<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • G1 - O Globo
    13/05/2011

    Empresas do setor aéreo no interior de SP buscam trabalhadores
    Em Gavião Peixoto, quase a metade dos moradores trabalha no setor.

    O mercado da aviação é uma porta de oportunidades para quem está de olho no futuro. Com o crescimento do setor no estado de São Paulo, as empresas estão em busca de trabalhadores qualificados no interior. Viracopos, em Campinas, um dos maiores aeroportos de carga do Brasil, aos poucos surpreende pelo número de passageiros. Em 2008, o terminal recebeu 1 milhão de pessoas. Em 2010, foram quase 5,5 milhões de embarques e desembarques.

    O aeroporto de Viracopos emprega mais de 10 mil pessoas não só nas companhias aéreas, mas também nas lojas, nos restaurantes e na limpeza. Ensino médio é exigência para a maioria das vagas oferecidas.

    “Para agentes de aeroporto ou call center o requisito mínimo é o 2º grau. Depois disso, nós da empresa temos a nossa universidade que treina todos os funcionários em outros cursos mais específicos, podendo subir para comissária, piloto. Aí você segue uma carreira na empresa mesmo em área administrativa”, diz o diretor comercial Paulo Nascimento.

    Raissa Leite ficou cinco meses desempregada até virar agente de uma companhia aérea. Ela recebe os clientes, confere documentos e organiza filas. O número de funcionários na empresa onde ela trabalha triplicou em dois anos. “É uma forma de crescimento. Eu quero continuar na área e quem sabe uma promoção.”

    Em menos de um ano, Felipe Penteado deixou de trabalhar no balcão e conquistou um lugar no marketing. “Uma forma de chegar ao marketing foi entrando aqui para trabalhar como agente de aeroporto. Hoje eu estou no marketing e estou muito feliz."

    Cursos técnicos certificados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são exigidos para quem trabalha em setores como o de operação. Samir Emile Ayoub, diretor de uma empresa de transporte aéreo, chegou em Viracopos há 40 anos.

    Especialista em contratar e treinar funcionários, ele arrisca um palpite sobre o crescimento do setor. “Prestação de serviço, atendimento ao passageiro, isso vai precisar de muita gente. Vai ter um ‘boom’ de vagas, bastantes oportunidades.”

    Em São Carlos, o mercado aéreo também cria oportunidades. A cidade não tem aeroporto, mas também é forte na aviação. Um pólo aeronáutico começou a surgir no município há dez anos, quando a maior empresa aérea do país instalou um centro de manutenção. São 1.400 funcionários. Além dos 150 aviões próprios, o centro recebe aeronaves de mais 14 companhias.

    A Embraer também escolheu a região central. Em Gavião Peixoto, quase a metade dos 4.500 moradores, cerca de 1.800 pessoas, trabalha na unidade que fabrica jatos comerciais e aviões militares.

    A grande facilidade para as empresas se instalarem na região é a mão de obra qualificada. O Senai oferece ensino técnico e a Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos tem um dos cursos mais concorridos do Brasil, o de engenharia aeronáutica. Por isso, as empresas estão de olho em quem está na faculdade.

     

     

    Revista Fator
    13/05/2011

    Força Aérea Brasileira assina contrato com a GE Aviation para sua frota de motores CF34

    São Paulo– A Força Aérea Brasileira assinou um contrato OnPointSM de cinco anos com a GE Aviation para serviços de gerenciamento de manutenção e reparo (MRO) dos motores CF34-10E que equipam a frota Embraer 190. O trabalho será realizado nas instalações da GE Celma em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, que está em processo de capacitação para revisão dos motores CF34-10.

    “A Força Aérea Brasileira reconhece a importância de poder contar com o fabricante para manutenção de seus motores e a GE Aviation espera fornecer um gerenciamento de alta qualidade dentro do país para os motores CF34-10E da frota presidencial brasileira,” afirmou Doug Izarra, Vice-Presidente de Vendas para as Américas da GE Aviation.

    As soluções OnPoint representam contratos de serviços customizados, ajustados às necessidades operacionais e financeiras de cada cliente para qualquer tamanho de frota. Esses contratos visam ajudar a reduzir os custos de nossos clientes de forma melhor planejada, otimizando o uso de seus ativos. Respaldados pela rede global GE, os serviços OnPoint podem incluir revisão, suporte OnWing, peças novas e peças usadas aproveitáveis, conserto de componentes, atualizações tecnológicas, leasing de motores, sistemas integrados de suporte e diagnósticos.

    A GE Aviation, negócio de aviação da GE, é líder mundial no fornecimento de motores a jato, componentes e sistemas integrados para aeronaves comerciais, militares e executivas. A GE Aviation possui uma rede global de serviços para melhor atender suas ofertas. [www.ge.com/aviation].

    A GE é uma companhia de tecnologias avançadas, serviços e finanças, que busca solucionar os desafios mais complexos do mundo. Dedicada a inovações em energia, saúde, transporte e infraestrutura, a GE opera em mais de 100 países e emprega cerca de 300.000 funcionários globalmente. [www.ge.com].

    No Brasil, a GE mantém atividades desde 1919, com escritórios distribuídos em diversos estados do país e unidades industriais em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Todos os cinco grandes negócios da GE estão presentes no Brasil, empregando cerca de 6.000 funcionários. [www.ge.com/br ou o blog GE Reports Brasil http://brasil.geblogs.com].

     

     

    Folha de São Paulo
    13/05/2011

    Empresa aérea não poderá administrar aeroporto
    Regra está no edital de concessão do novo aeroporto internacional de Natal, que será modelo para outros leilões
    DIMMI AMORA

    O governo proibiu as empresas aéreas que queiram participar da concessão do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) de ter assento no conselho administrativo ou nomear diretores da nova empresa.
    A regra consta do edital da concessão, divulgado ontem, que terá seu leilão realizado em julho. Esse aeroporto é o primeiro federal a ter administração concedida à iniciativa privada.
    Seu modelo, segundo o governo informa, servirá de base para outras concessões em aeroportos maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais.
    Na semana passada, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), responsável pelo leilão, já havia adiantado que o edital restringiria a 10% a participação das empresas aéreas no capital da gerenciadora da unidade.
    Mas, no edital, consta, além dessa limitação, a proibição de que ela nomeie diretores e conselheiros. A vencedora também terá limite de 10% do capital caso adquira uma empresa aérea.
    Em outros países, também há restrições à participação de empresas aéreas. Mas, nos EUA, há aeroportos totalmente administrados por companhias aéreas, que concentram suas operações em suas unidades, para ter ganho de produtividade.
    Segundo o estudo que consta do edital, o vencedor da licitação terá que gastar R$ 375 milhões de investimento inicial para construir o terminal de passageiros.
    Ele vai administrar o aeroporto por 25 anos e tem até três anos para realizar a obra. A pista e o pátio já estão sendo construídos pelo governo, com custos que chegam a R$ 250 milhões.
    Vence o leilão quem oferecer a maior outorga por toda a concessão, com mínimo de R$ 51,7 milhões.
    A previsão da Anac é assinar o contrato no fim de outubro, o que significa que as obras podem ser entregues até setembro de 2014, fora do prazo para uso na Copa do Mundo, da qual Natal é uma das sedes. A Anac acredita que o concessionário fará a obra em dois anos.

     

     

    Folha de São Paulo
    13/05/2011

    França checa estado de caixas-pretas
    Até segunda-feira, especialistas esperam saber se dados dos registradores do avião poderão ser analisados
    ANA CAROLINA DANI

    Os especialistas franceses que investigam as causas do acidente no voo 447 da Air France acreditam que até segunda-feira poderão saber se os dados contidos nos registradores do avião poderão ser analisados.
    As caixas-pretas do Airbus A330 que caiu no oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, causando a morte de 228 pessoas, chegaram a Paris ontem.
    Tanto o CVR (Cockpit Voice Recorder), que contém os registros das conversas dos pilotos, quanto o FDR (Flight Data Recorder), que registra dados técnicos do voo, foram apresentados à imprensa acondicionados em recipientes com água desmineralizada para evitar oxidação.
    Jean-Paul Troadec, diretor do BEA (órgão francês de investigação), está confiante de que os dados poderão ser explorados. Segundo ele, são necessários ao menos três dias para identificar o estado de conservação das peças.
    O diretor do BEA adiantou que a integralidade das conversas dos pilotos não será revelada. Todo o processo será filmado. Os trabalhos serão acompanhados pelo coronel Luís Cláudio Lupoli, do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Força Aérea Brasileira).
    Os especialistas do BEA não quiseram se comprometer com uma data precisa para a divulgação das conclusões. "Faremos de tudo para concluir nosso relatório no início de 2012", diz Troadec.
    Segundo o diretor do Instituto de Investigações Criminais da Polícia Militar francesa, o coronel François Daust, os dois corpos retirados do mar na semana passada estão sendo submetidos a testes de DNA.
    "Casos as análises indiquem que o DNA não poderá ser extraído, o trabalho de resgate será interrompido. Não faz sentido resgatar corpos que não poderão ser identificados ", disse.
    Os resultados dos testes de DNA devem ser divulgados até a próxima quarta.

     

     

    Zero Hora
    13/05/2011

    Resposta para queda levará meses

    Desaparecidas há quase dois anos no fundo do Oceano Atlântico, as caixas-pretas do voo AF-447 chegaram a Paris na manhã de ontem, mas as conclusões sobre o que causou a queda em 31 de maio de 2009 não serão conhecidas antes do fim de 2011. A previsão – ou a falta de uma – foi revelada pelo Escritório de Investigações e Análise para a Aviação Civil (BEA), que ainda vai precisar de três dias de trabalhos técnicos para saber se as gravações contidas nos equipamentos não foram perdidas com o passar do tempo.

    Ainda imersas em água desmineralizada, para não alterar o estado de conservação e aumentar o processo de corrosão, os gravadores aparentavam bom estado físico exterior. O Flight Data Recorder (FDR), que registra os dados eletrônicos da aeronave, está sem chassi e sem a baliza de sinalização que o acompanha. Já o Cockpit Voice Recorder (CVR), gravador de diálogos entre a tripulação e sons da cabine de comando, estava inteiro.

    Também persiste o mistério sobre as informações que os equipamentos registraram ao longo do voo Rio-Paris, porque ainda serão necessárias cerca de 36 horas de trabalho para que os técnicos tenham certeza de que os dados estão preservados. Apenas na próxima segunda-feira uma nota oficial será divulgada pelo BEA para esclarecer se os módulos eletrônicos gravaram os dados – os diálogos, garante o escritório, não serão revelados em respeito à Convenção de Chicago.

    – Se o cartão (eletrônico) estiver em um estado degradado, vamos partir para outro processo de recuperação das informações, cujo prazo não poderemos estimar – afirmou Christophe Menez, chefe do Departamento Técnico do BEA.

    Apesar das dúvidas, o otimismo prepondera. Entre os peritos que participam do trabalho de investigação, há esperança de que a cápsula das caixas-pretas esteja intacta. O BEA descarta divulgar informações parciais sobre o conteúdo das gravações.

    Próximos passos
    A extração dos dados das caixas-pretas em três dias:
    - Dois técnicos ficarão isolados trabalhando nas caixas. Eles abrirão o módulo e retirarão o cartão de memória, conjunto de microchips nos quais estão armazenados os dados.
    - Depois de limpar o cartão e secá-lo, os técnicos farão testes. Se estiver OK, o módulo será inserido em uma caixa-preta nova que fará a leitura dos dados e os repassará a um computador.

     

     

    Valor Econômico
    13/05/2011

    Embraer busca um avião mais ecológico
    Fabricante trabalha em parceira com fornecedores de turbinas para reduzir emissão de poluentes
    Virgínia Silveira

    A nova geração de jatos da Embraer vai incorporar tecnologias que priorizem a redução gradual dos impactos ambientais causados pela aviação. Segundo o vice-presidente executivo de Operações, Artur Coutinho, a Embraer está trabalhando em conjunto com os principais fabricantes de motores, no desenvolvimento de uma nova geração de turbinas, que deverá consumir de 12% a 15% menos combustíveis, contribuindo para a redução de poluentes.

    Em outra frente, a Embraer atua em conjunto com Amyris, GE e Azul para avaliar os aspectos técnicos e de sustentabilidade da utilização de bioquerosene nos jatos. O primeiro teste em voo do bioquerosene, obtido da cana-de-açúcar, será feito em um avião da Azul, na pista da Embraer, em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, no primeiro semestre de 2012.

    Desde 2005, a Embraer já é pioneira na utilização do etanol no avião agrícola Ipanema, o primeiro produzido em série no mundo e certificado para voar com esse tipo de combustível.

    Coutinho disse que é mandatório que os futuros aviões da Embraer incorporem essas tecnologias, com menor impacto ambiental, e por isso a empresa vem acompanhando de perto o trabalho das fabricantes de turbina aeronáutica GE, Pratt & Whitney e Rolls Royce. Essas empresas, segundo ele, já equipam várias aeronaves da Embraer.

    O executivo disse que a existência de motores cada vez mais eficientes e menos poluentes terá um impacto importante na aviação, já que os combustíveis representam hoje cerca de 35% do custo de operação de um avião. A preocupação ambiental na Embraer, segundo o executivo, também envolve a utilização de materiais menos agressivos ao meio-ambiente e que já eliminou dos seus processos produtos como o gás freon e o amianto.

    "Agora estamos numa fase de tentar substituir o chumbo dos nossos processos, pois além de poluente ele tem restrições fortes em relação a peso", explicou. A questão ambiental na Embraer, segundo ele, é vista dentro de um contexto mais amplo e envolve todo o ciclo de produção de uma aeronave, desde a escolha da matéria-prima até o descarte do produto.

    "Trabalhamos com o conceito de desenvolvimento integrado do produto ambientalmente sustentável, o que chamamos dentro da empresa de projeto DIPAS, que está numa fase inicial", comentou.

    O lançamento do projeto de um novo avião ou a remotorização da atual família de jatos 170/190, segundo o executivo, depende de uma definição do cenário da concorrência mundial, mais especificamente da Boeing, que deve anunciar em breve o desenvolvimento de um novo avião. A canadense Bombardier e a europeia Airbus já anunciaram seus projetos. "Não queremos tomar nenhuma decisão sem termos uma visão clara de como ficará esse cenário competitivo."

    Ontem, a empresa lançou o Centro Embraer de Educação Ambiental Jequitibá, em parceria com as secretarias de Educação e Meio Ambiente de São José dos Campos, a Universidade de Taubaté e organizações não-governamentais.

    O projeto será colocado em prática em uma área de 250 mil m2, que pertencia a uma antiga fazenda ao lado da unidade da empresa em Eugênio de Melo. "No local pretendemos desenvolver projetos de educação ambiental na área de construções sustentáveis, reutilização e reciclagem de materiais e controle de produção industrial", explicou o diretor do Instituto Embraer de Educação e Pesquisa, Pedro Ferraz. Ele estima investimento de R$ 1,5 milhão nas obras de recuperação de uma antiga casa que pertencia a fazenda e que servirá de apoio às atividades do centro.

     

     

    O Globo
    13/05/2011

    França começa a abrir caixas-pretas
    Deborah Berlinck

    Investigadores franceses começaram a abrir ontem à tarde as duas caixas-pretas do voo 447 da Air France, que caiu no Atlântico há dois anos, matando 228 pessoas. Mas só na segunda-feira eles poderão dizer se a conversa entre os pilotos e os registros dos parâmetros de voo poderão ser lidos ou não.

    O temor é que, depois de dois anos no fundo do mar, a 3.900 metros de profundidade, os registros estejam total ou parcialmente destruídos. As caixas chegaram ontem a Paris. JeanPaul Troadec, diretor do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), disse estar confiante, mas foi cauteloso:

    — Exteriormente, as caixas estão em bom estado. Só vamos saber nas próximas horas se há corrosão. Não vou especular.

    Troadec disse que, horas depois de uma primeira leitura dos cartões de memória, os investigadores terão “alguns elementos” sobre as causas do acidente, mas ainda estarão longe de uma conclusão:

    — O processo de investigação é complexo. Não esperem um relatório na próxima semana. Isso vai levar tempo.

    Na segunda-feira, o BEA revelará o estado dos registros das caixas-pretas. E na quarta-feira, o resultado dos testes de DNA dos dois corpos resgatados. Um representante das famílias, Robert Soulas, que perdeu a filha e o genro no acidente, se mostrou otimista com a possibilidade de se esclarecer a causa do acidente:

    — Esperamos 23 meses. Estamos aliviados que as caixas foram encontradas e podem, aparentemente, ser exploradas.

    O diretor do BEA disse que fará tudo para apresentar a conclusão das investigações no inicio de 2012. Num laboratório na sede do BEA, em Bourget, periferia de Paris, apenas duas pessoas foram escolhidas para ficar na sala onde as caixas estão sendo abertas: um técnico do BEA, que vai manusear o equipamento, e um oficial da Polícia Judiciária. Do lado de fora, acompanhando tudo através de uma janela de vidro, estarão observadores credenciados, entre eles um representante do construtor das caixas (a empresa americana Honeywell) e o brasileiro Luis Lupoli, coronel do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo o militar, a transparência dos franceses é total.

     

     

    O Estado de São Paulo
    13/05/2011

    Leilão do 1º aeroporto privado será em julho
    Edital da Anac prevê que o consórcio vencedor terá de criar empresa subsidiária somente para explorar as atividades comerciais
    Edna Simão

    O leilão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (RN) está marcado para 19 de julho, segundo edital publicado ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Pelas regras da licitação, o consórcio que vencer a primeira concessão de um aeroporto para a iniciativa privada terá de criar uma empresa subsidiária somente para explorar as atividades comerciais (lojas, estacionamento, espaços de restaurantes, entre outros).

    Mas o edital veda ainda que companhias coligadas ou controlada pelos participantes do consórcio sejam contratadas para administrar essas atividades comerciais. O objetivo da Anac é restringir que essas companhias, que não estão sob o escopo do contrato de concessão, explorem comercialmente o aeroporto. A criação de subsidiária permite que a Anac acompanhe os ganhos com receitas advindas de atividades comerciais, que é considerada no cálculo das tarifas e possibilita a aplicação de descontos na taxa de embarque em horários menos procurados. Depois do primeiro reajuste - que será calculado com base em uma fórmula que considera a produtividade e cumprimento de metas -, as tarifas serão corrigidas anualmente pelo IPCA.

    Esse modelo de concessão era aguardado com grande expectativa porque poderá ser utilizado como base para a transferência da construção e operação de outros aeroportos ao setor privado. O governo pretende divulgar editais de concessão dos novos terminais dos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília (DF), Viracopos (SP), Confins (BH) e Galeão (RJ), fundamentais para a Copa do Mundo de 2014.

    Limite. O edital, segundo informações da Anac, limita em até 10% a participação das empresas aéreas no capital votante do consórcio. Com isso, a agência quer impedir que os melhores horários, portões, pontes de embarque e balcões de check-in sejam reservados para uma determinada companhia, prejudicando a concorrência.

    Segundo a Anac, o lance mínimo foi confirmado em R$ 51,7 milhões (valor de outorga). O contrato é de 28 anos, e três é apenas para a construção dos terminais de passageiros. O pagamento poderá ser feito parceladamente, durante os 25 anos de concessão. O contrato poderá se estender por mais cinco anos no caso de necessidade de reequilíbrio financeiro. A iniciativa privada deve realizar um investimento de R$ 650 milhões.

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>