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  • IstoÉ - Dinheiro
    23/01/2012

    Anac prorroga data-limite para entrega de propostas
    Eduardo Rodrigues

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou hoje comunicado relevante prorrogando para o dia 2 de fevereiro a data-limite para o recebimento, pela BM&FBovespa, das propostas para a licitação das concessões dos aeroportos de Brasília, ViraCopos e Guarulhos. A data anterior era 30 de janeiro. A data do leilão foi mantida para 6 de fevereiro.

     

     

    Revista VEJA
    23/01/2012

    Leilão de aeroportos terá entrega de propostas em 2/2

    BRASÍLIA, 23 Jan (Reuters) - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alterou a data de recebimento das propostas de interessados no leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília de 30 de janeiro para 2 de fevereiro.

    Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira no site da agência reguladora, ainda nesta segunda-feira será divulgada uma ata com alguns esclarecimentos sobre o edital.

    De acordo com a assessoria de imprensa na Anac, a alteração na data do recebimento das propostas aconteceu porque a ata com os esclarecimentos seria divulgada em 18 de fevereiro e seria preciso um pouco mais de tempo para que as empresas interessadas estudassem os esclarecimentos.

    A data do leilão, contudo, está mantida para 6 de fevereiro.

    O edital do leilão de concessão de três dos maiores aeroportos brasileiros estabeleceu preço mínimo de 3,4 bilhões de reais para Cumbica, em Guarulhos. Em Viracopos, o lance mínimo para levar o aeroporto é de 1,47 bilhão de reais, enquanto em Brasília o valor é de 582 milhões de reais.

    A concessão dos três aeroportos à iniciativa privada foi a solução encontrada pelo governo para viabilizar os pesados investimentos necessários para expandir a capacidade dos terminais e prepará-los para a Copa.

    Somente em Guarulhos, o vencedor da disputa terá de investir cerca de 1,38 bilhão de reais antes da Copa e viabilizar a construção de um terceiro terminal com capacidade para 7 milhões de passageiros por ano.

     

     

    R7 - Noticias
    23/01/2012

    Brasileiro relata momentos de pânico a bordo de voo turbulento para Miami
    Três funcionários ficaram feridos após serem arremessados contra o teto da aeronave
    Caio Proença

    Um passageiro do voo 980 da American Airlines, que deixou feridos em uma viagem turbulenta entre Recife e Miami neste domingo (22), relatou ao R7 os momentos de “pandemônio total” na aeronave. Segundo o diretor de arte Gillas Correa, de 44 anos, o avião “literalmente despencou do céu”, jogando passageiros contra o teto e ferindo comissários de bordo que estavam de pé.

    Três funcionários da American Airlines ficaram feridos no voo, segundo a companhia aérea, que informou que os comissários de bordo foram levados para hospitais de Miami, no sudeste dos Estados Unidos. Durante o trajeto, o avião passou por uma zona de grande turbulência que, segundo o passageiro, arremessou as pessoas contra o teto da aeronave.

    De acordo com Correa, os problemas começaram cerca de duas horas após o avião ter partido de Recife (por volta das 13h, pelo horário local). Segundo ele, o avião entrou em uma zona de turbulência que o fez “despencar mais de mil metros” em poucos instantes.

    - Em minha opinião, isso foi uma barbeiragem do piloto. Eu acredito que o avião estava no piloto automático, ninguém estava prestando atenção, e de repente eles tentaram desviar [da zona de turbulência]. Houve uma turbulência violenta e o avião começou a embicar para baixo. Quando ele estabilizou, eu olhei para as informações do voo e o avião tinha descido mais de mil metros em relação à altura em que estava voando antes.

    Segundo Correa, a turbulência foi tão forte que chegou a jogar passageiros contra o teto da aeronave.

    - O povo todo foi parar no teto do avião. Quem tava com cinto, não bateu com a cabeça no teto, mas quem tava sem cinto, bateu a cabeça, bateu o corpo, bateu tudo... Tinha muita gente gritando, criança chorando, gente dizendo que ia morrer. Foi um pandemônio total.

    Além disso, segundo o passageiro, um carrinho de comida de bordo pode ter ferido gravemente uma comissária durante a turbulência.

    - Esse carrinho bateu no teto do avião, tanto que quebrou o teto e caiu em cima de uma das aeromoças. Ela voou, bateu no teto do avião, caiu no chão e o carrinho caiu em cima. O outro comissário voou, bateu no teto do avião, deu uma cambalhota e caiu no corredor.

    Segundo Correa, um médico que estava a bordo e socorreu os funcionários disse que a aeromoça pode ter quebrado a pélvis ou um osso da coluna. Ele foi chamado até a cabine de piloto para discutir a possibilidade de um pouso de emergência, mas, junto do piloto, decidiu que não havia urgência e era melhor que o voo fosse direto para Miami.

    Correa acrescentou que os comissários de bordo que não se feriram foram “extremamente cordiais, sempre muito atentos” e perguntando se alguém estava machucado. Os passageiros receberam a opção de ir até o hospital na chegada em Miami, mas segundo o brasileiro, a maioria decidiu continuar viagem normalmente.

     

     

    O Globo Online
    23/01/2012

    Forte turbulência provoca pânico em voo que seguia para os EUA
    Três tripulantes ficaram feridos e precisaram ser levados para hospitais de Miami

    SÃO PAULO - Uma forte turbulência provocou pânico entre os 167 passageiros de um avião que saiu do Brasil com destino aos Estados Unidos, neste domingo. O voo 980 da American Airlines partiu de Salvador, com escala única em Recife e destino em Miami. Três tripulantes ficaram feridos e foram levados para hospitais da cidade americana.

    Segundo passageiros, com pouco mais de duas horas de voo, depois de sair de Recife, houve uma forte turbulência. Não houve tempo nem da alertar passageiros e tripulação. No momento do incidente, os comissários serviam a refeição e muita gente estava sem o cinto de segurança.

    - O voo vinha tranquilo. Mais ou menos duas horas e meia o avião teve uma queda. Quem estava sem cinto foi jogado para cima. O almoço acabara de ser servido e um dos carrinhos caiu em cima de uma comissária – relata a passageira Glória Pimentel.

    A turbulência passou rapidamente, mas os passageiros contaram que foi difícil enfrentar a tensão e a ansiedade de encarar mais seis horas de voo.

    - Foi um verdadeiro terror, nunca vi uma cena daquelas. Achava que iria morrer. Crianças começaram a chorar e o avião ficou sem serviço de bordo porque os comissários estavam acidentados – conclui a passageira.

    Em nota enviada à imprensa, a American Airlines se posicionou sobre o ocorrido: “Ontem (domingo), 22 de Janeiro, o voo 980 da American Airlines, de Recife para Miami, com 167 passageiros a bordo, enfrentou uma turbulência forte e inesperada durante a rota. Dos seis comissários de bordo, três ficaram feridos. Todos foram levados para hospitais na área de Miami, onde foram atendidos. Felizmente, nenhum passageiro ficou ferido”, diz o texto.

     

     

    Valor Econômico
    23/01/2012

    American Airlines atrai interesse por presença no Brasil
    Alberto Komatsu

    A forte presença da American Airlines na América Latina, especialmente no Brasil, é o principal atrativo para potenciais candidatos promoverem uma fusão com a terceira maior companhia aérea americana, em concordata desde o fim de 2011. O "Wall Street Journal" publicou recentemente que a Delta Airlines, a US Airways e o fundo de investimentos TPG seriam potenciais candidatos e já estariam em negociações com a American.

    O sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal para a América Latina, Luis de Lucio, lembra que o interesse da US Airways pela American não é novo. Segundo ele, é a US Airways quem ganharia mais com as conexões da companhia na América Latina. "A US Airways tem interesse pela American desde antes da concordata. A malha da American na América Latina agrega muito valor, é a joia da coroa da companhia", afirma Lucio.

    A American Airlines começou a operar na América Latina em 1941, quando iniciou voos para o México. Em 1987, ampliou sua presença na região com frequências para Caracas (Venezuela). Dois anos depois, sua atuação latino-americana deu um salto, ao desembolsar US$ 430 milhões pelas rotas da Eastern Airlines, extinta em 1991. Atualmente, a American voa para 45 destinos em 17 países, com 455 voos por semana.

    No Brasil, a American é a companhia aérea estrangeira com o maior número de voos para os Estados Unidos, com 70 frequências por semana. Durante a alta temporada, a empresa ampliou sua operação para 88 voos semanais.

    "A US Airways é muito forte no mercado corporativo, já a American não. As operações das duas são complementares", diz Lucio. A American e a US Airways informaram que não comentam o assunto. Desde meados de 2005 a US Airways têm se empenhado em um processo de consolidação no setor aéreo, nos Estados Unidos.

    Naquela época, a US Airways chegou a fazer uma oferta de US$ 10 bilhões pela Delta, que havia entrado em concordata, mas esse plano não teve sucesso. Dois anos depois, a United e a US Airways iniciaram conversas para uma fusão, mas em 2010 a United se associou com a Continental, criando o maior grupo aéreo do mundo.

    O sócio-diretor da Alvarez & Marsal também lembra que o fundo TPG, que administra quase US$ 50 bilhões, é sempre um potencial investidor no setor aéreo, inclusive no Brasil. Em janeiro de 2010, o TPG comprou participação de cerca de 10% na Azul Linhas Aéreas por US$ 20 milhões. Ryanair e Continental Airlines são outros investimentos do fundo no setor. O TPG não comentou o assunto.

    O TPG e a American, no início de 2010, chegaram a anunciar um plano para investir US$ 1 bilhão na Japan Airlines (JAL), que entrou em concordata naquela época. "A malha de voos da American oferece muita sinergia para qualquer grande companhia aérea americana, seja pela complementaridade ou pela sobreposição", diz o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini.

    Já para o presidente da Junta dos Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (Jurcaib), Robson Bertolossi, a Delta ganharia mais com a malha aérea latino-americana da American. "Todas as empresas aéreas buscam, sinergias no mercado latino-americano, que é uma região que cresce mais do que as outras. Nesse sentido, a American seria mais importante para a Delta", afirma Bertolossi.

    A Delta, que no início de dezembro desembolsou US$ 100 milhões por 2,9% das ações da Gol Linhas Aéreas, informou que não comentaria o assunto.

    Lucio, da Alvarez, diz que a situação financeira das duas empresas aéreas americanas não é fundamental, já que o objetivo seria uma troca de ações, uma fusão sem desembolso de dinheiro. Em seus últimos resultados financeiros, relativos ao terceiro trimestre, a Delta mostrou lucro líquido de US$ 549 milhões, crescimento de 51% na comparação anual. A US Airways, por sua vez, apresentou recuo de 68,3% no lucro do terceiro trimestre, que ficou em US$ 76 milhões.

     

     

    Valor Econômico
    23/01/2012

    Grupos pedem mais tempo para tirar dúvidas
    Advogados ligados aos consórcios avaliam que, dos três aeroportos, Guarulhos é o que pode enfrentar mais problemas pelo acúmulo de ações civis públicas em andamento contra sua expansão
    Daniel Rittner

    As empresas interessadas nas concessões dos aeroportos estão mobilizadas para analisar hoje o relatório que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgará sobre os pedidos de esclarecimentos aos editais. Os advogados ligados aos consórcios querem mais prazo para avaliar as respostas da Anac e decidir se pedem ou não a impugnação de pontos dos editais. Pelo cronograma definido pelo governo, esse prazo vence hoje, horas depois da divulgação do relatório.

    "Precisaríamos de, no mínimo, três dias. O ideal seria ter pelo menos cinco dias", afirma Cristiane Cordeiro von Ellenrieder, sócia do FHCunha Advogados, que representa um dos consórcios privados. "Há uma grande preocupação, no meio jurídico e por parte dos clientes, quanto aos prazos dados pela Anac."

    A agência deve soltar hoje um comunicado relevante estendendo o prazo. Pode haver alterações, ainda, na data para entrega da documentação das empresas - dia 30. A Secretaria de Aviação Civil garante, porém, que isso não afeta o compromisso de realizar o leilão em 6 de fevereiro.

    Além de questões societárias, como a exigência de operadores aeroportuários com participação acionária nos consórcios, um dos pontos do edital que mais afligem as empresas é a responsabilidade por atrasos na entrega de obras previstas nos contratos de concessão. A dúvida é a quem cabe a responsabilidade quando dificuldades alheias às concessionárias - como demora no licenciamento ambiental e questionamentos judiciais - atrapalharem os planos de obras.

    O governo prevê multas de até R$ 150 milhões caso as obras não sejam entregues dentro do prazo estabelecido

    Os advogados avaliam que, dos três aeroportos, Guarulhos é o que pode enfrentar mais problemas pelo acúmulo de ações civis públicas em andamento contra sua expansão. O governo prevê multas de até R$ 150 milhões caso as obras não sejam entregues a tempo. Todos os lados querem evitar a repetição de situações como a segunda etapa de concessões de rodovias federais, em 2007, quando foram obtidos deságios de até 65%, mas obras importantes acabaram não saindo do papel. As concessionárias dizem que enfrentam lentidão dos órgãos de licenciamento ambiental, os órgão de licenciamento reclamam da qualidade dos estudos e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já recebeu vários pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro da concessão. Para Cristiane von Ellenrieder, se as regras não estiverem mais claras, "é possível que ocorra o mesmo empurra-empurra visto nas rodovias".

    Pelo cronograma original, eventuais pedidos de impugnação devem ser analisados pela Anac até sexta-feira, mas esse prazo também pode ser esticado. Em caso negativo, as empresas podem então contestar os editais na Justiça. Segundo uma das prováveis participantes do leilão, um ponto que pode ser contestado é a participação compulsória de operadores de aeroportos. Inicialmente, operadores estrangeiros poderiam ser contratados pelos futuros concessionários, mas sem fazer parte da sociedade de propósito específico (SPE) responsável pela gestão dos terminais. A mudança só foi incluída na versão definitiva dos editais, divulgada em dezembro, que não havia passado por audiência pública. Com isso, dizem as empresas, houve uma reviravolta na formação de alguns consórcios.

     

     

    Valor Econômico
    23/01/2012

    Turbinas - Rolls-Royce investe para atender Petrobras
    Marta Nogueira

    Os investimentos da britânica Rolls-Royce em projetos ligados ao pré-sal, no Brasil, podem chegar a US$ 200 milhões nos próximos dois anos. O planejamento da companhia aposta na vitória em novas licitações da Petrobras, a instalação de um centro de treinamento, o quinto no mundo, e a construção da fábrica de turbogeradores de energia para plataformas de petróleo. A nova unidade, começa a ser construída em fevereiro, em Santa Cruz, zona oeste do Rio. O cronograma para a unidade fabril prevê investimentos de US$ 100 milhões. A outra metade dos recursos previstos para serem destinados ao Brasil ainda depende de serem alcançadas metas previstas para os próximos meses além de aprovação da diretoria.

    O presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, Francisco Itzaina, afirmou que o Rio é um dos focos da companhia no país, devido a importância do setor de óleo e gás. Mas o Valor apurou que a vontade da Rolls-Royce Brasil é de instalar um centro de treinamento também em Santa Cruz, próximo da fábrica. Caso aprovado, a construção poderá ser anunciada e iniciada nos próximos meses. A expectativa é o treinamento de cerca de 4 mil pessoas por ano, entre funcionários e clientes. A iniciativa faz parte dos planos de driblar a falta de mão de obra especializada. O presidente afirmou que outro objetivo é aumentar o índice de conteúdo local. O compromisso é um dos fatores decisivos para fechar contratos com a Petrobras.

    A Rolls-Royce faturou 10,8 bilhões de libras (US$ 16,7 bilhões) em 2010. Na América do Sul, a receita gira em torno de US$ 700 milhões e a britânica planeja atingir US$ 1,5 bilhão, em 2020, com forte ajuda do Brasil. A maior parte do crescimento no país resultará da exploração offshore de petróleo e gás e de novas aeronaves na aviação civil, para renovação das frotas de aviões wide body (de fuselagem larga) das companhias sul-americanas, incluindo mais de 200 motores para a TAM, LAN e Avianca.

    Nos próximos dez anos, a previsão da participação percentual de cada segmento de atuação da Rolls-Royce no Brasil será de 50% no setor aeroespacial civil, 30% em energia, 15% no setor marítimo e 5% no aeroespacial militar. A companhia emprega atualmente no país cerca de 530 pessoas em operações em São Bernardo do Campo, Rio de Janeiro, Niterói e Macaé.

     

     


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