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  • G1 - O Globo
    04/05/2012

    Gol é autorizada a cortar 1 dos 4 comissários de 30% de seus aviões
    Mudança ocorre após testes e não há risco aos passageiros, diz empresa.
    Tahiane Stochero

    A Gol foi autorizada a usar três comissários, em vez dos quatro habituais, em voos com aeronaves do modelo Boeing 737-700, que correspondem a cerca de um terço da frota atual (43 aeronaves) e com os quais a empresa realiza a maioria de seus voos nacionais. A medida já foi adotada em um voo recente, segundo relato feito por um leitor do G1 e confirmado pela Gol.

    Segundo a companhia aérea, a redução do número de comissários foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) após a realização de testes de segurança. Até 2010, o número de comissários necessários a bordo no Brasil levava em conta o número de saídas de emergência da aeronave, mas a norma foi modificada e, desde então, para que a empresa seja certificada a operar com menor número de comissários, a Anac exige testes de evacuação.

    A agência informou que a demonstração de evacuação de emergência foi realizada pela Gol em 31 de outubro de 2011 e que, após análises internas, a companhia foi autorizada a utilizar três comissários no Boeing 737-700. A data da homologação não foi divulgada.

    A empresa diz que tomou a medida como forma de cortar gastos e que já havia informado, em 2011, que ela estava em estudo. Em nota enviada ao G1, a Gol informa que "vem estudando alternativas que visem a sustentabilidade de suas operações. Dentre as medidas tomadas, a companhia já recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil para operar com três comissários em suas aeronaves Boeing 737-700, que correspondem a cerca de 30% de sua frota, considerando a frota da Gol e Webjet combinadas".

    Desde o início do ano, após a divulgação de balanço financeiro no qual apresentou prejuízo de cerca de R$ 700 milhões em 2011, a empresa divulgou cortes na tripulação e no número de voos para reduzir os custos. Em 12 de abril, a companhia suspendeu o serviço de bordo e o cliente tem de pagar por sanduíches, snacks ou bebidas quentes, cervejas, refrigerantes e sucos, entre outros. A água será dada ao cliente, segundo a Gol, caso ele peça.

    Na nota enviada ao G1 sobre o corte de comissários a bordo, a Gol diz que, para colocar em vigor a medida, "é necessário treinar sua tripulação nos procedimentos do novo formato" e que "esta já é uma prática adotada internacionalmente e é realizada de modo a garantir os altos níveis de segurança de seus clientes e colaboradores, item prioritário de sua política de gestão".

    Sindicato critica
    "As empresas estão diminuindo cada vez o número de tripulantes. Comissário não é um mero bandejeiro, uma garçonete. É um profissional treinado para garantir a segurança de voo", critica Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas.

    "Se ocorrer um acidente, um incêndio, qualquer coisa a bordo e for necesário uma evacuação, é preciso um profissional qualificado, um comissário que conheça o ambiente e saiba coordenar isso mesmo sob condições adversas, como fumaça ou fogo. Só um comissário sabe a localização das saídas de emergência e de extintores, os procedimentos para retirada de crianças e idosos e o que precisa realmente ser feito. Não é possível delegar uma função destas a um passageiro", acrescenta ele.

    Para ele, "a retirada de um comissário afeta todo o voo".

    "Em uma possível evacuação, uma das portas ou saída de emergência poderá contar com apenas um tripulante e haverá riscos. Em uma simulação é tudo combinado. Você usa seus melhores profissionais, treinados, para que a evacuação dê certo. Em um acidente, não tem jogo combinado. Nada acontece como esperado", critica Camacho.

    Apesar de ter o aval para reduzir o número de tripulantes a bordo, o Gol ressalta que o procedimento ainda não entrou em operação. "É necessário treinar sua tripulação nos procedimentos do novo formato", informou em nota a Gol.

    A reportagem recebeu via VC no G1 o relato de uma ocorrência em um voo recente em que apenas três comissários estavam presentes e foi solicitado a um passageiro que, se necessário, atuasse na remoção do restante a bordo. A Gol confirmou que o fato ocorreu, mas disse que a companhia não divulgou quando foi e nem qual o percurso afetado. Explicou que o caso foi fora do planejado porque um tripulante teve problemas de saúde e como já havia a autorização, o corte na tripulação foi realizado.

    A companhia ressaltou que é um procedimento mundial a orientação de passageiros que estejam sentados na saída de emergência para que saibam operar em uma possível evacuação e que, por isso, as poltronas não são utilizadas por idosos ou crianças.

    Após a divulgação do déficit no ano passado, o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Junior, anunciou que estão sendo eliminados entre 80 e 100 voos diários (essa revisão da malha teve início em março e deve ser concluída em abril). O número equivale a 8% dos voos diários totais da Gol e da WebJet.

     

     

    SIC Notícias
    04/05/2012

    Qantas adia entrega de novos A380 para poupar 410 milhões de dólares

    Sidney, 04 mai (Lusa) -- A companhia aérea australiana Qantas anunciou hoje que vai adiar, por três anos, a entrega de dois novos aviões Airbus A380 para poupar 410 milhões de dólares norte-americanos (311 milhões de euros) no ano fiscal 2012-2013.

    A Qantas deveria receber os A380 no início de 2013 e agora só os deverá receber no ano fiscal de 2016-17.

    Estes 410 milhões de dólares que a Qantas pretende poupar juntam-se aos 512 milhões de dólares de cortes que já tinha anunciado, com recurso a despedimentos, no sentido de elevar a sua competitividade e alcançar maior lucros.

     

     

    Revista Fator
    04/05/2012

    Embraer avança nos programas Legacy 450 e Legacy 500

    O programa de desenvolvimento da Embraer para o jato executivo Legacy 500, de categoria midsize, e alcance de de 5.560 km (3.000 milhas náuticas), atingiu vários marcos importantes recentemente, incluindo testes de taxiamento e o início dos Testes de Vibração em Solo (GVT) que precedem o primeiro vôo programado para o terceiro trimestre. Os marcos também incluíram avanços no segundo e terceiro protótipos. Simultaneamente, teve início a Fase de Definição Conjunta (Joint Definition Phase – JDP) para a aeronave irmã, o jato executivo midlight Legacy 450, com alcance de 4.260 km (2.300 milhas náuticas).

    “Alcançamos marcos importantes que nos deixam confiantes de que poderemos realizar o primeiro vôo do Legacy 500 no terceiro trimestre deste ano, conforme planejado”, disse Marco Túlio Pellegrini, Vice-Presidente de Operações e COO da Embraer, Aviação Executiva. “Os testes demonstram que a aeronave está muito madura em termos de design e integração de sistemas. Enquanto o Legacy 500 inicia a fase de testes, o desenvolvimento do projeto Legacy 450 cresce, com a JDP já bem avançada.”

    O primeiro protótipo do Legacy 500 começou os testes de taxiamento e GVT em março, alcançando 40 nós e, depois, 80 nós. Ao mesmo tempo, os primeiros acionamentos do sistema elétrico e a junção asa-fuselagem foram completados no protótipo 2. A produção também completou a junção de fuselagem do protótipo 3, que será o primeiro a ter o interior completo.

    As bancadas de ensaio para desenvolvimentos também estiveram ativas. O Iron Bird, uma plataforma integrada de testes de comandos de vôo, está sendo usado para avaliar o equipamento e componentes dos comandos de vôo fly-by-wire, aviônicos, sistema hidráulico e várias outras interfaces de sistema, tendo realizado mais de 1.700 horas de testes.

    Há mais de 800 engenheiros da Embraer apoiando esses esforços técnicos para a certificação das aeronaves pela ANAC (Brasil), FAA (EUA), EASA (Europa) e outras autoridades de aviação em mercados-chave em todo o mundo. As aeronaves serão as únicas em suas categorias equipadas com comandos de vôo eletrônicos fly-by-wire de última geração, que aumentam o conforto operacional e dos passageiros, ao mesmo tempo em que reduzem a carga de trabalho do piloto e o consumo de combustível.

    O Legacy 500 foi apresentado em 23 de dezembro de 2011. Em 17 de janeiro de 2012, a Embraer realizou a primeira partida do motor na sede em São José dos Campos. Os testes foram bem-sucedidos, com todas as funcionalidades e interfaces funcionando conforme o esperado.

    Uma série de avaliações preliminares – como testes de APU e primeiro abastecimento – foram realizados no dia anterior à partida do motor. Os testes de motor são essenciais para a avaliação adequada de todos os sistemas relacionados: sangria de ar, elétrico, ambiental (ar condicionado), hidráulico e lógica do FADEC, bem como para a integração do motor com os aviônicos. A pressurização também foi feita com excelentes resultados, além de testes bem-sucedidos de manobrabilidade e freios.

    Legacy 450 e o Legacy 500 -O midlight Legacy 450 e o midsize Legacy 500 definem um novo paradigma em suas respectivas categorias de jatos executivos. As aeronaves terão as maiores cabines e o melhor isolamento acústico em suas classes. A cabine stand-up de 1,82 m de altura e piso plano, excelente pressurização e banheiros a vácuo são outros destaques das aeronaves, que complementam o desempenho superior e os baixos custos operacionais.

    A nova geração de sistema de aviônicos Rockwell Collins Pro Line Fusion™ proporciona ampla consciência situacional com uma interface altamente intuitiva. Os avançados motores Honeywell HTF 7500 incorporam as mais novas tecnologias para atender os requisitos de desempenho e melhor eficiência de combustível, emissões reduzidas e baixos custos operacionais, ao mesmo tempo em que mantêm sua ênfase de design em despachabilidade.

    O midlight Legacy 450 é projetado para levar até nove passageiros. Seu alcance será de 2.300 milhas náuticas (4.260 km) com quatro passageiros, ou 2.200 milhas náuticas (4.070 km) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR, o que significa que o jato poderá voar sem paradas de Londres a Moscou (Rússia) ou Rabat (Marrocos); de Delhi (Índia) a Dubai ou Hong Kong; ou de Jacarta (Indonésia) a Calcutá (Índia).

    O midsize Legacy 500 levará até 12 passageiros. Ele é projetado para um alcance de 3.000 milhas náuticas (5.560 km) com quatro passageiros, ou 2.800 milhas náuticas (5.190 km) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. Essas características permitirão que os clientes voem de Nova York a Los Angeles, nos Estados Unidos; de Moscou a Mumbai (Índia), de São Paulo (Brasil) a Monróvia (Libéria) ou de Londres a Lagos (Nigéria).

    Os serviços e suporte ao cliente Embraer -Para atender às demandas dos clientes de jatos executivos, a Embraer investiu na criação de uma rede extensa de seis centros de serviço da própria empresa e mais de 60 centros autorizados no mundo todo, incluindo parcerias com empresas renomadas nas áreas de logística e de capacitação mecânica e de pilotos. [www.EmbraerExecutiveJets.com ]. Twitter: @EmbraerSA.

     

     

    Diário Digital
    04/05/2012

    Estudo revela quais são os assentos preferidos dos passageiros de avião
    O site de busca de passagens aéreas Skyscanner realizou uma pesquisa para saber quais são os assentos preferidos dos passageiros dentro de um avião. Usando um Boeing 757 como exemplo, o estudo contou com a opinião de mil cibernautas e revelou que, durante

    Mais de 60% dos participantes também disseram escolher o assento da janela antes de embarcar numa viagem aérea. A cadeira 6A (que fica na janela e perto da saída) foi o lugar apontado como o mais popular dentro do Boeing. «A nossa pesquisa mostrou que a parte dianteira do lado esquerdo do avião é a mais procurada, possivelmente por proporcionar uma melhor escolha das refeições e por estar menos susceptível ao ruído do motor, além de permitir um desembarque mais rápido», explica Mateus Rocha, director-geral da Skyscanner.

    «Curiosamente, alguns passageiros preferem o assento do meio próximo das asas, onde tendem a sentir menos a turbulência. A janela é mais escolhida por aqueles que querem dormir, principalmente em viagens longas, enquanto os que vão mais vezes à casa de banho dão preferência ao corredor para evitar incomodar os outros passageiros».

    Os cibernautas também votaram nos lugares mais odiados do avião: o lugar 31E, localizada na parte traseira da aeronave, foi a mais rejeitada. E apenas 1% dos inquiridos disse gostar de se sentar nos assentos do meio durante uma viagem aérea.

     

     

    Valor Econômico
    04/05/2012

    American Airlines acerta devolução de 18 aviões
    Francisco Góes

    A American Airlines, uma das maiores companhias aéreas dos Estados Unidos (EUA), tem até 31 de maio para fechar a renegociação de uma dívida de US$ 1,6 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    As negociações entre as partes vêm se realizando periodicamente e também envolvem a Embraer, a fabricante das aeronaves vendidas à American com recursos do BNDES. O Valor apurou que foi acordada a devolução de 18 aeronaves Embraer modelo 135.

    O prazo estabelecido entre as partes para concluir a negociação consta de compromisso feito perante corte nos Estados Unidos. O destino dos aviões devolvidos será definido de comum acordo com a Embraer. Esta informou ontem que vai apoiar a revenda dos aviões devolvidos pela American. Sobre as negociações com BNDES, a Embraer disse que não iria se pronunciar. O BNDES também não falou sobre o assunto.

    No início deste ano, tornou-se público que o BNDES era um dos maiores credores da American Airlines, cuja controladora, a AMR, entrou em processo de recuperação judicial em 29 de novembro de 2011, amparada pelo Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA.

    A próxima parcela de financiamento do BNDES à American Airlines vence em setembro, portanto, até agora, não há registro de default, o que significa parcela vencida e não paga.

    No total, o banco financiou mais de 200 aviões da Embraer, modelos 135, 140 e 145, à companhia aérea americana, que recebeu as aeronaves brasileiras entre 1998 e 2002. Estimativas de mercado apontaram, em janeiro, que as dívidas pendentes da American com o BNDES situavam-se em cerca de US$ 1 bilhão ou 30% do valor inicial do financiamento do banco à empresa.

    Em fevereiro, em entrevista ao Valor, Thomas Horton, presidente da American Airlines, admitiu as negociações com Embraer e BNDES. Segundo ele, grande parte da reestruturação iria se concentrar na otimização de frota e na redução da dívida.

    Na entrevista, Horton afirmou: "Como nossa frota é nova, pode ser uma oportunidade para a Embraer ter aviões adicionais. É possível [devolver alguns aviões]." Até agora foi acertada a devolução de 18 aeronaves.

    Na época da entrevista de Horton, a American Airlines confirmou que tinha uma dívida pendente de US$ 1,6 bilhão com o BNDES pelo financiamento de mais de 200 aviões.

     

     

    Folha de São Paulo
    04/05/2012

    Aeroporto de Viracopos vai perder dois terços dos voos internacionais

    Dois terços dos voos internacionais do aeroporto de Viracopos, em Campinas (93 km de SP), deixaram de operar ontem. A poucas semanas de inaugurar seu freeshop, o aeroporto terá apenas três voos semanais para Portugal. Desde 11 de abril, as seis rotas semanais da Pluna para o Uruguai estão suspensas. Segundo a empresa, as atividades não serão retomadas até dezembro devido à manutenção de aeronaves.

    Em outubro, será a vez de a TAP suspender os voos para Lisboa por seis meses.

    Em nota, a empresa alegou que a demanda para voos para a Europa cai na baixa temporada e que espera que nesse período "sejam criadas condições" para que o aeroporto funcione, como a abertura do freeshop. A Infraero afirmou que a previsão é que o espaço seja aberto neste semestre.

     

     


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