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  • Brasilturis
    27/10/2011

    Celebrado acordo de Preservação de REVERSIBILIDADE entre Varig e Webjet

    A GOL Linhas Aéreas Inteligentes está comunicando que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE -  e as empresas VRG Linhas Aéreas S.A., sociedade controlada pela GOL, e a Webjet Linhas Aéreas S.A. celebraram  o APRO - Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação, referente a aquisição de 100% (cem por cento) do capital social da Webjet pela VRG, - Fato Relevante divulgado em 02 de agosto de 2011.

    O acordo representa mais uma etapa no processo de aquisição da Webjet pelo grupo da GOL.
    O referido Acordo resultou de uma negociação entre as empresas e o CADE e tem como objetivo assegurar a reversibilidade da operação e a preservação dos ativos até a decisão final a ser proferida pelo CADE, por intermédio de medidas que tem por objetivo preservar  as condições de mercado, durante a avaliação dos efeitos da operação.

    O acordo assegura a independência na gestão das duas empresas inclusive no que tange ao programa de milhagem "Smiles" da GOL. Sem implicação na redução da capacidade da Webjet, o acordo prevê o compartilhamento de voos entre as empresas (code share) com objetivo de otimização da malha aérea e aumento de opções aos clientes.

    Uma auditoria independente será contratada para acompanhar o cumprimento das obrigações acordadas pelas partes. As empresas continuarão comprometidas na execução de suas estratégias.

     

     

    Valor Econômico
    27/10/2011

    Integração de Gol e Webjet é suspensa

    O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça assinou, ontem, um acordo com a Gol para suspender parte da compra da WebJet. De acordo com o documento, a integração entre as empresas está suspensa até o julgamento final do processo.

    O objetivo da medida foi o de permitir que a operação seja reversível no futuro. O órgão antitruste quis garantias de que possa determinar a venda de parte da Webjet a concorrentes, caso entenda que a medida é necessária no julgamento final do processo para preservar a competição no setor.

    A suspensão temporária da compra da Webjet pela Gol foi anunciada pelo Valor em 13 de julho. Desde então, representantes das empresas negociam os termos do acordo com o órgão antitruste.

    Ontem, ficou definido que está autorizado o compartilhamento de voos entre as companhias. Por outro lado, essa parceria não pode significar a redução na capacidade de transporte da Webjet.

    "As malhas, os voos e as rotas, estão preservadas", disse o conselheiro Ricardo Ruiz, relator do processo. Segundo ele, não houve a exclusão de nenhuma rota da Webjet. "O que se fez foram ajustes curtos de menos de uma hora para utilizar a malha da Webjet".

    Pelo documento, que é chamado de Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro), a Gol terá de manter o nível de emprego na Webjet, sendo proibida demissões até da diretoria. Os contratos atuais da Webjet e a estratégia comercial da companhia também devem ser mantidos. Até os programas de milhagem, como o Smiles, terão de funcionar de maneira independente.

    O cumprimento dessas condições será monitorado por uma auditoria. A compra da companhia de preços baixos pela Gol chamou a atenção do órgão antitruste porque a concentração de mercado na aviação comercial brasileira é alta. Há poucos concorrentes no setor e a Webjet sempre atuou como uma empresa que puxa os preços para baixo, num movimento que pressiona a concorrência.

    Ruiz analisou a participação das companhias em várias rotas. Entre os aeroportos de Guarulhos e Porto Alegre, por exemplo, a Gol transportou 25,9% dos passageiros, em 2010, enquanto Webjet teve 19,3% da demanda. Ou seja, as duas empresas teriam juntas quase 50% do mercado nessa rota. "É importante ressaltar que o Apro é apenas uma medida de precaução", informa o Cade. (JB)

     

     

    Valor Econômico
    27/10/2011

    Jet Blue cancela encomenda de 11 jatos da Embraer
    Virgínia Silveira

    SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - A companhia americana Jet Blue oficializou hoje o cancelamento de uma encomenda de 11 jatos E-190 da Embraer.  Em julho deste ano, a companhia já havia anunciado, na feira de Le Bourget, em Paris, a sua intenção de inicialmente operar apenas 75 dos 100 jatos que comprou da Embraer em 2006.

    A decisão da Jet Blue, segundo o vice-presidente executivo da Embraer para o mercado de Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva, foi motivada por um programa de reestruturação que reavaliou a necessidade de aviões na sua frota, tendo em vista a crise econômica que vem afetando a economia norte-americana.

    “Dos 25 jatos que a Jet Blue decidiu reavaliar, 11 tiveram o contrato cancelado, mas o pedido foi transferido para a Azul Linhas Aéreas. Os outros 14, que deveriam ser entregues entre 2013 e 2014, tiveram apenas um adiamento nas entregas, pois a companhia acredita que haverá uma demanda futura para esses aviões”, explicou. A Azul foi fundada por David Neeleman, que também presidiu a Jet Blue.

    Segundo Silva, a Embraer já entregou até o momento um total de 52 jatos para a Jet Blue do modelo E-190. A Azul, por sua vez, comprou 11 unidades do modelo 195, cujo preço de lista é da ordem de US$ 45.2 milhões. O E-190 custa em torno de US$ 42.8 milhões.

    “Esse cancelamento da Jet Blue foi muito pontual. Estamos tranquilos, pois são 11 jatos a mais no mercado brasileiro, que deve registrar um crescimento de 18% este ano em relação a 2010, ano em que tivemos um incremento da ordem de 25% sobre 2009”, destacou o executivo. Este ano, segundo Silva, a Embraer vendeu, até o momento, cerca de 20 E-Jets no mercado brasileiro.  Para 2012, a companhia estima manter o volume de negócios alcançados durante este ano.

    A Embraer possui um total de 35 E-Jets operando no mercado brasileiro, dos quais 28 da Azul e sete da Trip. “Há cinco anos não tínhamos nenhum E-Jet voando na América Latina e até o final de 2011 teremos um total de 135 jatos operando na região”, afirmou.

     

     

    Valor Econômico
    27/10/2011

    Embraer é finalista em disputa nos EUA

    O turboélice Super Tucano, fabricado pela Embraer, é um dos finalistas do programa americano LAS (Light Air Support), que prevê a compra de 20 aeronaves para missões de treinamento avançado de pilotos e operações no Afeganistão. Seu principal concorrente agora é o americano T-6, da Hawker-Beechcraft.

    Segundo a Embraer, os outros dois aviões que disputavam o contrato com o governo dos EUA, o italiano M-346, da Alenia Aermacchi, e o suíço Pilatus, não estão mais no páreo. O vice-presidente de Operações da Embraer Defesa e Segurança, Eduardo Bonini Santos Pinto, disse que a expectativa é que o resultado da concorrência seja anunciado em novembro.

    "Já entregamos todas as informações que foram solicitadas pelo governo dos EUA e fizemos todas as demonstrações de voo previstas pelo programa. Não temos mais nenhuma pendência em relação a esse projeto", disse Bonini. A Embraer, segundo ele, está bastante otimista com o desfecho da concorrência, pois acredita que tem o melhor produto, além de contar com um parceiro americano, a Sierra Nevada, que vem conduzindo os contatos em relação às exigências do governo americano.

    O Super Tucano recebeu, na semana passada, a certificação da FAA dos EUA, principal órgão regulador americano

    O concorrente da Embraer no programa LAS, embora esteja sofrendo algumas alterações, com vistas a uma nova versão - AT-6B - é considerado inferior ao Super Tucano, sob diversos aspectos. O principal deles é o fato de estar em desenvolvimento, enquanto o Super Tucano está em operação há mais de sete anos e é empregado por forças aéreas de cinco países.

    Além disso, já foi testado com sucesso e em combate real, não só no Brasil, como também na Colômbia, em regiões de características comprovadamente hostis. No total, segundo a Embraer, o Super Tucano acumula 130 mil horas de voo e 18 mil horas de combate sem nenhuma perda.

    Embora o Super Tucano seja uma aeronave bastante competitiva e que atende perfeitamente à especificação técnica do contrato, o executivo da Embraer pondera que a decisão sobre o LAS, também poderá levar em conta fatores geopolíticos que transcendem à questão técnica.

    O Super Tucano recebeu, na semana passada, a certificação da FAA (Administração Federal de Aviação, na sigla em inglês) dos EUA, principal órgão regulador aeronáutico americano. Com este certificado, a aeronave poderá iniciar uma turnê de demonstração em bases militares americanas, criando novas oportunidades de negócios para a Embraer no maior mercado de defesa do mundo.

    Os EUA utilizam hoje os caças supersônicos F-16 em missões de contrainsurgência. O problema, segundo a Embraer, é que a aeronave não é a mais adequada para esse tipo de operação, pois voa muito alto e rápido, além de só conseguir permanecer 30 minutos no teatro de operações.

    Já o Super Tucano é capaz de sobrevoar por mais de quatro horas, realizando missões de reconhecimento e apoio a tropas terrestres. A hora de voo do F-16 custa cerca de US$ 5 mil e a do Super Tucano US$ 500 mil.

    Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), especialmente na região Amazônica, o Super Tucano já vem sendo considerado uma referência mundial na área de treinamento avançado e ataque leve. Segundo Bonini, a aeronave acumula até o momento um total de 180 encomendas, das quais 152 já foram entregues.

    A receita obtida com a venda do modelo até agora, de acordo com a fabricante brasileira, é da ordem de US$ 1,6 bilhão. A Embraer projeta um mercado potencial de US$ 3,5 bilhões para a classe do Super Tucano, algo em torno de 300 aeronaves.

    A aeronave já foi vendida para a Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana, Guatemala e para dois clientes na África. O foco da Embraer com o Super Tucano são as regiões do Sudeste da Ásia, África e América Latina.

    Se a Embraer ganhar o contrato do programa LAS, os aviões serão montados nos EUA, uma das exigências do governo americano para a compra de equipamentos de defesa de outros países. A fábrica provavelmente seja instalada no município de Jacksonville, na Flórida, onde a empresa já fez um contato preliminar para avaliar a viabilidade desse projeto.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/10/2011

    Cade paralisa compra da Webjet pela Gol e freia fusão de serviço
    Gol terá que manter aeronaves da Webjet separadamente, sem ocupar horários e espaços da companhia menor
    LORENNA RODRIGUES

    O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) congelou ontem a compra da Webjet pela Gol até o julgamento definitivo da operação, que não tem data para ocorrer.
    O órgão entende que o negócio é complexo e deve ser analisado profundamente. Assim, manter as operações das duas companhias separadas é a única forma de garantir que, caso seja essa a decisão final, a fusão possa ser revertida.
    Pelo acordo firmado com o Cade, Gol e Webjet poderão compartilhar seus voos, o que significa que um passageiro pode comprar um bilhete da Gol e viajar em um avião da Webjet (e vice-versa).
    Foi permitido realocar algumas rotas, mas a maioria delas terá que ser mantida exatamente como são hoje.
    A Gol, porém, terá que manter operando separadamente as aeronaves da Webjet e não poderá pousar seus aviões em horários e espaços designados para a companhia (os chamados slots).
    O Cade cogitou permitir também o compartilhamento desses ativos, mas decidiu fazer um congelamento quase completo da operação.
    A Gol terá que manter os investimentos em publicidade da Webjet. Na data do julgamento final, a companhia terá que ter o mesmo "tamanho" em relação à Gol, ou seja, se essa crescer, a Webjet também terá que aumentar participação de mercado.
    Procurada, a Gol não comentou a decisão. A Webjet disse que "cumprirá rigorosamente os termos estabelecidos no acordo".

    SAÚDE
    O conselho decidiu também congelar a compra dos laboratórios Dasa (Diagnósticos da América) pela MD1, do grupo Amil, como antecipado pela Folha ontem.
    A Dasa tem uma das maiores redes de laboratórios do país, como o Delboni Auriemo e o Lavoisier, e atua principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo.
    Foram firmados dois acordos, o primeiro obrigando Dasa e MD1 a manter seus laboratórios separados. No segundo, acionistas da Amil que têm assento no conselho de administração da Dasa se comprometeram a não participar de reuniões que tratem de relacionamento com plano de saúde.
    O relator do processo, conselheiro Ricardo Ruiz, deu sinais de que o caso é complexo e possivelmente enfrentará restrições no conselho.
    Segundo ele, em 23 setores, como citopatologia, ressonância e eletrocardiograma, Dasa e MD1 têm, juntos, mais de 50% do mercado.
    O vice-presidente financeiro da Dasa, Maurício Puliti, disse apenas que integrações já feitas entre as duas empresas, como a junção das administrações e do setor de compras, não precisarão ser revistas. A Amil não comentou a decisão do conselho.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/10/2011

    Estrada vira estacionamento de Cumbica
    Sem fiscalização, motoristas param o carro no acostamento da rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao aeroporto - Infratores reclamam da falta de vagas e do preço do estacionamento oficial; polícia diz que falta conscientização
    RICARDO GALLO

    Por uma combinação de abuso dos motoristas e falta de fiscalização, estacionar o carro em local proibido no entorno do aeroporto de Guarulhos (Grande SP) tem sido cada vez mais frequente. Tanto o acostamento da rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao aeroporto, quanto um canteiro ao lado do estacionamento oficial são usados para esperar por passageiros prestes a desembarcar.
    Quem fica ali em geral não quer pagar os R$ 7,50 (primeira hora) do estacionamento do aeroporto porque não irá demorar muito ou porque não encontra vaga. São familiares de passageiros, táxis ou carros e vans de locadoras.
    A Folha flagrou o vaivém de carros nas vagas ilegais em dois dias. Anteontem, foram 28 em uma hora -16 na alça e 12 no acostamento.

    A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar fazem a fiscalização. A reportagem não viu nenhuma delas enquanto esteve nos dois locais.
    A PRF cuida da Hélio Smidt -ser flagrado no acostamento dá multa de R$ 53,20 (infração leve) e três pontos na carteira. No trecho, diz a PRF, 286 motoristas foram multados de janeiro a setembro deste ano, contra 294 no mesmo período de 2010.
    O entorno do terminal cabe à PM. A multa (infração grave) é de R$ 127,69, e cinco pontos na carteira. Procurada, a polícia não respondeu, até as 20h30, quantas multas havia aplicado no local.

    GATO E RATO
    Os motoristas ficam nos locais proibidos até a polícia chegar, o que nem sempre ocorre. Então saem, dão uma volta e tornam a estacionar.
    "Quem faz isso ou é porque não tem vaga no estacionamento ou não tem dinheiro. Eu estou sem dinheiro", diz Daniel Santos, 60, que ia pegar um casal no aeroporto e parou no acostamento. "Errado é, mas fazer o quê?"
    A Infraero ampliará o estacionamento de Cumbica, hoje com 4.768 vagas.
    Falta conscientização ao motorista, segundo Edson Varanda, chefe de comunicação social da PRF. A fiscalização no local ("adequada", diz) é feita por policiais que circulam pela via Dutra.
    Não dá para evitar que os motoristas voltem para as vagas ilegais, afirma Varanda.
    Jaime Waisman, professor da Poli-USP, diz que uma solução possível é instalar equipamentos semelhantes a radares fotográficos na pista.

     

     


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