IstoÉ Dinheiro
05/01/2012
Força Aérea dos EUA suspende contrato com Embraer
Venda de 20 aeronaves da brasileira, que seriam usadas no Afeganistão, por US$ 355 milhões, foi paralisada após uma rival entrar com processo questionando a licitação.

A Força Aérea dos Estados Unidos suspendeu temporariamente a compra de 20 aviões da brasileira Embraer, negócio que foi fechado em dezembro do ano passado por US$ 355 milhões. O motivo é um processo aberto pela Hawker Beechcraft, rival da fabricante de aeronaves nacional, que contesta o resultado da licitação.

Segundo a Força Aérea americana, a concorrência para a compra dos aviões, que serão usados no Afeganistão, foi justa e transparente. “A Força aérea está confiante nos méritos de sua decisão e espera que o litígio seja resolvido rapidamente”, informou em nota o porta-voz da entidade, John Dorrian.
 
O contrato firmado com a Embraer prevê a entrega de 20 aeronaves A-29 Super Tucano, que serão produzidas em parceria com a empresa americana de defesa Sierra Nevada Corporation.

 

 

G1 - O Globo
05/01/2012
Passageiro sofre enfarte em voo e avião faz pouso de emergência em MS
Avião seguia de Guarulhos para Cuiabá e pousou em Campo Grande. ssageiro foi socorrido no avião por médico e levado para hospital.

Um jovem de 26 anos sofreu um enfarte em um avião que saiu de Guarulhos (SP) e iria até Cuiabá (MT), na noite desta quarta-feira (4). A aeronave precisou desviar a rota e pousou no Aeroporto Internacional de Campo Grande. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), um médico que era passageiro do voo prestou os primeiros socorros ao rapaz.

Uma unidade do Corpo de Bombeiros foi ao local, mas o jovem precisou ser atendido por uma unidade avançada de resgate do Samu. O jovem estava em estado grave e inconsciente quando recebeu o atendimento dos socorristas. Ele foi reanimado ainda na pista do aeroporto e encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande.

O hospital informou que o jovem continua em estado grave e não há previsão para a alta. A assessoria de imprensa da companhia aérea Trip, informou que com a mudança da rota a aeronave ficou alguns minutos em Campo Grande e depois do socorro ao passageiro seguiu viagem para a capital mato-grossense.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) o avião saiu de Guarulhos às 18h35 (horário de Brasília) e chegaria em Cuiabá às 19h48.

 

 

Correio do Estado
05/01/2012
Jovem passa mal e avião faz pouso não programado
TARYNE ZOTTINO

Marcelo Pereira de Araújo, de 26 anos, sofreu parada cardiorrespiratória dentro de um avião da empresa Trip, que teve de fazer pouso não programado no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS) na noite de ontem (04), para que o passageiro fosse atendido.

Quando o Corpo de Bombeiros chegou até o local, os batimentos cardíacos da vítima já haviam se estabilizado graças à ressuscitação feita por uma médica que estava dentro da aeronave. Porém, os Bombeiros tiveram que submeter o rapaz à respiração artificial.

O jovem foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande pelo Samu. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital, Marcelo está inconsciente no pronto-socorro e passa por exames.

 

 

O Globo
05/01/2012
Rotas de helicópteros na Barra serão alteradas
Luiz Gustavo Schmitt

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão subordinado ao Ministério da Defesa e à Aeronáutica, reconsiderou a decisão, anunciada em novembro, de não alterar as rotas das aeronaves que utilizam o Aeroporto de Jacarepaguá. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do departamento, que adiantou que as mudanças vão entrar em vigor em março. O novo percurso pretende priorizar o voo em regiões pouco habitadas.

A medida vai ao encontro do pleito dos moradores que reclamam do excesso de barulho e de voos rasantes — principalmente de helicópteros a serviço da Petrobras — sobre os prédios da região.

O Decea explicou que uma nova carta de navegação aérea na Barra está sendo elaborada no Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA). Em fevereiro serão feitas reuniões com as tripulações das companhias aéreas que utilizam o terminal. O objetivo é esclarecer as alterações feitas nas rotas aéreas que estão em fase de estudo.

As novas rotas têm duas opções de pouso. Na primeira, o piloto passaria entraria na Barra pelo Quebra-Mar e passaria sobre as lagoas da Tijuca, Camorim e Jacarepaguá até fazer o procedimento de aterrissagem na cabeceira 20 do aeroporto, em frente à Lagoa de Jacarepaguá. Na segunda, os aviões fariam uma curva mais aberta sobre a Ayrton Senna, antes de descer na cabeceira dois da pista do terminal, que fica do lado oposto à lagoa. Hoje, helicópteros e aviões passam sobre condomínios como o Nova Ipanema e o Península.

 

 

Folha de São Paulo
05/01/2012
Aeroporto 2014
Mais uma vez, a Infraero falha ao deixar de utilizar recursos destinados à melhoria da infraestrutura aeroportuária do país

Depois de anos de perda de tempo e acúmulo de problemas, o governo federal deu início, em 2011, ao processo de concessão de aeroportos à iniciativa privada. A proposta, recorde-se, já havia sido aventada publicamente pela então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, depois do trágico acidente em Congonhas em 2007.

Àquela altura, já eram mais do que evidentes as carências da infraestrutura aeroportuária do país e as dificuldades de superá-las por intermédio da estatal Infraero.

O governo Lula, no entanto, atendendo a pressões, preferiu transferir a decisão para depois da campanha presidencial de 2010.

Como o discurso eleitoral petista pretendia, de modo enviesado e oportunista, atacar as privatizações realizadas pelo governo anterior, temia-se que o anúncio da transferência de aeroportos para a iniciativa privada soasse, na ocasião, contraditória e "neoliberal".

Azar dos usuários do transporte aéreo, cujo número vem aumentando vertiginosamente com o acesso de mais brasileiros ao mercado de consumo -um dos êxitos inegáveis da gestão de Lula, que adotou, aliás, para obtê-lo, parte essencial do receituário econômico de seu antecessor. Para se ter ideia, o tráfego doméstico registrou expansão de 23,5% em 2010 e, até outubro de 2011, já havia crescido 17% em relação ao ano anterior.

Encerrada a encenação eleitoreira, a presidente sentiu-se, enfim, autorizada a dar o pontapé inicial nas privatizações, que por si não resolverão o problema, mas certamente irão auxiliar o governo a recuperar parte do tempo desperdiçado e ampliar a capacidade de alguns dos principais aeroportos do país.

O investimento, como se sabe, é imprescindível não apenas para receber os turistas estrangeiros que desembarcarão no país na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016, mas, sobretudo, para atender às necessidades dos milhões de brasileiros que continuam a padecer com atrasos, cancelamentos de voos e desinformação a cada período de férias.

É nesse quadro que vem a público, em reportagem publicada ontem por esta Folha, mais um despautério: a Infraero deixou de utilizar, no ano passado, R$ 881 milhões previstos para construção e reforma em 23 aeroportos, entre os quais 11 localizados em cidades-sede da Copa. Além disso, foram "cancelados" R$ 88 milhões destinados ao programa de segurança de voo e controle do espaço aéreo. De acordo com técnicos do Tribunal de Contas da União, os investimentos não foram efetivados em decorrência de atrasos no cronograma das obras.

Ou seja, mais uma vez o gestor federal mostra-se ineficiente nesta área vital para o futuro do país.

 

 

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