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  • Jornal O Girassol
    22/06/2010

    Livro mostra como foi a crise da Varig, em meio ao sucesso da Nordeste Linhas Aéreas
    22/06/2010 - 19:00h

    Varig e Nordeste foram duas marcas de peso na história da aviação e da vida empresarial brasileira e mundial. Duas companhias do mesmo grupo que estiveram presentes no dia a dia de muitos brasileiros e de turistas espalhados por vários continentes.

    A trajetória dessas empresas está retratada em “O ano em que só nós tivemos lucro – Como a Nordeste se tornou a única companhia aérea rentável do Brasil e os bastidores da crise que levou à falência da Varig.” (Matrix Editora).

    Na obra, o autor, que comandou o marketing da Nordeste, mostra como levou a empresa a alcançar lucros expressivos, em meio a um cenário de dificuldades do setor. O ano de 2001, por exemplo, é fundamental nessa história, já que foi considerado um ano negro na história da aviação mundial, por conta dos atentados de 11 de setembro. Com Alexandre Camargo no comando do marketing e uma equipe extremamente competente, durante esse período a Nordeste Linhas Aéreas foi a única companhia do setor a obter lucro.

    A partir do episódio de 11 de Setembro, poucos passageiros se aventuravam a entrar em um avião, e companhias aéreas do mundo todo começaram a registrar prejuízos que chegavam facilmente aos bilhões de dólares. O segmento aéreo entrou em colapso. Se empresas de porte estavam à beira da falência, o que esperar da Nordeste, uma pequena regional do grupo Varig, que um ano antes havia perdido R$ 10 milhões? Seguramente, o ano de 2001 não deveria ser nada promissor, mas foi.

    O autor mostra histórias reais dele e de homens e mulheres que um dia dedicaram suas vidas ao grupo Varig. E apresenta um pouco da história recente da aviação brasileira, em meio a ações arrojadas, como fazer da Nordeste a primeira empresa aérea a ter publicidade na fuselagem do avião – o que contribuiu para a lucratividade no final do ano. “Tenho certeza de que qualquer uma dos 210 milhões de pessoas que voaram um dia pelos aviões da Varig, Nordeste ou Rio-Sul também reviverá intensamente cada página da obra.” – afirma Alexandre Camargo.

    “O ano em que só nós tivemos lucro” apresenta cases interessantes adotados pela Nordeste e que serviram para reerguer uma empresa desacreditada. E mostra também como uma empresa de sólida reputação e grandes serviços prestados para o país, como a Varig, pode virar pó quando interesses individuais estão acima do bem comum.

    Sobre o autor
    Após iniciar sua carreira no Banco Itaú, o paulistano Alexandre Tadeu Camargo ingressou no Grupo Varig, onde assumiu postos importantes, como Gerente de Vendas, Diretor de Vendas e Marketing da Nordeste Linhas Aéreas e Gerente do
    Programa Smiles. Deixou o grupo para comandar a área de vendas da Vasp, onde ficou até ser convidado para assumir as operações brasileiras da Copa Airlines. Permaneceu como Diretor Brasil da empresa por cinco anos, período em que aumentou a frequência de voos de 7 para 30 operações semanais e expandiu a empresa nacionalmente, abrindo filiais em São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Junto com Adriano Zunino, criou o projeto Quartas Musicais, responsável por abrir espaço para novas cantoras da MPB, como Luiza Possi, Céu, Bruna Caram, Mariana Aydar, Luciana Mello, entre outras. Trabalhou em conjunto com empresas de diversos segmentos, sempre voltadas ao público feminino, como Biodolce (cosméticos) e MABE (eletrodomésticos). Seus trabalhos receberam prêmios como o Top de Marketing, da ADVB, o Grand Prix
    de Publicidade e o Profissionais do Ano, da Rede Globo. Em 1993, formou-se em Comunicação Social pela Universidade Braz Cubas e, em 2001, especializou-se em Administração e Marketing pela Universidade Federal Fluminense. (Informações da ascom/Matrix Editora)

     

     

    Site Panrotas
    22/06/2010

    Acordo pode acelerar fusão entre British e Iberia

    A British Airways anunciou hoje que alcançou um acordo para resolver o déficit do fundo de pensões, estimado em 3,7 bilhões de libras, para concretização da fusão com a Iberia, que já deu sinais de avaliar positivamente a solução encontrada pela parceira britânica.

    A solução pretende garantir que nem a Iberia nem a empresa resultante da fusão com a British Airways, o International Airlines Group, terão responsabilidades no financiamento do fundo de pensões, que competirão à companhia britânica. Processo muito parecido com o que ocorreu com a venda de parte da Varig sem dívidas para Gol, deixando uma outra empresa endividada.

    Analistas citados pela imprensa internacional destacaram que o acordo anunciado hoje pela British Airways não requer que a companhia faça de imediato contribuições vultosas para o fundo de pensões e que isso permite que a Iberia confirme a aceitação antes de 30 de setembro e que se avance para a constituição do International Airlines Group, que se posicionará como terceiro maior grupo aéreo do mundo.

    Em comunicado divulgado hoje, o CFO da British Airways, Keith Williams, diz que o acordo “é um significativo e positivo passado em frente para a British Airways e os membros do fundo de pensões”. Keith Williams destaca que os trustees do fundo de pensões “compreenderão” que na conjuntura atual a companhia não poderia aumentar as suas contribuições, mas que foi estabelecido um “plano de recuperação” com o qual é evitado o encerramento do fundo de pensões.

    Este acordo ainda tem que ser aprovado pelas autoridades britânicas, o que se espera aconteça até ao fim deste mês.

     

     

    O Globo
    22/06/2010

    Encontrado em Camarões destroços de avião com executivos australianos

    Equipes de busca encontraram os destroços de uma avião pequeno que desapareceu no fim de semana com 11 pessoas a bordo, incluindo altos executivos de uma empresa de mineração australiana, informou um porta-voz do governo de Camarões. Não foram achados sobreviventes.

    O porta-voz Issa Tchiroma Bakary disse que a aeronave foi encontrada na tarde de segunda-feira na densa selva da República do Congo.

    O avião, fretado pela empresa Sudance Resources, desapareceu no sábado meia hora depois de decolar de Yaundé, capital de Camarões, com destino a Yangadou, na República do Congo, para visitar uma mina de ferro.

    Havia 11 pessoas a bordo da aeronave: seis australianos, dois franceses, um americano e dois britânicos.

     

     

    O Globo
    22/06/2010

    Passageiro de 200 kg é retirado de voo por ocupar espaço demais

    Um britânico que pesa mais de 200 quilos foi tirado de um voo transatlântico por ocupar todo o espaço do seu próprio assento e mais de um terço da poltrona ao lado. Sandy Russell estava a bordo de um avião da empresa Air Transat para visitar uma tia doente no Canadá, quando uma aeromoça chamou-o para fora da aeronave e pediu que ele comprasse dois assentos no próximo voo disponível.

    Um porta-voz da empresa aérea justificou a decisão afirmando que o avião estava lotado e que a largura de Russell não permitia que fosse abaixado o apoio para o braço que separava a sua poltrona da do lado.

    Russell disse que se sentiu como "um terrorista" e acabou não viajando para ver a parenta, que morreu dois dias depois do incidente.

    "Se é um voo longo, eu sempre pergunto se há mais assentos disponíveis", contou o britânico. "Mas no check-in me disseram que o voo estava lotado."

    Ao entrar no avião, segundo ele, a aeromoça ainda tentou procurar uma poltrona extra para acomodá-lo.

    "Quando ela voltou, me disse para segui-la, e eu peguei minha bagagem de mão. Ela me levou para fora da aeronave e me disse, basicamente, que eu não poderia seguir naquele voo porque era largo demais e que era injusto alguém pagar um assento ao meu lado e não ter uma poltrona inteira", afirmou.

    "Me senti um criminoso, um terrorista. A emoção foi demais e eu não me contive."

    O britânico diz que "nunca, nunca" teve "qualquer problema com companhias aéreas" até o incidente, e acusa a Air Transat de não prevenir os passageiros sobre a possibilidade de tamanho constrangimento.

    "Eles precisam deixar claro para as pessoas antes do embarque, ou até mesmo na reserva, que a partir de um certo tamanho isso pode acontecer", afirmou.

    Um porta-voz da Air Transat defendeu a companhia, argumentando que a empresa "não pode solicitar informações sobre as medidas dos passageiros durante a reserva".

    "Vai contra os direitos humanos (dos passageiros)", afirmou o porta-voz.

    "Neste caso, não era possível abaixar o apoio para o braço e separar a poltrona do sr. Russell da da senhora ao seu lado. Ele estava tomando mais de um terço da poltrona dela."

     

     

    O Estado de São Paulo
    22/06/2010

    Todo voo tem suas figurinhas fáceis. Você é uma delas?
    Não importam o destino nem o aeroporto: alguns personagens parecem se pelas salas de embarque, poltronas.

    O espaçoso - Pernas compridas até servem como desculpa, mas, em muitos casos, o problema é falta de noção. Quem nunca viajou ao lado daquele vizinho que se esparrama, vira de ladinho, usa os dois apoios de cotovelos (e deixa você sem nenhum)? Seus pertences, como casaco e travesseiro, costumam invadir território alheio.

    A perua - Ela dá bandeira desde a sala de embarque com suas narrativas em altos decibéis sobre viagens e compras que já fez. Se vai voar na 1ª classe, deixa bem claro - mas, ainda que sua passagem seja econômica, a perua se acha chique por viajar de avião. Na esteira, força passagem para pegar suas muitas (e pesadas) malas. Azar o do seu pé se estiver perto.

    O executivo - A longa conversa ao celular, inadiável, começou lá na sala de embarque. Acomodado em sua poltrona, o executivo abre imediatamente o laptop. Se tiver um iPad, bem, o aparelho também estará em pleno funcionamento. E a parafernália não será desligada por livre e espontânea vontade: o comissário precisará dar um toque.

    O dorminhoco - Seja porque tomou um remedinho ou por vocação, fecha os olhos assim que se acomoda na poltrona. E só os reabre na hora do pouso - porque foi sacudido pela comissária para retornar o assento à posição vertical. Se ele estiver no corredor, o passageiro ao lado terá problemas diante de uma simples vontade de fazer xixi.

    O sacoleiro - Toda oferta de free shop é imperdível. Afinal, sempre falta o presente daquela tia, do afilhado, do vizinho que ficou com a chave para regar as plantas... O sacoleiro entra no avião com pacotes pendurados por todos os lados e ocupa, sem constrangimento, os compartimentos de bagagem de mão acima de seu assento e dos de vários passageiros ao redor.

    Os andarilhos - Eles estão viajando em um grupo a-ni-ma-dís-si-mo, mas não fizeram o check-in cedo o suficiente para sentarem juntos. Passam o voo circulando entre os corredores e acomodados nos braços das poltronas para conversar. Ou seja: do lado deles, ninguém (exceto o dorminhoco) consegue cochilar.

     

     


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