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  • Zero Hora
    04/05/2010

    Embraer usará hangares da TAP para manutenção na Capital
    Serviço para jatos da empresa era oferecido apenas em unidade nos Estados Unidos

    O hangar da TAP Brasil em Porto Alegre é o novo endereço para a manutenção de aviões da Embraer. Com investimento de US$ 400 mil, a operação será a primeira da América Latina autorizada a realizar inspeções de rotina nos aviões fabricados em São José dos Campos que tenham capacidade superior a 30 lugares.

    Sem opções no mercado local, as aeronaves Embraer somente podiam ser revisadas na unidade de manutenção mantida pela empresa em Nashville, EUA. A oficina que passa a atender aos aviões no aeroporto Salgado Filho – comprada da Varig pelo grupo português em 2005 – pode reduzir os custos de revisão em mais de 50%, segundo o presidente da TAP Engenharia e Manutenção Brasil, Nestor Mauro Koch:

    – Só o custo de levar uma aeronave para os EUA justifica a utilização dos serviços da TAP em Porto Alegre.

    Conforme Koch, o voo de um avião para os EUA custa cerca de US$ 50 mil. A mão de obra também é mais cara que no Brasil. A revisão obrigatória das 6 mil horas de voo, chamada de check-C, custa US$ 40 mil nos hangares da TAP em Porto Alegre. O acordo com a Embraer deve resultar em acréscimo de faturamento de US$ 5 milhões na receita da TAP Brasil, projeta.

    Além do acordo com a Embraer, a TAP anunciou um contrato de um ano com a Azul para a manutenção dos 36 E-Jets que serão operados pela empresa no país. Depois de um ano, a perspectiva de Koch é de renovar o contrato por mais uma década.

    Devem deslocar seus aviões para a Capital também as empresas aéreas Trip e Passaredo, que operam com jatos comerciais da Embraer em rotas regionais. Os cinco hangares da companhia portuguesa em Porto Alegre podem atender a seis jatos ao mesmo tempo. Koch disse que haverá contratação de pessoal, mas evitou avaliar qual o impacto sobre os 1,2 mil técnicos que atuam na Capital.

    A expectativa de Luiz Hamilton Lima, diretor de aviação comercial da Embraer para a América Latina, é que a oficina possa atender também companhias latino-americanas.

    – É claro que cada empresa aérea escolhe onde quer fazer a revisão de suas aeronaves. Mas ter uma operação autorizada como essa, sem dúvida, trará muitas empresas da região para o mercado local – estimou Lima.

    A decisão da Embraer está ligada ao aumento da frota da empresa em companhias que operam no Hemisfério Sul. Além da Azul, que comprou aeronaves em 2008 e tem preferência de compra de mais 36 aviões, a Aerolineas Argentinas vai começar a operar com os jatos comerciais da brasileira. A encomenda envolve a aquisição de 20 E-Jets 190, com capacidade para 122 passageiros. A colombiana Avianca também anunciou interesse em adquirir aviões da companhia.
     

     

     

    Estadão
    04/05/2010

    Aviões usados derrubam encomendas de novos
    Crise global colocou no mercado milhares de aviões de segunda mão, afetando o desempenho das fabricantes
    Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

    GENEBRA - Vende-se avião seminovo. Ótimo estado. Pouca quilometragem. Se existisse um classificados de aviões, a constatação é de que faltaria espaço para tantos anúncios. Diante da crise mundial, a explosão do mercado de aviões de segunda mão foi impressionante em 2009 e 2010. Milionários endividados e empresas com problemas de caixa tentam se desfazer de seus aviões para cortar custos, enquanto companhias obrigam executivos a tomar voos comerciais.

    O resultado foi uma queda vertiginosa nas novas encomendas de empresas como Embraer, Airbus, Bombardier e outras. Para os fabricantes mundiais de aviões, 2010 e 2011 serão anos ainda piores. Elas não apenas terão de competir entre si, mas agora também contra o mercado de segunda mão.

    As conclusões foram apresentadas na segunda-feira, 3, pela Embraer no primeiro dia da principal exposição de jatos executivos da Europa, em Genebra. Em 2009, mais de 3 mil aviões usados estavam sendo colocados à venda pelos proprietários.

    Em meados do ano passado, 24% de toda a frota mundial de jatos estava à venda por seus donos. Hoje, esse volume está em 2,5 mil, o que significa que 16% da frota mundial de jatos está à venda. Historicamente, o mercado de segunda mão de aviões não representava nem 6% da frota mundial.

    Menos bilionários

    O vice-presidente da Embraer, Claudio Camelier, lembra que tanto o PIB mundial quanto o número de bilionários caiu em 2009. "A venda de aviões tem uma relação direta com isso." Entre 2008 e 2009, o número de bilionários no mundo passou de 1.100 para 973.

    Em 2008, as vendas de jatos executivos chegaram a US$ 22 bilhões no mundo, segundo dados da Embraer. Em 2009, esse volume caiu para US$ 17 bilhões. A expectativa da Embraer é de que as vendas ficarão em US$ 14 bilhões neste ano e em 2011.

    Uma retomada mais pronunciada ocorreria a partir de 2012. Mas a volta das vendas aos mesmos níveis de 2008 ocorreria apenas em 2018, segundo as projeções da Embraer para o mercado mundial. "Não acreditamos que, quando o mercado voltar a se recuperar, o céu será tão azul como em 2008", diz Camelier.

    No caso da Embraer, o vice-presidente da empresa para a divisão de jatos executivos, Luis Carlos Affonso, admite que 2009 não foi um período positivo. "Tivemos muitos cancelamentos e as vendas foram devagar." Ele reconhece que o que está aliviando a empresa é o fato de o número de encomendas feitas antes de 2008 ter sido substancial.

    Enquanto o mercado mundial de jatos encolheu 20% em 2009, a receita da Embraer subiu 20% graças a esses pedidos anteriores à crise. Em 2010, a empresa representa 6,4% das vendas do segmento no mundo, contra 4,1% do mercado em 2009. Em 2009, a receita chegou a US$ 900 milhões, contra US$ 1,1 bilhão estimado para 2010. Para este ano, a meta da Embraer é de entregar 137 jatos. Mas a empresa não fala em novos pedidos.

    Mesmo assim, a empresa brasileira estima que consumidores de todo o mundo comprarão 10 mil novos jatos nos próximos dez anos, em um mercado avaliado em US$ 190 bilhões. A América Latina representaria 6% desse mercado, ante 12% da Ásia.

    Mas Affonso reconhece que, enquanto os mercados de Estados Unidos e Europa não voltarem a se expandir, a recuperação do setor não ocorrerá. Os dois mercados representam 70% das vendas do setor hoje.
     

     

     

    Site Terra
    04/05/2010

    Pássaro colide com avião próximo a aeroporto em São Luis

    Uma aeronave da TAM linhas áreas que saiu de Brasília, com escala em Fortaleza (CE) e destino final em São Luis (MA), colidiu com um pássaro na madrugada dessa terça-feira, segundo informações da assessoria de imprensa.

    O incidente ocorreu enquanto o avião se aproximava do aeroporto da capital maranhense. De acordo com a TAM, a aeronave passou por manutenção e seguiu viagem às 8h27.
     

     

     

    Site AFP
    04/05/2010

    Acidente Rio-Paris: busca das caixas-pretas prosseguirá até 25 de maio

    PARIS — O trabalho de busca para encontrar as caixas-pretas do avião que fazia o voo Rio-Paris da Air France, desaparecido no dia 1º de junho de 2009, no Atlântico, foi retomado na segunda-feira e prosseguirá até o dia 25 de maio para "tentar solucionar as últimas incertezas", anunciou nesta terça-feira o Birô de Investigações e Análises (BEA).

    As operações cobrem as zonas periféricas à região inicial de buscas, segundo comunicado do BEA, encarregado de estabelecer as causas da tragédia que fez 228 mortos.

    Os novos trabalhos no mar serão financiados pelo construtor do avião acidentado - o europeu Airbus - e a companhia aérea, num total de um milhão e meio de dólares cada. As duas empresas já aplicaram em comum 10 milhões de euros nas investigações.

    "Queremos realmente encontrar as caixas com os registros do voo, o que seria um elemento capital para o prosseguimento da enquete", declarou à AFP o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec.

    "Uma vez que não encontramos as caixas-pretas na zona delimitada (para a terceira fase), pensamos em ampliar as buscas às zonas periféricas do norte e um pouco à oeste. Há também um pequeno perímetro, muito acidentado, no meio dessas áreas que, nos parece, mereceria uma detecção mais detalhada", acrescentou.

    Até agora, o BEA afirmou que um mau funcionamento das sondas Pitot (sensores) de velocidade do aparelho, fabricadas pelo grupo francês Thales, seria um dos fatores, mas não a única causa da tragédia.
     

     

     

    Jornal Monitor Mercantil
    04/05/2010

    TAM vai operar no Aeroporto de Cabo Frio

    Desde a sua ampliação em 2007, o Aeroporto Internacional de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, se consolida como propulsor do desenvolvimento econômico e turístico da região. A novidade para este ano é o incremento dos vôos de passageiros com o início da operação da empresa aérea TAM. A empresa já tem autorização da Anac para operar na cidade e já começou a se instalar no aeroporto. A previsão é de três vôos semanais: às quintas-feiras, sábados e domingos. As rotas estão sendo definidas e o início das operações da empresa ainda não tem data. A Webjet também sinalizou o interesse em atuar em Cabo Frio, mas ainda espera autorização da Anac.

    Desde ontem, a Petrobras também começou a atuar no Aeroporto Internacional de Cabo Frio. Serão quatro aeronaves de médio porte que vão levar os funcionários para as plataformas localizadas na Bacia de Campos. Todos os dias, 800 funcionários que trabalham embarcados vão passar pelo terminal. Para dar suporte às operações, uma equipe da Petrobras estará sediada no novo terminal. Além da localização privilegiada, a Petrobras escolheu o terminal em função do crescimento da força de trabalho embarcada da empresa, do aumento da frota de aeronaves e do projeto de Reestruturação do Espaço Aéreo da Bacia de Campos.

    Com o início da operação de grandes empresas como TAM, Webjet e Petrobras, alguns setores econômicos vão se aquecer e gerar renda, impostos e desenvolvimento para a região. É o caso dos setores imobiliário com a compra e venda de imóveis na cidade, de hotelaria e de transportes como taxis, ônibus e vans.

    A movimentação de passageiros no aeroporto internacional de Cabo Frio incrementa o setor turístico, não só na cidade, roteiros próximos como Búzios e Arraial do Cabo também são beneficiados. Para se ter uma idéia, dados da coordenadoria de Indústria e Comércio da cidade apontam que em 2009, 21.500 passageiros embarcaram ou desembarcaram na cidade, aquecendo o setor. E para 2010, os vôos de passageiros já são intensos. Até março, fim da alta temporada, a movimentação foi diária. Além dos vôos regulares do Rio de Janeiro, fretados pela empresa aérea TRIP, com preços acessíveis, e Belo Horizonte, tiveram também os internacionais, fretados, de Miami, Buenos Aires, Espanha e Holanda.

    O transporte de cargas no aeroporto também fomenta a economia da cidade. Dados da Coordenadoria de Indústria e Comércio da cidade mostram que o movimento de aeronaves de transporte de cargas aumentou 72% de janeiro a dezembro de 2009 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Foram três mil e oitocentos aviões que pousaram e decolaram na cidade com cargas que, juntas, ultrapassaram os U$ 525 milhões.

    O crescimento também significa mais entrada de ISS, Imposto sobre Serviços, para o município e ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, para o estado. No ano passado, foram arrecadados R$ 1.245.000,00 milhão em ISS. Em 2008, por exemplo, o valor das cargas que entraram e saíram por Cabo Frio somou U$ 304 milhões, gerando para o município ISS na ordem de R$ 464 mil. Só de ICMS arrecadado, foram R$ 38 milhões em 2008 e R$ 51 milhões em 2009.

    Neste ano, o aeroporto já recebeu mais 90 vôos cargueiros internacionais, sendo dois vôos rotineiros por semana, vindos dos EUA, e outros eventuais, vindos também da Europa. Com estas inovações, o terminal passou a ser uma referência para o estado, tendo em vista que o Aeroporto Tom Jobim, no Rio, tem apenas um vôo cargueiro internacional rotineiro por semana.

    O salto na movimentação de cargas se dá devido a alguns fatores: o aeroporto possui a segunda maior pista do estado do Rio, sendo uma das maiores do interior do Brasil, com 2.560 metros de extensão por 45 metros de largura. Menos burocracia e mais agilidade na liberação das encomendas, já que o terminal é administrado por uma empresa privada e não pela Infraero. Em 24h, é possível retirar o material. Além da localização privilegiada, já que Cabo Frio está a 148 quilômetros da capital e a 200 quilômetros do Norte Fluminense. Isso faz com que o terminal sirva de base de apoio logístico às atividades ligadas à exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos.

    Prova da excelente logística para o recebimento de cargas foi que no dia 11 de janeiro, o aeroporto recebeu a maior aeronave do mundo, o Antonov Na - 124. O avião descarregou dois helicópteros de grande porte que dão apoio às plataformas de petróleo da Bacia de Campos.

     

     

    Turisver
    04/05/2010

    Fusão da United e da Continental cria maior companhia aérea do mundo

    A Continental Airlines e a United Airlines, cujos primeiros rumores sobre uma eventual fusão já vêm de 2006, anunciaram ontem que estabeleceram um acordo de fusão, que irá resultar na maior companhia aérea do mundo, com uma rede de mais de 370 destinos.
    Culminando negociações que se estenderam por quase quatro anos, a United e a Continental anunciaram ter chegado a acordo para a fusão. United Airlines será o nome usado pela nova companhia, detida por uma holding a criar, a Uniter Continental Holdings Inc. “Let’s Fly Togheter” (Vamos voar juntos), é o slogan de lançamento da nova companhia, que terá aviões com o nome United, mas cores e logótipo da Continental.
    Glenn Tilton, “chairman“, Presidente e CEO da UAL Corp. (proprietária da United), será nomeado “chairman” não executivo de ambas as empresas até 31 de Dezembro de 2012, ou até ao segundo aniversário do fecho do acordo, o que vier mais tarde. Jeff Smisek, “chairman” da Continental, Presidente e CEO, será CEO e membro da direcção, acumulando com o cargo de “chairman” executivo após a cessação de funções de Tilton como “chairman” não executivo.
    Glenn Tilton, Chairman, Presidente e Chief Executive Officer da UAL Corp., será nomeado chairman não-executivo do Board of Directors de ambas as empresas até 31 de Dezembro de 2012, ou até ao segundo aniversário do fecho do acordo, o que for mais tardio. Jeff Smisek, Chairman da Continental, Presidente e Chief Executive Officer será chief executive officer e membro do Board of Directors, acumulando com o cargo de executive chairman of the Board após a cessação de funções de Tilton como chairman não-executivo.
    A combinação da United e da Continental junta as duas redes mais complementares de todos as companhias aéreas dos Estados Unidos, sem qualquer sobreposição de rotas internacionais e mínimo em rotas domésticas. A companhia conjunta irá oferecer serviços reforçados para a Ásia, Europa, América Latina, África e Médio Oriente, a partir de “hubs” colocados na Costa Leste, Costa Oeste, e regiões do Sul e Centro-Oeste dos Estados Unidos. A companhia conjunta terá 10 “hubs”, incluindo nas quatro maiores cidades dos Estados Unidos, e irá fornecer serviços reforçados para nichos de comunidades de pequena e média dimensão. A transportadora combinada irá continuar a servir todas as comunidades que cada uma das companhias serve actualmente. Juntos, a Continental e a United servem mais de 144 milhões de passageiros por ano e voam para 370 destinos em 59 países.
    Refira-se que ambas as companhias estão integradas na Star Alliance, sendo a United membro fundador.

     

     


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