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  • Folha de São Paulo
    22/11/2011

    Prefeitura quer fazer viaduto em frente ao aeroporto de Congonhas
    Obra ligará a avenida Washington Luiz com a rua Vieira de Morais

    A Prefeitura de São Paulo planeja construir um viaduto em frente ao aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. O projeto prevê a ligação entre a avenida Washington Luiz, para quem vai do Jabaquara para o centro, e a rua Vieira de Morais, no bairro do Campo Belo.

    A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras confirmou que o projeto já foi concluído, mas informou que ainda não há autorização para a licitação do viaduto.

    Não há prazo para o início ou conclusão da obra. Também não foi informada uma estimativa de custos.

    O Conpresp (conselho municipal de preservação do patrimônio histórico) já aprovou o projeto. O aeroporto de Congonhas está em processo de tombamento e todas as intervenções no entorno precisam ter aprovação do órgão.

    A meta é ajudar a desafogar o trânsito na avenida Washington Luiz no sentido centro, constantemente congestionada, especialmente nos horários de pico da manhã.

    Hoje, o principal acesso ao Campo Belo para quem vem da zona sul é pela avenida Jornalista Roberto Marinho.

    Também não há mais acesso à Washington Luiz para quem vem do Campo Belo e quer seguir para o centro.

    Esses acessos, feitos por semáforos, foram desativados no início de 2008, quando foi inaugurado o túnel Paulo Autran, que faz a ligação da Washington Luiz para o aeroporto para os motoristas que trafegam no sentido centro-bairro.

     

     

    Folha de São Paulo
    22/11/2011

    Aeroportos da Copa-14 vão ter mais lojas
    Infraero decide aumentar em 10% a área comercial de unidades localizadas nas 12 cidades que receberão jogos - Pontos de venda nas sedes do Mundial devem propiciar receita próxima de R$ 1 bilhão para a estatal neste ano
    SHEILA DE AMORIM

    A Infraero aumentará em 10% a área comercial -de lojas, lanchonetes e restaurantes- dos aeroportos nas 12 cidades que receberão os jogos da Copa-2014. A ideia é oferecer mais artesanato típico e comida regional. A Infraero está fazendo pesquisa para saber se os estabelecimentos já instalados atendem à necessidade de quem circula nos aeroportos.

    O levantamento, iniciado em Salvador e que ficará pronto em março, servirá de base para as licitações dos novos pontos e dos que estão com contratos vencendo.

    "Decidimos que queremos melhorar a área de artesanato e comida local. O resto vamos esperar o resultado da pesquisa. O mix das lojas foi revisado pela última vez há cinco anos", disse Geraldo Moreira Neves, diretor comercial da Infraero.

    De lá para cá, não somente aumentou a quantidade de pessoas que circulam nos aeroportos como mudou o perfil. Com a melhoria de renda, parte da população mais pobre passou a viajar de avião.

    Hoje há 3.440 contratos para exploração comercial de espaço nos 66 aeroportos administrados pela estatal.

    As 12 sedes dos jogos da Copa concentram mais da metade desses negócios -são 1.868 contratos.

    O prazo de aluguel desses estabelecimentos varia de seis meses a dez anos. Segundo Neves, em média, anualmente vencem cerca de 20% dos contratos (688). Como a Infraero suspendeu as renovações, os pontos são licitados novamente.

    RECEITA

    O uso comercial de uma área maior permitirá ainda aumentar as receitas da estatal, que tem pela frente obras a serem tocadas por conta própria e em parceria com a iniciativa privada.

    Em 2010, a receita total da Infraero com exploração comercial de espaços nos aeroportos somou R$ 947,6 milhões. Neste ano, a expectativa é de um crescimento de 16%, chegando a R$ 1,1 bilhão. Os aeroportos das cidades-sede respondem por 84% desse faturamento.

    O aumento planejado de lojas considera a estrutura atual dos aeroportos, independentemente dos projetos de ampliação para a Copa.

    Segundo Neves, mesmo com esse crescimento, nenhum aeroporto deverá atingir o percentual máximo para exploração comercial -30% da área construída.

    "Hoje, os aeroportos do país têm cerca de 20% da área construída destinada ao comércio. Temos uma reserva técnica que vamos usar agora", disse Neves.

    Segundo ele, se após a Copa a Infraero considerar que a área comercial está maior do que o necessário, o total será ajustado.

    A prioridade, afirmou, é para o setor operacional. "Se houver necessidade da área de uma loja, ela será deslocada", disse Neves.

     

     

    Folha de São Paulo
    22/11/2011

    Aluguel em aeroporto supera em até 7.000% preço mínimo de leilão
    Movimento em terminais cresce 52% de 2006 a 2010 e torna locais mais atrativos para negócios - Em Cumbica, o McDonald's pagou R$ 654 mil para manter seu ponto, cujo valor pedido era R$ 178 mil

    Com a melhora na economia e na renda, o movimento de pessoas nos aeroportos do Brasil cresceu 52% entre 2006 e 2010 e esses locais tornaram-se mais atrativos para a instalação de negócios. Diante da expectativa de mais movimento com a realização da Copa do Mundo de 2014, a competição por um espaço se acirrou e os pontos comerciais nos aeroportos se valorizaram.

    Segundo o diretor comercial da Infraero, Geraldo Moreira Neves, em média, o valor final do aluguel obtido após a realização de leilão tem ficado 100% maior do que o preço mínimo estipulado pela estatal. Mas, em algumas licitações, o valor superou 7.000%.

    Foi o caso da disputa pelo espaço da loja Duty Free no aeroporto de Florianópolis, que fez o aluguel pular de

    R$ 10 mil para R$ 740 mil, depois de 53 lances dos interessados no leilão. "Hoje, esse é o maior contrato individual", disse Neves.

    Com o contrato vencendo, o McDonald's pagou cinco vezes mais o preço de referência pedido pela Infraero para não perder o ponto no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, para a concorrência.

    "O preço mínimo era R$ 178 mil. O Bob's ofereceu R$ 220 mil, a R.A. Catering, R$ 282 mil, e o McDonald's, R$ 654 mil", diz o diretor comercial da Infraero.

    "Tem gente que vai de madrugada tomar caldo no aeroporto. Acha o local seguro e, nessa hora, o shopping está fechado", diz Neves.

    Ainda assim, diz, as disputas em São Paulo e Florianópolis foram consideradas "pontos fora da curva".

     

     


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