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  • Panrotas
    18/01/2012

    Infraero e Anac realizam vistoria no Galeão (RJ)

    O diretor de Aeroportos da Infraero, João Márcio Jordão, e o diretor comercial da empresa, Geraldo Moreira, acompanhados do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, e do diretor de Regulação Econômica da Anac, Ricardo Sérgio Maia Bezerra, realizaram na última segunda-feira (dia 16) uma vistoria nas instalações do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim.

    O grupo percorreu os terminais de passageiros e verificou a área em obras na pista de pousos e decolagens, que será alargada de 45 metros para 60 metros. Os dirigentes estiveram ainda na nova sala que a Infraero disponibilizou para a instalação de um posto de atendimento da Anac.

    De acordo com Jordão, a visita teve como objetivo avaliar o andamento das obras na pista, verificar contratos de manutenção e o cronograma de instalação dos novos elevadores e escadas rolantes.

     

     

    Valor Econômico
    18/01/2012

    Airbus fecha 2012 como líder na área comercial
    David Pearson

    A Airbus manteve sua posição como maior construtora de aviões comerciais no ano passado, mas reconheceu que em 2012 a história será diferente, com o duopólio que a europeia tem com a americana Boeing na indústria mundial de aviões ficando mais equilibrado.

    Graças a uma constante alta no seu ritmo de produção, a Airbus entregou 534 aviões de mais de 100 assentos no ano passado, um recorde e uma alta de 4,7% em relação a 2010, além de ter ficado 12% acima dos 477 aviões que a Boeing produziu, disse o diretor-presidente da Airbus, Tom Enders.

    A empresa, controlada pela holding European Aeronautic Defence & Space Co., obteve um total bruto de 1.608 pedidos no ano passado, um novo recorde do setor que deixou a Boeing para trás com 921 pedidos. Os números se traduzem numa fatia de 64% do mercado mundial para a Airbus e de 36% para a Boeing. Excluindo-se cancelamentos de pedidos, a Airbus ainda ficou bem à frente, com 1.419 contra 805 da Boeing.

    Em termos de receita, a Airbus também ficou na frente. Seu total bruto de pedidos chegou a US$ 168,8 bilhões, enquanto o líquido ficou em US$ 140,5 bilhões.

    A EADS "é uma história de crescimento e uma máquina de dinheiro" graças à alta dos pedidos de aviões comerciais e a um aumento nos preços, disse o diretor-presidente do grupo de aeronáutica e defesa, Louis Gallois. A EADS terá uma alta "significativa" na lucratividade em 2012, disse ele, auxiliada pela queda nas perdas com o programa Airbus A380 e a aceleração da produção. A EADS deve divulgar os resultados anuais de 2011 dia 8 de março.

    Contudo, a alta em pedidos causada pelo interesse de companhias aéreas de adquirir a nova versão mais econômica do jato de porte médio A320 vai perder força em 2012, disse o diretor operacional da Airbus, John Leahy. Ele disse que por enquanto não há problemas com financiamento de aviões, muito embora alguns fornecedores, especialmente franceses, tenham fechado as portas.

    Mais da metade das entregas para este ano estão com financiamento garantido, disse Leahy, alguns por meio de endividamento e alguns com caixa das próprias companhias aéreas. Mesmo que a demanda enfraqueça este ano, a Airbus e a Boeing vão continuar a dominar o mercado de jatos grandes, disse Leahy. "Nossa meta é permanecer um duopólio estável com fatia de mercado entre 60% e 40%, e eu prevejo que em 2012 nós cairemos para cerca de 50%, provavelmente até menos", disse ele.

    Com um acúmulo de pedidos de 4.437 aviões no fim do ano, em comparação com os 3.771 da Boeing, a Airbus entende que está bem protegida contra uma possível desaceleração do tráfego aéreo mundial. Ela está planejando aumentar as entregas em 2012 para cerca de 570, principalmente devido ao aumento da produção da família A320 de jatos médios de um corredor, que tem vendido bem.

    Embora a Airbus tenha ficado com 70% do segmento de aviões menores, com 100 a 200 poltronas, a Boeing levou três quartos do mercado mundial de jatos com entre 275 e 375 lugares.

     

     

    Folha de São Paulo
    18/01/2012

    A 2,5 anos da Copa, aeroportos operam acima da capacidade
    Investimento da estatal Infraero bateu recorde no ano passado, mas não deu conta do aumento da demanda - Viracopos (Campinas) foi a unidade que mais cresceu no ano passado, com um movimento quase 40% maior
    MARIANA BARBOSA

    No primeiro ano do governo Dilma, o investimento da Infraero foi recorde (R$ 1,145 bilhão), mas não foi suficiente para desafogar os aeroportos mais congestionados. Em 6 dos 16 aeroportos tidos como prioritários para a Copa de 2014, a demanda ficou acima da capacidade: Campinas, Guarulhos, Congonhas, Santos Dumont, Brasília e Cuiabá.

    Em julho, quando fez uma atualização de capacidade, incorporando novos investimentos e cálculos, a Infraero contava quatro aeroportos acima do limite. Entraram Santos Dumont e Campinas.

    Juntos, esses seis aeroportos operam com um excesso de capacidade de 12 milhões de passageiros -equivalente à capacidade de Congonhas.

    Viracopos, em Campinas, foi o que mais cresceu em 2011. Com alta de 38,9%, alcançou 7,54 milhões de passageiros. O aeroporto começou o ano com capacidade para 3,5 milhões de viajantes e terminou com 6,8 milhões.

    Além de uma mudança no cálculo e outras melhorias, Viracopos ganhou um terminal provisório de R$ 5,5 milhões. Apesar de quase duplicar a capacidade, a demanda ainda foi 11% superior.

    Santos Dumont fechou 2011 com alta de 9%, com 8,52 milhões de viajantes. A capacidade de 8,5 milhões não teve alteração ao longo do ano.

    BEM ALÉM

    Maior do país, o aeroporto de Guarulhos cresceu 11,6%, alcançando 29,9 milhões de passageiros -20,34% acima da capacidade.

    No início do ano, os Terminais 1 e 2 de Guarulhos comportavam 20,5 milhões de passageiros. Com a inauguração de uma sala de embarque remota (que está subutilizada), novas posições de passaporte e de raio-X, entre outras melhorias, a capacidade subiu para 24,9 milhões.

    A inauguração do Terminal 4, programada para novembro de 2011, ficou para fevereiro. O terminal vai ampliar a capacidade do aeroporto em mais 5,5 milhões.

    Com 31,4 milhões de capacidade, se o crescimento de 2011 se repetir em 2012, o aeroporto continuará operando acima do limite.

    Nos casos de Guarulhos, Campinas e Brasília, adequar a infraestrutura à demanda e à projeção de crescimento para a Copa caberá ao consórcio que vencer o leilão de concessão, em 6 de fevereiro.

    Os aeroportos de Vitória (ES), Goiânia (GO) e Cuiabá (MT) também foram contemplados com módulos provisórios. Em Cuiabá, único dos três que servirá a Copa, o investimento foi insuficiente. A capacidade cresceu 26,31%, para 2,4 milhões (26,31%), enquanto a demanda subiu 19,54%, para 2,551 milhões.

     

     

    Folha de São Paulo
    18/01/2012

    Movimento de passageiros no país cresce 15,5%

    O movimento de passageiros cresceu 15,52% no Brasil em 2011, mostram dados antecipados para a Folha pela Infraero. Foram registrados 179,5 milhões de embarques e desembarques, domésticos e internacionais. O número se refere aos 66 aeroportos administrados pela estatal -97% do total nacional.

    Os dados mostram que, refletindo o desempenho da economia, o setor aéreo reduziu o ritmo de expansão no segundo semestre. No acumulado de janeiro a junho, o movimento cresceu 19,74%.

    Apesar da desaceleração, a alta de 2011 é expressiva e se dá sobre uma base alta, que foi o crescimento de 21,95% em 2010, afirma João Marcio Jordão, diretor de aeroportos da Infraero.

    Segundo Jordão, o fato de que não houve caos aéreo no fim do ano é uma demonstração de que os investimentos foram adequados.

    "As estruturas modulares nos permitiram ampliar a capacidade mais rapidamente, enquanto as obras maiores e definitivas estão em execução", diz ele.

    "Mas não registramos problemas em nenhum aeroporto no fim de ano, período em que há um volume muito grande de passageiros em poucos dias." Na opinião do Jordão, a inauguração do Terminal 4 em Guarulhos "vai melhorar muito o nível de conforto do aeroporto".

     

     


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