento, o único
que revelou a disposição de abrir conhecimento
sensível foi a Dassault Aviation, em relação
a seu supersônico Rafale. O governo dos Estados
Unidos veta esse tipo de operação.
Um
dos principais executivos da Boeing Integrated Defense
Systems, Joseph T. McAndrew, está no Brasil para
pesquisar as necessidades do País na área.
O objetivo é apresentar uma nova configuração
do F-18 Super Hornet, a E/F. O caça entrou na
primeira fase do Programa FX, em meados de 2001. Na
época, a Boeing se retirou da disputa porque
o preço era alto demais para o orçamento
da FAB, de, limitado a US$ 700 milhões.
“Minha
intenção é construir relacionamentos.
A Boeing esteve bastante ausente aqui. Nós queremos
ser um provedor total de soluções”,
afirmou McAndrew. Segundo o executivo, o valor da compra
dos aviões equivale a 30% do custo total de uma
operação como essa, já que os 70%
restantes correspondem aos gastos com manutenção
e treinamento de pilotos.
O
valor atual do F-18 é de cerca de US$ 56 milhões,
preço do modelo mais avançado, utilizado
pela marinha americana. Ao Brasil não interessa
a versão embarcada. O pesquisador Nelson Francisco
Düring, da Escola Superior de Geopolítica
e Ciência, diz quel F-18 E/F é “totalmente
diferente” do apresentado em 2001, mais moderno
e com custos de manutenção menores. O
foco da Boeing, diz McAndrew, é atuar na pós-venda
dos aviões. O Projeto FX foi apresentado em agosto
de 2001, adiado em janeiro de 2003, cancelado em 2005
e retomado em 2007, agora em nova arquitetura: o Comando
da Aeronáutica vai decidir a escolha por critérios
técnicos - e não por concorrência.
Segundo o ministro Jobim, as especificações
da aeronave e a seleção serão concluídos
ainda este ano, “mas a compra só sairá
em 2009”.
A
Aeronáutica está empenhada em revitalizar
sua frota de combate, composta por 12 supersônicos
franceses Mirage 2000C/B, 46 unidades do americano F-5E
e 53 caças-bombardeiro AMX, resultado de um projeto
binacional do Brasil e da Itália.O processo de
modernização é feito pela Embraer,
em consórcio com o grupo israelense Elbit. Os
aviões devem se manter em uso até 2025.
Coluna
Claudio Humberto
13/03/2008
E o Brasil calou...
Em Barcelona, ontem, a polícia espanhola invadiu
um avião da TAP (vôo 746) procedente do
Brasil só para identificar e deter turistas brasileiros.