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  • Valor Econômico
    18/05/2012

    Voos extras da Azul

    A Azul Linhas Aéreas vai operar voos extras nas férias de julho para destinos como Porto Seguro (BA) e Caldas Novas (GO). A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou as novas frequências para serem operadas entre os dias 23 de junho e 31 de julho. A Azul aguarda, ainda, autorização para mais voos extras na Região Nordeste, para destinos como Teresina, Juazeiro do Norte, Aracaju, Recife e Maceió, a partir do Aeroporto Internacional de Campinas (Viracopos).

     

     

    Valor Econômico
    18/05/2012

    Demanda da Gol

    A demanda doméstica da Gol cresceu 1,1% em abril, na comparação anual. Em relação ao mês de março, houve aumento de 4,9%. A oferta doméstica apresentou uma alta de 0,8% entre os meses de abril de 2011 e 2012. A oferta do sistema internacional, por sua vez, caiu 6,8%, na mesma base de comparação, em função do fim das operações para Bogotá, na Colômbia, durante o segundo semestre de 2011. No mercado internacional, a demanda caiu 1,6% na comparação com abril de 2011.

     

     

    Folha de São Paulo
    18/05/2012

    Torre de Congonhas recebe instalação de equipamentos
    LUCAS VERZOLA / MOACYR LOPES JUNIOR

    As obras da nova torre de controle do aeroporto de Congonhas, que se arrastam desde 2008, passam agora por uma fase de instalação de equipamentos. Os investimentos chegam a R$ 11 milhões, pagos pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

    Restará ainda uma inspeção do GEIV (Grupo Especial de Inspeção em Voo). A partir de então, a torre ficará sob responsabilidade da Aeronáutica, que já faz o controle de tráfego aéreo no aeroporto de Congonhas.

    A torre vai melhorar a visão do pátio do aeroporto, localizado na zona sul, permitindo que seus controladores de voo otimizem as operações. "Ela aprimora o espaço do aeroporto e melhora a observação das pistas e a ergonomia para os operadores", diz o Capitão Pereira, comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São Paulo.

    Congonhas opera com média diária de 560 aeronaves por dia e, em dias de alta operacionalidade, chega a 600 aeronaves, segundo o Capitão. A nova base de observação tem 44 metros de altura, o dobro da altura da antiga, que está em funcionamento desde 1945.

    Não há previsão para inauguração da torre, já que faltam detalhes para a Infraero entregá-la à Aeronáutica.

     

     

    O Estado de São Paulo
    18/05/2012

    Alta do dólar dificulta planos de expansão da TAM
    Empresas aéreas apostaram na ampliação de voos internacionais, mas não esperavam valorização tão expressiva do dólar em 2012
    Marina Gazzoni

    A aposta das duas principais companhias aéreas brasileiras, a TAM e a Gol, em expandir frequências de voos internacionais em 2012 terá um desafio adicional.A alta do dólar encarece as viagens para o exterior e pode esfriar a demanda por rotas internacionais. A TAM recebeu na quarta-feira a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar 20 novas frequências semanais para o exterior.

    Segundo as portarias da Anac, a TAM poderá operar mais 15 voos semanais para os Estados Unidos, dois para a França e três para a Alemanha. A empresa está reforçando sua frota que faz voosinternacionaisem2012,em um movimento contrário ao que vem fazendo no mercado doméstico. A TAM prevê estabilidade ou redução de até 2% na sua oferta de assentos para voos domésticos, mas espera ampliar o número de passagens oferecidas para voos internacionais entre 1% e 3% em 2012.

    A Gol segue a mesma tendência. Ao mesmo tempo em que anunciou a redução de cerca de 100 voos diários nacionais da sua malha, em março, a empresa se prepara para começar a voar 14 frequências semanais para Miami a partir de julho.

    “O brasileiro ainda tem interesse em viajar para o exterior, principalmente para comprar. Mas se o dólar subir mais e chegar a R$ 2,50, por exemplo , a classe média não terá mais um atrativo para viajar”, disse o professor de transporte aéreo da UFRJ, Respicio Espírito Santo.

    O dólar fechou ontem cotado aR$1,999,umaquedade0,1%no dia, mas com uma valorização acumulada de quase 25% em 12 meses. A cotação está acima das estimativas das companhias aéreas brasileiras. “O cenário da Gol, ao início de2012, não previa o dólar a R$ 2,00”, disse a Gol, em comunicado. A projeção da TAM é de que a cotação média do dólar fique em R$ 1,82, informou a empresa no balanço do primeiro trimestre. A TAM disse que não poderia comentar a questão por estar em período de silêncio.

    Rentabilidade. Além de esfriar a demanda por voos internacionais, o aumento do dólar deve impactar o resultado financeiro das companhias aéreas, afirmaram os analistas da corretora Coinvalores Marco Aurélio Barbosa e Felipe Silveira. As companhias aéreas tem boa parte de suas despesas e de sua dívida atreladas à moeda estrangeira. “A alta do dólar vai impactar o resultado das companhias aéreas do segundo trimestre”, disseram os analistas.

    As despesas com querosene de aviação, que responde a um terço do custo do setor, é atrelada ao dólar, assim como o leasing de aeronaves, responsável pela maior parte da dívida. “A Gol tem entre50%e 55% de suas despesas atreladas ao dólar. A variação cambial afeta, sim,o resultado das empresas aéreas. Em caso de desvalorização do real, como estamos vivendo no momento, o resultado da Gol é afetado negativamente”, disse a Gol.

    A disparada do dólar ocorre em um momento em que as empresas brasileiras enfrentam um cenário desfavorável. Em 2011, Gol e TAM divulgaram prejuízos líquidos, de R$ 710 milhões e R$ 355 milhões, respectivamente.O plano das empresas para reverter as perdas estava justamente associado a uma redução da oferta interna e expansão de voos internacionais.

    No Brasil, as empresas identificaram um excesso de oferta, que levou a uma guerra de preços e corroeu a rentabilidade das empresas. Mas, no mercado internacional, a ocupação das aeronaves foi maior e os voos mais rentáveis. Com o dólar mais alto e com mais frequências para o exterior, manter as aeronaves cheias se torna um desafio.

     

     


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