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  • Terra Noticias
    24/04/2013

    LAN e TAM recebem 1º Airbus A320 com redução de combustível

    A LAN e TAM Airlines – membros do grupo Latam – receberam seus primeiros Airbus A320 equipados com Sharklets – composto que reduzem a queima de combustível em até 4% em trechos mais longos, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pela Airbus.

    De acordo com a companhia, o dispositivo é feito de compostos leves e permite a redução de 1 mil toneladas em emissão de CO2 por avião por ano. As aeronaves foram entregues nesta semana e começarão a operar em rotas domésticas no Brasil e no Chile.

    Juntas, TAM e LAN encomendaram 380 aviões da Airbus e possuem 240 aeronaves em operação.

     

     

    SOL.pt
    24/04/2013

    Portugal sem proposta para brasileira que ameaça penhorar avião da TAP

    O Estado Português não apresentou, até ao fim do expediente de ontem, no Brasil, uma proposta para uma conciliação no processo de uma funcionária da embaixada portuguesa em Brasília que ameaça penhorar um avião da TAP. O processo, aberto em 2010, já chegou ao fim, com ganho de causa para a funcionária, que possui o direito de receber 763 mil reais (cerca de 280 mil euros) do Estado Português.

    O montante refere-se a débitos laborais em atraso, como contribuições à segurança social, que não foram pagos segundo determina a legislação brasileira.

    Face à falta de pagamento, no entanto, em Dezembro de 2012, a Justiça do Trabalho de Brasília determinou a penhora de uma aeronave da TAP, tendo em vista ser o Estado português o accionista maioritário desta companhia.

    A ordem de penhora, no entanto, foi revogada temporariamente no dia 23 de janeiro, quando o juiz brasileiro Luiz Fausto concedeu um prazo de 90 dias para a República de Portugal apresentar os "cálculos incontroversos" [valor que assume dever à parte requerente], em busca de um acordo amigável que pudesse evitar o arresto do avião.

    Apesar de o final do expediente judiciário, que aconteceu hoje às 18:00 locais (22:00 de Lisboa), existe ainda a possibilidade de os representantes portugueses apresentarem uma petição via Internet até à meia-noite (quatro da madrugada de quarta-feira em Lisboa).

    Segundo o advogado Renato Borges Rezende, que representa a funcionária beneficiária do pagamento, caso não seja apresentada nenhuma proposta até ao prazo final, na quarta-feira será solicitado o "certificado de decurso de prazo" para dar prosseguimento à execução da penhora da aeronave.

    À hora do contacto da agência Lusa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal não tinha informações disponíveis.

     

     

    Valor Econômico
    24/04/2013

    Gol terá aérea na República Dominicana
    Alberto Komatsu

    A Gol Linhas Aéreas planeja abrir uma companhia aérea na República Dominicana, a Gol Dominicana, no segundo semestre, apurou o Valor. O plano é montar uma frota de sete aeronaves da Boeing, modelo 737-800, com voos para a América Central e para os Estados Unidos. A Gol não confirmou a informação. Informou que "está sempre atenta a oportunidades no mercado internacional".

    O passo definitivo para a Gol implementar esse plano foi dado na semana passada, no dia 17 de abril. Foi quando a Câmara de Deputados da República Dominicana aprovou alterações na legislação aeronáutica daquele país, com o objetivo de reconhecer a Gol como empresa aérea nacional, apesar de ter o seu capital controlado por estrangeiros.

    Atualmente, 62,74% do capital total da Gol é do fundo Volluto, integrado pelo presidente do conselho de administração da companhia, Constantino de Oliveira Junior e seus irmãos. O fundo Wellington Management Company tem 5,08% das ações e o Fidelity tem 2,52%. Mais 25,19% dos papéis estão pulverizados no mercado. A Delta Air Lines tem 2,98% do capital. Uma fatia de 1,49% está dividida entre o conselho de administração, diretoria e tesouraria.

    Segundo a imprensa da República Dominicana, a modificação na lei para beneficiar a Gol foi aprovada em regime de urgência, a pedido do presidente dominicano, Danilo Medina. A Câmara de Deputados transformou em lei esse projeto, que precisa agora da sanção presidencial. As alterações já têm o aval do Senado local.

    A nova lei aeronáutica da República Dominicana diz que serão reconhecidas como companhias dominicanas "empresas aéreas constituídas com capital até 100% de investidores estrangeiros sempre e quando tais investimentos pertençam a uma companhia aérea internacional reconhecida internacionalmente ou a uma subsidiária controlada por elas e que seja autorizada pelo Poder Executivo".

    Essa alteração foi feita porque o objetivo da República Dominicana é ter uma empresa aérea de bandeira (que representa o país), a exemplo do que o Panamá fez com a Copa Airlines, que montou um centro de distribuição de voos ("hub", no jargão do setor aéreo) na Cidade do Panamá.

    Segundo fontes que acompanham as negociações entre a Gol e o governo da República Dominicana, outros benefícios poderão ser concedidos à nova companhia aérea, como incentivos fiscais na compra de querosene de aviação e redução de taxas aeroportuárias.

    Com prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão no ano passado, o pior resultado em 12 anos de operação, a Gol não pretende fazer investimentos adicionais para montar a frota da Gol Dominicana.

    Como parte da sua estratégia de reduzir a oferta de assentos em voos no Brasil, em vez de incorporar sete aviões novos para o mercado brasileiro, cuja entrega já estava programada, a Gol planeja transferi-los para a Gol Dominicana. Com isso, evitaria o cancelamento de encomendas já realizadas com a fabricante americana Boeing.

    Em outubro do ano passado, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, contou ao Valor que a companhia tem planos de montar um "hub" em Santo Domingo, na República Dominicana. Segundo o executivo, a ideia é oferecer voos aos Estados Unidos. A Gol já iniciou as vendas de passagens para Orlando e Miami a partir da cidade dominicana.

    A Gol tem planos de ampliar as conexões aos Estados Unidos, para cidades como Nova York, Las Vegas e Los Angeles, com decolagens da capital dominicana. Por meio de sua sócia minoritária Delta Air Lines, que também opera em Santo Domingo, a Gol pretende oferecer aos seus passageiros conexões para a Ásia e Europa de Atlanta, onde a Delta estabeleceu o seu "hub".

    Em dezembro de 2011, a Delta comprou quase 3% do capital da Gol por US$ 100 milhões. As duas companhias têm um acordo de compartilhamento de voos (do inglês "code-share") desde 2005.

    O mercado internacional responde por 8% da receita da Gol. Com os planos na República Dominicana, a intenção é aumentar a sua receita em dólares, já que em torno de 55% dos custos são dolarizados, sendo 40% de querosene de aviação e 15% de arrendamento de aeronaves (leasing).

     

     


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