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  • O Globo Online - 19:30h
    24/01/2012

    Voo da TAM com destino ao Rio tem problemas e retorna a Paris
    A empresa está apurando as causas e prometeu, em breve, mais detalhes

    Um voo da TAM, de número 8055, que partiu de Paris para o Rio na tarde desta terça-feira, apresentou problemas técnicos e teve que retornar para Paris. O avião já pousou novamente na capital francesa. A empresa está apurando as causas dos problemas e prometeu, em breve, mais detalhes sobre o voo e números de passageiros.

     

     

    Terra - 360 Graus
    24/01/2012

    Entrevista com Marina Deluqui, uma mulher na aviação

    Marina Deluqui, 46 anos, começou a pilotar ainda na adolescência. Sofreu preconceito machista de homens e mulheres que acreditam que a aviação deve continuar sob domínio apenas masculino. Em entrevista ao 360graus, Marina conta como entrou na aviação, os obstáculos que enfrentou e como conciliou os desafios da vida pessoal com a carreira de aviadora.

    360graus - Como foi o início da sua carreira na aviação?

    Marina – Tudo começou por total influência dos homens na minha família. Aos domingos, as corridas de Fórmula 1 eram sagradas. Meu pai, Léo, e meu irmão, me explicavam tudo a respeito de carros: diferenças e características dos motores, suspensão, pneus.

    Quando eu tinha 14 anos fizemos uma viagem de avião pela primeira vez. Enquanto voávamos sobre o Oceano Atlântico, o Jumbo sofreu um enorme "vácuo" e todos os passageiros se desesperaram, mas meu pai e eu demos risada. Ao final da viagem meu pai me perguntou: “Você gostaria de tirar "brevet" um dia?” A semente foi plantada.

    Aos 19 anos, por acaso passamos pela porta do Aeroclube de São Paulo, onde estava escrito em letras garrafais: Escola de Pilotagem de Alto Nível. Não tive dúvidas, estacionamos o carro e peguei um panfleto com informações. Quando chegamos em casa mais tarde, perguntei para o meu pai: “Você lembra daquela pergunta que me fez cinco anos atrás?” Imagina a expressão no rosto da minha mãe! Naquele ano, 1985, comecei a fazer o teórico de Piloto Privado no ACSP. E me apaixonei!

    360graus - Por que você decidiu seguir a carreira de aviadora?

    Marina - Eu acreditei que servia para alguma coisa, que tinha talento para exercer a atividade. Era uma adolescente típica: classe média alta, rebelde sem causa, gordinha, tipo sanfona, e sem nenhum objetivo específico. E naqueles primeiros meses estudando no ACSP, escutando os pilotos mais experientes, passeando pelo Campo de Marte e fazendo meu primeiro voo, no dia 9 de Setembro, no Cherokee PT-IZU, eu me encontrei!

    360 graus - Em quais lugares trabalhou como piloto e por quanto tempo?

    Marina - O primeiro emprego, aquele que você deixa de pagar para voar e começa a receber para voar foi no ACSP, onde fui integrada ao quadro dos instrutores, em novembro de 1989, até meados de 1991. Oficialmente, fui a primeira mulher instrutora da entidade, mas gostaria de fazer minha humilde homenagem a Marcia Mammana, já falecida. Antes da minha chegada na instituição, ela dava instruções no Departamento de Acrobacia.

    Voei como piloto free-lancer para alguns fazendeiros no interior de São Paulo e Mato grosso do Sul, acumulando experiência e horas.

    Em 1990, a aviação começou a crescer no país e as grandes companhias aéreas começaram a contratar. Nessa época, a VASP tinha contratado sua primeira piloto, Arlete Ziolkowski, e comecei a ter esperanças dentro de mim, que também poderia ser contratada um dia. Mas a VASP exigia 1500 horas e eu estava chegando nas minhas primeiras 1000 horas.

    Logo em seguida, a VASP contratou a sua segunda piloto, Carla Roemmler, e o cenário começou a ficar favorável. Inscrevi-me para o exame teórico da VARIG por pura curiosidade. Queria avaliar minha posição numa prova dessa importância, pois tinha certeza que só chamaria a atenção de uma das nossas companhias aéreas, se passasse em primeiro lugar. Estava no lugar certo, na hora certa com o currículo certo e, após longo e rigoroso processo de seleção, fui admitida na VARIG como co-piloto em setembro de 1991.

    Nessa mesma prova, outra aviadora, Kalina Cox Comenho, também foi selecionada e se tornou a primeira mulher piloto na pioneira. Dessa forma fui a quarta mulher na aviação brasileira a ser contratada por uma companhia aérea.

    Voei na VARIG mais de 15 anos: 737-200, 737-300, 737 NG, 767 e MD-11, acumulando 10.000 horas de voo, até meados de 2006.

    360graus - Em algum momento você se sentiu discriminada por ser mulher num meio dominado pelos homens?

    Marina - Sim e não. Muitas pessoas foram claras a respeito de não apoiarem a ideia de mulheres tornarem-se pilotos. Mas continuei focada na minha carreira e no que eu acreditava. Algumas pessoas eram gentis na minha frente, mas faziam comentários maldosos ou agiam pelas costas. Cheguei a escutar de algumas pessoas: “Até que para mulher, você voa melhor que muito homem.” Nesse caso é preciso considerar elogio, pois a pessoa em questão não faz ideia do preconceito na sua fala. A discriminação veio por parte de homens e mulheres, de todas as idades e diferentes "backgrounds".

    Mas o apoio, a ajuda, a torcida, a instrução e a inspiração sempre foram maiores e muito mais significativos. Tenho na minha memória, pessoas e famílias especiais, que durante a minha jornada foram imprescindíveis no meu avanço e fazem parte das minhas conquistas. A lista é grande. No decorrer da carreira aprendi que eu não precisava que os colegas gostassem de mim como pessoa e sim que me respeitassem como profissional, membro funcional e altamente capacitado para fazer parte de qualquer tripulação. E isso vale para qualquer piloto, independente do sexo, religião ou cor.

    360graus - Você parou de pilotar aeronaves em 2005. Por que isso aconteceu? Você pretende voltar?

    Marina - Em 2005, com quase 40 anos, descobri que estava grávida. A Nina nasceu em dezembro e a maternidade me completou de uma forma inesperada. Acreditando que minha filha deveria crescer e ser educada na presença constante do pai Troy, velejador profissional que conheci durante meu baseamento em Los Angeles, optei por construir minha pequena família. Nunca deixarei de ser aviadora. O amor e respeito pela aviação continuam comigo e são compartilhados na nossa família. Continuo virando criança quando vejo um belo show aéreo.

    Profissionalmente continua sendo uma opção, pois a aviação no Brasil está numa excelente fase. Hoje priorizo um projeto diferente, um sonho espetacular, mas esse assunto pode ficar para uma próxima entrevista.

    360graus - Durante toda a sua carreira, quais foram os momentos mais difíceis que você enfrentou?

    Marina – Tecnicamente, todas as emergências e procedimentos não normais que sofremos são difíceis - e foram poucos nestes 20 anos voando -, mas nossas tripulações estavam sempre preparadas e devidamente treinadas. Os momentos mais difíceis na minha carreira foram de ordem pessoal: na ausência de datas importantes cumprindo escala, descobrindo que meu irmão veio a falecer por telefone após um voo cansativo e durante o divórcio do meu ex-marido. Aprender a conciliar a vida pessoal e alcançar um alto nível de profissionalismo que a profissão exige, faz da carreira de piloto comercial um desafio fascinante e requer total dedicação.

     

     

    D24am.com
    24/01/2012

    Desmonte de aviões deve iniciar até março no aeroporto de Manaus
    Ferro velho na área externa do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes preocupa Infraero e Justiça

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), informou que o desmonte das aeronaves em desuso no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes deve começar até março. De acordo com o CNJ, a situação de Manaus é prioritária pois duas aeronaves da empresa Vasp, que pediu falência em 2008, “estariam impedindo a continuidade de uma obra destinada a atender à Copa”, conforme informou o órgão em nota.

    Apesar do superintendente regional Noroeste da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Rubem Lima, garantir que os aviões sucateados não atrapalham o cronograma das obras de reforma e ampliação do aeroporto, a permanência dos aviões incomoda a Infraero. Rubem assegurou ainda que as aeronaves não comprometem a operação do terminal.

    “No momento, por todo esse semestre, essas aeronaves não estão afetando em nada as obras. Estamos adotando essas ações porque essas aeronaves têm que sair do aeroporto. Estamos trabalhando desde o ano passado para essa retirada”, disse o superintendente.

    De acordo com a procuradoria jurídica da Infraero, são cerca de dez aeronaves desativadas no Aeroporto Internacional  Eduardo Gomes, que totalizam débitos de R$ 12 milhões junto à empresa pública.

    A Infraero  aguarda um relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para apresentar na Vara de Recuperação Judicial e então realizar o desmonte das aeronaves da Vasp.

    Em relação aos aviões da empresa TCB, a Justiça determinou um prazo de 15 dias para a retirada, mas a empresa, sediada em São Paulo, aguarda a entrega de uma carta precatória, informando da decisão.

    Obras

    O superintendente informou que as obras continuam dentro do cronograma e, na semana que vem, os trabalhos na extremidade leste do aeroporto devem iniciar.

    Segundo a empresa, o pico dos trabalhos deve ser atingido em julho, quando a parte frontal do complexo será alterada e mais de mil operários deverão ser contratados. De acordo com o cronograma de obras, em maio as obras deverão chegar à área administrativa, saguão público, desembarque internacional e 50% das salas de embarque. na área trabalhista”, disse em nota.

     

     

    Folha de São Paulo
    24/01/2012

    Turbulência em voo para Miami fere ao menos três comissários
    Queda brusca ocorreu duas horas após a decolagem do Boeing da American Airlines em Recife - Passageiro relata que, pegas de surpresa sem o cinto, pessoas foram jogadas ao ar contra teto da aeronave

    Ao menos três comissários de bordo ficaram feridos anteontem durante uma forte turbulência em um voo da American Airlines, segundo a empresa. O avião partiu de Recife para Miami, nos Estados Unidos. A companhia aérea informou que os funcionários foram levados para hospitais na área de Miami para observação e tratamento.

    A American Airlines afirma que nenhum passageiro ficou ferido.

    Jornais e TVs norte-americanos informaram que foram seis os feridos: um foi atendido ainda no aeroporto de Miami e os outros cinco foram encaminhados para hospitais.

    O voo 980 tinha 167 passageiros e seis comissários. A turbulência ocorreu cerca de duas horas após a decolagem.

    A aeronave, um Boeing 757-200, fez escala em Recife -vinda de Salvador- e decolou da capital pernambucana por volta do meio-dia (horário de Brasília). Pousou em Miami por volta das 21h30 (18h30 no horário local).

    QUEDA BRUSCA

    Passageiros que estavam a bordo relataram ter sentido uma queda rápida e intensa no momento da turbulência.

    Pegas de surpresa, muitas pessoas estavam sem o cinto de segurança.

    "Tinha muita gente gritando e chorando. Uma mulher, que estava sentada algumas fileiras atrás da gente, foi jogada ao ar e caiu no meio do corredor", disse o passageiro Gillas Correa à rede americana CBS. "Algumas pessoas foram jogadas contra o teto."

    Segundo ele, outro passageiro, que é médico, atendeu as pessoas ainda no ar.

     

     


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