<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • Terra.com.br
    27/03/2012

    A380 da Singapore Airlines tem problema em motor durante voo
    Aeronave apresentou problema no motor depois de três horas de voo

    Um avião Airbus A380 da Singapore Airlines voltou para Cingapura ao apresentar um problema no motor depois de três horas do voo SQ26 para Frankfurt nesta terça-feira, o mais recente de uma série de incidentes na maior aeronave de passageiros do mundo.

    A companhia afirmou que a tripulação reportou uma explosão em um dos quatro motores Trent 900 da Rolls-Royce no A380 e que a falha será inspecionada em conjunto com a fabricante britânica. O A380 pousou normalmente e os passageiros foram colocados em outro voo, disse uma porta-voz da companhia aérea, acrescentando que o voo original deixou Cingapura à 0h05 no horário local (13h05 de segunda-feira em Brasília).

    "Estamos cientes da situação e trabalhando com nosso cliente para investigar", disse um porta-voz da Rolls-Royce. Aviões A380 têm sido afetados por um número de problemas técnicos, incluindo rachaduras menores em parte das asas.

     

     

    Monitor Mercantil
    27/03/2012

    Lucro da Gol cai 58,9% no 4º trimestre

    A companhia aérea Gol encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 54,3 milhões, queda de 58,9% sobre o resultado apurado um ano antes, afetado por aumento de custos e despesas e variação cambial. A empresa apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves de R$ 238,9 milhões, queda ante os R$ 475 milhões registrados no quarto trimestre de 2010.

    Analistas consultados pela Reuters não tinham uma linha de estimativas comuns para a empresa sobre o quarto trimestre. Das cinco estimativas obtidas para a empresa, três apontavam para prejuízo, de R$ 96 milhões na média, e duas estimavam lucro de R$ 101,2 milhões e R$ 245 milhões.

    No ano, a Gol sofreu um prejuízo de R$ 710,4 milhões frente a um lucro líquido de R$ 214,2 milhões em 2010, "principalmente, por conta de impacto negativo da depreciação do real frente à moeda norte-americana no final de período (...), aumento de 23,2% no custo do querosene de aviação", informou a companhia no balanço.

    Além do câmbio e do combustível, a empresa ainda teve custos com devolução de aeronaves Boeing 767 menos eficientes, multas com rescisão de contratos com fornecedores e despesas com ativos das adquiridas Varig e WebJet.

    No quarto trimestre, as despesas operacionais da empresa subiram 41%, puxadas por salto de 56,6% nos custos com combustíveis, 30,3% com pessoal e de 147,8% com material de manutenção.

    Para 2012, a Gol espera reduzir seus custos em R$ 500 milhões após medidas tomadas em 2011 que incluíram a devolução de 5 Boeings 767, em um ano em que a empresa prevê um crescimento na demanda do mercado brasileiro de 7% a 10%.

     

     

    Valor Econômico
    27/03/2012

    Gol suspende licença e inicia demissões
    Alberto Komatsu

    Depois de implementar um programa de licença não remunerada para pilotos e comissários (aeronautas) e abrir um processo de demissão voluntária, a Gol vai reduzir de quatro para três o número de comissários a bordo. Sindicalistas do setor aéreo têm duas avaliações sobre as recentes movimentações da empresa.

    O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, diz que a Gol estaria preparando uma transferência de tripulantes para a Webjet, que, em média, paga salários até 20% inferiores do que os da Gol. A compra da Webjet pela Gol, sob análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi anunciada em outubro. "Aparentemente, esse parece ser um movimento para que a Webjet absorva tripulantes da Gol, pagando salários menores. A lei dá prazo de seis meses para que isso aconteça entre empresas de um mesmo grupo econômico", diz Camacho.

    Graziella Baggio, da direção do sindicato, diz que a Gol contratou mais do que poderia. Em janeiro, quando a demanda por voos domésticos cresceu 7,7% na comparação anual, o fluxo de passageiros da Gol recuou 1,7% e sua oferta aumentou 6,9%.

    "A Gol errou a mão na contratação. Eles superdimensionaram o quadro de trabalhadores quando tiveram problemas com a escala de tripulantes", diz Graziella. Ela se referiu a um problema com a escala de pilotos, em agosto de 2010, que acarretou em atrasos e cancelamento de voos em todo o país.

    A Gol confirmou ontem planos de reduzir o número de comissários a bordo. Por meio de nota, informa que recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com três comissários no 737-700, para cerca de 140 passageiros.

    Em torno de 30% da frota combinada da Gol com a Webjet, ou 42 aviões, é composta por aeronaves desse tipo. A Gol não divulgou a data em que pretende fazer a redução de comissários. Segundo uma comissária da companhia, que pediu anonimato, a meta é fazer o corte em maio. Segundo essa fonte, adotar tripulações menores é uma das explicações para o processo de demissões que a Gol abriu na sexta-feira. Os funcionários que querem se desligar da Gol têm até o dia 29 para se manifestar.

    Camacho diz que a Gol mantém, em média, seis grupos de tripulantes para cada avião de sua frota. Como a empresa tem 42 aviões 737-700, a redução de quatro para três comissários indica que o corte somaria 252 comissários. A ideia da empresa, para ele, é demitir esses funcionários e recontratá-los na Webjet.

    Esse tipo de redução foi regulamentada pela Anac em meados de março de 2010. A agência informa que já aprovou redução na Webjet, para o avião 737-300, TAM (A319), e na Avianca (Fokker 100).

    A Gol abriu na sexta-feira um processo de demissão voluntária, depois de não ter alcançado a adesão que gostaria em um programa de licença não remunerada para pilotos e comissários. Segundo o SNA, a companhia pretendia obter a adesão de 220 tripulantes, sendo 120 pilotos e 100 comissários.

    O presidente do SNA, Gelson Fochesato, diz que os funcionários que aderiram a esse plano serão colocados em licença por um ano, sem garantia de estabilidade no retorno. O Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT) viu irregularidades no programa de licenças e avalia o processo de demissões da companhia.

    A Gol não informa a quantidade de demissões que pretende alcançar nem o nível de adesão obtido com o programa de licença não remunerada. "Esse é o problema da Gol, ela não é transparente", afirma Fochesato. Desde o início do ano, a Gol acumula a demissão de 100 aeronautas. Segundo a companhia, trata-se de um "turnover natural", diante do quadro de 6 mil tripulantes.

     

     

    Valor Econômico
    27/03/2012

    TAM amplia oferta a Miami

    A TAM Linhas Aéreas vai aumentar em 62% a oferta de assentos entre São Paulo e Miami a partir do dia 12 de novembro, informou ontem a companhia. Essa ampliação será possível porque a TAM vai passar a operar uma aeronave maior nessa rota, o Boeing 777-300, para 362 passageiros, em substituição ao Airbus A330, com 223 assentos. A TAM opera um voo diário entre São Paulo e Miami.

    "O aumento da oferta de assentos na rota para Miami vai ao encontro de nossa estratégia de atender à demanda aquecida dos clientes em rotas internacionais, sem abdicar da rentabilidade e da racionalidade de nossa malha", disse o vice-presidente de Planejamento e Alianças da TAM Linhas Aéreas, Nelson Shinzato, em nota.

    A maior rival da TAM, a Gol, anunciou em 13 de março que vai operar cinco voos por semana, ida e volta, entre Caracas e Miami, uma extensão do voo diário que opera entre São Paulo e Caracas. (AK)

     

     

    Valor Econômico
    27/03/2012

    TAP lucra com mais movimento

    A TAP divulgou ontem lucro líquido de € 3,1 milhões no ano passado, sendo que em 2010 o lucro havia sido de € 62,3 milhões. Por meio de comunicado, a companhia portuguesa destacou que 2011 foi o terceiro ano consecutivo de resultado positivo, apesar do aumento recorde dos custos com combustível, de € 717 milhões no ano passado, com aumento de 31,7% em relação a 2010.

    O lucro de 2011 foi possível graças ao volume recorde de passageiros transportados, de 9,8 milhões de pessoas, expansão de 7,3% na comparação com o fluxo de 2010. A companhia informou redução de 0,7% em seus custos, exceto combustível, para € 1,3 bilhão. A TAP registrou aumentos de 5,9%, na oferta, e de 8,5% na demanda, o que possibilitou uma taxa média de ocupação de suas aeronaves de 76,3%.

    O processo de privatização da TAP deverá ter início até o fim do primeiro semestre. (AK)

     

     

    Valor Econômico
    27/03/2012

    Indiana Kingfisher atrasa salários
    Kathikeyan Sundaram e Siddharth Philip

    Anurag Chadha tinha algo a dizer depois que os atrasos dos voos da Kingfisher Airlines, controlada pelo bilionário Vijay Mallya, abreviaram sua programação de férias. "Nunca mais vou voar com a Kingfisher", grunhiu ele depois de chegar no aeroporto de Mumbai num voo da Jet Airways procedente de Calcutá. Chadha, que trabalha numa consultoria em Mumbai, tinha passagem comprada para viajar de volta no dia anterior, pela Kingfisher, que acabou cancelando seu voo depois de repetidos atrasos e ela pernoitou num hotel com dinheiro do próprio bolso.

    Desde outubro, a Kingfisher, sediada em Bangalore, caiu da segunda para a quinta colocação no mercado indiano (a Jet é a maior). Os cancelamentos da empresa aérea, às voltas com problemas financeiros, e suas dificuldades de quitar suas contas de combustível e os salários da tripulação, desestimularam os passageiros. A empresa registra prejuízos há pelo menos dez trimestres consecutivos devido à alta dos custos dos combustíveis e à concorrência oferecida pelas tarifas reduzidas praticadas pela concorrente estatal Air India, que, por sua vez, também enfrenta dificuldades para continuar voando. A Kingfisher informou que está operando apenas 20 de seus 47 jatos ao realizar de 110 a 125 diários, contra 340 por dia computados em outubro.

    Mallya, que acumulou sua fortuna produzindo a cerveja de maior sucesso da Índia, se reuniu com os pilotos no último dia 15 na tentativa de impedir que saíssem devido à falta de pagamento. Mas não há qualquer solução de longo prazo à vista para a Kingfisher, cujos credores, ainda no ano passado, converteram 13 bilhões de rúpias (US$ 257 milhões) em títulos em ações preferenciais e concederam não menos que 12,1 bilhões de rúpias em novos empréstimos.

    A incerteza não contribui em nada para a tranquilidade dos passageiros. "Estou bem preocupada com o fato de os pilotos não terem recebido", diz a terapeuta e pintora Eva Santi Sharma, enquanto espera em Mumbai pela decolagem de um voo da Kingfisher para Goa, adiado no dia anterior.

    A empresa aérea diz que pretende pagar os pilotos o quanto antes. O fisco também está nessa fila. As autoridades fazendárias indianas congelaram as contas da Kingfisher, fator que suspendeu os pagamentos aos fornecedores. No dia 20, Mallya disse que algumas contas tinham sido desbloqueadas. Alguns dias antes, o acesso da empresa à rede de computadores da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), usada pelas agências de viagem para fazer reservas, tinha sido suspenso depois de a Iata ter dito que a empresa aérea indiana atrasou os pagamentos, além de não ter feito os depósitos necessários. Isso deprimiu ainda mais as vendas de passagens. Mallya disse que os executivos da Kingfisher tinham sido mandados a Genebra para trabalhar com a Iata a fim de restabelecer o acesso às contas.

    A empresa vem procurando novos recursos e investimentos desde novembro, quando suprimiu 12% de seus voos, retardou entregas de novos aviões e fechou uma divisão de passagens econômicas na tentativa de pôr fim aos prejuízos. Já a Air India obteve uma operação de salvamento do governo de 40 bilhões de rúpias. A estatal já recebeu uma ajuda de 32 bilhões de rúpias desde abril de 2009.

    Nova Déli não quer salvar a Kingfisher, nem vai solicitar aos bancos que emprestem dinheiro para a empresa, disse Ajit Singh, ministro da Aviação Civil do país, numa feira aeronáutica realizada recentemente em Hyderabad. O governo, no entanto, não forçará a companhia a solicitar recuperação judicial, disse Singh. V.P. Agrawal, presidente do conselho de administração da Autoridade Aeroportuária da Índia, a operadora estatal à qual a Kingfisher deve 2,6 bilhões de rúpias, diz que sua agência não pode tomar providências contra a companhia aérea devido ao efeito que isso poderia ter sobre o já fragilizado setor. As companhias aéreas indianas poderão perder US$ 2,5 bilhões no ano fiscal a encerrar-se no próximo dia 31, segundo a consultoria Centro de Aviação da Ásia-Pacífico (Capa).

    Apesar da turbulência, a Kingfisher conseguiu ocupar 80,4% de seus assentos em fevereiro, revertendo a grande queda do mês anterior. Num indício do grau de incerteza dos negócios que assola toda a aviação comercial indiana, a Kingfisher ocupou, na verdade, um percentual maior de suas poltronas disponíveis no mês passado do que suas concorrentes Air India, Jet Airways e SpiceJet.

     

     

    Valor Econômico
    27/03/2012

    Easyjet revisa projeções

    A EasyJet, segunda maior companhia aérea de baixo custo da Europa, reviu suas previsões e reduziu as perdas para o semestre que vai terminar em 31 de março. O prejuízo antes de impostos deve ficar entre 110 milhões de libras e 120 milhões de libras, ante previsão anterior era de 140 milhões de libras a 160 milhões de libras.

    "Em um ambiente complicado para todas as companhias aéreas, melhorias na administração da receita combinadas com iniciativas de marketing e de internet permitiram à EasyJet tirar vantagens, enquanto competidores mais fracos saíram do mercado nos últimos meses", disse a empresa em comunicado, referindo-se ao fim da Spanair e da húngara Malev.

    As empresas aéreas estão vendo suas margens caírem por causa da alta no preço do combustível, que responde por cerca de 30% dos seus gastos. (LC, com agências internacionais)

     

     

    Valor Econômico
    27/03/2012

    Qantas tenta reduzir custo
    Letícia Casado

    A Qantas, maior empresa aérea da Austrália, estuda criar uma subsidiária de baixo custo em parceria com a China Eastern Airlines e a Jetstar Hong Kong. A sede ficará em Hong Kong e a nova companhia fará voos regionais de curta e média distância. Segundo a Bloomberg, o investimento será de US$ 198 milhões na nova empresa, que começará a voar em 2013 com três Airbus A320. A meta é expandir para 18 aviões até 2015.

    Em fevereiro, a revista "Bloomberg BusinessWeek" publicou uma reportagem sobre a perda de mercado da Qantas na China para companhias aéreas do Oriente Médio, que trabalham com custos menores, e do impacto provocado pelo aumento no preço dos combustíveis. Austrália permitiria à companhia australiana contratar mão de obra mais barata. As ações da Qantas recuaram 36% nos últimos 12 meses. (Com agências internacionais)

     

     

    Folha de São Paulo
    27/03/2012

    Comissão da Anac nega recursos contra leilão de Viracopos
    Grupo que analisou pedidos homologa resultado da licitação, que deve ser confirmado por cúpula da agência - Governo Dilma Rousseff considerou que eventual desclassificação poderia prejudicar futuras concorrências
    DIMMI AMORA

    A comissão de licitação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) julgou improcedentes dois recursos contra os vencedores do leilão do aeroporto de Campinas (SP). A decisão ainda precisa passar pela diretoria da agência, que deve manter a vitória do consórcio formado pelas empresas UTC Engenharia, Triunfo Participações e a francesa Egis Airport. O consórcio ofereceu R$ 3,8 bilhões para administrar Viracopos.

    A previsão é que a Anac se manifeste até sexta-feira. Caso não haja contestação judicial, a intenção é que o contrato seja assinado em maio.

    A Folha apurou que o governo Dilma foi alertado por assessores para o fato de que eventual desclassificação do vencedor do leilão de Viracopos poderia repercutir mal e prejudicar futuras licitações.

    RECURSOS

    As contestações haviam sido apresentadas pelo grupo Odebrecht, segundo colocado na concorrência, e pela empresa ES Engenharia, que não participou da disputa.

    A Odebrecht reclamava do não cumprimento do edital pela Egis, citando o fato de a companhia não ter entregue certidões pedidas no edital. A Folha obteve, pelo site de um cartório da França, uma das certidões não entregues -no lugar dela, foi apresentada uma declaração.

    A Odebrecht também alegava que a Egis não era a operadora do único aeroporto (no Chipre) em que cumpria a exigência de receber 5 milhões de passageiros ao ano.

    O consórcio vencedor respondeu que cumpriu o edital, já que certidões poderiam ser substituídas por declarações, alegando que não há acordo com a França para equivalência de documentos -o grupo sustenta que a certidão obtida pela Folha não era equivalente à brasileira.

    Foram apresentados documentos garantindo que a Egis opera o aeroporto no Chipre.

    A comissão da Anac aceitou os argumentos e homologou o resultado. Nos leilões de Guarulhos (SP) e Brasília (DF), não houve recursos. A Odebrecht disse que aguardará a decisão final da Anac.

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>