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  • Aeroin
    21/09/2023

    Empresa aérea que faz os voos de deportados ao Brasil entra em recuperação judicial nos EUA
    A principal transportadora aérea de deportados dos EUA para o Brasil (e outros países) entrou ontem em Recuperação Judicial.
    Carlos Martins

    A iAero Airways, antigamente conhecida como SwiftAir, é uma empresa de voos fretados dos EUA que, inclusive, sempre realizou voos entre o país e Cuba, em operações em nome da Havana Air.

    No Brasil, a empresa é conhecida por seus voos recorrentes dos estados do sul dos EUA para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em Confins, levando brasileiros deportados da América por condições de imigração ilegal.

    Com uma vasta frota de 43 jatos 737 dos modelos -300, -400 e -800, a empresa é uma das grandes prestadoras de serviço para o governo americano, além de também realizar voos para times esportivos e bandas.

    Ontem, em comunicado oficial, o Presidente da iAero Airways, Timothy Rainey, informou que “após uma cuidadosa consideração, nosso conselho determinou que era necessário dar esse passo agora para abordar nossa saúde financeira e reestruturar certos relacionamentos contratuais e passivos de nosso balanço patrimonial passado.“

    Ele conclui dizendo que “acreditamos que esta solicitação de Recuperação Judicial pelo Chapter 11 da Lei de Falência dos EUA oferece os meios mais eficazes para a reestruturação com o mínimo impacto nos negócios e em nossos clientes, e estamos comprometidos em atravessar este processo o mais rapidamente possível, para que a empresa possa emergir do Chapter 11 bem posicionada para maximizar nossas perspectivas de longo prazo em benefício de nossos clientes, funcionários e outros interessados.“

    Até o momento, não ficou claro se a entrada em RJ irá impactar os voos de deportados para o Brasil e outros países latino-americanos, mas a princípio os contratos com o governo dos EUA não deveriam ser impactados pelo procedimento.

     

     

    Aeroin
    21/09/2023

    EUA liberam Boeing 737 MAX 7 sem novas modificações de software
    A Administração Federal de Aviação dos EUA, a FAA, deu uma isenção para que a Boeing certifique o 737 MAX 7 sem uma modificação prevista
    CARLOS MARTINS

    O menor dos novos Boeing 737 MAX tem certificação esperada para o final do ano segundo as últimas estimativas da Boeing. Porém, esta aeronave deveria sair de fábrica com software diferente dos MAX 8 e MAX 9 após os dois acidentes que vitimaram mais de 300 pessoas, já que a FAA mudou seu método de certificação e exigiu mudanças nos aviões que a Boeing ainda iria certificar.

    A principal mudança era no software chamado SMYD, que é sigla para “Controlador de Estol no Compensador de Guinada”, que evitaria que o avião entrasse em estol sem que o piloto fosse devidamente avisado e em condições mais claras e previstas.

    Este novo software já era para vir de fábrica no MAX 7 e MAX 10, mas a FAA agora deu uma isenção para a Boeing, como a FlightGlobal revela.

    A agência aceitou relaxar a regra, desde que a Boeing faça uma atualização do SMYD em todos os aviões 737 MAX do mundo, incluindo os modelos 8 e 9, até março de 2027, reduzindo o prazo planejado para que a Boeing deixe toda a frota global em conformidade.

    Com esta decisão de agora, o MAX 7 não deve sofrer novos atrasos, mas o MAX 10 ainda terá que sair de fábrica com o novo sistema do SMYD.

     

     


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