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  • Reuters Brasil
    27/06/2011

    Governo terá plano para evitar problemas com voos em julho
    Por Hugo Bachega

    O governo prepara um "plano de contingência" para evitar atrasos e superlotação dos voos no mês de julho, disse nesta segunda-feira a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman. As ações devem ser apresentadas até a próxima semana. "Vamos apresentar o plano no fim dessa semana ou no início da próxima semana. Queremos o compromisso das empresas aéreas de que não haverá overbooking, de que voos comerciais não sejam usados para charter", disse Gleisi a jornalistas.

    Segundo a ministra, o governo pretende também implantar Internet sem fio gratuita nos principais aeroportos do país até o fim de julho, mês de férias escolares em que se registra um aumento no tráfego aéreo.

    De acordo com Gleisi, o governo vai exigir um relatório detalhado das empresas para avaliar a ocorrência de grandes atrasos.

    Os detalhes do plano deverão ser discutidos entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro Wagner Bittencourt (Aviação Civil) durante reunião nesta tarde no Palácio do Planalto.

     

     

    IG - Economia
    27/06/2011

    Executivo da TAM fará parte do comitê da Iata
    Vice-presidente Comercial, Paulo Castello Branco, foi indicado para ser um dos 20 membros do Comitê de Assuntos Setoria

    O vice-presidente Comercial e de Alianças da TAM, Paulo Castello Branco, foi indicado para ser um dos 20 membros do Comitê de Assuntos Setoriais da International Air Transport Association (Iata, em português, Associação de Transporte Aéreo Internacional), entidade que reúne cerca de 230 empresas de aviação comercial de 126 países.

    Em seu mandato de dois anos, o executivo será um dos responsáveis por coordenar os esforços da indústria no diálogo com os reguladores do setor em todo o mundo. O comitê trabalha de perto com a direção geral da entidade, elaborando políticas e oferecendo consultoria para as ações da Iata.

    Entre as responsabilidades do Comitê de Assuntos Setoriais estão a elaboração de posicionamentos do setor, a supervisão da aplicação de políticas e a promoção de campanhas nas áreas de serviços ao cliente, tarifas e preços, relações com governos e livre competição.

     

     

    Terra Notícias
    27/06/2011

    Airbus deve receber encomenda bilionária da China

    A China pode encomendar dezenas de aeronaves da Airbus durante a visita do premiê chinês Wen Jiabao a Berlim, segundo fontes. Contudo, os acordos ainda enfrentam incertezas por conta de uma disputa entre Pequim e a Europa a respeito de taxas sobre emissão de carbono por aviões.

    Uma empresa de leasing chinesa pode, sob um cenário discutido antecipadamente à visita de terça-feira, encomendar mais de 60 aeronaves A320, avaliadas em 5 bilhões de dólares a preços de tabela, de acordo com fontes próximas às negociações.

    Mas outras fontes familiares com o assunto disseram que o tipo de avião e o valor dos acordos ainda não foram fechados.

    A Airbus, do grupo europeu EADS, recusou comentar o assunto.

    A visita acontece poucos dias após a China ter atrasado o anúncio de um pedido de 3,8 bilhões de dólares por 10 superjumbos A380 da Airbus, durante a Paris Air Show, em protesto sobre as regras de emissão de carbono da União Europeia.

    (Por Rene Wagner em Berlim e Tim Hepher em Paris)

     

     

    Valor Econômico
    27/06/2011

    Avião transparente e software que detecta suspeitos saem da ficção
    Companhias reforçam investimento em projetos aeronáuticos e de segurança
    Cibelle Bouças

    Se você sempre sonhou em dar uma volta no avião invisível da Mulher-Maravilha, saiba que, nos próximos anos, isso pode não soar tão descabido quanto parece hoje. Fabricantes de aeronaves e de componentes eletrônicos estão intensificando os esforços para modernizar o sistema de aviação mundial e transformar em realidade tecnologias que, até agora, pareciam coisa da ficção científica. Apresentados em Paris, na semana passada, os projetos vão desde a criação de aeronaves transparentes para a aviação civil até sistemas de monitoramento que permitem a pilotos de caça identificar em solo tropas amigas e inimigas.

    Entre as iniciativas de maior repercussão está o projeto da Airbus para criar aviões com fuselagem transparente. A companhia está desenvolvendo modelos com material mais leve, que exigem menos consumo de combustível. Nos painéis internos da aeronave, a Airbus pretende empregar material capaz de reter o calor que é liberado pelo corpo humano para usar essa energia na iluminação interna do avião. O projeto é o que há de mais próximo do avião invisível da super-heroína, mas ainda permanece um sonho distante do consumidor: as primeiras aeronaves só devem chegar ao mercado em 2050.

    Airbus planeja usar material capaz de reter calor dos passageiros e usá-lo para iluminar interior de aeronave

    Na feira anual Paris Air Show, o conceito predominante sobre as aeronaves do futuro foi o de aviões menores, mas com mais espaço para os passageiros e econômicos do ponto de vista energético. Esse último foi um ponto unânime entre os fabricantes: reduzir o consumo de energia e, consequentemente, as emissões de gases de efeito estufa.

    A Honeywell fez uma demonstração do seu Honeywell Green Jet Fuel, combustível feito com 85% de querosene de aviação e 15% de biodiesel. A empresa espera a aprovação pelo governo americano para lançar a mistura comercialmente em julho. Internamente, a companhia também desenvolve uma mistura 50/50, que reduziria as emissões de gases de efeito estufa em 66%.

    Em outra frente, a Honeywell assinou um memorando com a Safran para desenvolver um motor elétrico para uso no taxiamento nos aeroportos, que proporcionaria uma economia de combustível de 4% para as empresas aéreas. O protótipo tem lançamento previsto em 2013 e os motores chegariam ao mercado em 2016.

    Nos Estados Unidos, um consórcio de empresas investiu em um fundo para pesquisas com o objetivo de desenvolver equipamentos e componentes que possibilitem a redução do consumo de combustível. A expectativa do fundo, conhecido como NextGen, é reduzir o consumo de combustível em 3 bilhões de galões até 2026, gerando uma economia de US$ 29 bilhões ao ano.

    Os investimentos em inovação vão além do design dos aviões e das preocupações com a economia de energia. Componentes mais eficientes também são alvo de pesquisas que congregam estudiosos de vários países. Um grupo de 20 instituições europeias, que incluem a francesa Thales, desenvolve atualmente um componente para reduzir a temperatura dos chips usados em aeronaves.

    Os pesquisadores desenvolveram uma espécie de placa, feita com nanotubos de carbono, que filtram e dissipam o calor do chip. Os semicondutores têm seu desempenho alterado pelo calor. A cada um grau centígrado de redução da temperatura, o desempenho do chip aumenta 10%. Até agora, os pesquisadores conseguiram reduzir a temperatura do chip em cinco graus centígrados, com um aumento no desempenho dos chips de 50%. De acordo com os pesquisadores, a mesma tecnologia pode ser adotada em chips de notebooks e outros eletroeletrônicos no futuro.

    Na área de segurança, a Thales desenvolve em parceria com a empresa Theresis um algoritmo capaz de identificar pessoas e objetos com base no calor que emitem. O software pode ser integrado a uma série de câmeras, que identificam uma pessoa ou um objeto em movimento automaticamente, e o segue enquanto estiver ao alcance das câmeras. O próximo passo será incluir no algoritmo uma classificação de gestos suspeitos. O objetivo é que o sistema de vigilância, sem o olho humano, seja capaz de identificar, por exemplo, um arrombamento, e fornecer à polícia a localização exata do bandido. A previsão da empresa é que a tecnologia esteja disponível no próximo ano.

    A Thales também desenvolve uma arquitetura de software - a definição dos componentes de um sistema - para integrar satélites, radares, veículos e centros de informação por meio de um software que mostra em uma única tela todo o fluxo de dados. Se ocorre um problema na transmissão de dados de um veículo, por exemplo, o software mostra na tela todos os equipamentos que estão com problema. "Esse sistema permitirá detectar e resolver problemas com muito mais rapidez", diz o diretor comercial e de desenvolvimento de negócios e propriedade intelectual da Thales, Philippe Klinge. O protótipo, hoje, é capaz de monitorar cerca de mil equipamentos, mas a expectativa é elevar esse número para 10 mil até o fim do ano, antes do seu lançamento comercial.

    Também na área de defesa, a Thales desenvolveu uma série de sistemas para vigilância de fronteiras. Com uso de satélites e radares, esses softwares são capazes de identificar objetos que se movimentam no ar, em solo ou na água. Com base na radiofrequência do objeto, os programas identificam desde um celular até um navio ou avião. "O usuário define o tipo de frequência que planeja monitorar. É um sistema bastante eficaz para controle de fronteiras", afirma o diretor de desenvolvimento de negócios de defesa da companhia, Dominique Attali.

     

     


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