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  • Revista Fator
    30/12/2011

    Aeronaves de seis aeroportos serão removidas até março

    O programa Espaço Livre – Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, removerá até março de 2012 todas as aeronaves de grande porte que estão fora de uso e ocupam espaço nos aeroportos de Salvador (BA), Manaus (AM), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Campinas e Guarulhos (SP). De acordo com o juiz auxiliar Marlos Melek, coordenador do programa Espaço Livre, existem hoje 57 aeronaves de grande porte paradas em aeroportos brasileiros.

    Em sua maioria, estas aeronaves pertenciam a empresas aéreas que faliram ou saíram do mercado. Destas, pelo menos 20 estão nos aeroportos de Salvador, Manaus, Brasília, Porto Alegre, Campinas e Guarulhos e pertenciam às empresas Varig, Vasp, Transbrasil ou Varig Log, esta última em processo de recuperação judicial.

    Novas adesões - A retirada das aeronaves tomou novo impulso com a adesão da 1ª Vara de Falências de São Paulo e da 19ª Vara Cível de São Paulo ao programa Espaço Livre, em outubro desse ano. As duas respondem, respectivamente, pelo processo de recuperação judicial da Vasp e pela falência da Transbrasil.

    Lançado em fevereiro desse ano, o programa Espaço Livre busca, por meio da articulação de ações entre os vários órgãos envolvidos, remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e que ainda ocupam espaços nos terminais. Quatro aeronaves da Vasp que ocupavam áreas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já foram desmontadas. A sucata resultante do desmonte será vendida em leilão e a renda, revertida à massa falida da empresa.

    Rio de Janeiro - Em dezembro teve início o desmonte de aeronaves em aeroportos do Rio de Janeiro. Três aeronaves Boeing 727-200, pertencentes à Varig Log, foram desmontadas no aeroporto do Galeão. As aeronaves estavam fora de uso há oito anos e ocupavam uma área de cerca de 6,3 mil metros quadrados do hangar de manutenção hoje operado pela empresa TAP M&E Brasil. A sucata também será vendida em leilão. |Tatiane Freire/CNJ

     

     

    Estadão Online
    30/12/2011

    Faltam vagas de estacionamento nos aeroportos de São Paulo
    Infraero anuncia reajuste de até 60% em janeiro para quem for estacionar no Aeroporto de Cumbica
    Fabiano Nunes

    Quem for utilizar os estacionamentos dos aeroportos de São Paulo neste fim de ano precisa ter uma boa dose de paciência. Os 80 mil passageiros que circulam por dia no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, Grande São Paulo, têm 3.780 vagas para estacionar. Já as 46 mil pessoas que embarcam e desembarcam em Congonhas, na zona sul da capital, precisam lutar por uma das 3.369 vagas.

    A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que, até o final de janeiro, o Aeroporto de Cumbica terá mais 1.468 vagas e também que haverá reajuste de até 60% nas tarifas. Já para Congonhas não há planos de expansão. Segundo especialistas, para atender a demanda atual seria preciso oferecer mais 4.500 vagas em Cumbica e outras mil em Congonhas. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, só em dezembro o movimento dos aeroportos será 14% maior que o do mesmo mês de 2010.

    Em Guarulhos é comum encontrar carros em cima dos canteiros e nos corredores de acesso do estacionamento. O motorista Juan Guilera, de 36 anos, que vai ao terminal pelo menos duas vezes ao dia para buscar passageiros, disse que costuma esperar 30 minutos para encontrar uma vaga. "Sem contar que muitas vezes fica difícil circular no estacionamento porque os motoristas param os carros nos corredores e em cima das ilhas", comentou. Nos finais de semana forma-se uma fila de carros ao lado da Rodovia Hélio Smidt, próximo ao estacionamento, à espera dos passageiros que vão desembarcar.

    A falta de vagas não é a única reclamação. A comunicação visual, como as placas que indicam a localização dos corredores, estão apagadas. "Seria bom também que o estacionamento fosse coberto. Em dias de chuva é complicado circular por aqui", reclamou o economista Carlos Rondon, de 47 anos.

    Em Congonhas o comum é encontrar as portas fechadas quando o estacionamento fica lotado. "Semana passada vim trazer minha filha para embarcar e não consegui entrar. O serviço que eles oferecem é ótimo, mas o número de vagas não atende a demanda", disse a professora Danielle Couto, de 40 anos. Segundo ela, a opção é usar os estacionamentos nas imediações da Avenida Washington Luís. "Mas fica difícil atravessar a passarela com as bagagens", comentou . O preço também foi criticado. "Cobrar R$ 63 pela diária é um abuso. Eles deveriam ter uma infraestrutura exemplar para cobrar isso", disse o analista de sistemas Cláudio Becker, de 35 anos. Os estacionamentos que ficam na Washington Luís cobram em média R$ 30 pela diária.

     

     

    Estadão Online
    30/12/2011

    Pechinchas nos aviões, às vésperas do ano-novo
    Preços salgados e medo de tumulto nos aeroportos atrapalham venda de passagens e empresas são forçadas a dar descontos
    Glauber Gonçalves

    Contrariando a máxima de que para comprar passagens com desconto é preciso planejar a viagem com antecedência, as companhias aéreas estão liquidando bilhetes às vésperas do ano-novo. Nas compras de última hora há preços baixos não apenas em voos para destinos pouco procurados no dia 31. Para os passageiros que temem passar a virada dentro de um avião, há lugares em voos que partem pela manhã.

    Nesta quinta-feira era possível achar passagens de Campinas para o Rio, palco da festa de réveillon mais procurada do País, por R$ 53, sem taxas, na TAM. Para chegar à capital fluminense partindo de Vitória, o valor mais baixo era de R$ 72, pela Azul. De São Paulo para Florianópolis, outro destino de fim do ano, havia passagens por menos de R$ 100.

    Um dos valores mais baixos foi encontrado na Webjet: R$ 30 do Rio para Belo Horizonte.

    Com preços mais elevados nas últimas semanas, algumas empresas tiveram dificuldades para vender passagens para o fim do ano. Como as vendas não decolaram, as aéreas se viram obrigadas a baixar as tarifas para encher os aviões. Para o consultor Allemander Pereira, as promoções foram uma forma de atrair os consumidores receosos de comprar passagens e passar o réveillon em aeroportos.

    Ele afirma que a possibilidade de greve dos aeroviários e dos aeronautas este mês deixou os passageiros mais cautelosos. Além disso, com a previsão de chuvas para esta época do ano, há o risco de alguns aeroportos interromperem temporariamente pousos e decolagens.

    No caso do Rio, as promoções também se devem à desistência de consumidores que não encontraram hotel. "O Rio está com capacidade de hotelaria esgotada. Isso limita o fluxo. Já outros destinos não estão encontrando a mesma demanda", avalia o professor Marco Aurélio Cabral, da Universidade Federal Fluminense. Na Central do Brasil, que reúne estações de trens e de metrô no Rio, o movimento é grande nos quiosques das empresas aéreas. Nos últimos meses, Webjet, Gol e TAM instalaram pontos de vendas no local de olho na nova classe média. Procuradas pela reportagem, as empresas aéreas não responderam, mas vendedores que estavam ontem nos balcões instalados na Central relataram que, com o lançamento das promoções, as vendas subiram rapidamente.

    Economia

    Os consumidores que buscaram passagens para depois da virada também conseguiram preços baixos. Os servidores públicos Lismária Batista de Andrade e Maurício Braule Pinto, de Brasília, vão passar o réveillon no Rio e depois continuam a viagem por Argentina e Uruguai.

    Com o smartphone na mão, Lismária comparava os preços enquanto conversava com a atendente da Gol na Central do Brasil. Apesar de considerar atrativos os preços para a época do ano, ela optou por não fechar negócio com a aérea brasileira e resolveu comprar o trecho final pela uruguaia Pluna. "Vale a pena pesquisar, em razão da diferença de preço entre as companhias, que é grande", conta a servidora, que disse ter conseguido comprar os bilhetes para as oito pessoas da família por R$ 1.000 a menos na empresa estrangeira.

     

     

    Folha de São Paulo
    30/12/2011

    Aumento em garagens de Cumbica vai chegar a 60%
    Infraero divulgou dados errados sobre as tarifas

    Estacionar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, vai ficar ainda mais caro do que foi informado pela Infraero. A diária no estacionamento principal chegará a R$ 50,50 -valor superior a alguns voos promocionais- e não aos R$ 37,80 informados incorretamente pela empresa estatal anteontem à Folha.

    Assim, diante dos atuais R$ 31,50, o reajuste para esse tipo de tarifa será de 60,3% e não os 20% anunciados.

    O aumento representa, assim, quase o dobro da inflação acumulada nos últimos cinco anos que foi, de acordo com o IGP-M, de 36,5%.

    Segundo a Infraero, os valores cobrados em Cumbica estão defasados há cinco anos. Assim, a nova tabela utiliza valores adequados ao mercado para esse serviço.

    Outra informação errada divulgada pela estatal se refere ao novo estacionamento que será inaugurado nos próximos dias, com 316 vagas.

    O preço da primeira hora não será de R$ 7,50. Esse estacionamento terá, na verdade, uma tarifa fechada de R$ 12 pelas cinco primeiras horas. Se o motorista deixar o veículo estacionado por meia hora ou até cinco horas, paga esse valor. A diária, nesse caso, fica em R$ 25.

    Segundo a Infraero, essa tarifa diferenciada busca estimular a utilização do espaço pelos usuários por períodos mais longos. Isso vale, porém, apenas para esse estacionamento mais distante.

     

     


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