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  • Diário do Vale
    27/04/2010

    Dois morrem em queda de avião em Resende

    As primeiras informações sobre a queda de um avião monomotor do Corpo de Bombeiros em Resende, identificam o piloto da aeronave como o major do Corpo de Bombeiros Jasper, e o tripulante, aspirante a oficial, Luís Guilherme, 28 anos, pertencia ao Corpo de Bombeiros da cidade . Os dois morreram carbonizados. O avião tinha acabado de levantar voo e depois de 300 metros começou a perder altitude. O modelo usado no combate a incêndios florestais.

    A aeronave caiu na Rua José Estevan da Motta, no bairro Santa Isabel. O avião caiu perto do muro do Condomínio Residencial Ricardo Tomás, com aproximadamente 200 moradores. Com a queda, o avião pegou fogo, e as labaredas teriam atingido a altura de cinco andares do prédio, e dois apartamentos teriam pegado fogo. Ninguém em terra se feriu.

    O coordenador da Defesa Civil de Resende, coronel Marco Resende, está no local junto com um perito da Polícia Civil fazendo uma vistoria detalhada para saber se houve abalos na estrutura do prédio. Segundo ele, a  princípio, a estrutura não teria sofrido danos e não há risco para os moradores. O secretário de Ordem Pública de Resende, José Antônio dos Santos, também está no local acompanhando a situação.

    A aeronave teria decolado do aeroporto de Jacarepaguá, no Rio e fazia um vôo de reconhecimento. Ele teria sido notificado pela administração do aeroporto de Resende que não poderia pousar no local. O aeroporto municipal está interditado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) por problemas na cerca de proteção da pista.  O piloto ainda realizou uma manobra na tentativa de não atingir nenhuma construção.

    Segundo testemunhas, o avião fazia um vôo de reconhecimento, quando teria tido um problema mecânico. A informação é que o piloto teria tentado desviar do prédio residencial, e por isso a aeronave teria caído no meio da rua.

     

     

    Site Terra
    27/04/2010

    EUA: ameaça de bomba obriga avião a fazer pouso de emergência
    Agência AFP

    Um cidadão americano obrigou um avião que realizava a rota entre Paris, na França, e Atlanta, nos Estados Unidos, a fazer um pouso de emergência nesta terça-feira na localidade de Bangor, no Estado de Maine, segundo informações da NBC news.

    Segundo as autoridades americanas, o homem alegava ter explosivos em sua bagagem e estar com um passaporte falso. A ameaça levou a intervenção no voo por parte de agentes federais e ao pouso forçado. No entanto, agentes que atuaram no incidente afirmaram acreditar que o passaporte seja autêntico.

    O avião da empresa Delta Air Lines, voo 273, pousou em segurança às 3h30 do horário local (4h30 no horário de Brasília) no Aeroporto Internacional de Bangor. A aeronave transportava 235 passageiros.

    Segundo os canais NBC e CNN, que citam fontes policiais e testemunhas a bordo, o homem é um americano da Flórida que trabalha no setor de defesa. Passageiros informaram em declarações às redes de televisão que o homem foi isolado na parte posterior do avião e os agentes colocaram almofadas e mantas ao seu redor como medida de precaução.

     

     

    Portal Exame
    27/04/2010

    TAM fará primeiro vôo movido à bioquerosene da AL
    O combustível é 100% nacional e pode reduzir até 80% as emissões de carbono
    Gabriela Ruic, de EXAME.com

    São Paulo - A TAM, em parceria com a Airbus e CFM International, irá realizar no segundo semestre de 2010 o primeiro vôo na América Latina com uma aeronave movida à bioquerosene, de produção 100% nacional.

    O combustível, feito a partir de pinhão manso, irá abastecer o modelo A320.  Estima-se que esta solução reduza em até 80% as emissões de carbono provenientes da queima de combustível de aeronaves, segundo Michigan Technology University (EUA).

    A  princípio, o combustível será produzido na proporção 50% pinhão manso e 50% querosene convencional. A companhia espera obter, até o final do ano, a homologação de órgãos competentes dos Estados Unidos para a utilização comercial. A partir daí, espera-se a aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) para o uso da substância em aeronaves civis no Brasil.

    "Estamos trabalhando para desenvolver o óleo de pinhão manso em escala comercial e acreditamos que em 3 a 5 anos, teremos a cadeia completa de extração, refinamento e distribuição do combustível e aí será possível que outras companhias de aviação no país utilizem a tecnologia", declarou o presidente da TAM, Líbano Barroso. 

     De acordo com Barroso, a TAM já investiu um total de 150 mil dólares em estudos e processos produtivos do grão e pretende ajudar a criar uma plataforma brasileira de bioquerosene sustentável.

    Outro objetivo da companhia é aumentar a eficiência dos aviões na queima de combustível. Por isso, o grupo está apostando em uma tecnologia que utiliza alumínio e fibra de carbono para tornar os aviões mais leves. A conclusão do estudo dos novos materiais  está prevista para 2013. "Tais ações não significam uma economia de custo, mas sim a redução nas emissões de CO2 na atmosfera", afirma o presidente.

    Pinhão Manso

    O pinhão manso é um grão, pertencente à família da mandioca e da mamona. A ABPPM (Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso) enumera que existem, atualmente no Brasil, 60 mil hectares de terras, em 202 municípios, que se dedicam ao cultivo deste grão.  Estima-se que a cultura tenha capacidade de gerar 1 500 quilos de óleo por hectare, três vezes mais que a soja.

    Para atingir a produção em escala comercial será necessário expandir a produção para 1 milhão de hectares, sendo então possível atender 20% da demanda nacional.

    No ano passado, a empresa americana Continental Airlines realizou um vôo experimental utilizando bioquerosene à base de pinhão manso, misturado a algas e querosene. O teste definiu como viável a utilização deste tipo de combustível. Entre as primeiras do mundo fazer uso de  substâncias ecológicas para abastecerem suas aeronaves estão a Virgin Atlantic Airlines e a Air New Zealand.

    De acordo com pesquisa do Instituto Pike, o pinhão-manso será uma das principais matérias-primas para o mercado de biocombustíveis dos próximos anos.

     

     


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