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  • G1 - O Globo
    27/11/2011

    Avião cai em lavoura de cana-de-açúcar em Piracicaba, SP
    Aeronave não conseguiu alçar voo neste sábado. Piloto de 32 anos não se feriu

    Um avião ficou danificado após cair no meio de uma lavoura de cana-de-açúcar neste sábado (26) em Piracicaba. O piloto Leonardo Ongaratto Coronet, de 32 anos, teve problemas no procedimento de decolagem e não conseguiu alçar voo. Ele não se feriu.

    A aeronave é um modelo Ipanema da Embraer 202. Ainda não se sabe o que causou a queda. Coronet é autorizado a voar pela Aeronáutica, segundo consta no boletim de ocorrência. O acidente aconteceu na Fazenda Santana e foi resgistrado no 5º Distrito Policial (DP) de Piracicaba.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/11/2011

    Ladrão de aeroporto ataca vítima distraída
    Polícia orienta a levar mala até ao sanitário
    GIBA BERGAMIM JR

    O casal escolhe os bombons na loja do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), pouco antes do embarque e deixa o carrinho com as bagagens para trás. Dois homens bem vestidos se aproximam. Enquanto um gesticula, o segundo rouba uma mala e uma blusa. Os ladrões estão longe quando as vítimas percebem o roubo.

    Cenas como essa são gravadas com frequência pelas câmeras de segurança do maior aeroporto da América Latina, onde os ladrões aproveitam a distração das pessoas e levam bolsas com laptops, celulares, dinheiro.

    Nas duas últimas semanas, a polícia prendeu duas quadrilhas que agiam ali. Uma delas era especializada em roubo de bagagens. A outra furtava estepes de carros.

    Para não facilitar a ação de ladrões, a polícia orienta a ficar sempre de olho na bagagem a ponto de levá-la à cabine sanitária.

    "Quando vão às lojas, as pessoas ficam de costas para o carrinho. Nos banheiros, muitos deixam a mala do lado de fora. A bagagem nunca pode estar fora do campo de visão", diz o delegado do aeroporto, Ricardo Guanaes.

    Segundo o delegado, os ladrões agem bem vestidos e desarmados -por isso, passam despercebidos em meio às 6.000 pessoas que passam por Cumbica diariamente.

    ATENÇÃO NO CHECK-IN

    Em média, são registrados três furtos diariamente no aeroporto de Cumbica.

    Os ladrões agem nos guichês de check-in eletrônicos (onde as pessoas se distraem digitando dados da passagem), restaurantes e lojas.

    Acompanhado da delegada Maria Cecília Dias, a Folha flagrou várias situações de distração. Num dos guichês de check-in, a delegada chamou a atenção de um engenheiro. "Ele nem olha a bagagem. Para um ladrão seria fácil, ainda mais ao lado da porta de saída", disse.

    Durante as quatro horas em que esteve em Cumbica, a Folha não viu policiais militares no saguão. A PM diz que mantém policiamento tanto nas áreas de embarque e desembarque de automóveis como nas internas.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/11/2011

    Aeronaves oferecem até suíte privada na 1ª classe
    Passagens mais caras respondem por apenas 5% do total em rotas longas - A Emirates, de Dubai, oferece dois chuveiros em seus Airbus A380; algumas companhias criaram bares a bordo
    JAD MOUAWAD

    A disparidade entre a primeira classe e a classe econômica jamais foi tão grande. As companhias que operam voos internacionais oferecem suítes privadas a passageiros de primeira classe, refeições três estrelas e serviços até agora só encontrados em jatinhos executivos.

    Oferecem massagens antes da decolagem, permitem que os passageiros passem com prioridade pela alfândega e os levam em limusines ao avião. Alguns aviões contam com bares. Uma companhia instalou chuveiros.

    Já na seção do fundo da cabine, o conforto é escasso.

    Ainda que a primeira classe responda por apenas 5% das passagens aéreas vendidas nas rotas longas e a classe executiva por mais 15%, esses assentos, somados, representam entre 40% e 50% da receita das companhias de aviação, de acordo com Pete Morris, economista chefe da Ascend, uma consultoria de aviação.

    Em geral, as passagens de classe executiva custam cinco a dez vezes mais que as de classe econômica, e a primeira classe é duas vezes mais cara que a executiva.

    "Obviamente, o passageiro de primeira classe é uma pessoa importante para esta companhia, já que está viajando longas distâncias, provavelmente para cuidar de alguma coisa importante para o seu negócio", disse John Slosar, presidente-executivo da Cathay Pacific Airways.

    "Ele precisa poder dormir, trabalhar no texto de sua palestra, talvez tomar um banho ao chegar, para que possa desembarcar já ativo."

    A British Airways esteve entre as primeiras companhias a mudar os privilégios oferecidos na primeira classe, ao instalar assentos completamente reclináveis para seus voos de longo percurso, a partir dos anos 90.

    A Emirates, sediada em Dubai, criou as suítes pessoais em 2003, e em 2008 instalou dois chuveiros em seus aviões Airbus A380.

    A primeira classe também serve como laboratório para alguns confortos que posteriormente chegam ao resto do avião. Agora, os assentos de classe econômica contam com telas individuais, e os de classe executiva são completamente reclináveis.

    Na verdade, a classe executiva se tornou tão confortável que em certos casos rivaliza com a primeira classe.

    A Lufthansa manteve a primeira classe na maioria de seus voos, mas reduziu o número de assentos à metade, para oferecer uma experiência mais aconchegante.

    Nos novos A380, a Lufthansa também instalou um sistema que aumenta em 25% a umidade da primeira classe, o que segundo ela ajuda a reduzir o "jetlag". Também isolou a cabine com material à prova de som.

    "É o nosso produto premium, e os nossos passageiros queriam mais intimidade, mais privacidade", disse Jürgen Siebenrock, vice-presidente da Lufthansa para a América do Norte e do Sul.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/11/2011

    Leilão de aeroporto ficará para o fim do primeiro trimestre
    Desejo do governo era realizar leilões de concessão em dezembro, mas o edital ainda está sob análise do TCU
    MARIANA BARBOSA

    O leilão de concessão dos aeroportos deve ficar para fevereiro ou março de 2012. A promessa inicial do governo era realizar os leilões dos três aeroportos (Brasília, Guarulhos e Campinas) no dia 22 de dezembro próximo. A análise técnica por parte do TCU (Tribunal de Contas da União), porém, demora mais que o previsto.

    Procurado, o TCU afirmou que "não há previsão sobre a conclusão dos trabalhos", mas que está dando "total prioridade ao caso". A SAC (Secretaria de Aviação Civil) disse que "aguarda o resultado da análise do TCU".

    O governo montou uma força-tarefa com 27 técnicos para responder às demandas que estão sendo apresentadas pelos técnicos do TCU, de ajustes nos termos do edital de concessão.

    Segundo o cronograma original, a assinatura dos contratos de concessão deveria ocorrer em fevereiro para que as obras nos três aeroportos pudessem estar concluídas até o fim de 2013.

    "Acredito que vai dar tempo para a Copa [de 2014], mas a demora tornará a obra mais cara, pois será necessário pôr mais pessoas para trabalhar e pagar mais horas extras", diz a advogada Letícia Queiroz de Andrade, sócia do escritório Siqueira Castro e especialista em infraestrutura e direito regulatório.

    A advogada prevê que o TCU anunciará a conclusão dos trabalhos na próxima sessão plenária, marcada para 7 de dezembro. Se isso acontecer, o governo terá mais 20 dias para realizar eventuais modificações. Depois o texto do edital volta ao TCU.

    Se o TCU der o sinal verde, o edital segue para publicação. Depois, será dado prazo de mais 45 dias para a apresentação das propostas, antes da convocação do leilão.

    O governo entregou para o TCU os estudos técnicos para a elaboração do edital em outubro. As regras para a exploração de aeroportos por meio de concessão privada e as regras de cobrança de tarifas aeroportuárias, nas quais o edital está sendo baseado, só foram definidas na terça-feira (decreto n° 7.624 e da MP nº 551).

    Falta ainda incluir no edital os termos de um acordo trabalhista selado entre governo e trabalhadores da Infraero. "O governo nos prometeu formalizar os termos do acordo até o dia 30", afirma Francisco Lemos, presidente do Sina (Sindicato Nacional dos Aeroportuários).

    O programa de privatização prevê investimentos de R$ 13,2 bilhões nos três aeroportos ao longo do período de concessão, que vai variar de 20 a 30 anos.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/11/2011

    Trabalhadores terão cinco anos de estabilidade

    Os trabalhadores da Infraero conseguiram negociar com o governo um programa de benefícios que garante estabilidade de cinco anos para quem for contratado pelo concessionário privado nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. O acordo prevê ainda um prazo de 18 meses para que os 2.800 funcionários da Infraero experimentem o trabalho na iniciativa privada. Quem não se adaptar terá sua vaga garantida na estatal.

    Os 18 meses só começam a contar depois de um período de transição de 12 meses, no qual a Infraero atuará como prestadora de serviços para a concessionária.

    A estatal também se comprometeu a promover um programa de demissão voluntária para os trabalhadores dos três aeroportos e os de São Gonçalo do Amarante (RN), já concedido à iniciativa privada. Quem permanecer na estatal terá emprego assegurado até dezembro de 2018.

    Os sindicalistas também conseguiram incluir no edital regras para impedir que o concessionário terceirize funções atualmente exercidas por funcionários da Infraero.

     

     


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