<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • Diario do Grande ABC
    17/10/2011

    Funcionários da Infraero devem parar na quinta-feira

    A semana que começou com voos cancelados por conta das cinzas do vulcão chileno Puyeche promete mais transtornos para os brasileiros que passarem pelos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas. Hoje, os funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aprovaram uma greve de 48 horas a partir de quinta-feira contra o modelo de privatização adotado pelo governo para os aeroportos.

    Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, é preciso alertar a sociedade para os riscos da transferência para a iniciativa privada de atividades como a segurança aeroportuária. "A quem a população vai cobrar se os serviços oferecidos forem precários? Hoje, a sociedade pode cobrar do governo", argumentou.

    Para Lemos, o governo deveria privatizar apenas a área comercial dos aeroportos, deixando o segmento de infraestrutura nas mãos da União. "Os empresários trabalham com um conceito de aeroshopping. Mas, isso pode ser perigoso porque deixa em posição secundária as operações de aviação", explicou.

    O presidente do sindicato lembra que apenas 15% dos aeroportos do mundo são privatizados e que 98% dos acidentes acontecem durante as manobras de pouso ou decolagem. "A paralisação é para alertar a sociedade dos riscos de entregar à iniciativa privada a atividade fim dos aeroportos", disse. Ao final do protesto, a categoria pretende se reunir novamente para decidir se prorrogam a greve.

    Inicialmente, a greve vai mobilizar apenas os três aeroportos - Guarulhos, Brasília e Campinas - que já estão no cronograma de privatização do governo. A expectativa é de que os leilões aconteçam até o início de 2012. Juntos, os aeroportos têm 3 mil funcionários. Mas, Lemos acredita que a paralisação possa mobilizar também trabalhadores de outros aeroportos. Ao todo, a Infraero tem 15 mil funcionários.

     

     

    Veja Online
    17/10/2011

    Com Webjet, GOL deve ter 44,47% do mercado doméstico
    Integração entre as duas empresas, já aprovada pela Anac, depende ainda de decisão favorável do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

    Caso as operações da GOL já estivessem integradas às da Webjet, a empresa da família Constantino teria encerrado setembro com 44,47% de participação no mercado brasileiro. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a GOL encerrou o mês passado com 38,87% de participação no mercado. A TAM veio logo atrás, com 38,22%. Em terceiro lugar ficou a Azul, com 9,12%, seguida pela Webjet (5,60%), Avianca (3,79%) e Trip (3,61%).

    A compra da empresa aérea Webjet pela GOL foi aprovada em setembro pela Anac, mas ainda precisa de um sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A taxa de ocupação no mercado doméstico ficou em 68,74% em setembro, abaixo dos 72,51% registrados no mesmo mês do ano passado. A GOL obteve taxa de ocupação de 69,90% em seus voos e a TAM, de 64,41%.

    Nos voos internacionais, a taxa de ocupação da indústria foi de 82,59% em setembro, acima dos 80,85% obtidos no mesmo período de 2010. A TAM registrou taxa de ocupação média de 85,26% em seus voos internacionais no mês passado, enquanto a GOL obteve 64,64%.

     

     

    Valor Econômico
    17/10/2011

    Planos da Emirates

    A Emirates Airlines inaugura hoje seu segundo escritório no Brasil, no Rio, como parte do seu plano de expansão no país. A companhia iniciou sua operação no Brasil em 2007, com um voo diário entre São Paulo e Dubai. A partir de janeiro de 2012, vai dobrar sua oferta no mercado brasileiro com mais um voo diário entre o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão) e Dubai.

     

     

    Folha de São Paulo
    17/10/2011

    Cinzas de vulcão voltam a afetar voos de quatro empresas

    A atividade do vulcão chileno Puyehue voltou a afetar voos internacionais ontem em aeroportos do Brasil, Argentina e Uruguai.
    No Brasil, as partidas e as chegadas para os dois países foram prejudicadas. Em nota, a TAM informou que teve problemas com voos nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
    A Aerolíneas também registrou interferências em voos em São Paulo, e a LAN registrou cancelamentos em Porto Alegre. As informações são da AA2000 e Aerolíneas.
    A Gol cancelou os voos com origem e destino em Buenos Aires e a Montevidéu.
    Em junho deste ano, o Puyehue entrou em erupção e prejudicou diversos os serviços aéreos do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, assim como da Austrália e Nova Zelândia, que têm rotas com escala nos outros países.
    Na época, cerca de 300 brasileiros foram impedidos de sair da Argentina.

     

     

    Folha de São Paulo
    17/10/2011

    Após morte de pug, Gol proíbe cão de focinho curto em voos
    RICARDO GALLO

    A Gol passou a rejeitar o transporte de cachorros e gatos de focinho curto depois de um cão da raça pug ter morrido no compartimento de carga de um dos seus aviões, em 13 de setembro. A regra entrou em vigor em 22 de setembro, três dias depois de o casal dono do pug ter colocado um vídeo na internet sobre o incidente.

    Santiago, o pug, morreu de parada cardiorrespiratória após ficar dez horas dentro da caixa para transportar animais. O voo em que o animal estava, entre Congonhas e Vitória, atrasou Ðe Santiago ficou no porão do avião.
    Entre os recém-barrados estão gato persa, burmês, exótico e himalaio e cachorros boston terrier, boxer, pug chinês e holandês, chow chow, lhasa apso e shih tzu. Até então, a empresa só vetava buldogues.

    RESPIRAÇÃO
    A Gol diz que consultou veterinários ao mudar a regra. Segundo a companhia, esses animais ªnão possuem grande capacidade respiratória, o que prejudica a regulação de temperatura corporalº.
    Por conta da alteração, o estudante Wemenson Braga, 28, não pôde levar um shih tzu de São Paulo a Manaus.
    Ele havia comprado a passagem da Gol em 11 de setembro, antes da morte do pug, para viajar em 4 de outubro. Ao chegar ao aeroporto, foi informado da alteração.
    ªAté liguei um dia antes, confirmando. Levei os laudos exigidos, tudo certinho, mas não deixaram embarcar.º
    Ferreira e o shih tzu Hachi tiveram de viajar a Manaus em outro voo, da Trip, três dias depois.
    Entre as empresas brasileiras, a Gol foi a única a impor restrições para cães e gatos de focinho pequeno. TAM, Webjet, Avianca e Trip não adotam ação semelhante.

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>