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  • Jornal do Brasil
    01/01/2013

    Empresas aéreas cancelaram 214 voos na manhã do primeiro dia do ano novo
    Maior percentual de cancelamentos ocorreu no Santos Dumont, no Rio de Janeiro

    O retorno das festas de final de ano está sendo tumultuado para muitos usuários da aviação comercial no país. Segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até as 11h desta terça-feira (01/01), 214 voos programados foram cancelados. Eles representam  22,6% dos 946 voos domésticos previstos para hoje. Outros 36 voos (3,8%) sofreram atrasos.

    Entre os 77 voos internacionais em todo o País, três (3,9%) sofreram atrasos e outros 14 (18,2%) foram cancelados. Ao todo, entre voos domésticos e internacionais, os aeroportos registram 228 cancelamentos.

    Segundo o balanço divulgado pela Infraero, o aeroporto Antonio Carlos Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, apesentava 10 cancelamentos, o que representava 17,2 dos 58 voos programados. Já no aeroporto Santos Dumont, dos 61 voos programados, 26 (42,6%) foram cancelados e outros 6 (9,8%) estavam atrasados.

    Em São Paulo, o Aeroporto de Congonhas registrava 16 cancelamentos (20% dos 80 programados), e o de Guarulhos apresentava 14 (16,3% dos 86 previstos), além de dois (2,3%) voos atrasados.

    No interior de São Paulo, o aeroporto de Viracopos, em Campinas, apresentou o maior número de voos cancelados segundo a Infraero. Até o horário, foram 27 partidas abortadas, o que representa 50,9% dos 53 voos programados. Em Porto Alegre, o  Aeroporto Internacional Salgado Filho registrou dez cancelamentos, 27,8% dos 36 voos programados.

     

     

    R7 - Record
    01/01/2013

    Receita autoriza free shops fora das áreas de desembarque nos aeroportos

    De olho na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, no Brasil, o governo federal decidiu autorizar que as lojas francas (free shop) passem a funcionar fora das áreas de desembarque de passageiros nos aeroportos para agilizar as operações comerciais.

    A medida está na Instrução Normativa 1.309, publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (28).

    "A instrução normativa vem no contexto de melhorar o ambiente de controle, de prestação de serviços de passageiros, para preparar o país para os grandes eventos que irão ocorrer nos próximos anos", disse Ernani Argolo Checcucci Filho, Subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal.

    De acordo com a norma, as empresas que administram os aeroportos poderão mudar a localização das lojas francas e deixá-las em uma área livre da fiscalização da Receita Federal no próprio aeroporto.

    Segundo ele, a mudança não implica em redução do controle, já que sistemas informatizados registram todas as operações e o passageiro é obrigado a apresentar o passaporte e o bilhete de passagem ao comprar um produto.

    Além disso, as lojas francas são submetidas frequentemente a auditorias da Receita Federal.

    Atualmente, a cota para a compra de produtos sem imposto é US$ 500 (R$ 1.026).

    "Essa medida é uma medida que avança no sistema de tratamento de passageiros e na prestação de serviços aos nossos visitantes", disse.

    Outra instrução normativa (1.308) permite a remessa expressa de moedas comemorativas, incluindo a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

    A medida irá beneficiar principalmente os colecionadores, que não precisarão mais contratar, entre outras coisas, um despachante aduaneiro para concretizar o operação.

     

     

    Segs
    01/01/2013

    Ministério da Justiça cobra reacomodação dos passageiros da Webjet

    Depois do fechamento da Webjet a Gol Linhas Aéreas recebeu notificações de diversos órgãos responsáveis em estabelecer a ordem no setor aéreo brasileiro. Desta vez a companhia foi notificada pela Secretaria Nacional do Consumidor, locada no Ministério da Justiça, para garantir aos passageiros que compraram bilhetes da Webjet o direito de remarcação e cancelamento sem cobrança de taxa adicional, multa ou diferença tarifária.

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já havia notificado a Gol por essa mesma questão na semana passada. De acordo com a nota do Ministério da Justiça a Gol precisa justificar como os passageiros da extinta Webjet foram reacomodados.

    A Gol Linhas Aereas tem até dez dias para justificar a reacomodação dos passageiros, além de apresentar um plano de reacomodação para os voos ainda não realizados.

     

     

    Folha de São Paulo
    01/01/2013

    Opinião: Proibição de uso de eletrônicos no avião faz cada vez menos sentido
    Durante o ano passado, viajar de avião com telefones e outros dispositivos ficou ainda mais perigoso.
    NICK BILTON - DO NEW YORK TIMES

    Em setembro, um passageiro foi preso em El Paso (Texas) após se recusar a desligar seu telefone celular quando o avião estava pousando. Em outubro, um homem foi preso em Chicago porque usou seu iPad durante a decolagem. Em novembro, meia dúzia de carros da polícia correu pela pista no aeroporto de La Guardia, em Nova York, cercando um avião como se houvesse um terrorista a bordo. Eles prenderam um homem de 30 anos de idade, que também se recusou a desligar seu telefone enquanto o avião estava na pista.

    De quem é a culpa nesses episódios? Você não pode culpar apenas os passageiros. Parte da responsabilidade recai sobre a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), por continuar a manter uma regra que é baseada na ideia não comprovada de que um telefone ou um tablet pode interferir no funcionamento de um avião.

    Esses conflitos têm acontecido há vários anos. Em 2010, um homem de 68 anos de idade socou um adolescente porque este não desligou seu telefone. O tenente Kent Lippe, da polícia de Boise (Idaho), que prendeu o agressor, disse que o homem "acreditava estar protegendo todo o avião e seus ocupantes." E não vamos esquecer o ator Alec Baldwin, que foi expulso de um avião da American Airlines em 2011 por jogar "Word With Friends" on-line enquanto o avião estava estacionado no portão.

    Lidar com a FAA sobre esse assunto é como discutir com um adolescente teimoso. A agência não tem nenhuma prova de que os dispositivos eletrônicos podem prejudicar a operação de um avião, mas ainda perpetua tais alegações, espalhando medo irracional entre milhões de viajantes.

    Um ano atrás, quando perguntei a Les Dorr, porta-voz da FAA, por que a regra existia, ele disse que a agência estava sendo cautelosa, já que não havia provas de que o uso de eletrônicos fosse completamente seguro. Ele também disse que era porque os passageiros precisavam prestar atenção durante a decolagem.

    Quando eu perguntei por que eu posso ler um livro impresso, mas não um digital, a agência mudou seu raciocínio. Outro representante da FAA me disse que era porque um iPad ou um Kindle poderia produzir emissões eletromagnéticas suficientes para interromper o voo. No entanto, algumas semanas depois, a FAA anunciou orgulhosamente que os pilotos podiam agora usar iPads no cockpit em vez de manuais de voo de papel.

    A FAA disse-me então que "dois iPads são muito diferentes do que 200 iPads." No entanto, especialistas do EMT Labs, um laboratório de testes independente em Mountain View, Califórnia, afirmam que não há diferença na emissão de radiofrequência entre dois iPads e 200 iPads. "A energia eletromagnética não se soma desse jeito", disse Kevin Bothmann, gerente de testes da EMT.

    Também não é uma questão de eletrônicos voando na cara de outros passageiros. Kindles pesam menos de 170 gramas; a versão com capa dura da biografia de Steve Jobs por Walter Isaacson pesa 2,1 quilos. Eu prefiro ser atingido na cabeça por um iPad mini do que por um livro de 650 páginas.

    REVISÃO DE POLÍTICAS

    Em outubro, depois de meses de pressão do público e da imprensa, a FAA finalmente disse que começaria a revisar suas políticas de dispositivos eletrônicos em todas as fases do voo, incluindo decolagem e pouso. Mas a agência não tem um prazo definido para anunciar suas conclusões.

    Um porta-voz da FAA me disse na semana passada que a agência estava se preparando para partir para a próxima fase de seu trabalho nessa área e para nomear os membros de um comitê de elaboração de regras, que começarão a se reunir em janeiro.

    A FAA deve analisar um relatório anual emitido pela Nasa que compila casos envolvendo dispositivos eletrônicos em aviões. Nenhum desses episódios tem produzido evidências científicas de que um dispositivo pode prejudicar o funcionamento de um avião. Relatos de tal interferência têm sido pura especulação por parte de pilotos sobre a causa de um problema.

    Outras agências governamentais e políticos estão finalmente se envolvendo na questão.

    Em dezembro de 2012, Julius Genachowski, presidente da Comissão Federal de Comunicações, enviou uma carta para a FAA dizendo que a agência tinha a responsabilidade de "permitir uma maior utilização de tablets, e-readers e outros dispositivos portáteis" durante os voos, pois estes capacitam pessoas e permitem que "tanto empresas grandes e pequenas sejam mais produtivas e eficientes, ajudando a impulsionar o crescimento econômico e a aumentar a competitividade dos EUA".

    Uma semana depois, a senadora democrata Claire McCaskill, do Missouri, também enviou uma carta para a FAA afirmando que o público estava "cada vez mais cético quanto às proibições" de dispositivos em aviões. Ela alertou que estava "preparada para buscar soluções legislativas caso os avanços sejam feitos muito lentamente".

    Se os progressos nessa área continuarem lento, eventualmente haverá um episódio em que alguém será seriamente ferido como resultado de um aparelho estar ligado durante a decolagem. Mas isso não vai acontecer porque o dispositivo estará interferindo com os sistemas do avião. Em vez disso, será porque um passageiro machucará outro, acreditando que está protegendo o avião de um Kindle, que produz menos emissões eletromagnéticas do que uma calculadora.

     

     


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