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  • Revista Fator
    01/05/2012

    Passageiros mais indesejados para viajar ao lado no avião, aponta pesquisa da Skyscanner
    Passageiro com medo de voar e casal amoroso são os que menos incomodam

    Quem nunca embarcou em uma viagem de avião e não conseguiu pregar o olho por causa de uma criança que não para de chorar? E aquele passageiro inconveniente que bebeu um pouco mais do que devia antes de voar e arruma confusão com a tripulação e os outros passageiros? Pesquisa feita com mais de 800 passageiros pela Skyscanner (http://www.skyscanner.com.br/), empresa multinacional de busca on-line de passagens aéreas, hotéis e locação de automóveis, revela que pessoas com forte odor (35,3% dos entrevistados indicaram este fator) e com excesso de peso (19.04%) são as piores acompanhantes para sentar ao lado durante uma viagem aérea.

    “A pesquisa mostrou que as companhias precisam escutar mais as críticas dos passageiros. Algumas situações podem ser evitadas com simples adequações nos voos. Para um passageiro, uma hora de viagem pode se tornar uma eternidade, caso a pessoa ao seu lado cause algum incômodo”, assinala Mateus Rocha, Diretor Geral da Skyscanner no Brasil.

    Entre as menores chateações apontadas pelos passageiros estão os casais que demonstram excesso de afeto (0,96%) e pessoas nervosas com medo de voar (1,08%). Confira o ranking dos piores companheiros durante uma viagem.

    A Skyscanner é uma empresa que tem como missão ajudar os turistas a encontrarem passagens aéreas promocionais e os melhores serviços, seja para viagens de lazer ou a negócios. Através de uma poderosa plataforma tecnológica com um grande banco de dados, seu site é consultado diariamente por milhares de pessoas em busca dos voos mais baratos e as opções mais vantajosas para suas próximas viagens.

    O usuário pode realizar comparações instantâneas de preços de voos em mais de 1 mil companhias aéreas e milhões de rotas, além de aluguel de carros, hotéis e pacotes de férias. Bastante amigável, o site, disponível em 29 idiomas, permite fazer pesquisa de preços em um mês inteiro ou até mesmo em um mês inteiro. A reserva é efetuada diretamente com a companhia aérea ou agência de viagens, garantindo ao turista o preço mais baixo e sem a necessidade de pagar nenhuma taxa de comissão extra.

     

     

    Folha de São Paulo
    01/05/2012

    Planalto recomeça processo de compra de avião presidencial
    Três empresas podem fazer ofertas para o Aerodilma, maior e mais caro que o Aerolula
    IGOR GIELOW

    O governo federal reabriu a compra de um novo avião presidencial, processo que estava parado desde que Dilma Rousseff tomou posse, no ano passado. O futuro avião, apelidado informalmente de Aerodilma, será maior e terá maior autonomia do que o atual Aerolula, e poderá custar quase seis vezes mais.

    No mês passado, a FAB emitiu dois pedidos de informação, a primeira etapa da compra: um para a aquisição de um avião de transporte VIP e outro para uma aeronave de reabastecimento aéreo.

    Três empresas poderão fazer ofertas: a Airbus europeia, a Boeing norte-americana e a IAI israelense, que não fabrica aviões, mas adapta modelos usados. Segundo a Folha apurou, não há decisão final sobre a compra no Planalto.

    O custo é o problema: tanto o avião-tanque quanto o VIP novos podem sair por quase US$ 300 milhões (R$ 570 milhões) cada; modelos usados, um terço do preço.

    Enquanto a decisão política não sai, a FAB adianta o processo, como publicou ontem o jornal "Valor Econômico". Além disso, a Força espera para este semestre a definição da compra dos seus novos caças, um negócio que pode chegar a R$ 10 bilhões.

    A troca do avião presidencial é tema sensível. No fim de 2010, a Folha revelou que a FAB havia feito um pedido de informações para um avião-tanque que também tivesse uma área VIP.

    Assim, o governo tentava dissimular a compra do substituto do Airbus-A319 presidencial, conhecido como Aerolula por ter sido comprado pelo então presidente Lula.

    O favorito para aquele negócio era o modelo Airbus-A330MRTT, que deverá ser oferecido novamente agora para a função de reabastecimento. À época, Lula disse que o Brasil era "humilhado" pela necessidade de escalas do Aerolula no exterior.

    Não deixou de ser uma ironia, dado que o governo gastara US$ 56 milhões (R$ 106 milhões ontem) com o Airbus alegando que aviões mais baratos da Embraer não teriam capacidade intercontinental.

    Com 8.500 km de autonomia, o A319 não voa com conforto de Brasília à Europa, necessitando de uma escala. Para a Ásia, são duas paradas.

    Versões de transporte VIP dos jatos Boeing-777 e Airbus-A340, que têm custo similar ao A330MRTT, mas não são aviões-tanque, podem chegar a 17 mil km sem escalas, ligando quase todos os aeroportos do mundo diretamente.

    A demanda mais urgente é a do reabastecedor de longo alcance. Hoje só há dois, antigos Boeings-707, praticamente sem condições de voo.

     

     


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