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  • Valor Econômico
    09/06/2011

    Voos são retomados na América do Sul
    Karen Camacho e Adriana Meyge

    As companhias brasileiras TAM e Gol retomaram ontem os voos por países da América do Sul após os cancelamentos provocados pelo vulcão Puyehue, no Chile. As cinzas expelidas após a erupção, que teve início no sábado, começaram a se dispersar e voos de outras companhias pela região também voltaram a ser realizados. Agências de turismo procuradas pelo Valor informaram que o incidente não afetou suas projeções para a temporada de inverno nos principais destinos de neve sul-americanos.

    Mais de 100 voos haviam sido cancelados anteontem na América do Sul. Do Brasil, foram suspensas rotas para Santiago, Buenos Aires, Córdoba, Rosário, Montevidéu e Assunção.

    A TAM informou que já estava operando normalmente ontem para os aeroportos de Buenos Aires, Assunção e Ciudad del Este, Santiago e Montevidéu, além da cidade brasileira de Foz do Iguaçu (PR). A companhia disse ainda que programou voos extras para transportar os clientes afetados pelos cancelamentos de anteontem.

    A Gol informou que retomou suas operações para Buenos Aires, Córdoba e Rosário (Argentina), Santiago, Assunção e Montevidéu, além de Foz do Iguaçu. De acordo com a companhia, a dissipação das nuvens proporcionou condições necessárias para realizar seus voos "no mais alto padrão de segurança". A Gol também disse que sua malha aérea está passando por ajustes, para regularizar as decolagens com mais eficiência.

    A erupção do Puyehue começou no sábado e levou à evacuação de cerca de 4 mil pessoas no Chile. Na Argentina, as principais zonas turísticas foram cobertas por cinzas. Mesmo assim, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) informou que, a princípio, o incidente não teve impacto nas operações das agências, já que o turismo de inverno começa a partir da segunda quinzena de junho. A Abav vai aguardar até o fim da semana para avaliar se não haverá realmente efeito negativo no setor.

    A CVC informou, em nota, que o vulcão chileno não interferiu em sua programação de viagens. A agência destacou que não opera Bariloche nesta época (apenas na alta temporada, em julho) e informou que não registrou cancelamentos. A Agaxtur também informou que os fretamentos para os destinos de neve sul-americanos não sofreram alteração, pois a programação se inicia no dia 25.

     

     

    Folha de São Paulo
    09/06/2011

    Volta de cinzas à Argentina traz nova ameaça aos voos
    Com muitos atrasos, tráfego aéreo nos países afetados pelas cinzas foi gradativamente retomado ontem
    LUCAS FERRAZ

    Após um dia de calmaria, o serviço de meteorologia da Argentina prevê para hoje a volta das cinzas do vulcão chileno Puyehue ao céu de Buenos Aires. Se confirmado o prognóstico, o espaço aéreo da cidade deverá ser fechado, como ocorreu anteontem, causando o cancelamento de voos entre Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Chile.

    As empresas brasileiras esperavam mais detalhes para saber como proceder.
    Em caso de novo problema, passageiros das áreas afetadas serão contatados para não ir ao aeroporto, segundo o sindicato do setor.

    O alerta foi difundido pelo SMN (Serviço Meteorológico Nacional). O órgão diz que a nuvem de cinza vulcânica deve chegar nesta manhã a Buenos Aires e permanecer até a noite de amanhã.
    Nos países afetados, o tráfego aéreo foi retomado gradativamente ontem, com atrasos nos aeroportos.
    Em Buenos Aires, passageiros que não puderam embarcar na véspera eram prioridade, segundo as empresas aéreas. O movimento era normal em Ezeiza (maior do país, na região metropolitana) e no Aeroparque.

    Em Cumbica, maior aeroporto brasileiro, o dia foi repleto de atrasos, que foram diminuindo aos poucos. Até as 22h, 34% dos voos internacionais partiram depois do horário programado. Entre os voos nacionais, esse índice era de 53%. A Gol e a Aerolíneas Argentinas chegaram a cancelar voos; a TAM colocou aeronaves extras.

     

     

    Folha de São Paulo
    09/06/2011

    Voo desviado de Congonhas não poderá ir para Cumbica
    Restrição vale no pico e se deve à falta de vagas para aviões estacionarem
    RICARDO GALLO

    Por falta de vagas no pátio para os aviões estacionarem, a Infraero (estatal responsável pelos aeroportos) proibiu o desvio de voos para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, nos horários de maior pico.
    A regra está em vigor desde 5 de maio e vai ao menos até 2 de agosto. Após esse período, ela deve ser renovada, segundo a Aeronáutica.

    Antes, quando os aeroportos de Congonhas ou de Viracopos, em Campinas, fechavam por razões climáticas, os voos iam para Cumbica.
    Agora, os desvios só serão autorizados se estiverem fora do pico, que vai das 7h30 às 11h30 e das 18h30 às 22h30.
    Para os passageiros, a mudança significa no mínimo esperas ou atrasos, não raro superiores a três horas.
    Foi o que aconteceu na quinta-feira da semana passada, por exemplo, quando oito voos de Congonhas pousaram em Viracopos por conta da falta de visibilidade.

    Os voos de Congonhas são enviados preferencialmente para Viracopos, quase três vezes mais distante que Cumbica; um fica a 38 km, o outro, a 101 km do aeroporto.
    Só de trânsito, sem contar tempo de desembarque e espera, o trajeto leva em torno de uma hora e meia.
    A companhia, nesses casos, é obrigada a providenciar transporte para levar os passageiros até São Paulo.

    Os voos podem ir parar também em Confins (MG) ou no Galeão (RJ). Mas, nesses aeroportos, ninguém desembarca; as aeronaves ficam paradas até Congonhas ou Viracopos reabrir. Para o passageiro, mais espera.
    Um avião muda a rota quando há problema meteorológico na região do aeroporto para o qual irá.
    Em área urbana, Congonhas, por exemplo, fecha não só por falta de visibilidade mas também por chuva forte, desde que um Airbus atravessou a pista ao pousar e explodiu. O acidente, em 2007, matou 199 pessoas.

    NÃO HÁ VAGAS
    Nos horários em que a Infraero proibiu o desvio para Cumbica, todas as vagas de estacionamento de aviões estão ocupadas.
    A prioridade é não atrasar a operação existente. Receber novos voos sobrecarregaria a estrutura já saturada.
    O aeroporto, o maior do país, tem 61 posições de pátio. O problema irá se estender ao menos até 2013, quando a Infraero prevê inaugurar mais 42 vagas para aviões.

    A Infraero limitou-se a dizer que a norma era "autoexplicativa". Procurada por mais dois dias, a empresa não se pronunciou.
     

     

     

     

    Folha de São Paulo
    09/06/2011

    Analista critica falta de vaga em Cumbica
    Capacidade de aeroporto internacional de Guarulhos está esgotada para o estacionamento de mais aeronaves - Aumento de voos no terminal foi de 11% de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo período de 2010
    RICARDO GALLO

    A decisão da Infraero em proibir o desvio de aeronaves se deve ao esgotamento de Cumbica, que opera acima da capacidade em um momento em que o tráfego aéreo não para de crescer. O aumento de voos no aeroporto foi de 11% de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo período de 2010.
    O número de passageiros subiu na mesma proporção; o terminal de passageiros de Cumbica opera 30% acima da capacidade.
    "Cada vez mais a deficiência de estrutura prejudica o transporte aéreo", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas). O ideal, ele diz, era que os voos desviassem para Cumbica.

    A falta de vagas para aviões estacionarem no pátio é um problema crônico dos aeroportos brasileiros que atravanca o crescimento do setor, diz Elton Fernandes, pesquisador do Núcleo de Estudos em Tecnologia, Gestão e Logística da Coppe, programa de pós-graduação em engenharia da UFRJ.

    "Guarulhos, se olhar só a pista, abrigaria muito mais movimentos do que têm hoje. Essa limitação é por falta de pátio", afirma. Ele ressalta que há urgência também na ampliação do terminal de passageiros, integrante do pacote da Copa-2014.
    Em Congonhas, por exemplo, as pistas têm capacidade para 48 movimentos por hora. Pátio e terminal de passageiros, no entanto, são insuficientes. O governo limitou o tráfego, por medida de segurança, a 34 operações/hora.

    PISTA
    No início de agosto, começa a reforma da pista maior de Cumbica.
    A pista, com 3.700 metros, será interditada em 30% até dezembro, período em que irá operar com 2.500 m -a outra pista tem 3.000 m e será reformada depois.

    A Infraero havia acertado com as companhias aéreas que não reduziria o tráfego no aeroporto durante a obra da pista maior.
    Ficou combinado que os aviões de grande porte, como o Boeing-777, usados em viagens intercontinentais, decolariam com menos peso, o que impactaria a carga e o número de passageiros.
    Duas simulações de como será a obra estão marcadas para julho.

     

     

    Folha de São Paulo
    09/06/2011

    Empresário fica 3h dentro de aeronave parada no aeroporto
    LUCIANO BOTTINI FILHO

    O empresário Edgard Corona, 54, descreve como "quase cárcere privado" o período de três horas em que ficou preso em um avião da TAM que ia de Guarulhos a Recife, ontem.
    Segundo a companhia aérea, o voo 3502, com 216 passageiros, teve a decolagem atrasada das 13h15 para as 16h16, e só chegou em Recife às 19h.
    A causa, afirma a empresa, foi uma "readequação na malha" e falta de funcionários, provocadas pelos transtornos nos aeroportos após as chuvas de anteontem.
    Para quem embarcou, no entanto, foi outra a explicação dada pelos tripulantes do voo 3502 para o confinamento dentro da aeronave.
    "O piloto mentiu dizendo que havia um problema na pista e 11 voos na nossa frente. Faltava é tripulação. Havia passageiro nervoso querendo sair e o comandante dizia que não podia abrir a porta", conta Corona, que perdeu uma reunião".

     

     

    Sapo.pt
    09/06/2011

    A TAP e as greves

    A greve de dez dias que o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) convocou contra a diminuição de um tripulante de cabina (comissários e assistentes de bordo), decretada pela administração da TAP em cada voo da companhia, poderá ser hoje desconvocada numa assembleia geral especial para o efeito.

    A pressão exercida por outras áreas da companhia e pela opinião pública não deverá ser alheia a esta reanálise da greve. Todos, à excepção dos tripulantes de cabina, parecem estar cientes que com uma perda de 50 milhões de euros e com todos os outros danos de imagem que a paralisação causará à empresa, a TAP dificilmente sobreviverá. A velocidade a que a petição pública contra a greve angariou subscritores é bem demonstrativa do receio latente que a companhia possa desaparecer.

    Os tripulantes de cabina entenderam lutar contra um aumento de 10% na carga de trabalho, quando o que está em causa é ficarem sem trabalho e, pior, arrastarem para o desemprego mais alguns milhares de pilotos, pessoal de terra, mecânicos, etc. Esta situação deve mesmo servir como exemplo para outras empresas, sobretudo as de transportes, onde também existem greves em curso ou planeadas, que não é com as tradicionais formas de luta que os problemas se resolverão.

    Os sindicatos têm, por isso, a responsabilidade acrescida de explicar aos associados que têm de ajudar as empresas a serem mais produtivas. A situação em que o País e muitas empresas se encontram só se agravará com as greves e serão sempre os concorrentes que ficarão a ganhar. No caso da TAP, todas as companhias aéreas concorrentes devem estar a esfregar as mãos para aproveitar a fúria que a greve desencadearia nos passageiros. Por isso, o País espera que a assembleia geral do SNPVAC decida hoje em consciência e escolha a viabilização da TAP.

     

     

    IG - Notícias
    09/06/2011

    Gol traz novo avião para reduzir tempo de solo nos aeroportos
    Novo padrão de interiores da Boeing tem mais espaço para bagagens e deve facilitar os desembarques; companhia tem cem encomendas
    Marina Gazzoni, iG São Paulo

    A Gol pretende remodelar o interior de toda a sua frota para ganhar eficiência. A primeira aeronave com a tecnologia Sky Interior, desenvolvida pela Boeing, começou a voar nesta semana. A empresa encomendou cem aeronaves do modelo Boeing 737-800 Next Generation com a nova configuração interna. Até o fim do ano, a Gol receberá mais cinco aeronaves.

    O novo avião é do mesmo modelo dos outros da companhia, mas com uma configuração interna mais avançada. O sistema de iluminação traz seis tonalidades entre o azul e o laranja, que simulam as cores do céu. Há também tomadas em todas as fileiras dos assentos e mais espaço nos bagageiros.

    Com o novo interior, cada aeronave poderá transportar mais quatro bagagens de 7 kg. O espaço maior visa aumentar a eficiência do desembarque. “Hoje, há uma competição por espaço entre os passageiros e muitos não conseguem deixar a mala perto do seu assento”, diz a vice-presidente de mercados e novos negócios da Gol, Claudia Pagnano.

    A situação gera um desconforto no momento do desembarque, com um trânsito para pegar a bagagem dentro do avião. Com a mala mais próxima, os passageiros vão sair do avião mais rápido. Hoje, o tempo médio de solo da Gol é de 22 minutos, considerado um dos mais eficientes do mundo.

    A Gol é a sétima companhia do mundo a receber aeronaves com o sistema Sky Interior, de acordo com José Sicilia, diretor de vendas da Boeing para a América Latina e Caribe. Hoje, cerca de dois terços das encomendas à fabricante são de aeronaves com a configuração.

    Obsessão por redução de custos

    Para as companhias aéreas, avião parado é prejuízo. O grande desafio delas é elevar o índice de utilização das aeronaves. No caso da Gol, cada uma de suas 115 aeronaves voa, em média, 13,3 horas por dia. “Quanto o menor nosso tempo em solo, maior o aproveitamento das aeronaves. E não existe cliente satisfeito sem regularidade e pontualidade”, diz Pagnano.

    Segundo a vice-presidente da companhia, a Gol colocará os novos aviões na ponte aérea Rio-São Paulo, seu trecho com maior volume de passageiros. E, em dois meses, vai mensurar os ganhos de eficiência da nova configuração.

    Deste que entrou no mercado, a Gol tenta desenvolver iniciativas para reduzir custos. Enquanto as concorrentes serviam refeições quentes, ela passou a oferecer aos passageiros lanches rápidos, como barras de cereal. Além de custar menos, a escolha também agilizou o serviço de limpeza das aeronaves e eliminou a necessidade de cozinhas dentro dos aviões.

    A empresa anunciou em maio a contratação da consultoria GE Aviation para procurar alternativas para redução das despesas com combustível. No final do ano passado, a Gol contratou a consultoria Gradus para revisar seu orçamento e identificar pontos com possíveis cortes.

    O resultado foi a eliminação de 1.100 empregos, que trará uma economia de R$ 45 milhões à companhia por ano. A empresa também antecipou a devolução de aeronaves – e poupou R$ 20 milhões no ano.

     

     

    PortugalMail.pt
    09/06/2011

    Veículo choca com Airbus da TAP em Moscovo sem provocar feridos

    Um veículo de pequenas dimensões chocou esta madrugada com um Airbus A 320 da TAP no aeroporto de Moscovo, na Rússia. O acidente não provocou vítimas, mas causou alguns estragos num dos motores do avião da transportadora aérea nacional que fazia a ligação Moscovo-Lisboa.

    Enquanto aguardava sinal para a descolagem no aeroporto Domodedobo, em Moscovo, na Rússsia, um Airbus A 320 da TAP que fazia a ligação Moscovo-Lisboa foi abalroado por um veículo de pequenas dimensões, num acidente que apenas provocou danos num dos motores do aparelho, que deveria ter levantado voo pelas 05h40 horas locais, 02h40, em Lisboa.
     
    À Lusa, um dos passageiros revelou que não se registaram incidentes dentro do avião e que tudo decorreu na normalidade.

     

     


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