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  • Folha de São Paulo
    15/06/2010

    Novas regras de embarque entram em vigor no país

    DE SÃO PAULO - O dia tranquilo nos aeroportos não exigiu das empresas aéreas esforço para cumprir as novas normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre atrasos e cancelamentos de voos. Agora, as empresas devem oferecer facilidades de comunicação aos clientes, como telefone ou internet, após uma hora de atraso -a regra era somente depois de quatro horas. Após duas horas, é preciso dar alimentação adequada e, depois de quatro, todos devem ficar em local confortável, como salas VIP, ou em hotel. Já o reembolso do valor do bilhete passa a ser integral, desde que o passageiro desista da viagem. Antes, a devolução não chegava aos 100%. Ontem, os aeroportos registraram 13 reclamações de atrasos ou cancelamentos. Mas as empresas que operam em Congonhas, visitado pela reportagem da Folha, não respeitaram a nova resolução. A multa por desobediência pode variar de R$ 4 a R$ 10 mil.
     

     

     

    Estadao
    15/06/2010

    Projeto do 3º aeroporto de SP une construtoras
    AE Agencia Estado

    SÃO PAULO E BRASÍLIA - A Camargo Corrêa, que possui entre as subsidiárias uma empresa chamada Aporte, que opera aeroportos no Chile, Colômbia, Honduras e Curaçau, associou-se à também construtora Andrade Gutierrez para construir e operar o terceiro aeroporto de São Paulo. Executivos da Camargo estiveram discutindo o assunto recentemente no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

     

    O projeto já está pronto, mas para ser colocado em prática depende da decisão do governo de fazer um marco regulatório permitindo que o futuro aeroporto internacional de São Paulo possa ser construído e operado pela iniciativa privada, seguindo o modelo de decreto assinado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O decreto permitiu que o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, fosse objeto de concessão.

    A assessoria de imprensa da Camargo Corrêa confirmou a existência do projeto e manifestou interesse em construir e operar o aeroporto. Ressalvou, no entanto, que "aguarda o modelo do marco regulatório do governo" para apresentar sua proposta. A empresa lembra que possui conhecimento da operação de aeroportos, por meio da Aporte. Citou que a Aporte é sócia da suíça Unique, que administra o Aeroporto de Zurique, na Suíça, considerado durante cinco anos o mais eficiente do mundo. Procurada, a Andrade não quis se pronunciar.

    Uma das áreas em estudo para o aeroporto seria a cidade de Caieiras, a 35 quilômetros da capital. O aeroporto teria capacidade para receber 22 milhões de passageiros por ano, a mesma movimentação de Cumbica, conforme estudo elaborado com a consultoria de uma empresa ligada à Boeing. A obra exigiria recursos de US$ 2 bilhões de dólares e a previsão é de que não tenha participação pública.

     

     

    O Estado de São Paulo
    15/06/2010

    Anac: atraso de 1 hora em voo já será punido
    AE - Agência Estado

    A resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que assegura direitos a passageiros que tiveram problemas em voos já está em vigor. Quem for afetado por atraso, cancelamento ou overbooking terá prioridade na reacomodação em voos da mesma companhia e poderá exigir reembolso integral e imediato da passagem quando o voo tiver sido cancelado ou estiver lotado.

    Além disso, as empresas deverão realocar os passageiros em aviões de outras companhias - mesmo se não houver convênio entre elas - ou oferecer meios de transporte alternativos, como ônibus ou vans. As regras valem também para o passageiro que perder a conexão, por causa de atraso em voo anterior.

    Outra novidade é o aumento da assistência material. Com a nova regra, os viajantes deverão ter acesso a telefone e e-mail se seus voos atrasarem por mais de 1 hora, a alimentação adequada após 2 horas e a acomodação em hotéis, se os atrasos forem superiores a 4 horas. Essa assistência também deve ser prestada a quem estiver esperando dentro do avião, o que não estava previsto na resolução antiga.

    Os viajantes também terão mais direito a informação. A resolução determina que é obrigação das companhias informar verbalmente - e até por escrito, caso seja requisitado pelo passageiro - o motivo do atraso e a previsão de saída. Na parte de informação pública, porém, a Anac cometeu um erro logo de início: anunciou que as medidas valeriam a partir de hoje, mas errou o cálculo, uma vez que o prazo legal fez as medidas entrarem em vigor ainda no domingo. Em caso de descumprimento das novas normas, as empresas aéreas estarão sujeitas a multas de R$ 4 mil a R$ 10 mil por ocorrência. Os passageiros poderão pedir ressarcimento na Justiça ou pelos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon.

    Atrasos - Caso as novas regras já estivessem em vigor, passageiros de cerca de 79.616 voos entre fevereiro de 2009 e o mesmo mês deste ano poderiam ter sido beneficiados com as novas regras. Esse é o total de decolagens canceladas ou com atraso superior a 1 hora nesse intervalo de tempo, segundo levantamento feito pela agência. O número representa cerca de 9% do total de decolagens programadas nos 67 aeroportos brasileiros no período, entre voos nacionais e internacionais.

     

     

    R7 - Noticias
    15/06/2010

    Procon diz que nova regra da Anac
    Procuradas pelo R7, empresas dizem que cumprirão normas da agência
    Por Fernando Porfírio

    Em vigor desde domingo (13) as novas regras da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) preveem novas compensações para passageiros cujos vôos sofram atrasem ou sejam cancelados. No entanto, a falta de uma restrição específica do “overbooking” - a venda de mais passagens que assentos disponíveis - pode oficializar a prática, segundo órgãos de proteção ao consumidor ouvidos pela reportagem do R7.

     

    Para o diretor-executivo do Procon-SP, Roberto Pfifer, a regulamentação da Anac, como um todo é positiva, mas deixou em aberto a questão do overbooking: do modo como está redigida, a regra pode dar a entender que a companhia só teria a obrigação de avisar o passageiro quando isso acontecer.

    - A Anac alega que quando o voo atrasa você pode alocar o passageiro em outro avião. Mas não explicou em que situações a preterição pode acontecer. Isso está errado porque dá margem a interpretações que podem sugerir o que se está regulamentando o overbooking.

    No entanto, ele lembra que se a empresa insistir nessa prática, pode ser multada. Outro ponto negativo destacado por Pfifer é o uso da expressão “acomodação adequada” no texto: para ele, deveria ser usada a expressão “hospedagem adequada”. A regra não especifica como o passageiro tem que ser acomodado - e isso poderia ser feito no próprio aeroporto, por exemplo, ao invés de um hotel.

    As mudanças ampliam os direitos dos passageiros, que poderão, por exemplo, solicitar alimentação grátis, se o voo atrasar mais de duas horas, e pedir o reembolso do bilhete imediatamente - se houver o risco de a decolagem ultrapassar quatro horas do horário marcado.

    “Mais que na hora”

    Para o presidente da ABC (Associação Brasileira do Consumidor),  Marcelo Segredo, “estava mais que na hora” de entrarem em vigor as novas regras. Para os casos de “overbooking” (vendas de passagens acima da capacidade da aeronave) o consumidor deve procurar a Justiça.

    - Algumas empresas vão passar por um aperto com essas novas regras, porque são muito desorganizadas.

    Segredo disse que as novas medidas são abrangentes, mas “na maioria das vezes a empresa não vai reparar de imediato” o passageiro. Por isso, é preciso que o consumidor saiba quais mecanismos acionar para não ficar no prejuízo.

    - Antes tínhamos que esperar quatro horas dentro do aeroporto, sem qualquer conforto, pagando tudo sem reembolso, para só depois [as empresas aéreas] tomarem uma providência. Já era tempo de ter vindo uma nova regulamentação.

    Outro lado

    Procuradas pelo R7, as empresas disseram que cumprirão as medidas da Anac. Por meio da assessoria, a Azul disse que não houve casos de atrasos no primeiro dia de vigência das novas normas.

    - As empresas aéreas são concessionárias de um serviço público, então não cabe nem questionar  as normas, elas têm de ser cumprida.

    A TAM, procurada pela reportagem, informou que “com a constante preocupação e o compromisso de prestar o melhor serviço ao cliente, e de acordo com as melhores práticas de governança”, cumpre “todas as normas vigentes”.

    A Gol, por sua vez, informou em um comunicado que “opera e continuará operando em linha com a legislação vigente”.

     

     

    Site Fator Brasil
    15/06/2010

    Boeing inicia a montagem da fuselagem do primeiro 747-8 Intercontinental

    Everett, Washington – A Boeing [NYSE: BA] iniciou a montagem da fuselagem do primeiro 747-8 Intercontinental em sua fábrica, em Everett, Washington. Os maquinistas carregaram os painéis de 9,6m de comprimento com as ferramentas de montagem. Os painéis fazem parte da secção 41, a área da fuselagem que abriga o painel de controle, no piso superior e a parte dianteira da cabine - uma área que a maioria das companhias aéreas normalmente configura com os assentos da primeira classe.

    O 747-8 Intercontinental é o novo avião de alta capacidade da família 747 que oferece às empresas aéreas os mais baixos custos de operação e mais economia do que qualquer outra aeronave de grande porte no transporte de passageiros, ao mesmo tempo em que proporcionando o melhor desempenho ambiental. A Boeing tem 109 pedidos do modelo 747-8 - 33 deles para o 747-8 Intercontinental de passageiros e os outros 76 pedidos para a versão 747-8 Cargueiro. O primeiro 747-8 Intercontinental está programado para ser entregue no final de 2011.

     

     


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