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    07/04/2024

    Nova aérea brasileira iniciará operações a partir de Viracopos
    Braspress e a concessionária que administra o terminal campineiro assinam acordo de cessão de área para empresa começar a operar voos de cargas nacionais

    A mais nova empresa aérea brasileira começará a operar em agosto deste ano, tendo como base o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Nesta semana, a Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos S.A., administradora do terminal campineiro, e a Braspress Air Cargo Transportes Aéreos Ltda assinaram um contrato de cessão de aérea que permite que a empresa comece a instalar a infraestrutura necessária para iniciar as operações de transporte de cargas domésticas a partir de Campinas.

    De acordo com a programação da empresa Braspress, que é especializada no transporte de encomendas, a operação será realizada por meio de duas aeronaves Boeing 747-400F e deve ser iniciada em agosto deste ano, ligando o Aeroporto de Viracopos ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM).

    A primeira aeronave da empresa já está no Brasil. A segunda está em fase final de pintura e deve chegar ao Brasil nos próximos dias, vinda da Bélgica. Até o momento, a Braspress atua no transporte terrestre de encomendas no Brasil, com uma frota própria de cerca de 3 mil veículos e mais de 9 mil colaboradores diretos.

    O acordo de cessão de área possibilita o início das obras de instalações da empresa dentro do complexo aeroportuário de Viracopos. O local terá 1.042,16 m² de área edificada e mais 2.471,23 m² de área não edificada, totalizando 3.513,39 m².

    O termo assinado prevê que a Braspress comece a ocupar o espaço a partir do dia 2 de maio.

    O contrato de cessão de área foi assinado pelo diretor-presidente de Viracopos, Gustavo Müssnich, e pelo diretor-executivo da Braspress Air Cargo, Tarcísio Gargioni.

    A Braspress está em processo de certificação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o início das operações das duas aeronaves, que serão baseadas no Aeroporto Internacional de Viracopos. A empresa pretende iniciar o treinamento de pessoal e os voos de testes ainda neste semestre.

    Operação

    Com isso as novas operações, Viracopos deve elevar sua presença no mercado nacional de carga, já que os voos devem levar produtos do interior de São Paulo para a região Norte e trazer produtos da Zona Franca de Manaus diretamente para São Paulo.

     

     

    Aeroin
    07/04/2024

    Avião da Sideral teve alarme insistente no banheiro durante voo entre Brasília e São Paulo
    CARLOS FERREIRA

    No dia 28 de março de 2024, um incidente ocorreu a bordo de um voo de carga de Brasília para São Paulo-Guarulhos, operado pela aeronave Boeing 737-300, de matrícula PR-SLI (msn 23708), operada pela Sideral Linhas Aéreas.

    Conforme constam nas informações registradas no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) encarregado de realizar as investigações de incidentes no Brasil, a aeronave havia decolado do Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, com destino ao Aeroporto de Guarulhos para a realização de um voo regular de transporte aéreo público com apenas os pilotos a bordo.

    Entretanto, durante a fase de cruzeiro, o alarme de fumaça do banheiro da aeronave foi acionado duas vezes consecutivas. Em resposta a esses eventos, foram realizados imediatamente os procedimentos padrão estabelecidos para esse tipo de ocorrência.

    Apesar do incidente, o pouso no aeroporto de destino foi efetuado de maneira segura e sem complicações. Até o momento, não foram relatadas outras intercorrências relacionadas a este voo. As investigações sobre o incidente estão encerradas.

    A aeronave envolvida no incidente foi colocada em operação pela Sideral em novembro de 2021. O avião tem uma longa história, da qual o Brasil fez parte há mais de duas décadas, quando o jato voou por oito anos nas cores da Transbrasil com a marca PT-TEC. Fabricado em 1987, o Boeing ficou na Transbrasil até 1995, quando foi para a Europa, tendo passado por várias empresas da Geórgia, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, até ser convertida para cargueiro em 2005 e ido para a americana Kitty Hawk Air Cargo.

    Depois disso, voltou para a Europa em 2008 e foi passando de mão em mão por pequenas aéreas cargueiras, sendo a última dona a Maleth-Aero de Malta. O jato ficou dois anos estocados em Bournemouth, na Inglaterra, fez alguns voos no início do ano e agora inicia sua nova trajetória no Brasil.

     

     


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