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  • Jornal Dia a Dia
    15/05/2010

    Airbus planeja 9 aviões gigantes com aéreas brasileiras em 2028
    A fabricante de aviões Airbus pretende ter nove aviões de grande porte, como o A380, vendidos a empresas brasileiras em 2028, disse Rafael Alonso, vice-presidente para América Latina da empresa, nessa quarta-feira, em São Paulo.

    A companhia acredita que a operação de aviões de grande porte é a única solução para aeroportos saturados, como o de Guarullhos.

    "Se Guarulhos não começar a receber voos desse porte, não conseguirá atender à demanda", disse. Ele ainda defendeu a otimização de combustível da máquina de grande porte como uma solução sustentável.

    A demanda brasileira pelos A380 será praticamente a metade para a América Latina até 2028. Os membros do continente devem solicitar à empresa 19 aviões do tipo.

    Contudo, segundo Alonso, os primeiros a operarem voos de passageiros com esses aviões no Brasil serão as empresas estrangeiras.

    Em 2014 e 2016, anos chave para o Brasil, pela realização da Copa do Mundo e da Olimpíada, o País passará por uma "revolução" na demanda. Segundo estudos da empresa, as nações desenvolvidas têm aumento de tráfego na época dos eventos, mas após isso o número volta ao normal. Em mercados emergentes essa demanda acaba sendo mantida. Por isso, as empresas que operam voos para o Brasil devem estar em outro nível após os jogos.

    Hoje, existem 202 aviões A380 (entre aeronaves entregues e encomendadas) distribuídos em 17 empresas pelo mundo. Até 2028, com o aumento da demanda por voos, 1.318 aviões de grande porte serão encomendados por empresas do mundo todo, prevê a Airbus. Nos países da America Latina, entre eles o Brasil, contudo, a maioria das solicitações será de aviões com um corredor, 84% da demanda.

     

     

    O Estado de São Paulo
    15/05/2010

    TAM informa prejuízo de R$ 58,1 milhões no 1ºtrimestre
    BETH MOREIRA Agencia Estado

    SÃO PAULO - A TAM encerrou o primeiro trimestre de 2010 com prejuízo de R$ 58,1 milhões, ante resultado positivo de R$ 25,7 milhões registrado em igual período de 2009, conforme o relatório divulgado no padrão contábil internacional IFRS. O resultado negativo, explica a administração da companhia, deve-se principalmente ao aumento das despesas financeiras, que cresceram para R$ 163 milhões no trimestre, ante R$ 29 milhões registrados nos três primeiros meses do ano passado.

    O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) somou R$ 256 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 15,2% menor que os R$ 303,1 milhões apurados no primeiro trimestre de 2009, e com margem Ebitda de 9,9% ante 11,6% no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação o Ebitdar (Ebitda sem incluir o arrendamento de aviões) somou R$ 376,5 milhões, com queda de 20,9%. A margem Ebitdar ficou em 14,5%, ante 18,2% de igual período do ano passado.

    A receita operacional líquida foi de R$ 2,603 bilhões, 0,5% menor que a de R$ 2,617 bilhões na mesma comparação. A receita bruta caiu 0,1% atingindo R$ 2,708 bilhões. Em seu balanço financeiro, a empresa explica que a queda deve-se basicamente à redução da receita doméstica. A empresa destaca ainda que a queda foi parcialmente compensada pelo aumento da demanda.

    A receita doméstica da TAM registrou queda de 3,2% de janeiro a março, atingindo R$ 1,396 bilhão, devido à redução do yield regular (receita bruta de transporte de passageiros dividida pela quantidade de clientes) em 16,5%. A receita internacional, por sua vez, cresceu 2,4% para R$ 815,8 milhões. A receita com cargas cresceu 22,8%, atingindo R$ 256 milhões. A companhia destaca que o resultado reflete os sinais de recuperação da economia global e a apreciação do real 22% na média do período, tendo impacto em suas operações internacionais.

     

     


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