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  • Reuters - 16:20h
    13/02/2012

    Avião da Gol se choca com aeronave após pousar em Buenos Aires

    Uma aeronave da Gol colidiu com outro avião durante taxiamento no aeroporto de Internacional Jorge Newbery, em Buenos Aires, informou a companhia aérea nesta segunda-feira. De acordo com o jornal argentino Clarín, a outra aeronave seria da chilena LAN e iria para Iguazú, também na Argentina.
    Segundo a Gol, o avião vinha do aeroporto de Guarulhos (SP) e nenhum dos 175 passageiros se feriu.
    A assessoria de imprensa da companhia aérea brasileira informou que o taxiamento foi autorizado pela autoridade aeroportuária argentina, e que o movimento de "pushback" -- procedimento em que o o avião é rebocado-- do segundo avião foi autorizado logo em seguida.
    A aeronave está passando por uma inspeção. As causas da ocorrência ainda estão sendo investigadas, informou a Gol.

     

     

    Msn Notícias
    13/02/2012

    Passageiros dizem que agressor que atacou piloto em voo portava crachá da TAM

    Vários passageiros que estavam no voo da TAM no qual o piloto foi agredido dentro da cabine, afirmaram neste domingo que o homem que realizou o ataque portava uma identificação da companhia aérea com sua fotografia, segundo a edição digital do jornal Folha de São Paulo.

    Testemunhas afirmaram que viram no documento o nome Araújo e o cargo de operário de bagagens da cidade de Ribeirão Preto.

    No sábado, o voo da companhia partiu de Montevidéu para São Paulo, mas teve de fazer um pouso de emergência em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, depois que um homem invadiu a cabine do piloto e o agrediu.

    O agressor correu posteriormente pelo corredor do avião em direção a parte posterior, onde foi contido pela tripulação e passageiros.

    Após a ação, o avião pousou em Porto Alegre para que o agressor fosse retirado do avião.

    Conforme a TAM informou ao jornal, a aterrissagem não prevista foi necessária pela conduta indisciplinada do passageiro.

    As autoridades brasileiras fizeram uma revisão na aeronave por razões de segurança e duas horas depois foi possível continuar o voo até São Paulo.

    O ministro da Indústria, Energia e Mineração do Uruguai, Roberto Kreimerman, e outros funcionários do governo do país viajavam no avião como primeira escala em direção à China, onde realizarão uma visita comercial.

     

     

    Valor Econômico
    13/02/2012

    Depois de Viracopos, UTC mira Galeão, porto e metrô
    Daniel Rittner

    Praticamente ignorada pelo mercado como concorrente de peso no leilão de aeroportos, até sagrar-se vitoriosa na disputa por Viracopos, a UTC Participações avisa que foi só o começo de uma entrada para valer nas concessões de infraestrutura. O interesse imediato do grupo volta-se não só para a provável privatização do aeroporto do Galeão, mas também pelas primeiras licitações de novos portos públicos, como Manaus e Ilhéus.
     
    A UTC espera as definições de projetos bilionários no setor metroferroviário para apresentar propostas. Três empreendimentos estão no alvo: a linha 2 do metrô de Salvador (recém-anunciada pelo governo da Bahia), a linha 6-laranja do metrô de São Paulo (em fase de licenciamento) e os trens regionais de passageiros estudados pelo governo paulista (ligações entre a capital e municípios do interior como Jundiaí e Sorocaba).
     
    "Temos um objetivo estratégico no negócio de concessões", afirma João Santana, diretor da UTC e presidente da Constran, empreiteira vendida ao grupo pelo empresário e ex-rei da soja Olacyr de Moraes, há quase dois anos. Do faturamento total da holding - R$ 2,7 bilhões -, cerca de R$ 1,5 bilhão vem da UTC Engenharia, especializada em construção civil e montagem industrial, principalmente na área de óleo e gás.
     
    Em sua estreia em concessões de infraestrutura, a UTC tem 45% do consórcio vencedor do leilão de Viracopos, que ofereceu outorga de R$ 3,8 bilhões por um contrato de 30 anos. O consórcio é formado também por Triunfo (45%) e Egis Airport Operation (10%), que opera aeroportos do Chipre e de ex-colônias francesas.

    Santana diz que, em uma eventual segunda rodada de leilão de aeroportos, a prioridade é o Galeão. Nos portos, o interesse é por projetos totalmente novos e não apenas por terminais dentro de instalações portuárias existentes. No caso de linhas de trem e de metrô, a ideia é participar exclusivamente de obras que sigam o modelo conhecido como BOT (sigla em inglês para construir, operar e transferir). "O grupo tem crescido uma média 15% ao ano, na última década. Agora, com o aquecimento da infraestrutura, queremos nos posicionar fortemente nas concessões", justifica Santana, ex-ministro do governo Fernando Collor.
     
    Por considerar que as melhores oportunidades de negócio já foram aproveitadas e que o setor já se consolidou em torno de grandes empresas, a UTC descarta entrar em concessões de rodovias. Também não vê com muita empolgação o novo modelo de licitação do trem-bala (TAV) entre Rio, São Paulo e Campinas.
     
    No ano passado, o grupo chegou a aliar-se ao consórcio encabeçado por coreanos, que se dizia pronto para oferecer uma proposta no leilão do TAV. Depois, o leilão foi adiado duas vezes e o consórcio se desfez, após uma enxurrada de dúvidas. Agora, o governo mudou o formato do projeto, dividindo o leilão em duas etapas: a operação e a construção. "Essa modelagem do TAV nos desinteressa um pouco. Não abandonamos o projeto, mas tiramos o pé do acelerador."
     
    Para garantir rentabilidade na concessão de Viracopos, cuja oferta vencedora teve ágio de 159% em relação ao preço inicial de outorga, Santana explica que os novos administradores do aeroporto deverão apostar alto nos negócios complementares à atividade aérea. Ele garante que, em cinco anos, Viracopos terá "outra cara". Além de estacionamento amplo, acredita que uma das grandes oportunidades está na construção de um hotel de primeira categoria que se volte ao público corporativo, com foco em reuniões e reuniões empresariais.

     

     

    Valor Econômico
    13/02/2012

    Avianca prevê mais receita com carga
    Blake Schmidt

    Enquanto a noite caía no aeroporto El Dorado, em Bogotá, no último dia oito, motoristas de caminhão descarregavam caixas de rosas em cima de correias transportadoras e em armazéns refrigerados, onde os funcionários com coletes refletivos as preparavam para embarcar em um dos voos para exportação, que podem chegar até a 20 por dia.
     
    O ritual prévio ao dia dos namorados americano, em 14 de fevereiro, agora flui com mais facilidade do que nos últimos anos. Em menos de duas semanas, 12% da produção anual de flores da Colômbia é enviada ao exterior, a maioria para os Estados Unidos.
     
    Como parte de uma reforma de US$ 1 bilhão, o aeroporto com maior movimento de carga da América Latina dobrará sua capacidade, o que facilitará lidar com o aumento previsto nos embarques pelas empresas de transporte aéreo, uma vez que o acordo de livre comércio com os EUA deverá entrar em vigor ainda neste ano.
     
    A Avianca Taca, dona da maior empresa aérea do país, aposta na expansão do aeroporto. A empresa, com sede em Bogotá, dobrou a frota para transporte de carga com a compra de quatro aviões da Airbus SAS em 2010, por US$ 500 milhões, e informou que estuda aquisições, depois de ter levantado US$ 260 milhões em oferta pública inicial de ações em maio.
     
    "As operações de carga da Avianca provavelmente vão decolar, especialmente depois que o acordo de livre comércio estiver em marcha", disse o analista Jorge Zuniga, da corretora Interbolsa, maior da Colômbia. Com as novas instalações, o aeroporto "é um dos terminais de carga mais avançados do mundo".
     
    Zuniga e pelo menos outros três analistas recomendam a "compra" das ações da Avianca, depois de os papéis terem despencado 25% desde que começaram ser negociadas em maio, quinto pior desempenho no IGBC, índice referencial do mercado colombiano.
     
    A oferta pública inicial de ações foi realizada pouco antes de a bolsa colombiana entrar em tendência de baixa. Esse fato, somado a um caso de arbitragem da Valorem SA, antiga dona da Avianca, influenciaram o baixo desempenho das ações, segundo o analista Santiago Melo, da corretora Alianza Valores SA, de Bogotá.
     
    O executivo-chefe da empresa aérea, Fabio Villegas, diz que os aviões da Airbus permitirão à Avianca Taca, que também tem um centro de cargas em Miami, manter ou aumentar a participação de 35% nas exportações colombianas aos EUA por via aérea.
     
    Em volume, as flores representam cerca de 70% das exportações por ar da Colômbia aos EUA. Os novos aviões, o pacto comercial e a expansão do terminal ajudarão a Avianca a elevar a receita obtida com transporte de cargas em 13% neste ano em comparação a 2011, quando a empresa ainda não havia ampliado seus serviços à Argentina e Chile, segundo Villegas.
     
    O centro de transporte de cargas da empresa em Bogotá mais do que dobrará sua capacidade, como parte da expansão do aeroporto, afirmou. "O acordo de livre comércio com os EUA criará uma nova dinâmica de comércio que é uma oportunidade de ouro", disse Villegas.
     
    O investidor brasileiro Germán Efromovich pagou US$ 64 milhões para comprar o controle da Avianca, que pertencia ao bilionário já falecido Julio Mario Santo Domingo, e a salvou da concordata em 2004.
     
    Ele então formou um empreendimento conjunto com a Taca, de San Salvador, e trouxe Villegas, ex-ministro do Interior na Colômbia que ajudou a liderar a caça, com apoio dos EUA, ao traficante Pablo Escobar nos anos 90.
     
    O outro grande nome no mercado de transporte de cargas da Colômbia é a LAN Airlines SA, de Santiago, maior empresa aérea da América Latina em valor de mercado.
     
    A Avianca domina 26% do mercado de transporte de cargas internacionais da Colômbia, enquanto a LAN tem 14%, segundo dados da autoridade de aviação da Colômbia relativos aos nove primeiros meses de 2011.
     
    As vendas totais da Avianca deverão subir para US$ 4,1 bilhões neste ano, em comparação aos US$ 4 bilhões de 2011 segundo previsões da Acciones & Valores, outra corretora de Bogotá. A queda das ações da Avianca em 2011 "não é explicada pelos fundamentos" econômicos, de acordo com informe da corretora, divulgado em 18 de janeiro.

     

     


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