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  • Revista Exame
    09/05/2012

    Azul lança academia para formação de pilotos e comissários
    Cursos têm duração de 10 meses; inscrições seguem até 20 de maio
    Amanda Previdelli

    São Paulo - Em parceria com o banco Santander, a Academia de Serviços Azul (ASA), ligada a companhia aérea Azul, será aberta em junho com cursos de formação e profissionalização em diversas áreas da aviação. Para pilotos, o curso, que custa em média 80 mil reais, poderá ser financiado em até 60 meses e conta com uma taxa de juros de 1,89% a. m. Já o curso para comissários pode ser financiado em até dez vezes sem juros.

    "Vai ser difícil entrar no nosso curso, mas quem se formar vai ter prioridade para ser tripulante da Azul", afirma David Neeleman, fundador da Azul. Segundo o empresário, não há garantia de que quem fizer o curso será contratado pela companhia aérea, mas a ASA foi criada para suprir uma demanda por bons profissionais que o crescimento do setor exige.

    Na Azul, o déficit de profissionais é ainda mais acentuado. Em 2012, por exemplo, a empresa terá 12 novas aeronaves, e cada avião precisa de cerca de 25 tripulantes. "Apesar de não haver garantia de emprego, nós não vamos formar mais gente do que precisamos", explicou David Neeleman.

    O curso é aberto para maiores de 18 anos, com Ensino Médio completo e inglês intermediário. O empresário ainda prometeu melhoras nas condições de financiamento do curso e, inclusive, algumas bolsas por mérito.

    Para entrar na ASA, o candidato passa por uma prova de aptidão (com testes médicos e de habilidade), além de provas de matérias básicas do Ensino Médio. As aulas são em período integral e acontecem na EJ Escola de Aeronáutica Civil, em Itápolis, no interior de Sao Paulo, durante dez meses.

    O Curso de Comissários é ministrado pela UniAzul, na capital paulista. O valor total ainda inclui custos com uniforme, material didático, treinamento prático (em selva e no mar) e o exame de verificação da Anac.

    As inscrições para os dois programas da Academia estão abertas até o dia 20 de maio e podem ser feitas pelo site da Azul. Serão 20 vagas para a escola de pilotos e 25 para comissários. As aulas para piloto devem ter início em 25 de junho e as para comissários começam dia 10 de julho.

     

     

    Voz da Russia
    09/05/2012

    Um dos passageiros do Superjet desaparecido deu notícias

    Uma utente do Twitter aremookephy , no perfil da qual está indicado o nome Kristina Kurjukova, afirma, que está a bordo do avião desaparecido na Indonésia e que tudo está bem com eles, a não ser pequenos problemas de ligação. “Meninos, tudo está bem com o Superjet-100, estou a BORDO, dizem que só há problemas de ligação”, - escreveu aremookephy .

    “Todos estão um pouco com medo, mas as aeromoças cuidam de todos profissionalmente, acalmam-nos”, - acrescentou ela.

    Contudo, a mensagem da moça causou suspeita as outros utentes do Twitter.

    Kristina Kurjukova de fato está na lista dos passageiros do avião desaparecido aos radares. Segundo a informação oficial, ela trabalha como gerente de contatos da companhia Sukhoi.

     

     

    Terra.com.br
    09/05/2012

    Avião russo com 46 pessoas desaparece na Indonésia

    Um avião desapareceu nesta quarta-feira na Indonésia com 46 pessoas a bordo, oito russos e 38 indonésios, enquanto realizava um voo de exibição, informaram fontes oficiais. Um porta-voz da Agência Nacional de Busca e Resgate declarou à Agência Efe que a aeronave, do fabricante russo Sukhoi e modelo Superjet 100, perdeu o contato com os radares quando sobrevoava uma montanha próxima à cidade de Bogor, cerca de 60 quilômetros ao sul de Jacarta.

    O piloto da aeronave solicitou à torre de controle permissão para descer de 10 mil para 6 mil pés (de 3.005 a 1.830 metros) e desapareceu do radar quando se encontrava nos 6.200 pés.

    As forças de resgate indonésias enviaram dez helicópteros à área para localizar o avião que decolou do aeroporto Halim Perdana de Jacarta para um voo de 30 minutos.

    O mau tempo atrapalha as buscas, e por enquanto não há informações se a operação continuará durante a noite ou se será suspensa até a manhã de quinta-feira.

    Entre os passageiros se encontram membros do Ministério de Transporte da Indonésia, responsáveis de companhias aéreas domésticas e representantes da embaixada russa em Jacarta, segundo a imprensa local.

    A aeronave realizava uma viagem pela Ásia organizada pelo fabricante russo para promover este novo modelo, começando no Cazaquistão e prevista para terminar no Vietnã no dia 14 de maio.

    O SSJ-100, desenvolvido por Aviões Civis de Sukhoi em cooperação com a Boeing e outras empresas, tem capacidade máxima de 95 passageiros e uma autonomia de entre 3 mil e 4.500 quilômetros.

     

     

    Voz da Russia
    09/05/2012

    Superjet-100 antes de desaparecer pediu autorização para fazer baixar altura do vôo

    A aeronave russa Superjet-100, desaparecido dos écrans dos radares após um vôo de exibição em Jacarta, pedira, minutos antes de se desligar, a autorização de baixar a altura de vôo, informa uma fonte do Serviço de Controladores Aéreos da Indonésia. O avião ao qual foi permitido baixar a altura começou a virar à direita rumo a uma montanha.

    A partir desse instante, se tornou inacessível ao controlo de radares e perdeu a comunicação com os serviços terrestres. Até já, o Superjet-100 tripulado por pilotos russos, não regressou ao aeródromo, devendo ter gasto as reservas do combustível. Recorde-se que a aeronave SSJ-100 supermoderna chegou a Jacarta a fim de efetuar voos de exibição na Indonésia e outros seis países asiáticos.

     

     

    Valor Econômico
    09/05/2012

    Embraer vai disputar nova licitação nos EUA
    Virgínia Silveira

    O novo processo aberto pela Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês) para a compra de aviões de ataque leve poderá beneficiar a Embraer no quesito que avalia a experiência operacional da aeronave em missões de contrainsurgência. "Neste aspecto o Super Tucano tem mais de 18 mil horas de experiência em combate, enquanto que o concorrente ainda é apenas um protótipo", comentou um porta voz da Embraer.

    A fabricante brasileira de aviões confirmou, ontem, que irá participar da nova concorrência, cujo edital foi publicado na sexta-feira pela Usaf. Na primeira competição, segundo a Embraer, o quesito "past performance" não fazia uma distinção entre horas voadas como aeronave de treinamento avançado e como avião de ataque leve.

    O avião concorrente da Embraer, o AT6, fabricado pela americana Hawker Beechcraft, só poderá demonstrar sua experiência como treinador, já que a nova versão de ataque leve, ainda está em fase de desenvolvimento. "Pelas novas regras da concorrência, no entanto, a Usaf dará um peso maior para a experiência comprovada do avião em operações de contrainsurgência", informou a Embraer.

    Por outro lado, a Força Aérea americana decidiu eliminar a fase de demonstração em voo das aeronaves, etapa na qual a companhia brasileira poderia executar com bastante tranquilidade, tendo em vista a experiência de mais de 180 mil horas de voo do Super Tucano. "Vemos a mudança deste aspecto da concorrência com certa preocupação, mas se o processo for transparente e justo, temos certeza de que iremos ganhar, pois temos o melhor produto", comentou um porta voz da empresa.

    O consórcio formado pela Embraer e a americana Sierra Nevada chegou a ser anunciado como vencedor da primeira concorrência aberta pela Força Aérea dos EUA no fim do ano passado, mas o processo acabou sendo cancelado após uma série de questionamentos que foram feitos em relação ao processo de escolha. O contrato previa a compra inicial de 20 aviões por cerca de US$ 355 milhões. O valor poderia chegar a US$ 1 bilhão com a venda de até 35 unidades e de serviços adicionais. A compra dos aviões foi alvo de ataques políticos e de lobby de empresas americanas.

    Apesar das dificuldades enfrentadas no mercado americano, a aeronave brasileira foi recentemente selecionada por três países da África, o que aumentou para nove o número de Forças Aéreas que já compraram o Super Tucano na América Latina, África e Sudeste Asiático. Desse total, seis já estão operando o modelo. No próximo mês de junho, a Indonésia se tornará o sétimo país a operar o Super Tucano com a entrega da primeira aeronave, de um total de oito que foram adquiridas pela Força Aérea do país.

    O Super Tucano acumula um total de 182 encomendas, das quais 158 já foram entregues. Destas, 99 foram para a Força Aérea Brasileira (FAB), detentora do projeto. A Embraer projeta um mercado potencial de US$ 3,5 bilhões para a classe do Super Tucano, algo em torno de 300 aeronaves. Somente na América Latina, segundo a empresa, o mercado potencial é estimado em 81 aeronaves até 2025, o que representa negócios superiores a US$ 1 bilhão.

     

     

    Consultor Jurídico
    09/05/2012

    Ressarcimento milionário à Transbrasil é mantido
    Marcos de Vasconcellos

    O pedido das empresas responsáveis pelas cobranças que quebraram a empresa aérea Transbrasil para suspender o ressarcimento à companhia foi negado pela ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça. As empresas Aercap Ireland Limited e Aercap Leasing USA, do grupo General Eletric Capital Corporation, alegaram, ao pedir liminar em Medida Cautelar, que a execução provisória de cerca de R$ 420 milhões feita pela Transbrasil “poderia causar danos irreversíveis a qualquer empresa”.

    A intenção das companhias ao pedir a liminar era que a execução fosse suspensa até que se julgasse o recurso contra o acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo que as condenou a ressarcir a Transbrasil pelas cobranças indevidas. No entanto, a decisão da ministra Nancy Andrighi, datada do dia 26 de abril, diz que o risco apontado pelas companhias é “meramente potencial”, feito a partir de “meras alegações hipotéticas”. A Transbrasil foi representada pelo escritório Teixeira, Martins & Advogados.

    O TJ-SP condenou seis empresas — entre elas, as duas em questão, que, à época, eram denominadas Aerfi Group e Aerfi Leasing — a ressarcir lucros cessantes e os prejuízos causados à Transbrasil pela utilização de notas promissórias que já haviam sido pagas, além de pagar em dobro a quantia cobrada indevidamente. A corte também reduziu os honorários advocatícios de 20% sobre o valor da ação para 10% do valor da condenação, a ser apurado em liquidação de sentença.

    O estopim para a quebra da Transbrasil foi a cobrança judicial de títulos de US$ 2,7 milhões pela GE. Em primeira e segunda instâncias, foi decidido que a dívida cobrada já havia sido paga. Aercap Ireland Limited e Aercap Leasing USA são proprietárias de aeronaves e motores que foram arrendados para a Transbrasil na década de 1990 e teriam cobrado indevidamente cerca de R$ 35 milhões.

    As companhias reclamam que, embora tenham sido condenadas a devolver em dobro cerca de R$ 35 milhões indevidamente cobrados, “tanto a massa falida quanto a própria falida (Transbrasil) iniciaram execuções provisórias de R$ 350 milhões cada. Ou seja, pretendem receber quase 10 vezes o valor que teria sido indevidamente cobrado”.

    A condenação inclui o pagamento dos "demais danos materiais causados à autora (a serem liquidados), englobando os lucros cessantes". Os advogados das empresas, porém, afirmam que tal pedido não consta em recurso da Transbrasil, o que torna extra petita a ordem dada na decisão. No recurso, afirma-se que a Transbrasil está inflando o valor devido nas execuções provisórias “matreiramente”. O pedido foi assinado pelos advogados Sérgio Bermudes, Fabiano Cavalcanti, Rodrigo Tannuri, Caetano Berenguer, Lívia Ikede, Renato Brazil e André Silveira.

    Ao negar o pedido de liminar, a ministra Andrighi disse que o acórdão do TJ-SP “já havia se pronunciado acerca da pretensa nulidade da prova pericial, da inépcia da petição inicial e da sentença extra petita mediante fundamentos que não foram suficientemente atacados pelo recurso especial interposto”.

    Segundo a ministra, o deferimento de liminar em Medida Cautelar depende da aparência do direito (fumus boni iuris) e do perigo da demora na prestação jurisdicional (periculum in mora) e que nenhum dos dois ficou comprovado no pedido.

     

     


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