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  • Panrotas
    11/11/2011

    Emirates levará o milésimo Boeing 777

    Os colaboradores da Boeing iniciaram nesta quarta-feira (dia 9) a montagem do milésimo 777. O avião é um modelo Boeing 777-300ER, de longo alcance. A unidade será entregue à companhia aérea Emirates, de Dubai, em março de 2012.

    “Alcançamos este marco em 16 anos, oito anos a menos que o outro modelo que ocupava o primeiro lugar – o 747 –, devido à enorme popularidade deste avião com as companhias aéreas que a operam e com os passageiros que voam nele”, disse o vice-presidente e gerente geral do programa do 777, Larry Loftis.

    A cerimônia que marca o início da produção foi realizada hoje em Everett. Eventos adicionais de agradecimento aos colaboradores serão realizados durante os 49 dias da construção da aeronave.

     

     

    O Globo
    11/11/2011

    TAM registra prejuízo de R$ 619,7 milhões
    Resultado de julho a setembro foi afetado por aumento da dívida em dólar e gasto maior com combustível
    Wagner Gomes

    Pressionada pela alta do dólar e o aumento de custos, a TAM registrou prejuízo de R$ 619,7 milhões no terceiro trimestre, revertendo um resultado positivo de R$ 733,5 milhões em igual período do ano passado. De acordo com a companhia, a alta do dólar teve impacto em seus custos operacionais e nos níveis de endividamento, afetando diretamente os resultados. As despesas com combustíveis, por exemplo, cresceram 34% entre julho e setembro, elevando o custo por passageiro por quilômetro, que teve alta de 13%. Ao mesmo tempo, a receita por passageiro por quilômetro avançou apenas 4,2%. Os principais executivos da companhia. porém, minimizaram o resultado trimestral.

    — O câmbio criou um prejuízo contábil, mas, do ponto de vista operacional, a companhia está muito saudável. Estamos com uma poição de caixa muito favorável de R$ 2,1 bilhões. E preciso olhar a geração de margem operacional, que foi 16,7% maior — disse o presidente da holding TAM SA, Marco Antonio Bologna.

    Líbano Barroso, presidente da TAM linhas Aéreas, lembrou que, embora o endividamento em moeda estrangeira tenha impacto negativo sempre que o dólar sobe, como aconteceu no trimestre passado, são obrigações de longo prazo. Com a recente desvalorização do dólar, ressaltou, que estava em R$ 1,85 no fim de setembro e passou agora para R$ 1,75, a companhia já teria tido um ganho contábil de R$ 400 milhões.

    Segundo Barroso, a TAM ainda foi favorecida pela recuperação dos preços médios das tarifas no mercado doméstico, em torno de 7%, comparado com o segundo trimestre. E a expectativa é de novos ganhos com a previsão de aumentos de 3% a5% até o fim do ano.

     

     

    Valor Econômico
    11/11/2011

    Câmbio faz TAM ficar no vermelho
    Alberto Komatsu

    A TAM Linhas Aéreas divulgou ontem prejuízo de R$ 619,7 milhões no terceiro trimestre, diante de um lucro de R$ 733,5 milhões de igual período de 2010. Segundo a TAM, o principal motivo para o desempenho negativo foi a volatilidade do dólar, que terminou setembro em R$ 1,85. As ações preferenciais da TAM caíram ontem 0,83%.

    Caso o dólar permaneça no patamar atual de R$ 1,75 no quarto trimestre, a TAM espera um impacto positivo de R$ 400 milhões no resultado financeiro do período. O presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, enfatiza que não se trata de uma projeção, mas de um "raciocínio lógico".

    "Quando olhamos a operação, o resultado operacional foi bom. O impacto do dólar foi sobre o resultado financeiro, especialmente na dívida de longo prazo, basicamente com bancos e 'leasing' [arrendamento de aviões]", afirma Líbano.

    A dívida total de longo prazo da TAM está em R$ 12,5 bilhões, com vencimento médio de oito anos. A dívida líquida encerrou o terceiro trimestre em R$ 6,8 bilhões. Segundo ele, não está prevista, ao menos até o primeiro trimestre de 2012, nenhuma emissão de bônus para alongar esse débito. A relação dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) está em 4,6 vezes.

    "Se o dólar estivesse em R$ 1,75, essa relação cairia para 4,3 vezes. Entre 3 e 5 vezes é um nível razoável para uma indústria de capital intensivo", diz.

    A receita líquida da TAM de julho a setembro ficou em R$ 3,3 bilhões, uma expansão de 14,5% diante dos R$ 2,9 bilhões do terceiro trimestre de 2010. Já as despesas operacionais cresceram 19,2%, para R$ 3,1 bilhões.

    O lucro operacional da TAM foi de R$ 553 milhões no terceiro trimestre, com margem de 16,7%, o que representou um recuo de 18,7% ante o mesmo período de 2010 e uma redução de 6,5 pontos percentuais na margem. Contribuiu para o lucro operacional um ganho contábil não recorrente de R$ 426 milhões, de reconhecimento de créditos de PIS e Cofins.

    A TAM espera um aumento no "yield" - índice de rentabilidade medido pelo valor que o passageiro paga por quilômetro transportado e que baliza reajustes de passagens - entre 3% e 5% no quarto trimestre deste ano.

    No terceiro trimestre, a TAM registrou aumento de 7% no índice, em comparação com igual período do ano passado. "No segundo trimestre já havíamos sinalizado que haveria uma recuperação no yield. Estamos muito fortes na busca pelo equilíbrio entre mercado e rentabilidade", afirmou Líbano.

    A TAM planeja convocar uma assembleia de acionistas até o fim do primeiro trimestre de 2012, quando se espera a conclusão da fusão com a chilena LAN, para poder efetuar a troca de ações entre as duas empresas no segundo trimestre, segundo o presidente da holding TAM S.A., Marco Antonio Bologna.

    Segundo ele, na semana que vem terá início a preparação para a realização da assembleia, com o arquivamento dos documentos necessários para esse processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e sua equivalente americana (SEC), além da Superintendência de Valores e Seguros do Chile.

    "Esperamos a avaliação do Cade até o fim deste ano", afirmou Bologna. O executivo se referiu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a última autoridade que falta para dar o aval à criação da Latam. A fusão entre a LAN e a TAM já foi aprovada pelas autoridades na Europa e no Chile.

     

     


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